Açúcar MERCADO INDUSTRIAL Resultado de Moagem até 15 de Janeiro 2015 Moagem: Aproximadamente 50 usinas continuaram em operação em janeiro de 2016, apesar das fortes chuvas. Na primeira quinzena de janeiro, a região Centro-Sul (CS) moeu um total de 1,8 milhões tons, 49% mais em relação ao mesmo período no ano anterior. O CS perdeu quase 11 dias de moagem devido à chuva quando a mesma quinzena de 2015 perdeu 7,2 dias e moeu um total de 1,2 milhões tons, ou ~600k tons a menos. Observa-se uma grande quantidade de usinas ainda moendo considerando o período do ano safra. No acumulado, a moagem resulta em 596 milhões tons, 26,7 milhões tons a mais vs o ano anterior (+4,7%). ATR & Mix Açúcar: O ATR desabou nos primeiros 15 dias de janeiro para 96,9kg/t vs 111kg/ton no mesmo período no ano passado. Essa queda é devido as chuvas que atingiram a região CS no inicio de janeiro que foram muito fortes e impediram a moagem. No lado acumulado, a região resultou com um ATR de 131,6kg/t comparado com 136,7kg/t no ano passado. Contudo, nesta quinzena, o Mix é 6% maior em relação ao ano passado: 11,3% em 14/15 vs 17,6% em 15/16. Produção de Açúcar e Etanol: A produção de açúcar foi boa em relação a 2014/15 (+102,6%) e resultou em 29k tons. Mas não é suficiente para cobrir o gap de 1,4 milhões tons comparando com a produção do ano passado. No acumulado, a produção de açúcar atinge 30,6 milhões tons e etanol marca 27,3 m m3, 1,3m m3 maior que em 2014/15. Apesar das chuvas da entressafra, algumas unidades continuam moendo podendo levar a moagem da safra 2015/16 a ultrapassar 600 milhões t. Do lado da produção de açúcar desta safra, os 30,7 milhões t podem ser atingidas. Fonte: Raízen (16/12/2015) UNICA - Crop and Cumulated Production 2015/16 1º Q Jan 2014/15 2015/16 Var. Volume Variation Cane (mln t) 569,3 596,0 26,7 4,7% Sugar (mln t) 32,0 30,6-1,4-4,3% Ethanol Total 26,0 27,3 1,280 4,9% Anydrous (mln m3) 10,9 10,5-0,3-3,1% Hydrous (mln m3) 15,1 16,7 1,6 10,7% ATR (kg/ton) 136,7 131,6-5,0-3,7% Mix (% sugar) 43,1% 40,9% -2% -2,2% Uso externo
PREÇOS E FUNDAMENTOS Fonte: CEPEA, ICE, LIFFE Preços e Paridades Em dezembro, observa-se uma variação negativa do #11 de 2,4% devido ao cenário macroeconômico atual: situação econômica na China em queda, preço do petróleo apresentando forte queda que pressionam os preços das commodities em geral. O açúcar branco apresentou alta devido à escassez do produto no mercado externo neste final de ano safra e devido à projeção de déficit em 2016/17. Do lado do etanol, o hidratado e anidro apresentaram alta de 8,4% e 5,7% respetivamente, devido à alta demanda no mercado brasileiro e estoques reduzidos para a entressafra 15/16. O açúcar continua apresentar melhor retorno que o etanol hidratado, mas com as chuvas acima da média que atingiram a região CS no inicio desse mês de Janeiro, a produção de etanol foi favorecida ao açúcar por questão de qualidade da cana mais também por questão financeira das usinas (etanol remunerando mais rápido que o açúcar). Uso externo
NOTÍCIAS DO SETOR Produção de açúcar do Brasil pode reduzir déficit global A consultoria britânica Capital Economics aponta que a produção brasileira de açúcar pode contribuir para reduzir o déficit global na oferta da commodity em 2016. Com uma produção maior do que o esperado no país, "o déficit pode não ser tão grande quanto as 4,25 milhões de toneladas previstas no mês passado", afirma a consultoria. Ainda assim, a empresa mantém sua previsão de preço a 16 cents/lb no final de 2016, já que as notícias vindas do Brasil são contrapostas por recentes desdobramentos na Índia, que parece cada vez menos propensa a exportar as 4 milhões de toneladas esperadas para este ano, devido ao problema de seca e ao fato de que a venda no