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Transcrição:

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS EDIÇÃO N o 83 Dezembro/2014 SUMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 10 Capacidade 10 Localização 11 Atos Normativos 12 Preços e Margens 12 Entregas dos Leilões 13 Preço das Matérias-Primas 14 Participação das Matérias- Primas 17 Produção Regional 19 Não Conformidades no Diesel B 19 Consumo Internacional 20 Etanol Produção e Consumo 20 Exportação e Importações 21 Frota Flex-Fluel 22 Preços da Cana-de-Açúcar 23 Preços 23 Margens 24 Paridade de Preços 24 Preços do Açúcar 25 Não Conformidades 26 Consumo Internacional 26 Biocombustíveis Variação de Matérias- Primas e do IPCA 27 Números do Setor 27 APRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: ANP estabelece nova especificação para os Querosenes de Aviação Alternativos Resultados do 40º Leilão de Biodiesel; Uma compilação dos dados do 26º ao 40º leilão de biodiesel; e Resultado do 10º Leilão de Opções de Compra de Biodiesel. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgando-as de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por e-mail e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Publicado em 16.01.2015

DESTAQUES Conab publica nova estimativa da moagem de cana-de-açúcar para a Safra 2014/15 No inicio de dezembro, a Companhia Nacional de Abastecimento Conab, publicou uma nova estimativa para a safra 2014/15 de cana-de-açúcar. A nova projeção aponta para uma moagem de 642,1 milhões de toneladas, queda de 2,5% em relação à safra passada, que foi de 658,8 milhões de toneladas. Esta estimativa é 2,57% inferior à segunda estimativa, realizada em agosto de 2014 (que previu a moagem de 659,1 milhões de toneladas) e 4,4% inferior à primeira estimativa realizada em abril de 2014 ( que previu inicialmente uma moagem de 671,7 milhões de toneladas). Ao contrário dos números de produção de cana-de-açúcar, o novo levantamento aponta para um aumento da produção de etanol em relação ao segundo levantamento. A produção de etanol atingirá 28,6 milhões de m 3 no final da safra, 11,79 milhões de m 3 anidro e 16,87 milhões de m 3 hidratado, um aumento de 3,6% em relação ao segundo levantamento da safra e aumento de 2,53% em relação à safra passada. A produção de açúcar sofreu as consequências da redução de matéria-prima com a redução em sua produção de 5% em relação ao segundo levantamento, que estimou produção de 36,3 milhões de ton. A Conab estima, ainda, que a produtividade média desta safra será de 71,3 toneladas de cana por hectare, 4,6% menor do que a da safra 2013/14, que foi de 74,7 toneladas/ha. Isto significa que a área colhida não foi reduzida e que a quebra de safra, da ordem de 30 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em relação à primeira estimativa é fruto da severa restrição hídrica verificada nesta safra 2014/15 na região Centro-Sul. A Conab realiza quatro levantamentos para a mesma safra, sendo que no primeiro são pesquisados dados estimativos como: área em produção, área expandida, área renovada, produtividade, produção, capacidade industrial, tipo de colheita, desenvolvimento vegetativo da cultura, intenção de esmagamento, dentre outros. O segundo e terceiro levantamentos têm a finalidade de ajustar os dados estimados no primeiro levantamento, apurar as causas das possíveis alterações e após a consolidação das informações estabelecer e atualizar a estimativa da safra de cana-de-açúcar e dos produtos dela originados. No quarto levantamento buscar-se-á a consolidação dos números finais da safra de cana-de-açúcar, agregando alguma produção residual nas Regiões Norte e Centro-Sul e o encerramento da colheita na Região Nordeste. Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento Conab (www.conab.gov.br) ANP estabelece nova especificação para os Querosenes de Aviação Alternativos Foi publicada a Resolução ANP Nº 63/2014, em 08/12/2014, que estabelece as especificações dos Querosenes de Aviação Alternativos e do Querosene de Aviação B-X (QAV B-X), substituindo a Resolução ANP Nº 20/2013. Além dos Querosenes parafínicos sintetizado por Fischer-Tropsch (SPK-FT) e do Querosene parafínico sintetizado por Ácidos graxos e ésteres hidroprocessados (SPK-HEFA), a nova resolução inclui o querosene de aviação alternativo de Iso-parafinas sintetizadas (SIP), O Querosene de Aviação B-X (QAV B-X) terá limite máximo conforme o Querosene de Aviação Alternativo utilizado. O novo Querosene de Aviação Alternativo, SIP, poderá ser adicionado em proporção volumétrica de até 10%, diferente do percentual de até 50%, em proporção volumétrica, dos querosenes de aviação alternativos existentes, o SPK-HEFA e o SPK-FT. Outro ponto a destacar é que fica proibido o uso simultâneo de mais de um tipo de QAV alternativo. Elaboração: Ministério de Minas e Energia; Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (www.anp.gov.br) 2

