EFICÁCIA DE DESINFETANTES E ANTI-SÉPTICOS EMPREGADOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UPF (HV-UPF) BRASIL EFFICACY OF DISINFECTANTS AND ANTISEPTICS USED AT UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO VETERINARY HOSPITAL, BRAZIL Luciana Ruschel dos Santos 1 ; João Francisco Scalco Neto 2 ; Natalie Nadin Rizzo 3 ; Paulo Vinicius Bastiani; Viviane Machado Oliveira; Gustavo Boscardin; Laura Beatriz Rodrigues; Heloísa Helena de Alcântara Barcellos; Maurício Veloso Brum. RESUMO Os Hospitais Veterinários podem ser considerados locais de risco para infecções hospitalares, já que os pacientes podem veicular patógenos caso as normas de biossegurança não sejam atendidas e possibilitar a ocorrência de contaminações cruzadas. Assim, os objetivos deste trabalho foram verificar os procedimentos de biossegurança dos médicos veterinários durantes as consultas no Hospital Veterinário da UPF (HV-UPF), avaliar a eficácia de desinfetantes e anti-sépticos utilizados na rotina hospitalar e verificar a contaminação bacteriana das mãos antes e após a anti-sepsia e a contaminação do papel toalha disponibilizado nos ambulatórios. Foi verificado que os veterinários do HV-UPF trocam de luvas e higienizam as mãos e mesas de atendimento entre as consultas, mas que estes procedimentos não são padronizados. O papel toalha empregado no HV-UPF é reciclado e estava contaminado, podendo recontaminar as mãos após lavagem e secagem das mesmas. Os produtos usados rotineiramente para desinfecção e anti-sepsia no HV-UPF foram eficazes no teste in vitro, mas ao reduzir-se o tempo de contato para 30 segundos e 1 minuto, não foram eficazes, com exceção da amônia quaternária, reforçando a necessidade da realização de testes que avaliem a eficácia dos produtos germicidas e a padronização dos processos de desinfecção, anti-sepsia e biossegurança. Palavras-chave - desinfetantes, anti-sépticos, hospitais veterinários. 1 E-mail: luruschel@upf.br 2 3
157 Eficácia de desinfectantes... ABSTRACT Veterinary hospitals represent considerable risk for nosocomial infections, since patients can transmit pathogens if biosafety protocols are not followed, thus causing crosscontamination. This study aimed to assess the biosafety procedures followed by veterinary doctors during consultations at Universidade de Passo Fundo Veterinary Hospital (HV-UPF), Brazil, to determine the efficacy of disinfectants and antiseptics routinely used in this institution, to assess hand contamination before and after antisepsis, as well as the contamination of paper towel in the outpatient units. Veterinary doctors at HV-UPF change gloves, wash their hands, and clean the examination tables between consultations; however, these procedures are not standardized. The paper towel used is recycled and turned out to be contaminated, and therefore could decontaminates hands after their having been washed and dried. The products used for routine disinfection and antisepsis at HV-UPF were effective on the in vitro test, but they were no longer effective when contact time was reduced to 30 seconds and to 1 minute, except for quaternary ammonium. This underscores the necessity for tests that assess the efficacy of germicides and for the standardization of disinfection, antisepsis and biosafety procedures. Key words: disinfectants, antiseptics, veterinary hospital INTRODUÇÃO Uma característica dos dias atuais é a população optar por criar animais de estimação, os chamados animais de companhia, que cada vez mais compartilham a vida diária de seus proprietários, em contato direto e permanente. Estes animais conseqüentemente necessitam de cuidados especiais de nutrição, estética e, principalmente, sanidade, levando os proprietários a recorrer aos serviços de atendimento veterinário, seja em clínicas ou em hospitais. Estes ambientes podem ser considerados locais de risco para infecções hospitalares, já que são atendidos desde pacientes com doenças infecto-contagiosas, potencialmente transmissores de patógenos, até aqueles submetidos a procedimentos eletivos ou consultas de rotina, que devem ser protegidos de prováveis contaminações cruzadas. Os esforços para diminuir os riscos de infecções hospitalares incluem programas apropriados de desinfecção de superfícies, móveis, equipamentos e área física, além da adequada anti-sepsia das mãos e uso de luvas. Os procedimentos efetuados nos atendimentos aos pacientes são decisivos na veiculação de patógenos, daí a necessidade de trocas de luvas, correta
