Check-Up Fleury. 1 Fórum LISTER de Saúde e Segurança do Trabalho. Nelson Carvalhaes Neto 18 de novembro de 2010



Documentos relacionados
III CONGRESSO BRASILEIRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO PODER JUDICIÁRIO. Valéria M. Natale Divisão Médica - TRF 3ª. Região HCFMUSP

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

FGV GV Saúde. Condições Crônicas Fatores de risco e prevenção. Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein Março de 2013

4. Câncer no Estado do Paraná

Doenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida

PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Monitoramento de Doença Crônica


ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

ASSISTÊNCIA EM MASTOLOGIA

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde

O que é O que é. colesterol?

Hipertensão, saúde do trabalhador e atenção primária

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de Dislipidemias

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

DIABETES E SINAIS VITAIS

História Natural das Doenças e Níveis de Aplicação de Medidas Preventivas

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife ( )

Você sabe os fatores que interferem na sua saúde?

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP

Auditoria, Prevenção e sustentabilidade no Sistema de Saúde

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido;

A importância da qualidade de vida Prevenção da doença cardiovascular em mulheres. Professor Dr. Roberto Kalil Filho

Em 2013 perderam-se anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Na diabetes e dislipidemia

Promoção da saúde dos trabalhadores

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, DIABETES MELLITUS E DOENCA RENAL CRÔNICA

Check-ups Específicos

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia

Prevenção da Angina e do Infarto do Miocárdio

Risco de Morrer em 2012

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Nutrição e Doenças Crônicas Não Transmissível

Sistema Público de Saúde em Curitiba

"ANÁLISE DO CUSTO COM MEDICAMENTOS E DO RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES MORBIDAMENTE OBESOS ANTES E APÓS A REALIZAÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA"

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Atlas de Mortalidade por Câncer em Alagoas 1996 a 2013

Coração saudável. Dr. Carlos Manoel de Castro Monteiro MD,PhD

Dra Adriana de Freitas Torres

Proposta Programa Saúde Sob Medida Check up diferenciado ABGS

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!!

OBESIDADE MÓRBIDA doutorpinnacabral.com.br Este documento é original e não pode ser modificado!

Atualização do Congresso Americano de Oncologia Fabio Kater

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada entrevistas

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

EXAME ADMISSIONAL Ficha Clínica página 1

Causas de morte 2013

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

CANCER INCIDENCE IN THE MINAS GERAIS STATE WITH EMPHASIS IN THE REGION OF POÇOS DE CALDAS PLATEAU

RASTREAMENTO EM CÂNCER CRITÉRIOS EPIDEMIOLÓGICOS E IMPLICAÇÕES

II Curso de Atualização em Coloproctologia

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Coração Saudável! melhor dele?

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

Condições de saúde dos consumidores

atitudeé prevenir-se Moradores da Mooca:

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

Memória de cálculo dos indicadores do Pacto de Atenção Básica 2004

EXERCÍCIO E DIABETES

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini

Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia versão 2015

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

3. Cópia dos resultados dos principais exames clínicos e os relacionados à obesidade Hemograma Glicemia Colesterol Triglicérides T3 T4 TSH

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

NOVO CONSENSO BRASILEIRO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA POR MÉTODOS DE IMAGEM DR. HEVERTON AMORIM

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS

Pacto de Atenção Básica 2002 Notas Técnicas

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008)

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *

Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE

FUNECE Fundação Universidade Estadual do Ceará Comissão Executiva do Vestibular - CEV/UECE

Transcrição:

Check-Up Fleury 1 Fórum LISTER de Saúde e Segurança do Trabalho Nelson Carvalhaes Neto 18 de novembro de 2010

Por que solicitamos testes diagnósticos? 1) Esclarecimento de uma suspeita clínica 2) Diagnóstico em fase pré-clínica (screening prevenção secundária) 3) Acompanhamento de doenças crônicas (gestão de doenças prevenção terciária)

Por que solicitamos testes diagnósticos? 1) Esclarecimento de uma suspeita clínica 2) Diagnóstico em fase pré-clínica (screening prevenção secundária) 3) Acompanhamento de doenças crônicas (gestão de doenças prevenção terciária)

