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RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº

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: MIN. CÁRMEN LÚCIA DECISÃO

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: MIN. DIAS TOFFOLI PETRÓLEO LTDA CATARINA SANTA CATARINA

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Nº /2015 PGR-RJMB

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30/06/2017 SEGUNDA TURMA

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14/10/2016 SEGUNDA TURMA : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARANÁ RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI

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22/09/2015 SEGUNDA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA

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Transcrição:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 782.021 PARANÁ RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :LAUDISA MENDES GOBBI :LUIZ HENRIQUE SALADINI :INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS :PROCURADOR-GERAL FEDERAL DECISÃO AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório 1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República. O recurso extraordinário foi interposto contra julgado da Turma Recursal do Juizados Especiais Federais do Paraná: Trata-se de recurso da parte autora contra sentença que julgou improcedente o pedido inicial consistente na concessão do benefício de aposentadoria por idade rural. Alega a autora, em breve síntese, que a simultaneidade é desnecessária quando do preenchimento dos requisitos exigidos na legislação previdenciária, para que o indivíduo venha auferir seu

benefício. Sem contrarrazões, os autos vieram para esta Turma Recursal. Fundamentos Após análise de toda prova produzida nos autos, tenho que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com base no permissivo do artigo 46, da Lei nº 9.099/95, aplicável subsidiariamente aos Juizados Especiais Federais. Acrescente-se apenas que recente discussão acerca da matéria no STJ e cujo desenlace, justamente, esperava estes autos para julgamento, optou por tese contrária à da autora. Veja-se que do voto vencedor do Ministro Jorge Mussi se extrai a tese de que a aposentadoria por idade rural é concedida àquele que comprove o exercício de atividade campesina em período imediatamente anterior ao cumprimento do requisito; portanto requisitos concomitantes. Tal conclusão se extrai do seguinte excerto:...é que a Lei n. 8.213/1991, ao regulamentar o disposto no inc. I do art. 202 da redação original de nossa Carta Política, assegurou ao trabalhador rural denominado segurado especial o direito à aposentadoria quando atingida a idade de 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher (art. 48, 1º). Nesse desiderato, para aqueles já em atividade por ocasião da Leide Benefícios, em 24 de julho de 1991, dispensou-se o recolhimento das contribuições relativas ao exercício do trabalho no campo, substituindo a carência pela comprovação do efetivo desempenho do labor agrícola (arts. 26, I e 39, I). O art. 143, repetindo a redação do inc. I do art. 39 e do 2º do art. 48, dispõe que a aposentadoria por idade será concedida desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento, em número de meses idêntico à carência do referido benefício, observada a tabela de transição do art. 142 da Lei de Benefícios. Dessa forma, se ao alcançar a faixa etária exigida no art. 48, 1º, da Lei n. 8.213/91, o segurado especial deixar de exercer atividade como rurícola sem ter atendido a citada regra de carência, não fará jus à aposentação rural pelo 2

descumprimento de um dos dois únicos critérios legalmente previstos para a aquisição do direito. Caso os trabalhadores rurais não atendam à carência na forma especificada pelo art. 143, mas satisfaçam essa condição mediante o cômputo de períodos de contribuição em outras categorias, farão jus ao benefício ao completarem 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se mulher, conforme preceitua o 3º do art. 48 da Lei de Benefícios, incluído pela Lei nº 11.718, de 2008. O que não se mostra possível é conjugar de modo favorável ao trabalhador rural a norma do 1º do art. 3º da Lei n. 10.666/2003, que permitiu a dissociação da comprovação dos requisitos para os benefícios que especificou: aposentadoria por contribuição, especial e por idade urbana, os quais pressupõem contribuição. A jurisprudência consolidada no âmbito desta Corte, firmada a partir da interpretação dada ao art. 102, 1º, da Lei de Benefícios foi bem delineada pelo acórdão recorrido, como se lê do seguinte excerto da decisão da TNU, assim ementada, no ponto, verbis : 3. Os precedentes da Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça relativos à desnecessidade de implemento simultâneo dos requisitos para concessão de uma aposentadoria por idade versam acerca da aposentadoria por idade de trabalhador urbano, e não de trabalhador rural, como se infere da análise do EREsp. nº 502420/SC, (rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, julg. 11.05.2005, DJ 23.05.2005), bem assim do EREsp. nº 649496/SC (rel. Min. Hamilton Carvalhido, julg. 08.03.2006, DJ 10.04.2006) e do EREsp. Nº 551997/RS (rel. Min. Gilson Dipp, julg. 27.04.2005, DJ 11.05.2005) (grifou-se). Veja-se, a propósito, o seguinte aresto que em exemplifica a hipótese: EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. NOTÓRIO DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. MITIGAÇÃO DOS REQUISITOS FORMAIS DE ADMISSIBILIDADE. PRECEDENTES DA CORTE ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. TRABALHADOR 3

