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Transcrição:

MESA REDONDA 3.29 Título - Afeto: entre o conceito e a experiência psicanalítica Participantes: Regina Herzog Fernanda Canavêz de Magalhães Jô Gondar O pathos filosófico e a psicanálise Regina Herzog A proposta desta mesa redonda é a de levantar algumas questões com relação à figura do afeto em sua dimensão conceitual e na experiência psicanalítica. Colocamos no título da mesa a preposição entre para ressaltar a dificuldade de se proferir um discurso que pretendesse dar conta do afeto. No que concerne à minha parte vou procurar mostrar o lugar que o afeto teve no pensamento filosófico e como Freud se apropriou e subverteu uma determinada forma de pensar quando trouxe para o campo da clínica a noção de afeto. Em poucas palavras, o percurso que vou fazer pretende mostrar como sob a rubrica do termo Pathos, a filosofia passou de uma perspectiva ética para uma perspectiva patológica vindo a recalcar o afeto de seu campo de pensabilidade; e, a partir daí, como Freud vai resgatar esta figura tanto no âmbito de um processo de subjetivação quanto no da experiência clínica. Em termos gerais podemos dizer que a Filosofia surgiu, na Grécia, movida pela necessidade de dar inteligibilidade aos fenômenos, ou seja, ela surge da necessidade de dar conta da realidade. Deste modo, recusando uma explicação mítica, os primeiros filósofos vão propor um discurso inteligível para apreender, na diversidade da natureza, 1

a identidade de uma essência. Contrapõe-se, assim, a um mundo sensível em perpétua transformação, um mundo inteligível, o mundo das idéias. Vejamos como se insere a questão que nos interessa neste quadro. Para o grego, a noção de Pathos deriva do verbo pasco que significa eu sou afetado de tal ou tal modo, ou seja, corresponde a certo estado. Esta afetação pode se dar tanto no âmbito moral quanto físico e diz respeito à relação que um indivíduo estabelece com outro indivíduo, referindo-se tanto ao que ocorre às almas quanto ao que ocorre aos corpos. Daí o termo pathologos significar um discurso das afecções somáticas e/ou anímicas. E é aí que surge o problema. O corpo, de fato, pertence ao mundo sensível e no que concerne ao pathos é inegável seu comprometimento com o domínio da sensibilidade. Assim, o pathos diz respeito ao que se sente. Mas e a alma, que é tida como a essência do indivíduo? Como explicar sua afetação? Além disso, com relação ao que ocorre às almas, o termo pathos comporta uma dimensão ética na medida em que remete àquilo que se é por natureza, ao seu ethos. Em que pesem as diferenças que se apresentam no pensamento antigo, observase que a questão do pathos se insere na necessidade de explicitar a relação entre o mundo inteligível e o mundo sensível. Platão e Aristóteles são os filósofos que vão esboçar uma problematização acerca dos pathe. Platão, preocupado com a questão das essências mas considerando que a alma participa deste mundo, vai colocar a paixão no mundo sensível, referida à ilusão e ao devir. Porém, há também na teoria platônica uma dimensão ética implicada no pathos (Peters, 1983) na referência que é feita ao prazer e à dor, permitindo pensar a paixão tanto como uma qualidade física quanto como um fenômeno ético. Para Platão, todavia, é na medida em que a alma participa do mundo das idéias que através de um movimento de ascese, de purificação, ela poderá se desprender do corpo. 2

Na verdade Aristóteles é quem vai, de fato, sistematizar um pensamento mais efetivo acerca dos pathe, remetendo a noção à idéia de poder e potencialidade, isto é, concebendo o pathos seja como a capacidade para a mudança em um sujeito, seja como a própria mudança em si. No texto aristotélico intitulado Tratado das Paixões, Lebrun (1987) mostra como para o filósofo o homem virtuoso é aquele que não só aprendeu a agir de modo conveniente mas a sentir o pathos adequadamente. Nestes termos Aristóteles considera que a paixão é inerente à natureza humana e pode ser educada. Todavia, a vinculação ética concedida ao pathos não vai perdurar no pensamento filosófico. Os estóicos, por exemplo, vão contrapor o pathos, pertencente ao domínio do irracional, ao logos. Para eles, a razão deve dominar as paixões, que são fruto de um erro de julgamento. Com isso se estabelece uma oposição entre razão e paixão, conferindo às paixões uma acepção de erro. Na esteira de uma perspectiva eminentemente negativa, o cristianismo, por seu turno, vai condenar as paixões a arderem na fogueira. Assim, de uma concepção ética a uma dimensão irracional, o pathos vai acabar sendo considerado da ordem da doença, tornando-se objeto de investigação da psicologia e da medicina. Sem dúvida, podemos dizer que a velha dicotomia entre Paixão e Razão gerou distintas concepções acerca da questão humana. No pensamento moderno, a oposição Logos/Pathos se expressa no ideal iluminista que aposta no ser da razão, desconsiderando, em certa medida, o que diz respeito à intensidade afetiva que conforma o ser humano. Neste registro, o aspecto intensivo fica identificado com uma força destrutiva, irracional. Dando sustentação à racionalidade científica do final do século XIX, o modelo da anatomo-fisiologia procura nas modificações orgânicas a causa da doença. E com respeito às perturbações psíquicas, as paixões são referidas à perturbação do comportamento, à degenerescência ou ao desvio de personalidade. 3

