Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
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- Maria de Lourdes Sarah Nobre Minho
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1 ANÁLISE MENSAL DO MERCADO DE BIODIESEL: EDIÇÃO Nº 16 MAIO DE 214 A, documento elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais ABIOVE, possui o intuito de levar ao mercado informações setoriais de produção, importação, consumo, uso de matérias-primas, preços do biodiesel e do diesel mineral comercializados no Brasil. Esta edição tem como base informações disponíveis nas diversas fontes consultadas até a data de sua publicação. Os dados consolidados podem ser obtidos no site da ABIOVE, na seção Estatística. Já os relatórios são disponibilizados no site da ABIOVE na seção Estudos e Publicações. PRODUÇÃO E ENTREGAS DE BIODIESEL: A produção de biodiesel de março de 214 foi de m³. O valor é 7,8% superior ao volume registrado em fevereiro e 12,4% maior do que a produção de março de 213, quando foram fabricados m³. No acumulado do ano vigente, foram produzidos m³, alta de 12,3% em relação ao mesmo período de 213. No primeiro trimestre do ano, o estado que teve maior participação na produção de biodiesel foi o Rio Grande do Sul (27,1%), seguido do Mato Grosso (22,3%) e de Goiás (17,8%). Já em termos regionais, o Centro-Oeste respondeu por 46,8% da oferta total de biodiesel ( m³), seguido pelas regiões Sul (37,2% da produção, com m³) e Sudeste (8,4%, com m³). Figura 1: Produção brasileira de biodiesel (m³) Produção de biodiesel (m³) As entregas de biodiesel das usinas às distribuidoras de combustíveis, referentes aos volumes comercializados diretamente nos leilões organizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), totalizaram m³ no primeiro trimestre de 214. O volume é,8% superior às entregas do mesmo período de 213, quando foram retirados m³ de biodiesel pelas distribuidoras de combustíveis. Edição nº 16 Maio/214 1
2 Figura 2: Entregas de biodiesel nos leilões ANP (m³) Entregas de biodiesel (m³) Figura 3: Participação regional na produção de biodiesel (%) 2% 5% 37% 47% 9% Nota: Valores referentes a março de 214. Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul USO DE MATÉRIAS-PRIMAS: Em relação as matérias-primas utilizadas para a produção do biocombustível, no primeiro trimestre de 214 foram fabricados m³ de biodiesel a partir do óleo de soja; m³ a partir de gorduras animais; m³ a partir do óleo de algodão; m³ a partir do óleo de fritura usado e 6.82 m³ a partir de outras fontes. Em termos percentuais, a participação de cada uma dessas fontes foi de 72%, 24%, 2%, 1% e 1%, respectivamente. Edição nº 16 Maio/214 2
3 Figura 4: Participação das matérias-primas na produção de biodiesel (%) 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Óleo de soja Gorduras animais Óleo de algodão Óleo de fritura usado Outras DIESEL: As vendas de diesel B pelas distribuidoras de combustíveis totalizaram m³ em março de 214, uma elevação de 2,8% em relação a fevereiro, quando o volume total comercializado foi de m³. Em comparação com março de 213, a alta foi de 2,2%. Já no acumulado do primeiro trimestre de 214 foram vendidos m³ pelas distribuidoras, alta de 4,2% em relação ao mesmo período de 213. Figura 5: Vendas, pelas distribuidoras, de diesel B (m³) Vendas, pelas distribuidoras, de diesel B (m³) As importações de diesel mineral atingiram m³ em abril de 214, alta de 7,5% em relação a março. Em comparação com abril de 213, registrou-se uma a queda de 56,5%. No acumulado dos primeiros quatro meses de 214, importou-se m³ de diesel mineral, queda de 12,2% em relação ao mesmo período de 213. O desembolso para a entrada do produto no Brasil foi de US$ 2,8 bilhões, uma queda de 14,4% em relação ao ano passado. Edição nº 16 Maio/214 3
