Programa MOVE Contribuição para a Melhoria da Competitividade das Empresas: Apresentação de boas práticas Lisboa, 29 de Setembro de 2011
INDÍCE 1. Breve Apresentação da Empresa 2. Porquê participar no MOVE 3. O Retrato da Empresa e a Definição de Um Plano de Acção 3.1 Diagnóstico Geral e por Áreas Funcionais 3.2 Plano de Acção 4. Resultados Alcançados 5. Avaliação Geral do Programa MOVE 5.1 Estrutura do Programa MOVE 5.2 Consultores e Formadores 5.3 Apoio das Entidades Envolvidas
1. BREVE APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A BPN dedica-se à importação, distribuição e comercialização de peças e sobressalentes para veículos pesados de mercadorias e de passageiros. Cobre todo o território nacional a partir das três Unidades de Negócio localizadas em Leiria, Matosinhos e Carregado, contando ainda com clientes regulares em Espanha, Bélgica e Angola. Sede: Casal do Cego, Marrazes Leiria Data de Constituição: Novembro de 1992 Número de Colaboradores: 21
2. PORQUÊ PARTICIPAR NO MOVE Aumentar o nível de exportação; Reformular a estratégia da empresa, ao nível da internacionalização, visando os mercados dos PALOP: Angola, Moçambique e Cabo Verde; Combater a competitividade logística no acesso das empresas aos mercados.
3. O RETRATO DA EMPRESA E A DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE ACÇÃO 3.1 DIAGNÓSTICO GERAL Foi realizado um diagnóstico geral sobre o funcionamento da empresa; Foi efectuada uma análise SWOT à empresa e ao negócio, com identificação dos pontos fortes e fracos do funcionamento da empresa e respectivas áreas funcionais, assim como das ameaças e oportunidades; A análise SWOT permitiu uma discussão e reflexão sobre os principais pontos a serem melhorados em termos da organização interna (envolvente interna) e do posicionamento perante o mercado (envolvente externa), em sessões envolvendo os principais gestores da empresa e responsáveis de departamentos; Com a realização da análise SWOT foi possível estabelecer um posicionamento estratégico da empresa sustentado com a elaboração de um pormenorizado Plano de Acção como operacionalização dessa estratégia.
3. O RETRATO DA EMPRESA E A DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE ACÇÃO 3.1 DIAGNÓSTICO GERAL (alguns exemplos) ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÃO Gestão operacional sustentada Pontos Fortes Pontos Fracos Estratégia de Internacionalização requer maior aprofundamento Organograma ajustado às necessidades de funcionamento actuais da empresa Estrutura interna insuficientemente desenvolvida para fazer face aos desafios do processo de internacionalização Missões, atribuições e áreas de responsabilidade de cada departamento claramente definidas e implementadas Sistema de Gestão Participada Níveis elevados de definição e adequação da função controlo de gestão
3. O RETRATO DA EMPRESA E A DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE ACÇÃO 3.1 DIAGNÓSTICO GERAL (alguns exemplos) COMERCIAL E MARKETING Pontos Fortes Profundo conhecimento das variáveis de mercado e da concorrência Amplitude da gama de produtos oferecida Pontos Fracos Não exite um módulo informatizado para a gestão da prospecção Menor capacidade de resposta fora do universo de marcas e famílias de produto em que existe maior especialização Adequada cobertura territorial Algumas ineficiências provenientes do sistema de encomenda por unidade de negócio (versus centralizado) Marca própria TruckParts com boa dinâmica de vendas e elevado potencial de progressão Peso das exportações nas vendas, que tarde em consolidar-se Política comercial desenvolvida
3. O RETRATO DA EMPRESA E A DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE ACÇÃO 3.1 DIAGNÓSTICO GERAL (alguns exemplos) Oportunidades de Mercado Legislação sobre segurança rodoviária e controlo das emissões em mercados com um processo mais recente de adopção legislativa e implementação técnica como Moçambique, Angola ou Cabo Verde; Crescimento continuado da quantidade e qualidade da rede viária nacional e concretamente nas ligações fronteiriças, o que consitui um incentivo ao transporte rodoviário; Importações de usados, que constituem uma importante fonte de negócio para a venda de peças after-market; Com a globalização do conhecimento das tecnologias, cria-se um espaço no mercado para o desenvolvimento de marcas próprias (after-market); Cobertura de mercados em vias de desenvolvimento cujas infra-estruturas e sistemas de transportes rodoviários, parques circundantes e frotas, se encontram em fase de desenvolvimento e expansão. Ameaças de Mercado Diminuição progressiva do parque circulante nos últimos 8 anos; Crescimento das modalidades de venda no formato leasing e aluguer operacional (renting), ou com contratos de manutenção associados; Crescimento a nível nacional e internacional do principal concorrente no segmento after-market; Dificuldades do mercado retalhista, que vem diminuindo o seu peso na cadeia de valor do sector; Numa perspectiva de aumento das exportações e das operações internacionais, factores de risco provenientes do cenário de instabilidade económica global.