mercado interno é mais remuneradora. Fonte: G1 15/01/2016 Preço do açúcar no mercado interno é o maior em 13 anos Em janeiro, a saca de 50kg atingiu os R$ 82,76, sua maior cotação no mercado interno desde 2003, ano de início da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) da USP de Piracicaba (SP). De acordo com o professor de economia da USP e consultor em agronegócios José Carlos de Lima Júnior, a alta está ligada à elevação dos custos de produção no Brasil, à desvalorização do real diante do dólar e à queda de produtividade das lavouras ligada à baixa de investimentos do setor sucroenergético. "A oferta de açúcar está menor, os canaviais estão menores", acrescenta. O açúcar cristal está 60% mais caro em relação a janeiro de 2015 - quando a saca custava R$ 51,53 - e custa quatro vezes mais em relação a períodos como 2004, quando chegou a R$ 17,80, aponta o Cepea. Lima Júnior explica que o aumento na energia elétrica e nos combustíveis é um dos fatores que mais impulsionaram o preço do açúcar. "As usinas praticamente produziram mais etanol nos últimos anos em relação ao açúcar. O etanol estava com uma liquidez maior, então se produziu mais etanol e com isso diminuiu a produção de açúcar, contribuindo com o déficit do mercado internacional. Isso também ajudou a elevar o preço do açúcar", afirma Antônio Eduardo Tonielo Filho, presidente do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br). Além disso, a desvalorização da moeda brasileira perante o dólar - atualmente acima dos R$ 4 - fez com que o açúcar atingisse seu maior valor em 13 anos dentro do país, ainda que no mercado internacional a commodity não tenha atingido seu maior preço na cotação da moeda americana. Fonte: G1-07/01/2016 Usinas do Brasil travam 55% da exportação de açúcar de 2016/17 A consultoria Archer Consulting informou que o volume de açúcar da safra 2016/17 do Brasil, que começa em abril deste ano, com preços já fixados em bolsa deve estar na casa dos 13,174 milhões de toneladas, o equivalente a 55,75% da exportação esperada para o novo ciclo (25,12 milhões de toneladas). Conforme a Archer, o volume é o maior da história e foi potencializado pela combinação entre a valorização do dólar e pela alta das cotações da commodity na bolsa de Nova York. A Archer estimou que os preços médios dessa venda antecipada da commodity estejam em 13,57 centavos de dólar por librapeso. Considerando o hedge de dólar médio obtido pelas usinas de R$ 3,7639, o preço médio em reais da tonelada foi calculado pela consultoria em R$ 1.172 por tonelada (posto no porto). Conforme a Archer, o modelo estima uma margem de erro de 3,74% do preço encontrado para mais ou para menos. Comparativamente às últimas quatro safras, o percentual acumulado de fixação de 55,75% para a 2016/17 é o mais alto já visto. Em 2014, por exemplo, o acumulado nesse mesmo período : era de apenas 23,23%. A desvalorização do real em relação ao dólar e o descolamento do mercado de açúcar em Nova York do câmbio incentivou as usinas a travarem seus preços em reais que também atingem recorde, afirmou a Archer em relatório. Fonte: Valor Econômico - 03/12/2015 Uso externo
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS Regime de chuvas em Janeiro e previsão para Fevereiro Janeiro: As chuvas de Janeiro foram fortes, principalmente na primeira quinzena onde a região CS perdeu quase 11 dias de moagem. Mesmo com a segunda quinzena bastante seca, a quantidade de chuva dobrou em relação aos dois últimos anos e a média histórica foi atingida. Fevereiro: O atual padrão chuvoso registrado desde o início de janeiro no Sudeste deverá mudar com o passar de fevereiro. De acordo com as simulações, entre aproximadamente 05 e 15 de fevereiro, espera-se um período quente e somente com chuva isolada nos fins de tarde. Já na segunda quinzena do mês, a precipitação ganha intensidade sobre o Estado de São Paulo, mas permanece menos intensa em Minas. Gerais. No fim das contas, estima-se chuva entre 100 e 200 milímetros em São Paulo, oeste, centro e sul de Minas Gerais, volume favorável ao desenvolvimento da cana. Fonte: Somar Meteorologia JANEIRO/2016 Precipitação Acumulada mensal (mm) JANEIRO/2016 Anomalia da Precipitação mensal (mm) Uso externo