URBANO. PREENCHIMENTO SIMULTÂNEO DOS REQUISITOS LEGAIS. DESNECESSIDADE. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO. IRRELEVÂNCIA. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que, em se tratando de notório dissídio jurisprudencial, devem ser mitigados os requisitos formais de admissibilidade concernentes aos embargos de divergência. Nesse sentido: EREsp nº 719.121/RS, Relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJ 12/11/2007; EDcl no AgRg no REsp n.º 423.514/RS, Rel.ª Min.ª ELIANA CALMON, DJ de 06/10/2003; AgRg no AgRg no REsp n.º 486.014/RS, Rel.ª Min.ª DENISE ARRUDA, DJ de 28.11.2005. 2. Esta Corte Superior de Justiça, por meio desta Terceira Seção, asseverou, também, ser desnecessário o implemento simultâneo das condições para a aposentadoria por idade, na medida em que tal pressuposto não se encontra estabelecido pelo art. 102, 1.º, da Lei n.º 8.213/91. 3. Desse modo, não há óbice à concessão do benefício previdenciário, ainda que, quando do implemento da idade, já se tenha perdido a qualidade de segurado. Precedentes. 4. No caso específico dos autos, é de se ver que o obreiro, além de contar com a idade mínima para a obtenção do benefício em tela, cumpriu o período de carência previsto pela legislação previdenciária, não importando, para o deferimento do pedido, que tais requisitos não tenham ocorrido simultaneamente. 5. Embargos de divergência acolhidos, para, reformando o acórdão embargado, restabelecer a sentença de primeiro grau (EREsp 776.110/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 10/3/2010, DJe 22/3/2010) (grifou-se). Ante o exposto, nego provimento ao presente incidente. (2009/0171150-5. Pet 7476/PR, Relator: Min. Napoleão Nunes Maisa Filho, Relator para o acórdão: Min. Jorge Mussi, julgado em 22/06/2011, Dje 01/08/2011, transitado em julgado em 01/09/2011) Conclusão Ante o exposto, VOTO no sentido de NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, para manter a sentença por seus próprios 4

fundamentos, agregados das razões supra. 2. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 6º, 7º, 227, 3º, inc. II, da Constituição da República. Afirma que o fato de a Requerente ter sido beneficiada com a cobertura de seguro não afasta o direito adquirido de se utilizar daquelas mesmas contribuições para auferir benefícios programados, como o é o benefício de aposentadoria por idade, tão logo os demais requisitos fossem atendidos. Argumenta que a perda da qualidade de segurado é irrelevante ao direito à aposentadoria por idade para aqueles que já tenham, no mínimo, a carência do benefício cumprida, conforme o parágrafo 1º do artigo 3º da Lei 10.666/2003. Ademais, o 1º, do artigo 3º da Lei 10.666/03, não faz qualquer menção à idade rural ou urbana. E conclui: o fato de o requisito de idade ter sido atendido somente em data futura, não pode apagar toda a contribuição prestada para a manutenção da Previdência Social sob o regime de atividade rural. A simultaneidade é desnecessária quando do preenchimento dos requisitos exigidos na legislação previdenciária para que o indivíduo venha auferir seu benefício. O fato de a Recorrente não estar mais no campo, não pode apagar o seu passado de atividade rural em regime de economia familiar, portanto enquanto segurado especial. 3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal e de ausência de ofensa constitucional direta. Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO. 4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso. 5

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário. 5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. Concluir de modo diverso do que decidido nas instâncias precedentes demandaria o reexame do conjunto fático-probatório constante do processo e a análise prévia de legislação infraconstitucional aplicada à espécie (no caso, as Leis ns. 8.213/1991 e 10.666/2003). Incide a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. REQUISITOS. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (AI 806.029-AgR/PR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 26.11.2010). EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONFIGURAÇÃO DA ESPECIALIDADE DA ATIVIDADE LABORAL. INVIABILIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (ARE 666.962-AgR/SC, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ29.3.2012). 6

EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA. GRATIFICAÇÃO POR CONDIÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO. LEI 6.677/1994. REEXAME DE LEGISLAÇÃO LOCAL. ÓBICE DA SÚMULA 280/STF. Para se chegar a conclusão diversa daquela a que se chegou no acórdão recorrido, seria necessário o reexame das provas dos autos e da legislação local pertinente, o que encontra óbice nas Súmulas 279 e 280 do STF. Esta Corte firmou o entendimento de que a aposentadoria regula-se pela lei vigente à época da reunião dos requisitos. Agravo regimental a que se nega provimento (AI 834.478-AgR/BA, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 25.10.2012). Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL RURAL. BOIA-FRIA. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. (LEI 8.213/91). INCURSIONAMENTO NO CONTEXTO FÁTICO- PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. SÚMULA 279 DESTE TRIBUNAL. ( ) 5. Agravo regimental a que se nega provimento (ARE 666.134-AgR/PR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ 13.9.2012). 7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, 4º, inc. II, alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 15 de novembro de 2013. Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora 7