3. O RETRATO DA EMPRESA E A DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE ACÇÃO 3.2 PLANO DE ACÇÃO Com o objectivo de operacionalizar o Plano Estratégico da BPN, foi elaborado um Plano de Acção composto por 9 medidas, incidindo nas áreas de organização e gestão, recursos humanos e comercial e marketing. Os objectivos específicos a alcançar com este plano foram: Encontrar a solução organizacional para melhor servir os objectivos da internacionalização da empresa; Criar uma Nova Unidade de Negócio fundamental para a dinamização e desenvolvimento da BPN; Conhecer as diferentes realidades de fazer negócio, sobretudo nas chamadas economias do terceiro mundo, nomeadamente as africanas; Reforçar as capacidades de relacionamento interpessoal na Organização para cimentar a capacidade dos colaboradores em produzir resultados em situações de pressão. Medida estruturante na expansão para novos mercados (novas culturas, desafios na comunicação e interacção organizacional); Identificar, avaliar e definir variáveis de negócio relevantes, numa estratégia integrada de internacionalização; Realização de um Business Plan Formal do Negócio Internacional da empresa.
4. RESULTADOS ALCANÇADOS Aposta na prospecção como ferramenta para captar novos clientes e conquistar novos mercados; Desenvolvimento da marca própria TruckParts; Estruturação do processo de internacionalização; Estruturação de uma nova unidade orgânica responsável pelo negócio internacional na Direcção Comercial; Redefinição da política de cobertura geográfica.
5. AVALIAÇÃO GERAL DO PROGRAMA MOVE 5.1 ESTRUTURA DO PROGRAMA MOVE - O Programa MOVE proporcionou um diagnóstico rigoroso da posição da empresa face aos desafios do sector, e assim formular uma estratégia de crescimento solidificada com a identificação clara dos objectivos a alcançar, meios e recursos necessários para a sua obtenção. - Participação em processo de troca de experiências de gestão com outras empresas, ao longo da formação em sala dos vários módulos temáticos. - O Programa fez com os gestores da empresa se abstraíssem do dia-a-dia da actividade operacional e de gestão da empresa, afectando o seu tempo no desenvolvimento de trabalhos de planeamento estratégico.
5. AVALIAÇÃO GERAL DO PROGRAMA MOVE 5.2 CONSULTORES E FORMADORES -Vantagem em discutir com especialistas externos (consultores e formadores) as orientações estratégicas a serem seguidas na empresa e a ponderação da implementação de mudanças ao nível estratégico e operacional/funcional. - Disponibilidade demonstrada pelos mesmos em acompanhar o projecto da empresa. - Know-how dos consultores e formadores que contribuiu para o enriquecimento do trabalho e da estratégia a implementar pela BPN.
5. AVALIAÇÃO GERAL DO PROGRAMA MOVE 5.3 APOIO DAS ENTIDADES ENVOLVENTES - A aplicação de um sistema mais rígido de obrigar os participantes a desenvolverem na empresa os trabalhos definidos e direccionados pela equipa consultora, aumentado assim a capacidade da empresa reter o know how trabalhado ao longo do programa.
BPN Comércio de Peças para Camiões, Lda Ramiro Santos ramiro.santos@bpn.com.pt Rua do Outeiro do Pomar Casal do Cego 2415-459 Marrazes Leiria Telf.: 244 830 560