4 Figura 6: Importações de diesel (m³) Nota: Para 214, valores acumulados até abril. Fonte: MDIC/SECEX, ANP Elaboração: ABIOVE Figura 7: Participação relativa das importações de diesel na comercialização total de diesel B no Brasil (%) 25% 2% 15% 1% 5% % Importações de diesel (m³) Fonte: MDIC/SECEX, ANP Elaboração: ABIOVE Participação das importações de diesel (%) PREÇOS: O preço médio pago à usina pelo litro de biodiesel em maio de 214 foi de R$ 1,88, queda de 5,1% em relação ao mesmo mês de 213. Em relação a abril do ano vigente, quando o litro do biodiesel foi comercializado por R$ 1,94, a queda foi de 2,8%. O preço médio do diesel mineral A, vendido pelas refinarias às distribuidoras de combustíveis, foi de R$ 1,73/litro em abril de 214, mantendo-se estável desde janeiro. Em relação a abril de 213, registrou-se alta de 8,8%. O diesel importado custou R$ 1,77/litro em abril de 214, alta de 1,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já em comparação com o preço de importação de março, de R$ 1,83/litro, observa-se uma queda de 3,8% nos preços. Edição nº 16 Maio/214 4
5 R$/m³ Já os preços pagos pelos postos de combustíveis às distribuidoras e pelo consumidor final aos postos mantiveram-se estáveis entre abril e maio de 214. À distribuidora, o preço do diesel B manteve-se no patamar de R$ 2,2/litro, enquanto que nos postos de combustíveis o preço médio ao consumidor foi de R$ 2,5/litro. O diesel S-1, com baixo teor de enxofre, chega ao consumidor final à R$ 2,61/litro em média. Figura 8: Preços do biodiesel 1 e do diesel mineral 2, 3, 4, 5 (R$/m³) Biodiesel à usina - leilões ANP (R$/m³) Diesel ao consumidor (R$/m³) Diesel à distribuidora (R$/m³) Diesel à refinaria (R$/m³) Diesel S-1 ao consumidor (R$/m³) Diesel S-1 à distribuidora (R$/m³) Diesel S-1 à refinaria (R$/m³) Diesel importado (R$/m³) Fonte: ANP, MDIC/SECEX, BACEN Elaboração: ABIOVE Tabela 1: Preços do biodiesel e do diesel mineral (R$/m³) média anual acumulada* Produto Período Δ% Biodiesel leilões ANP (R$/m³) 1 Jan-Jun 2.249, ,69-12,9% Diesel à refinaria (R$/m³) 2 Jan-Abr 1.538, ,67 12,4% Diesel à distribuidora (R$/m³) 3 Jan-Mai 2.14, ,8 9,1% Diesel ao consumidor (R$/m³) 4 Jan-Mai 2.274, ,2 9,7% Diesel importado (R$/m³) 5 Jan-Abr 1.62, ,52 14,1% Fonte: ANP, MDIC/SECEX, BACEN Elaboração: ABIOVE * Valores nominais médios acumulados no ano, contemplando as informações mais atuais disponíveis. 1 Preço médio à unidade fornecedora de biodiesel, com PIS/COFINS, sem ICMS, sem margem da Petrobras. 2 Preço pago à refinaria, sem ICMS. 3 Preço do diesel B entregue no posto de combustíveis, com tributos. 4 Preço do diesel B na bomba de combustível, com tributos. 5 Preço FOB do diesel importado, sem custos de internação. Edição nº 16 Maio/214 5
6 Relatório: Edição nº 16 Maio de 214 Data de publicação: 3 de junho de 214 Disponível em Equipe responsável: Presidente: Carlo Lovatelli Secretário-Geral: Fábio G. B. Trigueirinho Gerente de Economia: Daniel F. Amaral Assessor Econômico: Leonardo B. Zilio Analista Econômico: André A. Aguiar ABIOVE Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Avenida Vereador José Diniz, 3.77, cj 73 - Bairro Campo Belo São Paulo SP CEP: Contato: Telefone: +55 (11) Fax: +55 (11) abiove@abiove.org.br Assessoria de comunicação: Celular: +55 (11) mariahelena@abiove.org.br Edição nº 16 Maio/214 6
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