OFICINA RRAS : atualização do processo de planejamento regional

Documentos relacionados
DIRETRIZES PARA REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NO ESTADO DE SÃO PAULO Diário Oficial do Estado Nº 27, Seção 1, quinta-feira, 09 de fevereiro de 2012

XXVII CONGRESSO do COSEMS/SP Regulação do Acesso

REGULAÇÃO EM SAÚDE. Marília Louvison FSP/USP 2014

Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde

Visão da Gestão Estadual sobre a organização da RUE apontada pela portaria Nº 1600/MS

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO A POLÍTICA ESTADUAL DE REGULAÇÃO E A CROSS

PORTARIAS DE DIRETRIZES PARA REGULAÇÃO e INCENTIVO DE CUSTEIO PARA COMPLEXOS REGULADORES

Departamento Regional de Saúde DRS XIII Ribeirão Preto REGULAÇÃO. Juliana Souza Diretora do Núcleo de Regulação Regional

CONGRESSO COSEMSRS/2016. Sistema de Gerenciamento de Consultas

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

XXVI CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO REDES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NO SUS

DIRETRIZES PARA TECNOLOGIA DE SUPORTE ÀS CENTRAIS DE REGULAÇÃO SISREG. CGRA/DRAC/SAS/MS agosto/2013

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

XXX CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO DESAFIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO

Experiência da Central de Regulação em Ubatuba

Adriana Ruzene Diretora Técnica de Saúde III Secretaria de Estado da Saúde Departamento Regional de Saúde VIII - Franca

ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS URGÊNCIAS - QUALISUS

REDE CEGONHA NO ESTADO DE SÃO PAULO

REGULAÇÃO: acesso equânime, racional e oportuno

PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012

CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508

Planejamento em Saúde Bucal nas Redes de Atenção à Saúde. Marco Antonio Manfredini 2012

APRENDENDO A LER A CARTA DE NAVEGAÇÃO

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Regionalização e Rede de Atenção à Saúde: CONCEITOS E DESAFIOS. Jorge Harada

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Secretaria de Estado da Saúde SP Coordenadoria de Regiões de Saúde - CRS. Painel Santa Casa SUStentável

Regulação e Integraçãodo da Rede de Atendimento ao SUS

Circular138/2016 São Paulo, 23 de Março de 2016.

Região Metropolitana II

REGULAÇÃO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS. Setembro/2010

Circular 241/2016 São Paulo, 23 de Maio de 2016.

Implantação do Sistema de Gerenciamento de Consultas GERCON COMPLEXO REGULADOR - CMCE

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei 8.080/90, para dispor sobre a organização, o planejamento, a assistência e a articulação interfederativa.

PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO, Onde Estamos e Para Onde Vamos: PPI/PGAS, Plano Regional de Redes, Espaços de Governança Regional

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Articulação das Regiões de Saúde: definição de responsabilidades e compromissos dos Entes Federados

Circular 324/2016 São Paulo, 28 de Julho de 2016.

PROJETO - Elaboração do Diagnóstico e Avaliação do Atual Estágio de Desenvolvimento das RESUMO EXECUTIVO

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação

Depende da aprovação do Plano

Santa Casa de Araçatuba

HOMOLOGAÇÃO DE DIVERSOS ITENS Diário Oficial do Estado Nº 175, Seção 1 sábado, 19 de Setembro de 2015.

Tipologia dos Estabelecimentos de Saúde

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA

Circular 067/2017 São Paulo, 02 de Fevereiro de 2016.

Carta do Rio de Janeiro

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 756, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2005

IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS RUE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim

Regulação da Atenção à Saúde. Prof. Dra. Lucieli Dias Pedreschi Chaves

Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde - COAP

Redes de Atenção à Saúde no SUS Adriano de Oliveira DARAS/SAS/MS

Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável

Atenção para a leitura muitas entidades constantes desta deliberação

Estratégias de Fortalecimento da Atenção Básica no Estado de Mato Grosso Leda Maria de Souza Villaça Secretária Municipal de Saúde de Juína

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

HOMOLOGAÇÃO DE DIVERSOS ITENS Diário Oficial do Estado Nº 95, Seção 1 sábado, 23 de maio de 2015.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA Estado do Paraná

ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO. Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar

Regulação em Saúde no SUS e o Pacto Federativo.

