A nutrição nos primeiros meses de vida. Dr José Tenório Pediatria Gastroenterologia pediátrica

Documentos relacionados
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO. Item 0001

Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 55/2017

Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 34/2016

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Planejamento da terapia nutricional no lactente com alergia ao leite de vaca

ANEXO I - DESCRIÇÃO DO OBJETO

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

N u t r i ç ã o E N t E r a l Linha Pediátrica

TERMO DE ADJUDICAÇÃO

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca

Alergia às proteínas do leite de vaca: Quando a prevenção primária não foi possível

Abertura de interesses

FÓRMULAS INFANTIS. Profa. Dra. Maria Inez Machado Fernandes Departamento de Puericultura e Pediatria - FMRP-USP

Código Produto Descrição / Especificação Unidade Quantidade Fórmula de nutrientes para recém nascido de alto * UN

Consumo proteico, crescimento e adiposidade

Especificação Unid. Fornecedor Marca Ofer. Descto. (%) Preço Unitário NUTRIR NUTRIÇÃO ENTERAL E SUPLEMENTAÇÃO LTDA ME (4722)

ALERGIA AO LEITE DE VACA. Novidades no Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar

ANEXO I ESPECIFICAÇÃO

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA

APTAMIL PROEXPERT PEPTI

Impacto no Estado Nutricional

HOMOLOGAÇÃO/ADJUDICAÇÃO

Prefeitura Municipal de Rio Verde - Goiás Comissão Permanente de Licitação

GERENCIA DE COTAÇÃO DE PREÇO/GEG/SESAU FONE

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA

TABELA DE PREÇOS REFERENCIAIS DIETAS ENTERAIS

PREGÃO PRESENCIAL Nº 44/2016 ANEXO I RETIFICAÇÃO DA NUMERAÇÃO DOS ITENS ONDE SE LÊ: Valor unitário. Valor total. Item Produto Qnt

SOBREPESO E OBESIDADE

FÓRMULAS INFANTIS PORTALPED.COM.BR. ebook

Ata Final. Item 0001

Influência da exposição precoce à proteína do leite de vaca no aparecimento da doença alérgica

Tabelas, Parâmetros, Índices e Cálculos mais utilizados em Pediatria - Serviços. Informações Úteis ao Profissional de Saúde

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO FERREIRA

ÍNDICE. Trophic Basic. 06 Trophic 1.5. Trophic EP Trophic Fiber Trophic Bio + SABOR! Trophic Infant. Diamax Peptimax HDmax. Bemmax.

Obesidade na Infância e na Adolescência. Autor: Dra. Christiane Leite

Edição especial: ESPGHAN 2015 Volume I. 48 of the European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro

NIDINA EXPERT CONFORT

PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA ANEXO I - DESCRIÇÃO DO SUPRIMENTO/MODELO DE PROPOSTA HORA DA ABERTURA: 12:00 HORÁRIO DA COTAÇÃO: 12:41

Vômitos, irritabilidade e falta de ganho de peso na APLV Matias Epifanio

FÓRMULAS INFANTIS: QUANDO E COMO USAR?

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

DESVENDANDO 8 MITOS SOBRE A INTOLERÂNCIA À LACTOSE

BEM-VINDO! COM A GENTE VOCÊ PODE SE SENTIR EM CASA.

ALEITAMENTO MATERNO NA SAÚDE DA CRIANÇA

Alimentação do lactente saudável

Para adicionar saúde.

PROTOCOLO DE NORMATIZAÇÃO DA DISPENSAÇÃO DE FÓRMULAS ESPECIAIS PARA CRIANÇAS COM ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA NA REDE SUS-BH

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

25g WPI 100% 100% proteína SABOR E QUALIDADE NUTRATA WHEY PROTEIN ISOLADA BOA DIGESTIBILIDADE E ABSORÇÃO ALTO TEOR DE PROTEÍNAS POR DOSE 25G

2kg BCAA 100% baunilha. cookies & cream. chocolate. morango LOW CARB WPC + WPH LIVRE DE ADOÇANTES ARTIFICIAIS COMO ACESSULFAME DE K E ASPARTAME

Para adicionar saúde.

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA

Caso clínico. comentado. Fórmula à base de soja na alergia às proteínas do leite de vaca

Esofagite Eosinofílica

Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras

ESTADO DO PARANÁ CONSORCIO INTERMUNICIPAL DE SAUDE

Alimentação no 1º ano de vida

ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO PROCESSO LICITATÓRIO N.º FMS 01/2018 PREGÃO PRESENCIAL Nº FMS 01/2018

Alergia alimentar na infância Allergy food in childhood ELAINE COSTA¹ ELIZABETE CRISTINA VARRENGEA² PRISCILA ALINE DE NARDO¹

the nest Evidências científicas sobre a prevenção de alergias na infância

Alimentos funcionais. Vanessa Rosse de Souza Nutricionista - UFF Rio de Janeiro

CONHECIMENTO E PRÁTICA DE MÉDICOS E NUTRICIONISTAS SOBRE A PREVENÇÃO DA ALERGIA ALIMENTAR

Alimentos alergênicos e suas proteínas antigênicas

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL?