Por que solicitamos testes diagnósticos? 1) Esclarecimento de uma suspeita clínica 2) Diagnóstico em fase pré-clínica (screening prevenção secundária) 3) Acompanhamento de doenças crônicas (gestão de doenças prevenção terciária) 1) Primária 2) Secundária 3) Terciária

Prevenção primária Visa a redução ou eliminação dos fatores de risco para as doenças Promoção de saúde Cuidados dietéticos Atividade física Imunização Sexo seguro Interrupção do tabagismo Controle do alcoolismo Uso do cinto de segurança Prevenção de quedas e outros acidentes

Prevenção secundária ( check-up ) Screening de doenças. Diagnóstico pró-ativo de doenças em estágio pré-clínico. Estratificação do risco de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Rastreamento de doenças (tumores, doenças infecciosas e metabólicas)

Prevenção terciária Tem como objetivo limitar o impacto funcional da doença já existente. Gestão de doenças crônicas Reabilitação dos déficits funcionais secundários a doenças neurológicas, reumatológicas, ortopédicas.

Prevenção Secundária: Screening Conjunto de testes diagnósticos aplicados de maneira racional com o intuito de se fazer o rastreamento de doenças ou condições mórbidas em indivíduos assintomáticos.

Prevenção Secundária: Screening Conjunto de testes diagnósticos aplicados de maneira racional com o intuito de se fazer o rastreamento de doenças ou condições mórbidas em indivíduos assintomáticos.

Prevenção Secundária: Screening Aplicar testes de maneira criteriosa Medicina Baseada em Evidências

Poucos falsos negativos NORMAL realmente não há nada verdadeira paz

Poucos falsos negativos NORMAL realmente não há nada há problema não diagnosticado verdadeira paz falsa paz (com custo)

Poucos falsos positivos ALTERADO de fato existe doença

Poucos falsos positivos ALTERADO de fato existe doença apesar disso não há nada novos exames e tratamentos

Valor Preditivo Positivo Eletrocardiograma de esforço

Valor Preditivo Positivo Baixo VPP Eletrocardiograma de esforço

Valor Preditivo Positivo Baixo VPP Eletrocardiograma de esforço Alto VPP

Prevenção Secundária: Screening Conjunto de testes diagnósticos aplicados de maneira racional com o intuito de se fazer o rastreamento de doenças ou condições mórbidas em indivíduos assintomáticos.

Rastreamento Assintomáticos TESTE DE SCREENING Negativos

Rastreamento Assintomáticos TESTE DE SCREENING Screening Positivo Negativos TESTE DE DIAGNÓSTICO Verdadeiros Positivos Falsos Positivos

Prevenção Secundária: Screening Conjunto de testes diagnósticos aplicados de maneira racional com o intuito de se fazer o rastreamento de doenças ou condições mórbidas em indivíduos assintomáticos.

Doença ou Condição Passível de Screening Prevalência significativa na população-alvo. Diagnóstico precoce tem efeito significativo (redução da mortalidade). Período assintomático suficientemente longo. Testes aceitáveis (custo e invasividade).

Prevenção Secundária: Screening Conjunto de testes diagnósticos aplicados de maneira racional com o intuito de se fazer o rastreamento de doenças ou condições mórbidas em indivíduos assintomáticos.

Doença ou Condição Passível de Screening Doenças cardiovasculares e fatores de risco Neoplasias Doenças infecciosas Outras

Doenças cardiovasculares e seus fatores de risco Doença coronariana Aneurisma de aorta abdominal Obesidade Sedentarismo Tabagismo Hipertensão arterial Dislipidemia Diabetes

Estratificação do risco cardiovascular Fase 1: Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes (Risco > 20%) - DAC atual ou prévia: angina estável, isquemia silenciosa, síndrome coronária aguda ou cardiomiopatia isquêmica - Doença cerebrovascular - AAA ou estenose (ou acometimento de seus ramos) - Doença arterial periférica - Doença arterial carotídea (estenose 50%) - Diabetes IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose (2007)