Qualificação da Gestão

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

A PROPOSTA DE INSERÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO

RESOLUÇÃO Nº 237/11 CIB / RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando:

Lei 8.080/90 Lei Orgânica da Saúde

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações.

DECRETO FEDERAL REGULAMENTAÇÃO DA LEI DOU 29/6/2011

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Reconhecimento de Redes de Atenção à Saúde

PORTARIA Nº 2.080, DE 31 DE OUTUBRO DE 2003

PLANO DA REDE ESTADUAL DE ATENÇÃO EM ALTA COMPLEXIDADE TRAUMATO-ORTOPÉDICA

Flavio Taniguchi 1, Daniele Abud Quagliano 2, Suelli Vallin 3, Nelson Yatsuda 4. Resumo:

Possibilidades e desafios

Hospital de Clínicas da UFTM. Macroproblema 1: falta de gestão adequada

PORTARIA SMS - SP Nº 245, DE

III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

Construção da Linha Regional de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade. Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS) Ministério da Saúde

Ao Dep. de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro compete (Art.19 do Decreto nº de 07/08/2013):

Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica

INTEGRAÇÃO ENTRE ATENÇÃO BÁSICA E REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 2015

O SUS NA REGIÃOMETROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA

Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível. HOSPITAL PARQUE BELÉM - Fundado em

Dr. Renato Françoso Filho. UPA s

Comissão Intergestores Tripartite - CTI. Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES- Brasília 15 de dezembro 2011

XXVII CONGRESSO do COSEMS/SP

CENTRAL DE REGULAÇÃO DE OFERTAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

HOMOLOGAÇÃO DE DIVERSOS ITENS Diário Oficial do Estado Nº 131, Seção 1 sábado, 18 de julho de 2015.

Brasília-DF, abril de 2012.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Transcrição:

SES/SP COSEMS/SP OFICINA RRAS : atualização do processo de planejamento regional A Regulação da Assistência no Estado de São Paulo e a construção das redes de atenção Maio/12

SES/SP COSEMS/SP Redes Regionais de Atenção à Saúde - Termo de Referência www.saude.sp.gov.br/gestor - Homologação do desenho das RRAS - Del. CIB 36/11 - Comitê Gestor de Redes Res. SS nº 117/11 - Diretrizes para a Regulação da Assistência no Estado de São Paulo Deliberação CIB nº 06 de 8/2/12 - Política da Atenção Básica Deliberação CIB º 27/5/10 - Pactuação das Redes Temáticas priorizadas - Elaboração do Mapa da Saúde - Implantação de sistemas logísticos das redes de atenção, tais como sistemas de informação integrados, centrais de regulação e sistemas de transporte sanitário (urgência, eletivo e de exames). - Adequações da estrutura e de pessoal para descentralização da SES

Política Nacional de Regulação PT GM nº 1559 de 1/08/2008 3 Dimensões : Regulação sobre o Sistema de Saúde ( voltada para ações sobre o sistema de saúde) Regulação da Atenção à Saúde (voltada para as ações sobre os serviços de saúde) Regulação do Acesso à Assistência (voltada para as ações sobre o acesso dos usuários aos serviços de saúde)

REGULAÇÃO SOBRE SISTEMAS Compreende as seguintes ações: Regulamentação geral Controle e avaliação sobre Sistemas Auditorias Ouvidoria Controle Social Vigilância Sanitária Ações integradas com outras instâncias de Controle Público Regulação da Saúde Suplementar Regulação da Atenção à Saúde

Regulação da Atenção à saúde Compreende as seguintes ações: Cadastro de estabelecimentos, profissionais e usuários Contratação de serviços Credenciamento/habilitação PPI Processamento de faturas e pagamento de prestadores Avaliação da produção e desempenho dos serviços Avaliação das condições sanitárias dos estabelecimentos Avaliação dos indicadores epidemiológicos Regulação assistencial ou do acesso

Regulação Assistencial Disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada, interface com as ações de controle, avaliação e auditoria.