MEMORIAL DESCRITIVO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0279/17

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU Hospital Municipal Padre Germano Lauck

POPULAÇÃO HUMANA ENGORDANDO

Ômega 3 na dieta da gestante: efeitos epigenéticos no metabolismo energético de duas gerações

NUTRIENTES. Profª Marília Varela Aula 2

Diabetes Novasource GC...80 Novasource GC Pó Novasource GC Novasource GC HP Pediatria Nutren Junior Pó...

Dermatite atópica: situação no Brasil e consequências

Distúrbios da Nutrição Subnutrição e Obesidade

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A

Unipampa - Campus Dom Pedrito Disciplina de Suinocultura II Profa. Lilian Kratz Semestre 2017/2

Proteína Hidrolisada de Arroz (PHA), a melhor alternativa à proteína do leite e da soja.

Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição

SABOR INCOMPARÁVEL CREMOSIDADE ÚNICA

Como funciona a microbiota intestinal e qual a relação entre esses microrganismos e a manutenção do peso das crianças?

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

MEMORIAL DESCRITIVO ITEM UNID QTDE PRODUTO

OBESIDADE NA INFÂNCIA. Dra M aria Fernanda Bádue Pereira

Nutrição de cães e gatos neonatos

Terapia nutricional (APLV e Doença Celíaca)

Introdução. Adriana Haack 1, Caroline Alencar 1, Renata Costa Fortes 2, Maria de Lourdes Jaborandy 3 1. Resumo. Abstract

ÍNDICE PADRÃO ESPECIALIZADA ORAL MÓDULOS

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Nutrição Clínica

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

ALEITAMENTO MATERNO. Amanda Forster Lopes

Presencial. Praça Henrique P. Donato, 90 Centro Guanambi - Bahia

Caso clinico- Alergia Alimentar. Autora: Dra. Cristina Jacob. EK masculino, 1ano e 2m, branco, São Paulo

Parte 2.

CREMOSIDADE ÚNICA SABOR INCOMPARÁVEL WPC DIFERENCIAIS DE QUALIDADE: WHEY IN BOX Contém 15 Sachês de 30g cada. churros. limão. maracujá.

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013

RELAÇÃO ENTRE ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E A PREVENÇÃO PRIMÁRIA A REAÇÕES ALIMENTARES ADVERSAS EM CRIANÇAS

Oliveira RN & Haack A

Dra. Natalia Almeida Prado de Oliveira Silva Endocrinologia Infantil associada à Nutrição Funcional Medicina Preventiva CRM SP Pediatria

Transcrição:

A nutrição nos primeiros meses de vida Dr José Tenório Pediatria Gastroenterologia pediátrica

Evolução?

Preocupações alimentares Em 2015 estima-se 2,6 bilhões de pessoas com sobrepeso e 700 milhões de obesos Fonte: WHO

Excesso de peso no Brasil Gráfico 1 Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade, por sexo Brasil períodos 1974-75, 1989 e 2008-2009

A nutrição nos primeiros meses de vida Programming: É a indução, a deleção ou o prejuízo do desenvolvimento de uma estrutura somática permanente, ou o ajuste de um sistema fisiológico por um estímulo ou agressão precoce, ocorrendo num período suscetível, resultando em consequências de longo prazo para a função (Acta Biol Med Ger.1974) Traduzindo: A construção do corpo é resultado da interação do capital genético com os eventos durante o seu crescimento.

A nutrição nos primeiros meses de vida O conceito de programming firmado por Dörner (Acta Biol Med Ger.1974;33:129-48) e os achados a partir da série de Barker (Br Med J. 1989, 298:564 567) e outros nos apontam para o papel dos nutrientes na qualificação da composição corporal desde o feto para os efeitos evolucionários a longo prazo (inclusive inter-geracionais).

