O Profissional da Voz

Documentos relacionados
CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL. Roteiro- aula 1. Teoria. Prática

ROTEIRO DE AQUECIMENTO VOCAL

A CONSCIÊNCIA VOCAL (POSTURA, RESPIRAÇÃO, APARELHO FONADOR, EDUCAÇÃO VOCAL, ETC.)

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Introdução. Acenísia Rodrigues Souza de Azevedo Universidade Federal da Bahia

Renata D Arc Scarpel AQUECIMENTO E DESAQUECIMENTO VOCAL NO CANTO

Canto Popular: prática e aperfeiçoamento Renato Frossard

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia

Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR)

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [...

PADRÃO DE RESPOSTA. Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR. Fonoaudiologia

CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP

Músculos da Mastigação

O APARELHO FONADOR. Um conjunto de órgãos e sistemas que são responsáveis pelo meio de comunicação mais evoluída no ser humano, A FALA.

Provoz Associação Artística e Cultural dos Profissionais da Voz. Prof.ª Dr.ª Ana Mendes Saúde Vocal

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

Pilates e Treinamento Funcional no Tratamento da Cervicalgia

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho

Chapel Language Roundtable is a way to bring together IB language teachers from different parts of the country to discuss the new IB program after

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

PADRÃO DE RESPOSTA Residência Saúde 2013

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica

crescimento corporal mais acentuado nos rapazes. FONOAUDIÓLOGO

Aquecimento e desaquecimento vocais: revisão sistemática

Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz

Reabilitação Fonoaudiológica na Doença de Parkinson

ARTE DE CAPA: LUK CRISTÓVÃO INSTRUMENTOS DE SOPRO AMARILDO NASCIMENTO

Os benefícios do canto coral para a voz do idoso

Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho!

Sucção e Mastigação. Maria José Alves da Rocha

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CARGO DE FONOAUDIOLOGIA

RPG. Reeducação Postural Global

fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO

Discentes: Michele Dias Hayssi Haduo (4º ano) Chrishinau Thays de Sales Silva (3º ano) Carolina Luiz Ferreira da Silva (4º ano) Ana Carolina Gagliani

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox)

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Fonoaudiologia. 1-Quais as fazes da deglutição:

Pode ser aplicada a partes do corpo ou continuamente a todo o corpo.

Diagnóstico Diferencial

Educação para a Saúde

Voz: Atuação do Fonoaudiólogo e do Preparador Vocal

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO. Apostila 07

PLANO CURRICULAR DE DISCIPLINA CANTO CURSO BÁSICO DE INSTRUMENTO- CANTO CURSO DE FORMAÇÃO MUSICAL

(21) PI A2. (51) lnt.ci.: A61C 7/00. (22) Data de Depósito: 25/10/2011 (43) Data da Publicação: 01/04/2014 (RPI 2256)

O ser Humano e o Ecossistema

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho

Exercícios para a coluna PROF. ALEXANDRE TANAKA

Fonética. Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia

ANOMALIAS DENTOFACIAIS

FONOAUDIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina MUS4563T1 - Fisiologia da Voz

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa

CAMPANHA DA VOZ 2011

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio. Roteiro- aula 2. Desenvolvimento da voz. Teoria. Prática

SONS E GESTOS LIBERTADORES DE TENSÕES

Anatomia do Sistema Disgestório

Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos

PROMOÇÃO DA SAÚDE VOCAL

Plano de Formação 2018/2021

Características acústicas das vogais e consoantes

GUIA PRÁTICO PARA A PESSOA COM DIFICULDADES NA DEGLUTIÇÃO

Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas

Uma abordagem fonética e acústica da técnica vocal

GABARITO PROCESSO

Fisioterapia e Fonoaudiologia no uso da TENS

Sejam Bem-vindos! Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas TURMA AGOSTO/2018

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

A importância da postura

P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz. Ficha resolvida

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O

GUIA DE BOLSO COLUNA SAUDÁVEL

Mucopolissacaridose Alterações Morfofuncionais Faciais

O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações em diversos aspectos. Este processo é determinado por vários fatores

OBJETIVO PRINCIPAIS BENEFÍCIOS

mecanismo humano de produção de fala mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13

Page 1 O PAPEL DAS ATIVIDADES MOTORAS NO TRATAMENTO DA ASMA CRIANÇA ATIVIDADES MOTORAS ADAPTADAS IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES MOTORAS

Correto

15 Congresso de Iniciação Científica GRUPOS DE VIVÊNCIA DE VOZ COM PROFESSORES DA REDE PARTICULAR DE ENSINO

A técnica vocal como um fator propiciador de conhecimento e interação social

Oficinas artísticas do CUCA Música

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UNICAMP - CAMPUS CAMPINAS

Capítulo 4 Prescrição de exercícios aeróbios

Medicamentos e voz: será que existe relação?