INSTITUCIONAL Novidades da Raízen 5ª Rodeio de Caminhões inova com simulador para motoristas de açúcar No dia 18 de janeiro foi iniciada a etapa pré-classificatória do 5º Rodeio de Caminhões. Os participantes elegíveis são aqueles das filiais das transportadoras que tiveram: zero acidentes com fatalidades, afastamento (LTI), lesão de pessoas (TRC), alto risco potencial e de alta gravidade controlável; alto risco potencial e de alta gravidade controlável, zero derrame acima de 100 litros em área contida, zero derrame em área não contida e índice acumulado de contaminações abaixo de 0,35, além de motoristas com zero violação a partir de 01/04/2015 e participantes que não estiveram nas finais das edições anteriores. A novidade deste ano é que o Rodeio também inclui simuladores para os motoristas que transportam açúcar e arla. Além disso, através dos simuladores a Raízen conseguirá aumentar a participação dos atuais 100 motoristas para 180 motoristas envolvidos nas operações de entregas, coletas, transferências, arla e açúcar. A competição é organizada com o objetivo de valorizar a segurança nas rodovias, evitar acidentes e reconhecer os condutores que realizam a distribuição de combustíveis e o transporte de açúcar com excelência em segurança. Além disso, o Rodeio de Caminhões faz parte da campanha Zero Acidente focada em destacar que a segurança é primordial em todas as frentes de negócio da companhia. Raízen lança campanha para Shell V-Power Nitro+ Com início no dia 31 de janeiro, a nova campanha de Shell V-Power Nitro+ tem o mote Cuide do que realmente importa. Shell V-Power Nitro+ limpa e protege o motor do seu carro. A campanha faz parte do desdobramento estratégico do novo posicionamento dos postos Shell, lançado em 2015, que busca inspirar os consumidores a ir além em suas jornadas. O ponto alto da campanha fica por conta do filme Reforma, que retrata a dedicação do filho à restauração de um antigo Mustang e a história se desenvolve na entrega do veículo ao pai em um posto Shell. A partir daí, o pai, antigo piloto, revive sua paixão pela adrenalina das pistas movido por Shell V-Power Nitro+. Veja, em primeira mão, o novo filme aqui. Você também pode assistir a versão estendida aqui. Raízen inicia operações no aeroporto de Jaguaruna (SC) A Raízen iniciou a operação de abastecimento no Aeroporto de Jaguaruna, em Santa Catarina, inaugurado em abril de 2015. A cidade litorânea se destaca como um importante ponto turístico da região, o que atrai grandes investimentos na economia local. A nova estrutura conta com um tanque de 20 mil litros e um caminhão de abastecimento para atender a demanda de voos comerciais e executivos. O PAA (Ponto de Abastecimento de Aeronave) da cidade de Jaguaruna é o quinto do estado, que conta ainda com instalações em Florianópolis, Chapecó, Navegantes e Joinville. A estratégia da empresa está alinhada com o Programa de Aviação Regional da Secretaria de Aviação Civil (SAC/PR), que prevê ampliar o número de aeroportos com voos regulares para 270 localidades em parceria com a iniciativa privada. Atualmente, 60 pontos de abastecimento espalhados pelo país são operados pela Raízen. Em janeiro, a Raízen também iniciou o abastecimento de aeronaves da Delta Airlines nos aeroportos de Guarulhos e Galeão. Uso externo