A nutrição nos primeiros meses de vida Publicações em modelos animais Pentinat T et al. Neonatal overfeeeding in mice predisposes to glucose intolerance to offspring (F1) and grand-offspring (F2) of over nourished individuals (F0) thorough the paternal lineage: potential role of epigenetics. Abstract of International Conference Develomental oringins of Health and disease: The Power of Programming. 2010:30

Leite materno Menor custo Diminui infecções Não há contaminação Diminui obesidade Efeito contraceptivo Diminui diabetes Menor taxa CA de mama e ovário Diminui hipertensão Fonte: José Dias Rego Aleitamento Materno 2002

Leite materno Breast-feeding: A Comentary by the ESPGHAN Comitee on NutritionAgostoni, Carlo; et al ; ESPGHAN Committee on Nutrition:Journal of Pediatric Gastroent &Nutrition. 49(1):112-125, July 2009.doi: 10.1097/MPG.0b013e31819f1e05 29 países taxa de incialização do aleitamento materno foi 90% A taxa de manutenção até 6 meses foi maior 50% em apenas 6 países Noruega em 1968 menor 30% 1991 mais 80% Lizosima leucócitos oligossacarídeos lactoferrina IgA citocinas interferon nucleotídeos

Leite materno Breast-feeding: A Comentary by the ESPGHAN Comitee on NutritionAgostoni, Carlo; et al ; ESPGHANCommittee on Nutrition:Journal of Pediatric Gastroent &Nutrition. 49(1):112-125, July 2009.doi: 10.1097/MPG.0b013e31819f1e05 2000 OMS recomendava 3-4meses 2001 OMS recomenda 6 meses Alimentação complementar não antes de 17 semanas e não depois de 26semanas 10 000 pacientes mostrou uma redução de 1,4mmHg na pressão sistólica e 0,5mmHg na diastólica LCPUFAS incorporados a membrana celular do endotélio vascular

Leite materno Breast-feeding: A Comentary by the ESPGHAN Comitee on NutritionAgostoni, Carlo; et al ; ESPGHAN Committee on Nutrition:Journal of Pediatric Gastroent &Nutrition. 49(1):112-125, July 2009.doi: 10.1097/MPG.0b013e31819f1e05 Menor quantidade de proteínas, controle da quantidade de leite consumido Uma revisão de sete estudos com mais de 76 744 proteção contra diabetes tipo 2 Diminuição do risco de doença de Crohn

A nutrição nos primeiros meses de vida Na impossibilidade do aleitamento materno deve-se usar fórmulas infantis adaptadas. O leite de vaca in natura ou desidratado (em pó) não pode ser considerado alimento adequado para lactentes menores de 1 ano, sendo proscrito seu uso em menores de seis meses, conforme recomendação nacional 1, americana 2 e européia 3 1.Sociedade Brasileira de Pediatria - Departamento Nutrologia 2.Academia Americana de Pediatria - AAP 3.Sociedade Européia Pediátrica de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição - ESPGHAN

Fonte: José Dias Rego Aleitamento Materno 2002 Conteúdo protéico das fórmulas X leite materno X leite de vaca Leite materno possui 1,2g por 100Kcal Leite de vaca possui 5 x mais proteínas EUA 2,1g por 100Kcal Brasil 1,8 a 2,6g por 100Kcal primeiro semestre Brasil 2,2 a 4,1g por 100kcal segundo semestre

Ingestão protéica e suas consequências Aumento da ingestão protéica Aminoácidos - insulina Insulina e IGF1 Ganho de peso 0-24meses Atividade adipogênica

Fórmulas infantis - quando iniciar Quando não for possível!!!!

Terapia de nutrição enteral domiciliar DF Relatório médico Relatório nutricional Relatório social Documentos pessoais Rede pública de saúde

Tipos de fórmulas Completas Poliméricas Elementares Semielementares Especializadas

Fórmulas como escolher Pacientes sem problemas absortivos Polimérica Pacientes com problemas absortivos (alergia, SIC) Semielementar ou elementar Pacientes que necessitam dieta especializada Especializada

Fórmulas poliméricas quando usar? Quando não for possível manter!

Fórmulas poliméricas Fórmulas a base de proteína do leite de vaca Fórmulas a base de proteína do leite de soja

Pacientes sem problemas de absorção 1 e 2 semestres Poliméricas (nutrientes íntegros) Proteínas Carboidratos Gorduras

Fórmula infantis de partida Lactose Maltodextrina Vegetal DHA e ARA Caseína Soro do leite

Fórmula infantis de seguimento Lactose Maltodextrina Vegetal DHA e ARA Caseína Soro do leite

Fórmulas poliméricas especiais São usados >1 ano São mais calóricas Não tratam AA Não contém lactose

Fórmulas especiais sem lactose, sacarose Deficiência congênita de lactase Lactase Sacarase Maltase Isomaltase Deficiência adquirida de lactase Deficiência congênita de sacarase

Fórmula infantil isenta de lactose Maltodextrina Polímeros de glicose Láctea Vegetal ARA DHA Proteínas do soro

Fórmula infantil isenta de lactose Lactase Não é indicada Sacarase Maltase para tratamento de Isomaltase alergia alimentar