Resultados do 40º Leilão de Biodiesel Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME pela Portaria nº 476 de 2012, foi promovido pela ANP, no início de dezembro de 2014, o 40º Leilão de Biodiesel, para suprimento do mercado durante o primeiro bimestre de 2015 O leilão atende a Lei nº 13.033 que elevou, no período, para 7% o percentual de mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional. A Lei determinou o aumento de mistura para 6% a partir de 1º de julho de 2014, e para 7% a partir de 1º de novembro de 2014. Quarenta e duas empresas foram habilitadas pela ANP para apresentarem suas propostas, respeitando os preços máximos de referência que variaram em função da região e da detenção do Selo Combustível Social, perfazendo um total de 754,56 mil m³. Nas fases posteriores foram arrematados 667,88 mil m³, de 38 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 2,19 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,020 por litro, mas incluíndo os tributos federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação financeira foi de R$ 1.486 milhões. Do volume total comercializado, 658,5 mil m³ de litros (98,61%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Nos gráficos a seguir apresentam-se o volume vendido e os preços médios de venda por unidade produtora (agrupados por região), por empresa, estado produtor e região; e a perfomance de venda por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, mostram-se os resultados tabelados por estado de origem e por unidade produtora. 3

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Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel UF Região Capacidade (m3 /ano) Volume Vendido (m³) Preço Médio Venda (R$ / litro) Valor Total (R$) DeságioMédio Venda (%)*-1 Participação (%) RS S 2.043.839 168.872 R$ 2,1113 R$ 356.544.145 8,2% 25,3% MT CO 1.687.628 130.472 R$ 2,1260 R$ 277.389.195 5,3% 19,5% GO CO 1.253.160 124.400 R$ 2,2326 R$ 277.733.405 0,6% 18,6% PR S 398.520 55.100 R$ 2,1720 R$ 119.678.350 5,6% 8,3% SP SE 614.704 41.773 R$ 2,2113 R$ 92.371.455 5,6% 6,3% MS CO 370.800 38.300 R$ 2,1646 R$ 82.902.275 3,6% 5,7% BA NE 346.831 43.950 R$ 2,4260 R$ 106.622.405 3,7% 6,6% TO N 158.760 15.377 R$ 2,3500 R$ 36.135.950 3,9% 2,3% MG SE 154.343 15.000 R$ 2,3317 R$ 34.975.650 0,6% 2,2% CE NE 108.616 15.000 R$ 2,5429 R$ 38.143.670-0,9% 2,2% SC S 183.600 12.932 R$ 2,1417 R$ 27.696.300 6,9% 1,9% RJ SE 148.932 4.100 R$ 2,3401 R$ 9.594.210-1,5% 0,6% RO N 32.400 2.600 R$ 2,2500 R$ 5.850.000 7,0% 0,4% TOTAL 7.502.133 667.876 R$ 2,1945 R$ 1.465.637.010 4,7% 100,0% OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. Tabela 2. Participação por unidade produtora 5

