Plano Hidroviário Estratégico - PHE Imagine o resultado 12 de novembro de 2013
. 2 Objetivos Desenvolver o transporte hidroviário interior (THI) de forma a: Ampliar alternativas de escoamento de produção e deslocamento de pessoas Reduzir custos logísticos Aumentar a participação do modal hidroviário em uma matriz de transportes integrada Fortalecer a economia do país e sua competitividade nos mercados internacionais Promover o uso de um transporte mais eficiente energeticamente e mais seguro Ampliar a base de dados disponível sobre o sistema hidroviário
Plano de Trabalho / Mobilização Consulta às partes interessadas Diagnóstico e Avaliação Elaboração e Avaliação de Estratégias Etapas de Elaboração do PHE Elaboração do Plano Estratégico Preliminar Elaboração do Plano Estratégico Final
Diagnóstico Condições de navegabilidade Aspectos Socioambientais Análise econômica Sistema de Transporte Governança e Instituições Benchmark Reconhecimento de Campo
Condições físicas de navegabilidade
Aspectos socioambientais
A Unidade de Conservação Proteção Integral B Unidade de Conservação Uso Sustentável C Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade D Desmatamento do trecho E Mineração Lavra e Garimpo F Espeologia G Sinuosidade H Profundidade I Empecilhos à navegação (construções) J Energia do Rio K Leito do Rio L Assoreamento M Anteparos Naturais N Largura do Rio O Comunidades Quilombolas P Assentamento INCRA Q Terra Indígena R Ocupação Lindeira
Governança e Instituições A gestão hidroviária brasileira tem se mostrado pouco eficiente Estrutura institucional frágil Carência de sistemas de informação informações dispersas Multiplicidade de atores Baixos investimentos no setor Dificuldade de articulação de demandas Sistema de transporte Necessidade de novos terminais Carência de pessoal qualificado para a navegação hidroviária Possíveis dificuldades para a ampliação da capacidade produtiva dos estaleiros para atender aumento de demanda (curto prazo). 8
Desenvolvimento e avaliação das Estratégias
Processo Decisório
Premissas da Análise Econômica Seleção das cargas mais adequadas para o THI Transporte de longa distância e cargas a granel Principalmente commodities: Soja, farelo de soja, milho, fertilizantes Cana de açúcar, açúcar e etanol Madeira e celulose Carvão, minério de ferro e aço Petróleo, químicos Containers e RoRo Projeções de crescimento da economia do Brasil PNLT 2011 Base dos fluxos de transporte e projetos Outros planos, programas e projetos (PAC, PNIH, PNLP, etc.) também foram utilizados Transporte de passageiros e outros tipos de cargas serão também beneficiados
Seleção dos Rios Rios com fluxo de carga superiores a 50.000 t/ano, ou que possam alcançar esse volume até 2031
Exemplo modelagem de transporte Cadeias de Transporte Para cada tipo de carga originária de uma microregião produtora foram calculadas as rotas mais eficientes (custo) Estimativa volume de produção commodities (microrregião) Custo rotas multi modais [regiõ es prod. portos Exp.] S eleção d as três rotas d e menor c usto Distribui ção dos fluxos por rota
Sistemas hidroviários Trechos de rios 1 2a 2b 3 Alt. 4 Alt. 5 Alt. 6 Alt. 7 Alt. 8 Amazonas e Solimões Coari Manaus Santarém Rio Tocantins /Santana Análise Multicritério Madeira Tapajós e Teles Pires Tocantins Itacoatiara Porto Velho Santarém Itaituba Itaituba Cachoeira Rasteira Vila do Conde Marabá Marabá Miracema Marabá Conceição Alternativas Araguaia Parnaíba São Francisco Conceição Aruaña Teresina Uruçui Santa Filomena Balsas Petrolina Ibotirama Ibotirama Pirapora Paraguai Paraná e Tietê Hidrovia do Sul Foz rio Apa Corumbá/Ladário Corumbá/Ladário Cáceres Três Lagoas - Pereira Barreto São Simão - Pereira Barreto Pereira Barreto - Anhembi Anhembi Salto Rio Grande - Porto Alegre Triunfo - Cachoeira do Sul Triunfo - Estrela