É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO

MISSÃO DE CASA htpp://palestrantesdf.org

Valores: R$ 21,00 (comerciário/dependente), R$ 37,00 (conveniado) e R$ 48,00 (usuário).

Sejam Bem-vindos! Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE

Sistema Estomatognático

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Transcrição:

Elaborado pela Fga. Carolina Ghelli O Profissional da Voz É o indivíduo que depende de uma certa produção e/ou qualidade vocal específica para sua sobrevivência profissional. (Vilkman, 2000). Os profissionais são: advogados, atores, cantores, professores, religiosos, vendedores, operadores de telemarkenting, operador de bolsa de valores, dentre outros. O Treinamento vocal: O treinamento vocal é importante para modificar a produção da voz, melhorar as estratégias musculares, atuar sobre a interação entre a fonte do som e os filtros no trato vocal, e para demonstrar ao cantor as inúmeras possibilidades de ajustes motores e produção vocal. Aperfeiçoamento vocal. O Aquecimento: 1. Analogia com aquecimento muscular para o esporte: O aquecimento muscular prepara a musculatura corporal para o esporte, visando determinar o desempenho de cada sistema funcional e estabelecer o momento adequado para seu funcionamento. (Weineck,1990) Objetivando: O desempenho máximo e a prevenção do aparecimento de lesões. A otimização da circulação sanguínea na região da musculatura. 2. Tempo de aquecimento no esporte: Gira entre 20 a 45 minutos; Tempo entre o fim do aquecimento e o início da atividade: de 5 a 10 minutos; O efeito do aquecimento desaparece completamente após 45 minutos do seu início; Tempo e a intensidade de aquecimento muscular influenciados pela idade e o treinamento dos esportistas. (Weineck, 1990)

3. Aquecimento Vocal: O aquecimento vocal desenvolve a consciência cinestésica/proprioceptiva muscular do corpo no espaço e a consciência dos músculos responsáveis pela performance no canto. (Sataloff, 1991) Ajuda a fortalecer e condicionar os músculos corporais e vocais, além de permitir que o indivíduo se concentre na performance. No tocante à fisiologia laríngea, acredita-se que o aquecimento vocal diminua a viscosidade nas pregas vocais. Sugestões de que o aquecimento vocal possibilite adequada coaptação da mucosa das pregas vocais. Oferece às pregas vocais maior flexibilidade de alongamento e encurtamento durante as variações de freqüência. Deixa a mucosa mais solta, proporcionando maior habilidade ondulatória. Oferece maiores intensidade e projeção à voz, e favorece a articulação dos sons. Iniciar aquecimento vocal com exercícios corporais: desenvolve consciência proprioceptiva/cinestésica do corpo no espaço, assim como a consciência dos músculos utilizados na fala ou no canto. (Behlau et al., 1996; Elliot, 1995; Fex, 1992) Behlau et al. (1996) sugeriram os seguintes exercícios a serem realizados no aquecimento vocal, com duração média de 15 minutos: Exercícios corporais de alongamento (geral, de ombros, cabeça e massagem facial). Exercícios vocais com sons nasais, vibrantes, hiperagudos, vocalizações com seqüência de vogais e exercícios articulatórios e jogos musicais. Exercícios para extensão vocal: sons de freqüências médias para as agudas e depois para as graves; sons de freqüências graves para as agudas; sons de freqüências agudas

para as graves; sons ondulatórios em freqüências agudas ou graves; glissandos ascendentes em forma espiral. Exercícios para controle da intensidade: com sons nasais, vibrantes e vocalizações: aumentar e diminuir lentamente a intensidade; iniciar com intensidade fraca e ir aumentando/diminuindo, sem variar a freqüência. 4. Desaquecimento Vocal: Objetivo principal fazer que o indivíduo retorne ao ajuste fonoarticulatório da voz coloquial, evitando o abuso decorrente da utilização prolongada dos ajustes do canto, ou utilização profissional. - Os mesmos autores preconizaram um programa mínimo de desaquecimento: Relaxamento facial pela técnica do bocejo. Rotação de cabeça com vogais escuras. Sons nasais e/ou vibrantes com glissandos descendentes. Voz salmodiada. Fala espontânea (discriminando os ajustes fonatórios da fala e canto). Alguns autores sugerem 5 minutos de silêncio para o desaquecimento vocal. Segundo os autores, a aplicação destes programas em diversos grupos corais levou à melhora em: percepção auditiva, consciência vocal, afinação, projeção e homogeneidade do som. Exercícios utilizados para o treinamento vocal: 1. Método Corporal: Baseado em técnicas que envolvem movimentos corporais globais ou no esqueleto laríngeo. A produção vocal equilibrada pode ser adquirida através de movimentos corporais que visam mudanças posturais equilíbrio voz e corpo. Vantagem do Método: possibilidade de desenvolver uma conscientização corporal, cinesiológica e sua relação com a produção vocal.