Unidade Produtora UF Região Capacidade (m 3 /ano) Valor Total Ofertado (R$) Volume Vendido (m³) Preço Médio Venda (R$ / litro) Valor Total (R$) DeságioMédi Participação o Venda (%)*- (%) 1 ADM SC SC S 183.600 R$ 34.290,0000 12.932 R$ 2,1417 R$ 27.696.300 6,9% 1,9% ADM MT MT CO 486.720 R$ 84.040,0000 40.000 R$ 2,1271 R$ 85.085.425 5,3% 6,0% Amazonbio RO N 32.400 R$ 6.844,5000 2.600 R$ 2,2500 R$ 5.850.000 7,0% 0,4% Bianchini RS S 324.000 R$ 94.650,0000 35.000 R$ 2,1190 R$ 74.165.985 7,9% 5,2% Binatural GO CO 162.000 R$ 35.950,0000 16.500 R$ 2,2731 R$ 37.506.100-1,3% 2,5% Bio Óleo MT CO 54.000 R$ 2.160,0000 1.000 R$ 2,1422 R$ 2.142.175 4,6% 0,1% Bio Vida MT CO 6.480 R$ 1.115,1000 540 R$ 2,0450 R$ 1.104.300 7,3% 0,1% Biocamp MT CO 108.000 R$ 16.915,0000 8.000 R$ 2,1492 R$ 17.193.810 4,3% 1,2% Biocapital SP SE 144.000 R$ 4.389,0000 2.100 R$ 2,1404 R$ 4.494.810 7,1% 0,3% Biocar MS CO 10.800 R$ 3.978,0000 1.800 R$ 2,1973 R$ 3.955.100 2,1% 0,3% Biofuga RS S 108.000 R$ 29.740,0000 12.977 R$ 2,1092 R$ 27.371.630 8,3% 1,9% Biopar MT MT CO 121.680 R$ 32.375,0000 10.000 R$ 2,1429 R$ 21.428.500 4,6% 1,5% Bocchi RS S 108.000 R$ 4.620,0000 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% Brejeiro SP SE 54.000 R$ 18.945,0000 9.000 R$ 2,2339 R$ 20.104.900 4,7% 1,3% BSBios/PBio PR PR S 183.600 R$ 64.494,0000 30.600 R$ 2,1637 R$ 66.209.445 5,9% 4,6% BSBios/PBio RS RS S 159.840 R$ 56.148,6000 26.640 R$ 2,1284 R$ 56.700.445 7,5% 4,0% Bunge MT CO 148.964 R$ 54.619,4000 24.786 R$ 2,0642 R$ 51.162.950 8,1% 3,7% Caibiense MT CO 36.000 R$ 6.775,0000 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% Caramuru Ipameri GO CO 225.000 R$ 50.157,5000 23.500 R$ 2,2412 R$ 52.669.050 0,2% 3,5% Caramuru São Simão GO CO 225.000 R$ 58.667,5000 26.000 R$ 2,2091 R$ 57.435.725 1,6% 3,9% Cargill MS CO 252.000 R$ 54.605,0000 25.000 R$ 2,1731 R$ 54.327.600 3,2% 3,7% Cesbra RJ SE 60.012 R$ 8.671,5000 4.100 R$ 2,3401 R$ 9.594.210-1,5% 0,6% Delta MS CO 108.000 R$ 23.677,5000 11.500 R$ 2,1408 R$ 24.619.575 4,6% 1,7% Fertibom SP SE 119.988 R$ 2.237,5000 500 R$ 2,2100 R$ 1.105.000 5,8% 0,1% Fiagril MT CO 202.680 R$ 59.760,0000 25.146 R$ 2,1603 R$ 54.322.035 3,8% 3,8% Granol GO GO CO 371.880 R$ 137.032,2000 55.700 R$ 2,2278 R$ 124.088.030 0,8% 8,3% Granol RS RS S 335.999 R$ 99.680,0000 6.255 R$ 2,1000 R$ 13.135.500 8,7% 0,9% Granol TO TO N 129.600 R$ 51.789,0000 15.377 R$ 2,3500 R$ 36.135.950 3,9% 2,3% JBS SP SP SE 201.683 R$ 57.331,0000 26.000 R$ 2,2041 R$ 57.305.825 6,0% 3,9% Minerva GO CO 16.200 R$ 5.818,5000 2.700 R$ 2,2350 R$ 6.034.500 0,4% 0,4% Noble MT CO 216.000 R$ 41.880,0000 21.000 R$ 2,1405 R$ 44.950.000 4,7% 3,1% Oleoplan RS RS S 378.000 R$ 128.575,0000 55.000 R$ 2,0994 R$ 115.467.815 8,7% 8,2% Olfar RS S 216.000 R$ 49.650,0000 24.000 R$ 2,1251 R$ 51.002.270 7,6% 3,6% Pbio BA BA NE 217.231 R$ 61.180,0000 24.000 R$ 2,4525 R$ 58.860.155 2,7% 3,6% Petrobras CE CE NE 108.616 R$ 35.420,0000 15.000 R$ 2,5429 R$ 38.143.670-0,9% 2,2% Petrobras MG MG SE 152.183 R$ 37.780,0000 15.000 R$ 2,3317 R$ 34.975.650 0,6% 2,2% Potencial PR S 171.720 R$ 48.450,0000 24.500 R$ 2,1824 R$ 53.468.905 5,1% 3,7% SP Bio SP SE 25.035 R$ 9.055,4100 4.173 R$ 2,2432 R$ 9.360.920 4,3% 0,6% Três Tentos RS S 180.000 R$ 33.930,0000 9.000 R$ 2,0778 R$ 18.700.500 9,7% 1,3% Oleoplan BA BA NE 129.600 R$ 49.240,0000 19.950 R$ 2,3941 R$ 47.762.250 5,0% 3,0% TOTAL 7.502.133 R$ 1.656.636,2100 667.876 R$ 2,1945 R$ 1.465.637.010 4,7% 100,0% OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 6