Ações da regulação assistencial Mapeamento dos recursos existentes identificando as unidades solicitantes e as executantes ; A pactuação de fluxos e protocolos; A regulação médica com priorização de riscos; O controle e priorização dos leitos disponíveis e agendas ambulatoriais; A padronização dos mecanismos de solicitações de internações, consultas, exames e terapias especializadas; A organização de fluxos de referência e contra-referência entre unidades, municípios e regiões, conforme pactuações de protocolos assistenciais padronizados; O fornecimento de subsídios para o planejamento com a explicitação de vazios assistenciais e escassez de oferta. Organização e regulação do transporte sanitário

Deliberação CIB nº 6 de 8/02/12 diretrizes para a regulação da Assistência no Estado de SP objetivo acesso equitativo e adequado às necessidades e ao potencial produtivo do sistema de saúde organização da atenção básica com a ampliação da sua capacidade resolutiva UBS - principal origem das demandas que serão objeto das práticas regulatórias, Escuta qualificada com referência adequada para os serviços de maior densidade tecnológica. Gestão do cuidado de cada indivíduo no território sob sua responsabilidade contra-referência regionalizada e hierarquizada

Deliberação CIB nº 6 de 8/02/12 diretrizes para a regulação da Assistência no Estado de SP Todo município, independente de seu porte populacional ou capacidade de oferta de serviços, deve desenvolver ações reguladoras em seu território, objetivando: Melhorar o acesso de sua população aos serviços de saúde locais; Realizar o acompanhamento do cuidado prestado aos usuários; Melhorar a qualidade, racionalizar e tornar mais eficiente o uso dos recursos de saúde existentes; Qualificar os encaminhamentos de sua população para recursos de saúde externos. Compete ao Estado apoiar os municípios no desenvolvimento de sua capacidade de regulação É importante incentivar a implantação de Centrais de regulação Municipais, onde couber.

Regulação dos serviços de saúde nas RRAS As RRAS são compostas por várias Redes Temáticas constituídas por serviços de várias densidades tecnológicas, articulados entre si. A organização das ações de regulação garante o funcionamento das RRAS e favorece as atividades de planejamento. Os gestores devem se organizar de maneira a dispor a totalidade dos serviços nas Centrais, de acordo com os protocolos estabelecidos, realizar o referenciamento para outras RRAS, esgotada a capacidade da própria e devidamente pactuado, bem como efetuar a contra-referência para que o município de origem possa dar continuidade ao cuidado prestado.

Regulação dos serviços de saúde nas RRAS Cada RRAS deverá implantar um Complexo Regulador ( 11 complexos) integrado por Centrais de abrangência municipal ou regional. Território da RRAS= Plano de Ação Regional da Rede Identificação de cada ponto de atenção com metas a serem cumpridas,cronograma de implantação,mecanismos de regulação, monitoramento e avaliação Estabelecimento das responsabilidades entre os gestores,aporte de recursos pela União, Estado e municípios Pactuação das referências

Exemplo : Rede de Atenção às Urgências Portaria GM/MS 1600 de 7 julho de 2011-Política Atenção as Urgências TERFACES DA REDE DE ATENÇÃO TERFACES DA REDE DE ATENÇÃO TERFACES DA REDE DE ATENÇÃO

PROMOÇÃO E PREVENÇÃO SALA DE ESTABILIZAÇÃO Força Nacional - SUS SAMU 192 UPA 24H HOSPITAL ATENÇÃO DOMICILIAR COMPONTES E INTERFACES DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Acolhimento Qualificação profissional Informação Regulação ATENÇÃO BÁSICA ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E MAIOR RESOLUTIVIDADE

Pré natal Parto e nascimento Puerpério Exemplo: Rede Cegonha UBS Leitos obstétricos, CPN UTI, UCI UBS acolhimento Acesso a consultas e exames Apoio nos deslocamentos aleitamento VD e Busca ativa Métodos contraceptivos Acolhimento com classificação de risco Garantia de acompanhante Equipes horizontais Sistema Logístico SAMU Vaga sempre Regulação Leitos Urgência Consultas Exames

Complexo Regulador articulação e integração de centrais de urgências, centrais de internações, centrais de consultas e serviços de apoio diagnóstico terapêutico, implantadas sob a orientação de protocolos clínicos e linhas de cuidado previamente definidos. As Centrais de Regulação serão de abrangência municipal e/ou regional.