Análise Multicritério Sustentabilidade Econômica Maximização do Objetivo do THI Maximização da Relação Custo- Benefício Sustentabilidade Econômica Coesão Institucional Coesão Institucional Maximização do Apoio de Interessados Minimização de Conflitos Potenciais Sustentabilidade Ambiental Sustentabilidade Social Sustentabilidade Ambiental Maximização da Eficiência Ambiental Minimização das Vulnerabilidades Ambientais Sustentabilidade Social Maximização do Potencial para o Desenvolvimento Social Minimização da Vulnerabilidade Social
Estratégia Selecionada (2031) Sistemas Hidroviários Trechos de rios Santarém - Manaus - Coari Santarém - Almeirim Amazonas e Solimões Almeirim - Santana Almeirim - Rio Tocantins Madeira Itacoatiara - Porto Velho Santarém - Itaituba Tapajós e Teles Pires Itaituba - Cachoeira Rasteira Tocantins São Francisco Paraguai Paraná e Tietê Sul. 16 Vila do Conde - Marabá Marabá - Miracema Petrolina - Ibotirama Ibotirama - Pirapora Foz rio Apa - Corumbá Corumbá - Cáceres Três Lagoas - Pereira Barreto São Simão - Pereira Barreto Pereira Barreto - Anhembi Rio Grande - Porto Alegre Porto Alegre - Triunfo Triunfo - Cachoeira do Sul Triunfo - Estrela
Cenário Estimado THI (2031) Fluxo de carga: 2012-25 Milhões t 2031-120 Milhões t Rios com navegação comercial: 2012-6.500 km 2031-9.500 km
Plano Hidroviário Estratégico
Fortalecer o THI para impulsionar a economia brasileira Plano Hidroviário Estratégio Usuários atuais devem compor a base do THI Expansão da malha hidroviária de forma gradual Desenvolvimento articulado da cadeia de transporte 120 millhões de toneladas 1. Rede hidroviária brasileira ampliada e com nível de serviço adequado 2. Sistema de transporte confiável e desenvolvido
Rede Hidroviária (2031) Processo de definição dos comboios-tipo Comboio 4x5 Comboio 2x2 Comboio 4x4 Comboio 2x3 Embarcação auto propelida
Plano de Investimento Obras e adequações nas hidrovias Investimentos em obras e adequações nas hidrovias (R$ milhões) Madeira 2.000 Amazonas 300 Tapajós 3.421 Tocantins - Vila do Conde Marabá 840 - Marabá - Miracema 2.940 Sao Francisco - Ibotirama - Petrolina 133 - Pirapora - Ibotirama 130 Paraná Tietê 3.480 Paraguai - Ladario/Corumbá - Caceres 2.048 - Foz rio Apa Ladario/Corumbá 250 Hidrovia do Sul 1.260 Total 16.801 Investimento em obras e adequações nas hidrovias: estimado em R$ 17 bilhões a ser distribuído ao longo de 11 anos, até 2031.
Plano de Investimento Terminais e expansão da frota Sistema Hidroviário Expansão de terminais hidroviários (R$ milhões) Expansão de frota (R$ milhões) Total (R$ milhões) Madeira 245 183 428 Amazonas 429 179 608 Tapajos 460 382 842 Tocantins 1.195 897 2.092 Sao Francisco 337 84 421 Paraná Tietê 1.788 393 2.181 Paraguai 494 1.929 2.423 do Sul 458 186 631 Total 5.406 4.233 9.626
Detalhamento Medidas e Intervenções Rio Tocantins
Trecho do Rio Extensão (km) Ações (Tipo de Intervenções) Derrocamento no Pedral do Lourenço Custo Estimado (R$ milhões) 660 Detalhamento Foz do Rio Tocantins - Marabá 450 Regularização do rio / Dragagem / Derrocamento/ Sinalização entre Itapiranga (PA) e Marabá (PA) 180 Construção de eclusas na UHE Marabá 350 Medidas e Intervenções Regularização do rio / Dragagem / Derrocamento / Sinalização entre o final do reservatório da UHE Marabá e a UHE Serra Quebrada Construção de eclusas na UHE Serra Quebrada 700 400 Rio Tocantins Marabá - Miracema do Tocantins 780 Regularização do rio / Dragagem / Derrocamento / Sinalização entre o final do reservatório da UHE Serra Quebrada e a UHE Estreito Construção de eclusas na UHE Estreito 200 640 Regularização do rio / Dragagem / Derrocamento / Sinalização entre o final do reservatório da UHE Estreito e a UHE Tupirantins 450 Miracema do Tocantins - Construção de eclusas na UHE Tupiratins Construção de um terminal em Miracema 200 - TOTAL 1.230-3.780