Evolução dos Leilões de Biodiesel 26º ao 40º Os leilões de biodiesel realizados com os modelo detalhados pelas Portarias MME nº 276 de 2012 (26º Leilão de Biodiesel) e nº 476 de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram que os adquirentes no leilão escolham as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também participam ativamente do processo. Nesta modalidade, além do preço e fatores logísticos considerados no formato anterior, são incorporados outros fatores como qualidade, regularidade de suprimento e confiabilidade do fornecedor. Outro ponto a considerar é que valores adicionais da revenda do biodiesel são repassados as usinas, descontada a margem de intermediação do produtor. Nos gráficos a seguir apresenta-se a evolução do preço de referência do biodiesel, preços do biodiesel e do óleo de soja; a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes leilões; as vendas regionais; a perfomance regional; e a variação do preço regional em relação ao nacional. Entre os leilões L26 e L36 o percentual de mistura de biodiesel ao óleo diesel foi de 5%, nos leilões L37 e L38 foi de 6%, e a partir do leilão L39 esse percentual passou para 7%. 7

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Resultados do 10º Leilões de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras A portaria MME nº116/2013 possibilitou que os estoques reguladores de biodiesel possam ser realizados sobre o formato de leilão de opções. Nesta modalidade, as usinas produtoras de biodiesel se comprometem a manter uma quantidade contratada de biodiesel em disponibilidade, para suprir alguma eventual diminuição das entregas de biodiesel dos leilões regulares durante o período de contrato. A vigência do décimo leilão de opções é de janeiro a fevereiro de 2015. O resultado detalhado do 10º leilão de opções de compras de biodiesel é apresentado a seguir. Região Compradora Tabela 1. Participação por unidade produtora - 10º Leilão de Opções Usina / Município Prêmio Máximo Volume Total Prêmio Prêmio Médio Deságio Exercício Total Exercício Estado R$/m 3 m 3 R$ R$/m 3 (%) R$/m 3 R$ SE BIOFUGA - CAMARGO RS 70,00 500 7.500,00 15,00 78,6% 2.109,24 1.054.620,85 S BIANCHINI - CANOAS RS 70,00 5.000 350.000,00 70,00 0,0% 2.119,03 10.595.140,50 NE GRANOL - PORTO NACIONAL TO 70,00 3.000 210.000,00 70,00 0,0% 2.350,00 7.050.000,00 N GRANOL - PORTO NACIONAL TO 70,00 3.000 198.000,00 66,00 5,7% 2.350,00 7.050.000,00 CO FIAGRIL - LUCAS DO RIO VERDE MT 70,00 3.000 201.000,00 67,00 4,3% 2.160,27 6.480.796,20 N BIOPAR - NOVA MARILANDIA MT 70,00 2.000 140.000,00 70,00 0,0% 2.142,85 4.285.700,00 CO BIOPAR - NOVA MARILANDIA MT 70,00 2.000 140.000,00 70,00 0,0% 2.142,85 4.285.700,00 NE PBIO - CANDEIAS BA 70,00 2.000 140.000,00 70,00 0,0% 2.452,51 4.905.013,00 CO GRANOL - ANAPOLIS GO 70,00 2.000 140.000,00 70,00 0,0% 2.227,79 4.455.584,60 SE GRANOL - ANAPOLIS GO 70,00 2.000 140.000,00 70,00 0,0% 2.227,79 4.455.584,60 S GRANOL - CACHOEIRA DO SUL RS 70,00 6.000 420.000,00 70,00 0,0% 2.100,00 12.600.000,00 SE GRANOL - CACHOEIRA DO SUL RS 70,00 6.000 420.000,00 70,00 0,0% 2.100,00 12.600.000,00 SE OLEOPLAN - VERANOPOLIS RS 70,00 3.000 210.000,00 70,00 0,0% 2.099,41 6.298.244,40 S OLEOPLAN - VERANOPOLIS RS 70,00 500 - - 100,0% 2.099,41 1.049.707,40 Total / Média 