Santos, L.R. dos et al. 158 anti-sepsia de mãos e desinfecção de superfícies entre as consultas. A desinfecção de superfície é realizada nas áreas externas de equipamentos e ambientes e vários germicidas podem ser utilizados, sendo fundamental o estabelecimento de parâmetros confiáveis que assegurem a anti-sepsia de mãos e a desinfecção do ambiente e superfícies de trabalho (MOZACHI, 2005). O passo inicial para o sucesso da desinfecção é o conhecimento dos germicidas e seus mecanismos de ação, toxicidade e ação deletéria no local a ser desinfetado (HEIT & RIVIERE, 1995). O Teste de Eficiência de Desinfetantes (BRASIL, 2003) é o teste padrão para avaliar in vitro a ação destes produtos, com tempos de contato entre 5 e 20 minutos. As mãos são consideradas a principal via de transmissão de infecções hospitalares e sua correta lavagem é fundamental para proteção pessoal e prevenção de doenças. A lavagem das mãos com freqüência é um importante meio de proteção pessoal e de prevenção de doenças, embora se estime que apenas 40% dos profissionais o façam rotineiramente (MANUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO USP, 2005). Segundo BLOM & PEDROSA (1997), esta lavagem visa remover a biota transitória e parte da biota residente da pele, diminuindo o risco de contaminações cruzadas. A biota residente é composta por microrganismos das camadas mais profundas da pele, enquanto que a transitória é composta de microrganismos adquiridos por contato, contaminando a pele temporariamente. Estes últimos são facilmente removidos com lavagem, mas adquirem importância em ambientes hospitalares devido à facilidade de transmissão. A anti-sepsia das mãos normalmente é feita por lavagem simples com sabão comum ou com sabão degermante, secagem com papel toalha e fricção com solução anti-séptica (PENNA et al., 2006). Assim, os objetivos deste trabalho foram verificar os procedimentos de biossegurança dos médicos veterinários durantes as consultas, avaliar a eficácia dos desinfetantes e anti-sépticos usados no HV- UPF através do testes Teste de Eficiência de Desinfetantes e verificar as contagens bacterianas das mãos antes e após a antisepsia, bem como a contaminação do papel toalha disponibilizado nos ambulatórios do Hospital Veterinário da UPF (HV-UPF). METODOLOGIA As coletas de amostras foram realizadas nos ambulatórios e áreas de circulação do HV-UPF e as análises bacteriológicas no Laboratório de
159 Eficácia de desinfectantes... Bacteriologia e Micologia do Hospital Veterinário da UPF. Para avaliar as condutas dos médicos veterinários no que se refere à higienização de mãos, uso de luvas e procedimentos de biossegurança nos atendimentos aos pacientes utilizou-se um questionário abordando estes temas. Para o Teste de Eficiência de Desinfetantes (BRASIL, 2003) coletou-se os produtos usados na higienização e desinfecção do HV-UPF conforme disponibilizados para uso. Foram testados álcool 70% e 99%; clorexidina 2%, PVPI 1% aquoso, amônia quaternária 3,5%, sabão não degermante para mãos, álcool iodado, hipoclorito de sódio e um produto desodorizador com odor de pinho. Estes foram avaliados frente a um pool de bactérias constituído por Enterococcus sp, Enterobacter sp; Salmonella enteritidis e Staphylococcus aureus. Para estes testes foram adicionados em tubos de ensaio estéreis 9 ml do produto em teste e 1 ml de fonte de matéria orgânica (leite UHT integral). A seguir acrescentou-se 0,1 ml do pool na diluição 1:100, cronometrandose 30 segundos e 5, 10 15 e 20 minutos de contato, a partir do momento exato da adição do pool. Repicou-se 10 µl para caldo BHI, que foram incubados a 37ºC por 24 horas, considerando-se positivos os tubos com crescimento, caracterizado por turvação, formação de película na superfície ou de precipitado no fundo dos tubos. Para avaliar a eficácia da anti-sepsia das mãos testou-se dez voluntários que estavam manipulando pacientes no momento da amostragem. As coletas foram feitas com swabs estéreis, sendo a mão esquerda usada para amostragem antes da higienização e direita após a lavagem com sabão degermante e anti-sepsia com álcool 70%. Os swabs foram friccionados com movimentos giratórios da região dos punhos até a extremidade dos dedos e voltando ao punho, repetindo-se três vezes o procedimento na direção de cada dedo (ALMEIDA et al., 1995). Os swabs foram colocados em 10 ml de solução salina estéril e 1 ml semeado em profundidade em agar para contagem (PCA), em duplicata, incubando-se as placas a 37ºC por 48 hs, sendo posteriormente realizada a contagem das colônias (APHA, 2001). Para avaliar a contaminação do papel toalha coletou-se dez amostras com pinça estéril, colocando-se em em contato com agar TSA por 30 segundos (tempo estimado de contato do papel com a pele na secagem das mãos) e as placas incubadas a 37ºC por 24hs, quando procedeu-se a contagem das colônias (ANDRADE, 2005).
