Dra Adriana de Freitas Torres
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- Benedicto Campos Quintão
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1 Dra Adriana de Freitas Torres
2 milhões de novos casos 12 milhões de mortes milhões de casos novos 6 milhões de mortes Mundo cerca 1 milhão de novos casos de CM Fonte: União Internacional Contra o Câncer (UICC) 2005
3 AUMENTO DA INCIDÊNCIA DO CÂNCER Novos hábitos Novos padrões de consumo Grandes transformações Processo de urbanização AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA
4 . Estimativas do INCA para Brasil Estimativa dos Casos Novos Localização Primária Neoplasia maligna Casos Estado Taxa Bruta Casos Capital Taxa Bruta Mama Feminina , ,54 Traquéia, Brônquio e Pulmão , ,38 Estômago , ,55 Colo do Útero , ,11 Cólon e Reto , ,09 Esôfago , ,43 Leucemias , ,08 Cavidade Oral , ,92 Pele Melanoma , ,02 Outras Localizações , ,17 Subtotal , ,96 Pele não Melanoma , ,92 Todas as Neoplasias , ,94 Fonte:
5 Estimativas do INCA para Região Nordeste Localização Primária Neoplasia maligna Casos Estado Estimativa dos Casos Novos Taxa bru ta Casos Capital Taxa Bruta Mama Feminina , ,81 Traquéia, Brônquio e Pulmão , ,48 Estômago , ,27 Colo do Útero , ,81 Cólon e Reto , ,09 Esôfago 350 1, ,71 Leucemias 810 3, ,28 Cavidade Oral 780 2, ,24 Pele Melanoma 240 0, ,76 Outras Localizações , ,01 Subtotal , ,73 Pele não Melanoma , ,93 Todas as Neoplasias , ,90 Fonte:
6 Estimativas para 2006 Estado da Paraíba Localização Primária Neoplasia maligna Casos Estado Estimativa dos Casos Novos Taxa Br uta Caso s Capital Taxa Bruta Mama Feminina , ,83 Traquéia, Brônquio e Pulmão 70 3, ,86 Estômago 80 4, ,79 Colo do Útero 160 8, ,20 Cólon e Reto 70 3, ,36 Esôfago 20 1, ,53 Leucemias 60 3, ,59 Cavidade Oral 50 2, ,31 Pele Melanoma 20 0, ,10 Outras Localizações , ,60 Subtotal , ,10 Pele não Melanoma , ,55 Todas as Neoplasias , ,59 Fonte:
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8 A maioria dos casos encontra-se nos estadios II e III O câncer de mama é a principal causa de óbito no sexo feminino por câncer
9 Maia EMC, Maia LB, Valente FM, Machado RB, Borges JBR. Tempo decorrido entre a primeira consulta e o tratamento definitivo nos casos de câncer de mama no sistema de saúde pública da cidade de Jundiaí. Rev bras Mastol 2006; 1: O tempo médio entre a 1ª consulta e o tratamento cirúrgico foi 270 dias O agendamento da mamografia foi após cerca de 2 m O maior intervalo ocorreu entre a realização da biópsia e a cirurgia definitiva, que foi de 79 dias O intervalo entre o encaminhamento para o atendimento terciário a consulta especializada foi de 30 dias Conclusão: os resultados demonstram a necessidade de estruturação do fluxograma
10 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO Antes da instalação do processo Age nos fatores de risco Prevenção primária Processo instalado, porém assintomático Visa diagnóstico precoce Prevenção secundária Existem sintomas Visa tratamento oportuno Prevenção terciária
11 A prevenção secundária visa alterar o curso da doença, uma vez que seu início biológico aconteceu Diagnóstico precoce Educação e Rastreamento
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13 RASTREAMENTO é o exame de indivíduos assintomáticos, procurando identificar aqueles que apresentam maior chance de apresentar a patologia CRITÉRIOS: Constituir um problema de saúde pública Apresentar fase pré-clínica detectável Mostrar benefícios quando o diagnóstico ocorre em sua fase pré-clínica Ter um teste de rastreamento com níveis aceitáveis de acurácia, factibilidade, reprodutibilidade e custo
14 Kemp C, Elias S, Gebrim LH, Nazário ACP, Baracat EC, Lima GR. Estimativa de custo do rastreamento mamográfico em mulheres no climatério. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005; 27(7): O custo do rastreamento em uma população de 1014 mulheres foi de R$ O tratamento de uma paciente no estadio II ou mais pode atingir R$