70,00 40.000 2.716.500,00 67,91 3,0% 2.179,15 87.166.091,55 Tabela 2. Participação por Empresa - 10º Leilão de Opções Prêmio Máximo Empresa Estado Médio Volume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício Total Exercício R$/m 3 m 3 R$/m 3 R$ (%) R$/m 3 R$ GRANOL TO/GO/RS 70,00 22.000 69,45 1.528.000,00 0,8% 2.191,42 48.211.169,20 BIANCHINI RS 70,00 5.000 70,00 350.000,00 0,0% 2.119,03 10.595.140,50 BIOPAR/MT MT 70,00 4.000 70,00 280.000,00 0,0% 2.142,85 8.571.400,00 OLEOPLAN RS 70,00 3.500 60,00 210.000,00 14,3% 2.099,41 7.347.951,80 FIAGRIL MT 70,00 3.000 67,00 201.000,00 4,3% 2.160,27 6.480.796,20 PBIO BA 70,00 2.000 70,00 140.000,00 0,0% 2.452,51 4.905.013,00 BIOFUGA RS 70,00 500 15,00 7.500,00 78,6% 2.109,24 1.054.620,85 TOTAL 70,00 42.000 68,01 2.856.500,00 2,8% 2.192,17 92.071.104,55 9

BIODIESEL Biodiesel: Produção Acumulada e Mensal Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em novembro de 2014 foi de 315 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 3.073 mil m³, um acréscimo de 13,7% em relação ao mesmo período de 2013 (2.703 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de mistura B5 (até junho de 2014) e B6 (julho até outubro), a produção acumulada anual e, posteriormente, a produção mensal com a variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Biodiesel: Capacidade Instalada A capacidade instalada, autorizada a operar comercialmente, em novembro de 2014, ficou em 7.502 mil m³/ano (625 mil m³/mês). Dessa capacidade, 90% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social. 10

Em novembro havia 54 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média instalada de 139 mil m³/ano (386 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em outubro era 42. Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras Região nº usinas Capacidade Instalada mil m 3 /ano % N 3 191 3% NE 3 455 6% CO 25 3.312 44% SE 10 918 12% S 13 2.626 35% Total 54 7.502 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 30/11/2014. 11

Biodiesel: Atos Normativos, Autorizações de Produtores e o endereço eletrônico para o Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP Atos Normativos Resolução ANP Nº 63/2014 estabelece as especificações dos Querosenes de Aviação Alternativos e do Querosene de Aviação B-X (QAV B-X), substituindo a Resolução ANP Nº 20/2013; Aviso de Homologação ANP nº 41/2014 39º Leilão de Biodiesel (L39), biodiesel para o 6º bimestre de 2014. Aviso de Homologação ANP nº 56/2014 40º Leilão de Biodiesel (L40), biodiesel para o 1º bimestre/ 2015. Aviso I Leilão Público nº 001/15 ANP Cronograma das Etapas do L41, biodiesel para o 2º bimestre/2015. Produtores Renovação da concessão de uso do Selo Combustível Social das empresas Petrobras Biocombustíveis MG e Biopar - MT em 30/12/2014. Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP (endereço eletrônico) http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > biodiesel > Boletim Mensal do Biodiesel Biodiesel: Preços e Margens O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Em novembro de 2014 o preço médio do biodiesel no produtor foi de R$ 2,10, sendo 16,8% superior à média do diesel (R$ 1,80). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra-se, também, o comportamento das margens de revenda. 12