Santos, L.R. dos et al. 160 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os veterinários do HV-UPF trocam de luvas e higienizam as mãos e mesas de atendimento entre as consultas. No entanto, estes procedimentos não são unificados, indicando a necessidade da padronização dos protocolos de anti-sepsia de mãos e desinfecção de superfícies, tendo em vista a diversidade dos atendimentos no HV-UPF, desde pacientes com doenças infectocontagiosas até aqueles encaminhados para cirurgias eletivas, como ovariohisterectomias e orquiectomias. Os médicos veterinários do HV- UPF lavam as mãos antes e após cada consulta com um sabão comum, não degermante, disponibilizado nos ambulatórios. O tempo de lavagem variou de 20 e 30 segundos até 3 a 5 minutos e a secagem é feita com papel toalha ou com compressas estéreis. A equipe hospitalar, ao iniciar suas atividades em áreas críticas, deve retirar adornos e lavar as mãos até o cotovelo, com sabão degermante por 3 a 5 minutos. Em unidades de alto risco, há necessidade de se remover a biota residente e transitória, por isso o uso de anti-sépticos, enquanto que nas demais unidades o uso de água e sabão seria suficiente. A biota residente é composta por microrganismo que se multiplicam nas camadas mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos e feridas. Já a biota transitória compreende os microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. Conforme os questionários, a antisepsia de mãos é realizada antes e após cada atendimento aos pacientes com solução de clorexidina 0,5%, escova de clorexidina 2% ou PVPI 1 %. A indicação de uso da clorexidina é para anti-sepsia das mãos de profissionais que trabalham em áreas críticas, anti-sepsia de campo operatório e uso em pacientes sensíveis aos compostos iodados. A recomendação do fabricante é aplicar o produto com gaze esterilizada durante três minutos, deixar secar completamente e repetir o procedimento. De acordo com os questionários, o procedimento recomendado não está sendo realizado, o que pode estar interferindo na eficácia do processo. O produto a base de iodo usado nos ambulatórios é o PVPI 1% que, segundo o fabricante, tem ação rápida e efeito prolongado mesmo em presença de matéria orgânica. É ativo contra bactérias não esporuladas, fungos e vírus, sem irritar nem sensibilizar a pele, sendo facilmente removido com água. É indicado para antisepsia pré-operatória complementar das mãos da equipe cirúrgica e do campo operatório, bem como anti-sepsia de pele
161 Eficácia de desinfectantes... para flebotomias, punções, biópsias e injeções intramusculares e endovenosas. Para desinfecção das mãos, a recomendação é usar um sabão degermante e aplicar o produto, friccionando-o até a secagem, não enxaguar e calçar luvas estéreis. Como o sabão disponibilizado nos ambulatórios do HV-UPF não é degermante, falhas no processo de anti-sepsia podem estar ocorrendo. Também são disponibilizados conjuntos escova-esponja para anti-sepsia de mãos, a base de PVPI 10% ou clorexidina 4%, mas com uso restrito ao bloco cirúrgico do HV-UPF. Avaliando os questionários verificou-se que os clínicos utilizam luvas de procedimentos rotineiramente, sempre procedendo à lavagem de mãos antes e após o uso, substituindo-as a cada paciente e não reutilizando as mesmas. Entretanto, quando as mãos estão pesadamente contaminadas com microrganismos, nem sucessivas lavagens das mãos ou fricções com diferentes anti-sépticos são suficientes para erradicar completamente bactérias patogênicas ou não. Um fato importante relacionado ao uso de luvas diz respeito ao tempo de utilização das mesmas, não sendo recomendado o uso de um mesmo par por mais de uma hora, pois além de aumentar as chances de perfurações, estas perdem a capacidade de manter a impermeabilidade e provocam irritação da pele pela sudorese e pela