a. Técnica de movimentos corporais com sons facilitadores O indivíduo desenvolve a possibilidade de uma expressão corporal associada a uma voz equilibrada. As técnicas auxiliam a identificar estados de hipercontração indesejáveis, aumentando sua consciência corporal e antecedendo os exercícios de aquecimento vocal. Procedimento Básico: Movimentações amplas do corpo associadas a sons facilitadores (sons vibrantes, nasais e vogais bocejadas): - Movimente o corpo (rotação de ombros e mudanças na posição de cabeça sim, não, talvez ) e associe aos sons facilitadores; - Emissão de vogais Bocejadas. b. Técnica de Massagem na Cintura Escapular Procedimentos Básicos: Movimentos de toque, pressionamento, estiramento e massagem na musculatura cervical, nas costas e ombros; Massageadores elétricos, calor úmido ou bolsas térmicas nas regiões acima mencionadas podem contribuir para redução da hipertonicidade. 2. Método de Órgãos Fonoarticulatórios: Associação de movimentos dos órgãos fonoarticulatórios à produção da voz. *Órgãos Fonoarticulatórios participam das funções estomatognáticas: sucção, mastigação, deglutição, respiração e fonação) Os exercícios com sons facilitadores envolvem a participação de lábios, língua, bochechas, mandíbula, faringe e laringe.

Técnica de Deslocamento Lingual: a) Procedimento Básico: Posteriorização (aproveitamento da cavidade oral), anteriorização (liberação da faringe) e exteriorização da língua. b) Técnica do Bocejo-Suspiro: Originou-se do treinamento vocal para o canto lírico. O bocejo e o suspiro são capazes de liberar a constrição vocal. Procedimento Básico: Inspirar profundamente e imitar um bocejo, com língua baixa e anteriorizada, sonorizando-o com uma vogal aberta, aproveitar principalmente os bocejos naturais. a) Técnica de Rotação de Língua no Vestíbulo: Associada ou seguida de emissão vocal, é empregada para reduzir as constrições do trato vocal, reposicionar a língua e a laringe e ampliar a faringe, aumentando a ressonância oral. Procedimento Básico: Rotação de língua no vestíbulo bucal, lentamente, com os lábios unidos, 2X em cada sentido, aumentando o número de rotações a cada série, associada à emissão do som nasal m, prolongado, juntar saliva e deglutí-la. Inspirar profundamente e emitir vogais bocejadas. b) Técnica Mastigatória: Método considerado um poderoso recurso para o equilíbrio da produção da voz, modificando a qualidade vocal. Procedimento Básico: Mastigar ativamente, com a boca aberta e movimentos amplos dos lábios, mandíbula, língua e das bochechas, emitindo-se uma grande variedade de sons. * Importante: limitação na abertura de boca ATM.

Método de Sons Facilitadores Emprega uma série de sons selecionados, também chamados de facilitadores da emissão (Behlau & Pontes, 1990), para se obter uma produção vocal mais equilibrada. 1. Técnica de Sons Nasais (Colocação da Voz na Máscara): Suavizadores da emissão. a) Procedimento Básico: Emissão dos sons m com a boca fechada, n ou nh contínuos, sustentados, modulados ou em escalas. b) Aquecimento Vocal: variações: Mini-mini-mi, alternando vogais, Hum Manom, Bananénaminaná Bananénaminaná / Banané/ Banané / Bananenaminaná. 2. Técnica dos Sons Vibrantes (Técnica de Vibração): Impacto imediato: maior facilidade à emissão, produção mais estável e com componente harmônico mais rico. Mobiliza a mucosa das PPVV. a) Procedimento Básico: Emissão sonora com vibração continuada de língua ( rrr..., trrr... ) ou de lábios ( brrr... ). Método de Competência Fonatória Competência Fonatória é a condição essencial para uma boa voz - Correspondência entre a adequação das PPVV à frequência e intensidade. As técnicas estimulam a coaptação das PPVV. a) Técnica de Escalas Musicais: O uso das escalas com sons facilitadores induz o alongamento e encurtamento das Pregas Vocais (PPVV). Procedimento Básico: Emissão vocal em escalas, glissandos ascendentes e descendentes, vocalizes, associada aos sons facilitadores. *Embora o objetivo não seja afinação, as escalas ajudam o cantor a parear os tons produzidos.

b) Técnica de Firmeza Glótica: Estimula-se a ressonância e propicia uma melhor coaptação glótica. Mecanismo: Ressonância retroflexa: com o trato vocal semi-ocluído, há uma expansão de toda a área do trato e como a produção glótica continua ativada, ocorre uma estabilização. Além disso, aumento da pressão interna favorece a percepção do diafragma, parede abdominal e da laringe. Procedimento Básico: ocluir quase totalmente a boca com a palma da mão sobre os lábios entreabertos, enquanto se produz uma emissão semelhante à de um u ou v grave, mantendo a língua relaxada e em posição baixa na boca, repetindo a emissão por, pelo menos, 5X. (Evitar inflar as bochechas) Variação: canudinho.