É em oposição a esta leitura que Freud vai resgatar o aspecto intensivo, conferindo ao afeto um lugar de destaque em seu arcabouço teórico. E será através da dimensão pulsional que este lugar será ressaltado. O que atravessou todo o pensamento ocidental foi uma tentativa de capturar, num discurso coerente, algo que parece sempre escapar. Trata-se do aspecto intensivo que resiste à captura e que, na maior parte das vezes, optou-se por recalcar. Hoje, impõe-se uma diferença radical com relação à preocupação do pensamento antigo, do classicismo e, até mesmo, do pensamento moderno, diferença oriunda do destaque dado à dimensão inconsciente desejante, conforme encontramos acentuado no texto Interpretação dos sonhos (Freud, 1900). Ainda no final do século XIX, Schopenhauer, filósofo que Freud tem em alta conta, já apontava esta diferença ao nomear a Vontade como o que se contrapõe ao mundo como representação; ou seja, uma noção de vontade que anuncia uma divisão no sujeito, fornecendo-lhe um estatuto bem diverso do proposto pelo pensamento cartesiano; um sujeito que comporta uma dimensão inconsciente. Nesta perspectiva Freud vai se distinguir do projeto iluminista no qual o desejo é concebido como Pathos, comportando uma conotação negativa. Freud subverte o pensamento quando estabelece um mundo do desejo anterior ao mundo das coisas. (Lacan, 1955/1985) Com este redimensionamento o conflito Pathos x Logos ganha um outro estatuto, uma vez que a dimensão pática problematiza a idéia da razão como soberana. O conceito de afeto, no pensamento freudiano, está intimamente relacionado ao conceito de pathos na medida em que este último comporta uma dimensão intensiva expressa na idéia de ser afetado por. Freud, em sua metapsicologia, vai distinguir dois delegados da pulsão: o Affekt e a Vorstellung. Interessante marcar que enquanto nomeia a Vorstellung como representante-representação, Freud jamais se refere ao 4

conceito de Affekt como um representante afetivo. Além disso, este conceito implica um duplo aspecto: por um lado, está remetido a um quantum, referência explícita à quantidade ainda que não possa ser mensurável; por outro, está remetido aos sentimentos e emoções, o que lhe confere um aspecto eminentemente qualitativo. Como um complicador, Freud ainda discute, nos artigos de 1914, a questão de se falar em afetos inconscientes. Schneider vai propor, ao discutir o papel da linguagem e do afeto nos primeiros escritos de Freud, que este último pode ser pensado a partir de um aspecto impressivo e um aspecto expressivo. Segundo suas palavras, este conceito comporta um aspecto intensivo e extensivo (1993). Todavia, parece que Freud também reedita, segundo a autora, a duplicidade que o pensamento ocidental conferiu ao termo pathos, pois é possível encontrar em sua obra o afeto comportando uma acepção de morbidez, e a necessidade de se exorcizar o afeto (um mal a ser exorcizado). A discussão que se segue, nessa mesa redonda, vai privilegiar justamente o lugar do afeto na experiência analítica, tanto do ponto de vista do processo de subjetivação com Fernanda Canavêz, quanto do ponto de vista do analista, com Jô Gondar. Para introduzir esta discussão, cabe ressaltar que no âmbito da clínica talvez a maior diferença que a questão do afeto traz com relação ao pensamento moderno seja o fato de que agora, mais do que nunca, é premente a necessidade de levar em consideração o aspecto intensivo, em qualquer dispositivo clínica que se venha a propor. O que a dimensão intensiva traz para o campo da clínica é o aspecto de inacabamento que caracteriza todo processo de subjetivação e todo processo de análise. 5

Referências Bibliográficas Freud, S. (1900) Interpretação dos sonhos. ESB, vol. V, 1972 (1914) Artigos Metapsicológicos ESB, vol XIV, 1972 Lebrun, G. (1987) O conceito de paixão. In: Novaes, A. Os sentidos da paixão São Paulo, Companhia das Letras, 1987, p.18 Peters, F.E. (1983) Termos filosóficos gregos - um léxico histórico. Lisboa, Fundação Calouste Gulbekian, 1983 Schneider, M. (1993) Afeto e Linguagem nos primeiros escritos de Freud. São Paulo, Escuta, 1993 6