OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO ALIMENTOS FUNCIONAIS

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OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO ALIMENTOS FUNCIONAIS

2009 SEBRAE-DF Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou transmitida sob qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do autor. Estudo realizado por SEBRAE DF S I A Trecho 3, lote 1.580 CEP 71.200-030 Brasília-DF Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800 Internet: http: // www. df.sebrae.com.br E-mail: webmaster@df.sebrae.com.br Coordenação: Unidade de Orientação Empresarial Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial - Atendimento Gestora do Projeto: Lara Cristina de Lima da Costa e Silva Garcia Analista: Maria Auxiliadora Umbelino de Souza Revisão: Helena Jansen Projeto gráfico: Marcio Marques Brito Diagramação: Carlos Magno do Amaral

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO FICHA BÁSICA SEGMENTO DESCRIÇÃO PÚBLICO-ALVO ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO INICIAL FATURAMENTO ANUAL ESTIMADO LUCRO LÍQUIDO ANUAL ESTIMADO PRAZO DE RETORNO ESTIMADO QUANTIDADE DE EMPREGADOS Comércio de Alimentos Loja de alimentos funcionais Consumidor em geral R$ 63.000,00 R$ 180.000,00 20% De 12 a 14 meses 3 OBS.: A presente ficha é de caráter meramente informativo e, caso exista interesse pela atividade, aconselha-se ao empreendedor buscar o desenvolvimento de estudos que permitam o aprofundamento das condições de mercado e demais aspectos da atividade, conforme orientação do item 11, Considerações Gerais, da ficha Resumo da Atividade. Os diversos valores são estimados e não consideram o Ponto Comercial.

FICHA RESUMO DA ATIVIDADE 1. Breve Relato da Atividade Um alimento pode ser considerado funcional quando, além de nutrir, é capaz de afetar beneficamente uma ou mais funções no corpo, melhorando a saúde e bem-estar e/ou reduzindo o risco de doença. Um alimento funcional deve continuar sendo um alimento e deve demonstrar os seus efeitos em quantidades que possam normalmente ser ingeridas na dieta normal. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, os alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano. De forma geral, os alimentos funcionais são classificados em 4 categorias: os alimentos geneticamente modificados em algum nutriente para desempenhar alguma função fisiológica específica, com benefícios sobre a saúde; as matérias-primas de origem vegetal; os alimentos processados sem adição de ingredientes e os alimentos processados com ingredientes adicionados que, em alguns casos, são classificados como fortificados ou enriquecidos e não como alimento funcional. De acordo com a indústria alimentícia o segmento dos alimentos funcionais vem despertando grande interesse no mercado, a exemplo dos alimentos diet/light. O setor registrou um crescimento de mais de 50% desde 2002 e atingiu, no ano de 2007, um faturamento de US$ 2,74 bilhões, de acordo com o Euromonitor International. O segmento tem se mostrado tão promissor que vem atraindo empresas de setores distintos, como a Natura, fabricante brasileira de cosméticos, além da Coca-Cola, Herbalife, Danone e Nestlé, e das brasileiras Nutrimental e United Mills. Os alimentos funcionais industrializados, basicamente, estão distribuídos em cinco segmentos: bebidas e produtos lácteos, produtos de confeitaria, produtos de panificação e cereais matinais. Além dos produtos orgânicos, frutas e legumes in natura, são exemplos de alimentos funcionais os pães integrais (com linhaça, gergelim, centeio e soja), bolachas (de aveia com mel, com granola, de soja com polvilho, de polvilho com castanha, etc.). As barras de cereal, cremes vegetais (margarinas), hambúrgueres e embutidos à base de soja. Cereais como o arroz integral, a aveia, o gergelim e a linhaça, etc. Os principais consumidores, segundo a pesquisa do Euromonitor, são as mulheres que sofrem de prisão de ventre ou com altos índices de colesterol e estão acima de quarenta anos. Ainda segundo o Euromonitor, a preferência por produtos funcionais dos consumidores brasileiros tem crescido e eles estão cada vez mais dispostos a pagar um preço maior por esse tipo de produto. Cerca de 65% das vendas dos produtos funcionais são feitas nos pontos tradicionais, como supermercados, lojas de conveniência, entre outros. A internet concentra 10% das vendas; as clínicas ficam com 9,5%; as vendas diretas 8,8%; e as vendas pela televisão representam 6,1%.