multiplicação bacteriana sob as luvas (MANUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO USP, 2005). No Teste de Eficiência de Desinfetantes (BRASIL, 2003) testou-se os produtos nos tempos recomendados pela técnica, que são 5, 10, 15 e 20 minutos de contato. Nestes tempos, todos os produtos foram eficazes, exceto o hipoclorito de sódio e o produto desodorizador a base de pinho, acrescentados de forma empírica na água usada para limpeza do piso. Este dado é importante, uma vez que o piso de circulação dos ambulatórios e internação de animais e as gaiolas onde os mesmos ficam alojados são higienizados com estes produtos. Pôde ser constatado que o procedimento também está incorreto, uma vez que não é empregado um sistema de pré lavagem com água e sabão e posterior desinfecção com hipoclorito de sódio na diluição recomendada pelo fabricante. O hipoclorito de sódio 1% é o desinfetante mais amplamente utilizado, com ação rápida e baixo custo, sendo indicado para desinfecção de nível médio de artigos e superfícies, com tempo de contato de 10 minutos. Apesar do baixo custo, seu uso é limitado pela presença de matéria orgânica e não deve ser aplicado sob superfícies metálicas e mármores, devido a ação corrosiva e descolorante, respectivamente (MAZOLLA, 2003).
Santos, L.R. dos et al. 162 Os produtos eficazes nos tempos recomendados pela técnica (BRASIL, 2003) foram testados à 30 segundos e 1 minuto de contato, por considerar-se que na rotina hospitalar os tempos de contato normalmente são inferiores aos recomendados pela técnica oficial. Nesta nova testagem, apenas a amônia quaternária 3,5%, disponibilizada para desinfecção de superfícies, foi efetiva. Este dado é extremamente importante, já que o padrão de referência para eficiência de germicidas é dado pelos tempos de contato entre 5 e 20 minutos, períodos dificilmente seguidos em uma rotina hospitalar e, conforme verificado no presente trabalho, quando o tempo de contato foi reduzido, os produtos testados não foram eficazes. Conforme MERIANOS (1991) a capacidade dos compostos a base de amônia quaternária de destruir células bacterianas depende de fatores como concentração do desinfetante, natureza e densidade da célula bacteriana, tempo de contato, temperatura do meio, ph e presença de matéria orgânica. Assim, embora este produto tenha apresentado eficácia no teste in vitro, sua ação pode estar diminuída em função do tempo de contato na rotina hospitalar. Dentre os produtos indicados para anti-sepsia de mãos, a clorexidina tem espectro de ação superior e efeito mais rápido que o iodo, que necessita dois minutos de contato, e o álcool, que não tem efeito residual, sendo então indicada para anti-sepsia de mãos após lavagem com sabão comum ou degermante (DENTON, 2001). Das amostras de mão analisadas, 10% (1/10) não apresentaram crescimento bacteriano no PCA, 40% (4/10) diminuíram as contagens após anti-sepsia com álcool 70% (7/10) e 50% (5/10) aumentaram as contagens após a lavagem com sabão comum, sendo posteriormente novamente reduzidas com a utilização da anti-sepsia com álcool 70%. A análise do papel toalha revelou que todas as amostras estavam contaminadas. Isto pode explicar o fato da contaminação das mãos aumentar após lavagem com o sabão não degermante, uma vez que solicitou-se aos voluntários que lavassem as mãos e as secassem como de costume, ou seja, usando papel toalha. O sabão disponibilizado nos ambulatórios não é degermante, mas foi eficaz no Teste de Eficiência de Desinfetantes realizado com tempos de contato entre 5 e 20 minutos. Entretanto, quando o ensaio foi realizado com tempos entre 30 segundos e 1 minuto, foi ineficaz. Assim, pode-se relacionar a contaminação das mãos mesmo após a lavagem com o tempo de contato reduzido com o sabão e também à recontaminação pelo papel toalha, já que este mostrou contaminação em todas as amostras