No mês de novembro, o preço médio de venda da mistura, na época com B7, ao consumidor apresentou variação um aumento de 2,6% em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve acréscimo de 2,1%. A margem bruta de revenda da mistura registrou acréscimo de 6,4%. Biodiesel: Entregas nos Leilões e Demanda Estimada O gráfico a seguir apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5 (até junho de 2014) e B6 (de julho a outubro de 2014). 13

O desempenho médio das entregas nos leilões públicos promovidos pela ANP é mostrado no gráfico a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em novembro, a performance ficou em 98%. Biodiesel: Preços das Matérias-Primas O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. Na continuação, apresentamos as séries históricas do preço do óleo de soja em São Paulo, em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro. 14

No gráfico a seguir, apresentamos as cotações internacionais de outras matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino. No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2011. No gráfico a seguir, apresentamos as cotações dos preços de exportação e importação brasileiras de matérias-primas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma 15

comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. O gráfico abaixo apresenta a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP, comparados a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 16

As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. Biodiesel: Participação das Matérias -Primas O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação das matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. Em 2014, no acumulado até outubro, a participação das três principais matérias-primas foi: 74,9% (soja), 20,3% (gordura bovina) e 2,1% (algodão). Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa-se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria-prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão. 17

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Biodiesel: Distribuição Regional da Produção A produção regional, em outubro de 2014, apresentou a seguinte distribuição: 38,5% (Centro-Oeste), 40,7% (Sul), 9,9% (Sudeste), 8,3% (Nordeste) e 2,7% (Norte). Biodiesel: Não Conformidades no Óleo Diesel (B7) A ANP analisou 6.424 amostras da mistura B7 comercializada no mês de novembro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 46,6 % do total de não conformidades identificadas. 19

Biodiesel: Consumo em Países Selecionados Em 2013 o Brasil foi o segundo maior consumidor de biodiesel, atrás somente dos Estados Unidos. Até novembro de 2014, estima-se o consumo brasileiro em 3,0 milhões de metros cúbicos, descontando-se a exportação de aproximadamente 41 mil metros cúbicos. Etanol: Produção e Consumo Mensais ETANOL A moagem de cana-de-açúcar, de acordo com o MAPA, fechou o mês de novembro com um volume total de 581,0 milhões de toneladas. O gráfico a seguir mostra a comparação do cronograma de moagem esperado, de acordo com a previsão de moagem total de cana de açúcar feita pela CONAB, com a moagem realizada. O gráfico anterior já está atualizado com as previsões mais recentes da CONAB, que em seu 3 Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar, referente à safra 2014/2015, prevê que sejam moídas 642,1 milhões de toneladas de cana, volume 2,5% menor se comparado à safra anterior. Até o momento, a moagem seguiu os mesmos padrões de volumes mensais médios das cinco safras anteriores, o que demonstra que as unidades processaram, de fato, a disponibilidade de matéria-prima sem restrições climáticas. 20

A produção de etanol referente à safra 2014/2015 no mês de novembro foi de 2,18 bilhões de litros de etanol. Naquele mês, foram produzidos 864 milhões de litros de etanol anidro e 1,315 bilhões de litros de etanol hidratado. Em novembro o consumo de etanol foi de 1,97 bilhão de litros de etanol, sendo 880 milhões de litros de etanol anidro e 1,09 bilhão de litros de etanol hidratado. Os números de novembro e dos meses anteriores foram revisados, de acordo com dados da ANP, que voltam a ser a fonte dos dados de produção e consumo. Etanol: Exportações e Importações Em novembro, as exportações brasileiras de etanol somaram 92,02 mil m³, o que representa um volume 50% menor em relação ao mesmo período do ano anterior e 9,2% menor se comparado ao mês de outubro de 2014. No ano de 2014, o volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 822 milhões. O preço médio (FOB) das exportações por litro de combustível, em novembro, foi de US$ 0,59, valor 3% menor em relação ao registrado no mês anterior. 21