2. Investimentos Quadro de Usos Descrição Adaptações e Reformas Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Informática Outros Investimento Fixo Total Capital de giro TOTAL DOS USOS Total 20.000,00 15.000,00 8.000,00 3.000,00 2.000,00 48.000,00 15.000,00 63.000,00 3. Empregados Função Quantidade Salário Médio Atendentes 3 700,00 4. Produtos Venda de alimentos e produtos como bebidas e produtos lácteos, produtos de confeitaria, produtos de panificação e cereais matinais. 5. Principais Receitas e Despesas RECEITAS DESPESAS Item Alimentos funcionais Alimentos orgânicos Outros itens % 70 20 10 Item Mercadorias Mão-de-obra Administrativas Outros Aluguel Energia Manutenção e seguros Conservação e Limpeza % 40 20 15 25 6. Aspectos Legais De forma geral, não existem barreiras legais, a não ser as comuns às demais empresas. Todavia, os produtos a ser comercializados devem atender a legislações específicas a que estão sujeitos os fabricantes e produtores. Recomenda-se consultar a Vigilância Sanitária Local.

7. Fornecedores Existem diversos fornecedores de âmbito nacional e regional (ver Fontes de Pesquisa). 8. Concorrentes Diversos estabelecimentos convencionais no comércio de alimentos já incorporaram ao seu mix os alimentos funcionais, a exemplo dos supermercados, padarias, etc. As lojas especializadas são poucas e, na sua maioria, estão estabelecidas no Plano Piloto. 9. Público-Alvo Consumidores em geral, com destaque para pessoas com disfunção de origem orgânica (diabéticos, cardiopatas, etc.). 10. Fontes de Pesquisa Gazeta Mercantil - www.gazeta.com.br Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais - www.sbaf.org.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária - www.anvisa.gov.br Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - www.embrapa.br www.saudenarede.com.br www.celeironacional.com.br www.consumidorbrasil.com.br 11. Considerações Gerais De forma a orientar o empreendedor quanto ao aprofundamento e avaliação da oportunidade de negócio, apresenta-se, a seguir, um roteiro com os principais passos para o desenvolvimento do estudo, vez que as informações constantes do presente resumo são meramente indicativas e, portanto, não garantem a certeza da oportunidade. 11.1 Estudo de Mercado A análise de mercado é a etapa de maior importância do estudo sobre o empreendimento a realizar, pois sinaliza se as demais etapas devem ser realizadas ou não. Tem o poder de verificar se existe, de fato, uma demanda potencial e indica como atingi-la; proporciona maior conhecimento sobre o consumidor e suas necessidades; identifica a concorrência e seu posicionamento no mercado; reconhece os fornecedores e suas políticas comerciais e orienta a localização do empreendimento e seu tamanho. 1 Passo: Determinação do mercado-alvo A técnica de segmentar o mercado permite que os dados coletados representem, com maior fidedignidade, a demanda potencial. Um empreendimento não consegue atender a todos os consumidores. São inúmeros e diversificados demandantes em suas exigências de compra.