CReg RRAS 17 DRS Taubaté CReg RRAS 15 e 16 DRS Campinas e DRS SJ Boa Vista Campinas CReg RRAS 07 DRS Santos DRS Registro CReg Grande São Paulo CR RRAS 01 CReg RRAS 14 DRS Piracicaba CReg RRAS 08 DRS Sorocaba CReg RRAS 09 DRS Bauru CR RRAS 05 CR RRAS 04 CReg RRAS 06 Município.de São Paulo Complexo Regulador Estadual CR RRAS 03 CR RRAS 02 CReg RRAS 13 DRS Rib. Preto, DRS Franca, DRS Barretos e DRS Araraquara CReg RRAS 10 DRS Marília CReg RRAS 11 DRS Presidente Prudente CReg RRAS 12 DRS Araçatuba DRS S J R P Legenda: CR RRAS 01 Gde ABC CR RRAS 02 Alto do Tietê CR RRAS 03 Franco da Rocha CR RRAS 04 Mananciais CR RRAS 05 Rota dos Bandeirantes centrais municipais ( o nº colocado foi aleatório, de caráter apenas demonstrativo)

Central de Urgência Regulação inter-hospitalar e pré-hospitalar, norteados pela organização das Redes Regionais de Atenção à Saúde RRAS. Central com funcionamento 24 horas com profissional médico que regula e prioriza os chamados, O encaminhamento deve ser estabelecido mediante pactuações prévias, de acordo com a complexidade e hierarquização da rede, A Central deve dispor das informações sobre as referências de recursos especializados (grade) pactuados regionalmente e com atualização sistemática, Aplicação do recurso vaga-zero em situações críticas

Central de Internações regulação dos leitos hospitalares dos estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS, próprios, contratados ou conveniados, norteados pela organização das Redes Regionais de Atenção à Saúde RRAS.. Escopo - abranger a totalidade dos leitos das diferentes clínicas, Funcionamento - pode ser restrito ao período diurno, com a presença de médicos reguladores com a função de qualificar e ordenar, com equidade, as solicitações de internação eletivas e controlar a ocupação dos leitos. Nos demais períodos a regulação poderá ser exercida pela Central de Urgência.

Central Ambulatorial Responsável pela regulação do acesso dos pacientes às consultas especializadas e aos Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia SADT, norteados pela organização das Redes Regionais de Atenção à Saúde RRAS. Pode funcionar no período diurno sem a presença de médico regulador, sendo necessária a definição de profissional médico de referencia. Os Complexos reguladores podem compor, de acordo com a necessidade do município ou região, com outras centrais específicas

Estrutura e funcionalidade dos complexos reguladores das RRAS O Complexo Regulador Estadual fará a articulação das solicitações oriundas dos Complexos Reguladores Regionais e de outros estados. Cada Complexo Regulador Regional poderão se organizar para implantação uma ou mais centrais de regulação, conforme complexidade, necessidade e pactuação nos CGredes. A regulação deve ser realizada por meio de co-gestão da central municipal ( se existir) e do Complexo Regulador da RRAS correspondente, podendo existir diferentes modalidades de articulação, conforme pactuação prévia entre os gestores envolvidos.

Complexo Regulador Estadual - atribuições Operar na mesma estrutura do Complexo Regulador Metropolitano integrado com os Complexos Reguladores Regionais e Municipais; Intermediar as demandas não resolvidas nos Complexos Reguladores Regionais; Atender as demandas eletivas de outros estados nas especialidades de neurocirurgia, cardiologia, ortopedia, oncologia e epilepsia por meio da CERAC-SP, articulada com a CNRAC; Regular o acesso aos serviços estratégicos e de escala reduzida como Cirurgia Cardiológica Infantil, leitos referenciados para Tuberculose e Hanseníase e outros a serem definidos pela CIB;