163 Eficácia de desinfectantes... analisadas. O produto usado para antisepsia de mãos no presente estudo foi o álcool 70%, eficaz nos testes de eficácia de desinfetantes nos tempos de 5 a 20 minutos, mas ineficaz quando testado com tempos de contato entre 30 segundos e 1 minuto. Estes dados indicam que o álcool 70% poderia ser usado para anti-sepsia de mãos, desde que com maior tempo de contato, o que muitas vezes não é possível em uma rotina hospitalar. Para assegurar a correta antisepsia de mãos no HV-UPF poderia ser indicada a adoção de torneiras com acionamento automático, utilização de sabão degermante com tempo de contato segundo o fabricante e anti-sepsia de mãos com um produto de ação rápida e eficaz, como a clorexidina, desde que observados o uso correto destes produtos e a realização periódica de testes de eficácia de desinfetantes. Também recomendaria-se o uso de papel toalha de melhor qualidade, ou secagem de mãos ao natural, com evaporação do anti-séptico. CONCLUSÕES Não existe padronização entre as condutas dos médicos veterinários do HV- UPF no que se refere aos procedimentos de anti-sepsia, desinfecção e biossegurança, havendo necessidade de uniformizar estes protocolos. O papel toalha empregado no HV-UPF é reciclado e estava contaminado, podendo recontaminar as mãos após lavagem das mesmas. Os produtos usados rotineiramente no HV-UPF foram eficazes no teste in vitro realizado, mas ao reduzir-se o tempo de contato para 30 segundos e 1 minuto, não foram eficazes, com exceção da amônia quaternária. REFERÊNCIAS ALMEIDA, R.C.C. et al. Avaliação e controle da qualidade microbiológica de mãos de manipuladores de alimentos. Saúde Pública. São Paulo, v. 29, n. 4, p.90-294, 1995. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Compendium of methods for the microbiological examination of foods.. 4th ed. APHA. Washington, p. 25-35, 2001. ANDRADE, N.J. Metodologias para avaliar condições higiênicas de ambientes de processamento de alimentos. In: XXIII Congresso Brasileiro de Microbiologia (Santos, Brasil).1 CD-ROM. 2005. BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 62. Oficializa os métodos analíticos oficiais para análises microbiológicas para controle de produtos de origem animal e água. Diário Oficial da
Santos, L.R. dos et al. 164 República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 set. 2003. BLOM, B.C.; PEDROSA, T.M.G. Lavagem de mãos. In: COUTO, R.C.; PEDROSA, T.M.G.; NOGUEIRA, J.M. Infeccção hospitalar: epidemiologia e controle. Rio de Janeiro, MEDSI, 1997. CONTRERAS, C.C. Higiene e sanitização na indústria de carnes e derivados. São Paulo, Varela, 2005. 181 p. DENTON, G.D. Chlorhexidine. In: BLOCK, S.S. (Ed.). Disinfection, sterilization and preservation. 5th ed. Philadelphia: Lippincott Williams e Wilkins, 2001. Cap.15. HEIT M.C. & RIVIERE J.E. Antisseptics and disinfectants. In: Adams AR. (ed.) Veterinary Pharmacology and Therapeutics. 7 ed. Iowa: Iowa State University, p. 741-752. 1995. MAZZOLA, P.G., MARTINS, A. M.S., PENNA, T.C.V. Determination of decimal reduction time (D-value) of chemical agents used in hospital disinfection. Braz. J. Microbiol., vol. 34, p.33-34, 2003 MERIANOS J.J. Quaternary ammonium antimicrobial compounds. In: Block S.S. Disinfection, Sterilization and Preservation. 4 ed. Philadelphia: Lea & Febiger, p. 225-253. 1991. MOZACHI, N.O. Hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Os autores. 2005. 816p. PENNA, T.C.V. et al. Desinfecção e Esterilização. In: Sergio Luiz Nogaroto. Desinfecção e Esterilização. São Paulo: Atheneu, 2006, v.1, p.37-90. 2006. MANUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO, USP, 2005. Publicado no Diário Oficial da União em 16 de 12 de 1995. Disponível em http://www.forp.usp.br/restauradora/etica /sanitaria. Acesso em 12 de abril de 2005.