No acumulado do ano de 2014, até o mês de novembro, o volume importado de etanol foi de aproximadamente 406 mil m³, a um custo total de aproximadamente US$ 219 mi, o que resulta em um preço médio de US$ 0,54 por litro. Etanol: Frota Flex-Fuel O número de licenciamentos de veículos leves em novembro de 2014 foi de 280 mil, número de licenciamentos aproximadamente 4% menor em relação ao mês de outubro e 3% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, os carros flex-fuel representaram 88,6%, os carros exclusivamente movidos à gasolina representaram 5,2%, os carros a diesel 6,2% do total de veículos licenciados. 22

Etanol: Preços da Cana-de-Açúcar Etanol: Preços O preço médio do etanol hidratado no produtor em novembro, sem tributos, teve uma média de R$ 1,21/litro do combustível. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,33 por litro do combustível. O preço do hidratado teve uma recuperação de 7% em relação ao mês de outubro. O preço do etanol anidro também teve uma recuperação, de 2% em relação ao mês anterior. Comparando os preços de novembro de 2014 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 0,56% maior e o do hidratado está 2,3% mais barato. Destaca-se que o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ refere-se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos. 23

Etanol: Margens de Comercialização Etanol: Paridade de Preços Média Mensal Etanol: Paridade de Preço Semana de 21.12.2014 a 27.12.2014 A paridade de preços no varejo, em nível nacional, no final de dezembro de 2014, esteve levemente abaixo dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina). Destaque para as regiões sudeste e centro-oeste que tiveram paridade favorável ao etanol, 24

reflexo do maior estoque do produto na região. As capitais dos estados produtores apresentaram paridade abaixo dos 70%. As cidades de Macapá, Belém e Porto Alegre mantêm a paridade próxima ou acima de 90%. Etanol: Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Etanol Em novembro, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado internacional foi de US$ 348,55/ton, preço 4,2% menor em relação ao mês anterior. O preço do petróleo tipo Brent foi de US$ 78,89/barril, com uma variação de 9,7% para menos em relação ao mês anterior. 25

Etanol: Não Conformidades na Gasolina C A ANP analisou 6.865 amostras de gasolina C no mês de novembro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 17,7% do total das não conformidades. Etanol: Não Conformidades no Etanol Hidratado A ANP analisou 3.420 amostras de etanol hidratado no mês de novembro, das quais 57 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. Etanol: Consumo em Países Selecionados 26

Biocombustíveis: Variação de Matérias-Primas em Comparação à do IPCA O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias-primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana-de-açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. Biocombustíveis: Números do Setor em 201 2 e 2013 NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2012 e 2013) Etanol Biodiesel 2012 2013 2012 2013 Produção (safras 2012/13 e 2013/14 milhões de m³) 23,5 27,9 n.a. n.a. Produção (ano civil milhões de m³) 23,5 27,8 2,7 2,9 Consumo combustível (milhões de m³) 19,0 23,9 2,7 2,9 Exportações (milhões de m³) 3,1 2,9-0,04 Importações (milhões de m³) 0,5 0,13 - - Preço médio no produtor EH e B100 (1) (R$/L) 1,12 1,17 2,42 2,11 Preço médio no distribuidor EH (2) e B5 (2) (R$/L) 1,94 2,00 1,81 1,95 Preço médio no consumidor final EH (2) e B5 (2) (R$/L) 2,21 2,29 2,05 2,20 Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d. n.d. 6,9 7,5 (1) Inclui os tributos federais. (2) Com todos os tributos. Ressalva do Editor A reprodução de textos, figuras e informações deste Boletim não é permitida para fins comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. Distribuição do Boletim A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por e-mail. Aqueles interessados em receber mensalmente essa publicação, favor solicitar cadastramento na lista de distribuição, mediante envio de mensagem para o endereço dcr@mme.gov.br. O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html Equipe do Departamento de Combustíveis Renováveis Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide. 27