15 O rastreamento pode ser inserido de forma organizada ou oportunista Quando implantado o rastreamento, o impacto no número de casos avançados será observado após cerca de 4 anos e na mortalidade cerca de 2 anos mais tarde Mamografia, exame clínico e auto-exame mensal
16 MAMOGRAFIA Permite o detecção de lesões em sua fase préclínica Diversos ensaios clínicos evidenciaram a redução da mortalidade em até 30% nas pacientes submetidas a rastreamento mamográfico Mulheres jovens redução de 13%, podendo atingir 19%, quando anual Nas pacientes jovens fase pré-clínica menor
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18 De acordo com o INCA: Em 2003 foram realizadas mamografias, seriam necessárias De acordo com o Inquérito Domiciliar de Risco e Comportamento 53,9% das entrevistadas entre 50 e 69 anos tinham realizado a mamografia nos 2 anos anteriores. Sendo que apenas 33% no SUS Fonte:
19 Mammogram Prevalence (%), by Educational Attainment and Health Insurance Status, Women 40 and Older, US, All women 40 and older Prevalence (%) Women with less than a high school education Women with no health insurance Year *A mammogram within the past year. Note: Data from participating states and the District of Columbia were aggregated to represent the United States. Source: Behavior Risk Factor Surveillance System CD-ROM ( , , 1998, 1999) and Public Use Data Tape (2000, 2002, 2004), National Centers for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Centers for Disease Control and Prevention, 1997, 1999, 2000, 2000, 2001, 2003, 2005.
20 EXAME CLÍNICO Exame das mamas realizado pelo médico Não há comprovação científica da sua eficácia isolada na redução da mortalidade Faz parte dos cuidados relacionados à assistência integral à saúde da mulher Deve ser realizado em toda a consulta, sem limite de idade Cerca de 10% dos tumores podem não ser visibilizados pela mamografia
21 AUTO-EXAME DAS MAMAS Exame das mamas realizado pela paciente Não tem comprovação científica de que reduza mortalidade Auto-conhecimento Conseqüências negativas: aumento do número de biópsias, falsa sensação de segurança, impacto psicológico
22 RECOMENDAÇÕES Projeto Diretrizes AUTO-EXAME Mensal a partir dos 20 anos, como parte do processo de conscientização feminina EXAME CLÍNICO A cada três anos entre 20 e 39 anos Anual a partir do 40 anos MAMOGRAFIA Anual a partir dos 40 anos Bianual entre 50 e 69 anos De acordo com expectativa de vida, após os 70 anos
23 RECOMENDAÇÕES Instituto Nacional do Câncer (INCA) Consenso para o Tratamento do Câncer AUTO-EXAME Não estimula o AEM como estratégia isolada. Deve fazer parte das ações de educação para a saúde EXAME CLÍNICO Anualmente, a partir dos 40 anos MAMOGRAFIA Para todas as mulheres entre 40 e 69 anos, com intervalo máximo de 2 anos PACIENTES DE RISCO EC e mamografia anual a partir dos 35 anos
24 RECOMENDAÇÕES American Cancer Society- Guidelines for early detection for breast cancer in asymtomatic women A PARTIR DOS 40 ANOS Mamografia e EC anual. AEM opcional ENTRE 20 E 39 ANOS EC a cada 3 anos e AEM opcional Toda mulher deve ser orientada a reconhecer os sinais e sintomas relacionados ao CM PACIENTES DE RISCO Avaliar benefícios e limitações da mamografia precoce, de exames adicionais (USG e RM) e intervalos menores
25 RECOMENDAÇÕES Sociedade Brasileira de Mastologia MAMOGRAFIA Basal aos 35 anos Anual após os 40 anos EXAME CLÍNICO Anual após os 30 anos AUTO-EXAME Anual após os 30 anos
26 CONCLUSÕES O rastreamento causa impacto na mortalidade por câncer de mama O rastreamento proporciona o diagnóstico precoce, permitindo cirurgias menos agressivas O rastreamento é viável do ponto de vista econômico
27 CONCLUSÕES Para a implantação do rastreamento é necessário: Ação de órgãos governamentais: investimento financeiro e estrutural, criação de um fluxograma Participação das sociedades de especialidades Adesão do profissional Adesão da população
28 OBRIGADA!
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