Detalhamento Medidas e Intervenções Rio Tocantins Terminais Fluviais Tocantins Tabela: Capacidade dos Terminais Tabela: Capacidade da Frota Tipo de Terminal Produtos agrícolas a granel Número de Berços Custo Estimado (R$ milhões) 17 413 Carvão 9 200 Carga parcelada 13 581 TOTAL Total 39 1195 Tipo de embarcação Produtos agrícolas a granel Número de barcaças 252 Número de barcos empurradores 63 Custo Estimado (R$ milhões) 331 Granéis secos 198 50 261 Ro-Ro, contêiner Granel fracionada 231 58 304 TOTAL 681 171 897
Sistema de transporte confiável e desenvolvido Adequar elementos do sistema de transporte: capacidade, qualidade, segurança e confiabilidade Adequar quadro institucional: promovendo integração ao sistema, oferecendo incentivos, fomentando a sustentabilidade ambiental
Ações para adequar os elementos da cadeia de transportes Portos e terminais interiores Procedimentos mais eficientes para o licenciamento Pré e Pós - Transporte Prover conectividade entre as áreas produtoras e os portos interiores Frota Melhorar a qualidade provendo inovações em: Projetos de embarcações para mercados específicos Prover mais segurança à navegação Melhorar eficiência energética Tripulação Apoiar o desenvolvimento de um sistema educacional especializado na navegação interior
Ações para o transporte de passageiros Transporte de passageiros deve ser confiável, seguro e comfortável Melhorar a frota e as condições dos terminais Conceder incentivos (ex. redução de impostos para investimentos) Novas oportunidades ligadas ao aumento do turismo na região amazônica Balsas rápidas - alternativa ao transporte rodoviário e seus congestionamentos
Modelo de cooperação sugerido para a implantação das ações Força Tarefa Criar condições para a implantação do PHE para o desenvolvimento do THI no Brasil. Grupo de Desenvolvimento Regional (GDR) Dar suporte às AHs na implantação dos projetos definidos para cada sistema hidroviário e acompanhar sua execução e manutenção. Força Tarefa Grupos de Trabalho (GT) GT1: Estrutura Organizacional Interna (THI) GT2: Planejamento Integrado GT3: Parcerias Público- Privadas GDR GDR GDR
GT1: Estrutura organizacional que dê maior suporte ao THI Ações a serem discutidas pelos GTs GT2: Planejamento integrado CONIT GT3: Parcerias Público-Privada Setor Público Setor Privado Força Tarefa
Monitoramento Indicadores de Resultado e Desempenho
Projetos Piloto aprender aprimorar acelerar 1. Implantação do Serviço de Informação Fluvial (SIF, ou no inglês RIS) Em hidrovias já utilizada atualmente, como Tietê - Paraná, Sul, Madeira ou Amazonas 2. Transporte Intermodal como indutor do desenvolvimento regional Em regiões com planos de desenvolvimento regional e oportunidades para o transporte de outros tipos cargas, como o São Francisco, Sul ou Tietê-Paraná. 3. Parcerias Público Privada Para a operação de hidrovias como Tocantins ou Tapajós. 4. Desenvolvimento de terminal hidroviário de contêineres Em área com potencial para o transporte de contêineres, como Tietê-Paraná, Amazonas ou Sul.
Considerações Finais
PHE: iniciativa para a mudança no THI no Brasil. Considerações Finais Tarefa de integração e coordenação para melhorar o sistema. Governo: Garantir as condições de navegabilidade das hidrovias Adequar o sistema de transporte (conexões multimodais, terminais, tripulação, frota) Definir condições para estabelecer parcerias público-privadas Organizar uma gestão hidroviária eficiente Empresas de trading: precisam angariar carga para ser transportada por barcaças ou outras embarcações. O PHE apresenta um plano de ação para o desenvolvimento do THI no Brasil, com estimativas de investimentos, bem como um modelo de cooperação sugerido para apoiar sua implantação
Plano Hidroviário Estratégico www.transportes.gov.br Imagine o resultado