Estratificação do risco cardiovascular Fase 2: Escore de Risco de Framingham - Alto risco (superior a 20%) LDL até 100 mg/dl - Risco Intermediário (entre 10 e 20%) LDL até 130 mg/dl - Baixo Risco (inferior a 10%) LDL até 160 mg/dl IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose (2007)

Estratificação do risco cardiovascular Fase 3: Fatores agravantes do risco (fazem subir uma categoria) - AF de DAC prematura - Síndrome metabólica - Micro ou macroalbuminúria - Hipertrofia ventricular esquerda Baixo Intermediário Alto 10% 20% - PCR elevada - Evidência de aterosclerose subclínica Escore de calcio > 100 Espessura médio intimal aumentada Índice tornozelo braquial < 0,9 IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose (2007)

Necessidade de outros instrumentos para a estratificação

Necessidade de outros instrumentos para a estratificação

Escore de Calcio Ausente 0-99 leve 100-399 moderada 400 intensa Percentil elevado - 75

Escore de Calcio Imagem cedida pelo Dr. Gilberto Szarf (Fleury) Risk score results: Age: 58 Gender: male Total Cholesterol: 133 mg/dl HDL Cholesterol: 44 mg/dl Smoker: Yes Systolic Blood Pressure: 130 mm/hg

Mortalidade por Neoplasias - Homens Distribuição dos óbitos pelas 10 topografias mais freqüentes segundo sexo. Estado de São Paulo 2001-2002

Mortalidade por Neoplasias - Mulheres Distribuição dos óbitos pelas 10 topografias mais freqüentes segundo sexo. Estado de São Paulo 2001-2002

Neoplasias cujo screening reduz mortalidade Cólon e reto Mama Colo do útero

Neoplasias cujo screening reduz mortalidade Cólon e reto: sangue oculto, RTS, colonoscopia, enema Mama Colo do útero

Câncer de Cólon 5 em cada 100 adenomas se malignizam Tempo: 5-10 anos

Câncer de Cólon 1% 1% 5% 20% HNPC AF Esporádico FAP IBD 75% Winawer et al. J Natl Cancer Inst 1991;83:243-253

Guidelines, 2008 Guidelines, 2008 A Cancer Journal for Clinicians (online: March 5, 2008), Gastroenterology (online: March 2008), and Radiology (print: June 2008) by the American Cancer Society, the American Gastroenterology Association, and the Radiological Society of North America

Colonografia Moldura cólica colonoscopia virtual

Colonografia Aspecto normal do cólon colonoscopia virtual

Colonografia Pólipo séssil 7 mm adenoma tubular baixo grau

Colonografia Adenocarcinoma bem diferenciado

Colonografia Adenoma tubular pediculado

Neoplasias cujo screening reduz mortalidade Cólon e reto: sangue oculto, RTS, colonoscopia, enema Mama: exame físico, mamografia, ultra-som de mamas Colo do útero

Neoplasias cujo screening reduz mortalidade Cólon e reto: sangue oculto, RTS, colonoscopia, enema Mama: exame físico, mamografia, ultra-som de mamas Colo do útero: colpocitologia oncótica

Condutas duvidosas quanto à redução da mortalidade Pulmão Próstata Estômago Testículo Ovário Pele Tiróide Cavidade oral

Condutas duvidosas quanto à redução da mortalidade Pulmão Próstata Estômago Testículo Ovário Pele Tiróide Cavidade oral

Doenças Infecciosas Hepatites B e C HIV Clamidia Sífilis Tuberculose

Outras Doenças Outras Hemocromatose hereditária Glaucoma Déficit visual Déficit auditivo Distiroidias Osteoporose

Outras Doenças Outras Hemocromatose hereditária: saturação de transferrina Glaucoma Déficit visual Déficit auditivo Distiroidias Osteoporose

Outras Doenças Outras Hemocromatose hereditária: saturação de transferrina Glaucoma: tonometria, campimetria, fundoscopia Déficit visual Déficit auditivo Distiroidias Osteoporose