Fórmulas com probióticos, prebióticos Supplementation of Infant Formula With Probiotics and/or Prebiotics : A Systematic Review and Comment by the ESPGHAN Committee on Nutrition of Pediatric Gastroenterology & Nutrition. 52(2):238-250, February 2011. doi: 10.1097/MPG.0b013e3181fb9e80

Proteína da soja Isolada = menos alergênica Extrato de soja = proteína não purificada

Utilização da soja - Proteína isolada da soja, acrescida de metionina, carnitina e taurina - Conteúdo de fitoestrógenos - Conteúdo de alumínio é elevada 600-1300ng/mL X 4-65ng/mL - Galactosemia, deficiência congênita de lactase, dieta vegetariana - Contra-indicada em prematuros - Não indicada no tratamento da alergia alimentar - Liberada para IgE mediada pela AAP Use of soy protein-based formulas in infant feeding Bhatia J, Greer F, Committee on Nutrition. Pediatrics 2008; 121: 1062-1068. Soy protein infant formulae and follow-one formulae A Commentary by the ESPGHAN Committee on Nutrition ESPGHAN. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2006; 42: 352-61

A nutrição nos primeiros meses de vida Fórmulas de Soja Recomendação: Não utilizar antes dos seis meses de idade Não há evidência na prevenção da regurgitação, na cólica ou no choro compulsivo no lactentes ESPGHAN J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2006;42(4):352-61.

Outras fórmulas com soja Não são usadas antes de 1 ano Não são usadas para tratamento de alergia alimentar

Fórmulas espessadas Diminuem a regurgitação o real número de refluxos se mantém!!!!! Pediatric Gastroesophageal Reflux Clinical Practice Guidelines:Joint Recommendations of the North American Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition (NASPGHAN) and the European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition (ESPGHAN) Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition October 2009;49:498 547

Fórmula parcialmente hidrolisada Não deve ser utilizado no tratamento da AA Pode ser usado na prevenção (1 dos pais ou irmão)

Pacientes com problemas de absorção Oligoméricas ou semielementares Proteínas hidrolisadas TCM Maltodextrina

Fórmulas oligoméricas quando usar? Quando não for possível manter!

Fórmulas infantis semielementares São toleradas por mais de 90% dos pacientes com AA

Fórmulas elementares Usadas quando há falha na semi-elementar Aminoácidos, maltodextrina TCM

Fórmulas elementares

Mucosa intestinal Fórmula oligomérica Fórmula polimérica

A nutrição nos primeiros meses de vida Alimentação complementar quando iniciar: - Seio materno n= 588 17,2% antes 21 semanas de 4 meses OMS a partir de 6 meses ESPGHAN 19 semanas não antes de 17 semanas 37,2% antes de 4 meses AAP não antes de 4 meses - Fórmula infantil n= 1090 Introduction of complementary feeding in 5 European countries Sonia Schiess, Veit Grote, Silvia Scaglioni, Veronica Luque, jjfrancoise Martin,Anna Stolarczyk, Fiammetta Vecchi, and Berthold Koletzko, for the European Childhood Obesity Project JPGN Volume 50, Number 1, January 2010

Alimentação complementar Effects of Early Nutritional Interventions on the Development of Atopic Disease in Infants and Children: The Role of Maternal Dietary Restriction, Breastfeeding, Timing of Introduction of Complementary Foods, and Hydrolyzed Formulas Frank R. Greer, MD, Scott H. Sicherer, MD, A. Wesley Burks, MD and the Committee on Nutrition and Section on Allergy and Immunology PEDIATRICS Vol. 121 No. 1 January 2008, pp. 183-191 (doi:10.1542/peds.2007-3022) Os estudos não apoiam a dieta materna durante a gestação Em 2001 metanálise de 18 estudos comparou o aparecimento de dermatite atópica entre crianças alimentadas com leite materno e fórmulas infantis Fórmulas parcialmente hidrolisadas e extensamente podem prevenir desenvolvimento de atopias AAP recomendava ovos 2 anos, peixes e amendoim 3 anos A introdução de alimentos potencialmente alergênicos posterior aos 7 meses não protege contra atopias em pacientes potencialmente alérgicos

Em resumo!!!! Apoio total ao aleitamento até 6 meses de vida Incentivo desde o pré natal Diminuir a ingesta protéica dos lactentes pode diminuir o risco de doenças crônicas não transmissíveis Não usar soja antes de 6 meses Tratar alergia alimentar com hidrolisado A introdução de alimentos sólidos potencialmente alergênicos após 6 meses não tem efeito protetor em relação a alergia alimentar

Obrigado!!!!!! josetenorio@terra.com.br O aleitamento materno é 3315 a principal 1457 ou proteção 1497 8134 9258 3242 0680