Então, o mercado pode ser subdividido em segmentos com base nas características geográficas, demográficas, psicológicas e comportamentais. 2 Passo: Dimensionamento e caracterização do mercado consumidor O mercado consumidor pode ser entendido como o conjunto de pessoas e entidades, públicas ou privadas, dispostas a adquirir um bem ou serviço que satisfaça suas necessidades. Devese levar em consideração a renda e o nível potencial de dispêndio do consumidor. 3 Passo: Dimensionamento e caracterização da concorrência Concorrentes são todos aqueles que satisfazem as mesmas necessidades dos consumidores, através da oferta de serviços ou produtos (ou uma categoria de produtos) iguais, semelhantes ou substitutos uns dos outros. 4 Passo: Caracterização dos fornecedores Os fornecedores são todos aqueles, dotados de capacidade e idoneidade, que podem suprir o empreendimento com bens ou serviços. Nesse momento, o futuro empreendedor deve pesquisar somente os fornecedores de bens ou serviços que serão consumidos ao longo da vida operativa do empreendimento. 11.2 Estratégia de Marketing As estratégias de marketing são os meios e metas que o empreendimento deverá utilizar para alcançar seus objetivos. As estratégias, em geral, se referem ao mix de marketing produto, preço, praça (canais de comercialização) e comunicação (propaganda). O empreendimento poderá adotar estratégias específicas, atuando sobre o composto de marketing, de forma a possuir vantagens competitivas em relação aos concorrentes. 11.3 Seleção da localização A localidade ideal é aquela que gera o maior benefício econômico e financeiro para o empreendimento, dado um nível de investimento possível. 11.4 Dimensionamento do tamanho do empreendimento O empreendedor deverá saber quanto ofertar para o mercado demandante, limitando a oferta à capacidade de absorção do mercado, determinando a capacidade de produção e/ou comercialização de bens e/ou serviços. 11.5 Determinação dos recursos humanos, da estrutura organizacional e da gestão administrativa Deve-se definir a quantidade necessária de pessoas, por tipo de função requerida, bem como o conhecimento específico para a função a ser desempenhada. Além disso, é importante deixar

claro, por meio de organograma, as interdependências funcionais e as relações hierárquicas. O êxito do empreendimento passa também pela determinação de processos de atuação que permitam pontos de controle, sejam industriais, administrativos ou comerciais. 11.6 Identificação dos custos operacionais fixos e variáveis Preliminarmente deverão ser identificados todos os possíveis custos fixos e variáveis. Os custos fixos são aqueles que independem do volume de produção ou atendimento. Existem mesmo que não se produza. Já os custos variáveis dependem do nível de produção ou atendimento e mudam de acordo com este nível. Quanto à gestão dos custos, sugere-se a estruturação de um plano de contas detalhado, pois permitirá a plena identificação dos custos e o seu controle. O empreendedor, de posse dos gastos classificados por tipo de custo, poderá realizar, por meio da comparação entre períodos e pesquisas de mercado, ações de melhoria, como minimização ou até mesmo eliminação de despesas. 11.7 Previsão das receitas Para determinação da receita, importa determinar os níveis de produção de cada produto e/ ou serviço e os respectivos preços. Os preços dos produtos e/ou serviços se formam a partir do custo unitário de produção ou atendimento de cada produto e/ou serviço, acrescido de impostos, despesas comerciais e margem de lucro. Determinados os preços, deve-se realizar uma pesquisa de mercado no sentido de compará-los a produtos e/ou serviços semelhantes, objetivando verificar o poder de penetração dos produtos e/ou serviços ofertados ao mercado, via preço, levando em consideração os diferenciais de mercado oferecidos pelo empreendimento. 11.8 Determinação dos investimentos fixos e variáveis (capital de giro) O estudo do investimento objetiva estimar o total de recursos financeiros necessários para colocar em funcionamento o empreendimento. Em geral o investimento divide-se em fixo e variável: Investimentos fixos: são os gastos em terrenos, obras civis, máquinas e equipamentos, montagem de máquinas e supervisão, informática, veículos, móveis e utensílios, fretes e seguros, treinamento de pessoal, estudos e projetos e demais gastos pré-operacionais. Investimentos variáveis: são os recursos financeiros que permitirão operar o empreendimento. Refere-se à aquisição de matéria-prima, caixa mínimo, despesas operacionais, entre outros. 11.9 Projeção dos Resultados A projeção dos números do empreendimento volume de produção e/ou atendimento, receitas e custos na forma de fluxo de caixa e demonstrativo de resultado possibilitará previamente ao empreendedor tomar a decisão de investir ou não no negócio, evitando maiores gastos.