Outras Doenças Outras Hemocromatose hereditária: saturação de transferrina Glaucoma: tonometria, campimetria, fundoscopia Déficit visual: acuidade visual (Snellen) Déficit auditivo Distiroidias Osteoporose

Outras Doenças Outras Hemocromatose hereditária: saturação de transferrina Glaucoma: tonometria, campimetria, fundoscopia Déficit visual: acuidade visual (Snellen) Déficit auditivo: audiometria Distiroidias Osteoporose

Outras Doenças Outras Hemocromatose hereditária: saturação de transferrina Glaucoma: tonometria, campimetria, fundoscopia Déficit visual: acuidade visual (Snellen) Déficit auditivo: audiometria Distiroidias: TSH Osteoporose

Outras Doenças Outras Hemocromatose hereditária: saturação de transferrina Glaucoma: tonometria, campimetria, fundoscopia Déficit visual: acuidade visual (Snellen) Déficit auditivo: audiometria Distiroidias: TSH Osteoporose: densitometria óssea

Check-Up Fleury Preenchimento de questionário on-line Unidades Itaim e Rochaverá Consultas médicas (clínico, uro/gineco, dermatologista) Exames complementares Discussão dos resultados Perfil de Morbidade

Perfil de Risco Cardiovascular dos Executivos de São Paulo Análise dos dados clínicos e laboratoriais dos clientes do Check-up Executivo Fleury. Foram analisados os dados de 2.742 clientes únicos que realizaram o Check-Up entre fevereiro de 2006 e junho de 2007.

Características da População Faixa Etária Divisão por sexo 21% 79% % 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5-42 43 32 30 17 12 13 5 0 2 1 1 0 1 15 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 a 74 75 a 84 Masculino Feminino Masculino Anos Feminino * Média de idade: 44 anos

100 80 Escolaridade 89 79 90 85 80 70 60 40 60 50 40 30 20 7 11 6 0 1 2 3 3 - - 20 10 1º. Grau completo 2º. Grau completo Superior incompleto Superior completo Outros Masculino Feminino 60 Estado Civil 25 9 6 13 1 2 Viúvo Solteiro Desquitado/divorciado Características da População Masculino Feminino Casado % %

Hábitos de Vida 60 40 20 15 12-36 19 25 43 40 54 Medicamento regular Dieta Sedentarismo Masculino Feminino % Tabagismo

Problemas referidos Qualquer problema de saúde Alergia Hemorróida Colesterol alto Dores articulares Azia / refluxo Problema auditivo Doença de pele Hipertensão Cálculo renal Depressão Doença pulmonar Doença de tireóide Doença reumatológica Doença de fígado Doença intestinal Doença cardíaca Problema de vesícula Doença renal Diabetes 2 5 4 7 6 7 9 9 13 11 18 18 18 18 26 24 24 27 32 44-5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 %

Sobrepeso e Obesidade Masculino Feminino Obesidade 17% Eutrófico 30% Sobrepeso 25% Obesidade 9% Eutrófico 66% Sobrepeso 53%

Obesidade Abdominal 80 70 69 % 60 50 40 30 20 10 43,5 0 Masculino Feminino Circunferência abdominal 94cm em homens e 80cm em mulheres.

Alterações nos exames 60 50 51 % 40 30 20 10-35 Elevação do colesterol total 35 12 Triglicérides alto 23 6 2 1 16 13 Pré-diabetes Diabetes Redução de HDL 14 6 Elevação de LDL Masculino Feminino

Síndrome Metabólica Segundo conceito da International Diabetes Federation, porta Síndrome Metabólica o indivíduo que apresenta obesidade abdominal associada a 2 ou mais dos seguintes fatores: Triglicérides aumentados Colesterol bom diminuído Hipertensão Pré-diabetes ou diabetes

Síndrome Metabólica Masculino Feminino Sim 30% Sim 7% Não 70% Não 93%

Integração dos três níveis de prevenção Gestão de Doenças Crônicas intervenção intervenção intervenção intervenção CKUP CKUP CKUP CKUP Vida Promoção de Saúde Intervenção continuada, coordenada e integrada

Obrigado! nelson.carvalhaes@fleury.com.br