Complexo Regulador Estadual - atribuições Promover a inclusão imediata da oferta de todos os serviços sob gestão estadual no atual sistema de informação Portal CROSS, na perspectiva de articulação e interface com demais sistemas de informação já existentes (SISREG/SIGA e outros); Estruturar unidade de monitoramento dos planos operativos dos contratos dos prestadores. Coordenar a Unidade de Desenvolvimento e Acompanhamento do Sistema de Informação Estadual Portal CROSS nas diferentes modalidades: Modulo pré hospitalar, Modulo leitos de apoio, Modulo Urgência inter hospitalar, Modulo ambulatorial;

Complexo Regulador Regional - atribuições Definir as Redes temáticas prioritárias que serão escopo da Central; Mapear todos os recursos de saúde sob gestão estadual e municipal das Redes Temáticas definidas; Pactuar fluxos e protocolos destas redes; Promover a inclusão da oferta de todos os serviços sob gestão estadual no atual sistema de informação- Portal CROSS, na perspectiva de articulação e interface com os demais sistemas de informação já existente( SISREG/SIGA e outros);

Complexo Regulador Regional - atribuições Operacionalizar os recursos da região por intermédio de sistema de informação; Analisar regularmente todos os dados compilados e compartilhá-los de maneira que se possa programar ações e corrigir distorções; Operar em co-gestão com os Complexos Reguladores Municipais Acionar o Complexo regulador estadual quando esgotada capacidade de resolução das demandas no âmbito das RRAS.

Complexo Regulador Municipal - atribuições Definir as Redes temáticas prioritárias que serão escopo da Central; Mapear os recursos de saúde existentes no município definindo as unidades executantes e solicitantes; Pactuar fluxos e protocolos com as unidades executantes e solicitantes do seu território e regionalmente; Mapear as portas hospitalares estratégicas para urgência dos hospitais existentes no município; Operacionalizar os recursos do município por intermédio de sistema de informação; Analisar regularmente todos os dados compilados e compartilhá-los de maneira que se possa programar ações e corrigir distorções, especialmente no Colegiado de Gestão Regional - CGR; Operar em co-gestão com o Complexo Regulador Regional.

MONITORAMENTO a estrutura organizacional do complexo regulador e o processo regulatório devem ser monitorados periodicamente de modo a subsidiar as ações de regulação, planejamento, controle, avaliação e auditoria do SUS. Cada gestor deve definir a estratégia para o monitoramento e avaliação, definir os instrumentos de coletas de dados bem como as ferramentas para análise. O Sistema de Informação deve estar estruturado para coletar informações qualificadas que permitam detectar as reais situações problemas e possam apontar soluções, sempre no sentido de melhorar o acesso da população aos serviços de saúde.

MONITORAMENTO A) Estrutura Organizacional 1. Tipo de Centrais em funcionamento; 2. No. de atendimento hora, por dia, por mês; 3. No de reguladores B) Processo Regulatório 1. cumprimento das programações físico x orçamentária por unidade de saúde (oferta em relação ao programado/orçado x disponível); 2. o cumprimento dos fluxos pactuados; 3. procedimentos realizados x programado para cada usuário segundo município de residência, município de ocorrência e por executante; 4. cumprimento dos protocolos de acesso; 5. Tempo de Espera para atendimento em relação à região de ocorrência,; 7. oferta em relação ao disponível x efetivamente disponibilizado 8. Absenteísmo 0. Média do tempo de atendimento

CAPACITAÇÃO é necessário desenvolver projetos de capacitação e educação permanente das equipes gestoras estaduais e municipais, bem como dos demais entes envolvidos no processo. multiplicação em larga escala em todo estado o Curso Básico de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria do SUS, proposto pelo Ministério da Saúde, para consolidação, aprimoramento e qualificação do processo regulador.

SISTEMA INFORMATIZADO Distribuir os recursos de saúde para a população própria e referenciada; Permitir classificação de risco Distribuir os recursos assistenciais disponíveis de forma regionalizada e hierarquizada; Acompanhar a execução dos tetos pactuados entre as Unidades e municípios; Permitir o referenciamento em todos os níveis de atenção nas redes de prestadores públicos e privados; Identificar as áreas de desproporção entre a oferta e a demanda; Subsidiar a pactuação da totalidade dos serviços, Permitir o acompanhamento da execução, por prestador, das programações feitas pelo gestor.