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Transcrição:

EMPRESA MUNICIPAL DE INFORMÁTICA S/A IPLANRIO COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO ESCLARECIMENTO PROCESSO 01.300.180/2012 PE 0266/2012 Trata-se de impugnações interpostas pelas licitantes abaixo relacionadas, em relação ao PE0266/12 Treinamento de Gerenciamento de Projetos. KUPERMAN CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL Impugnação recebida em 05/07/2012, e, portanto, tempestiva. Gostaria registrar o meu pedido de impugnação do Edital de Licitação número 266/2012, conduzido pelo IPLANRIO (UASG: 986001), na modalidade Pregão Eletrônico, do tipo menor preço e cuja sessão pública deverá ser realizada na Internet (através do site do COMPRASNET) no dia 13/07/2012. JUSTIFICATIVA No capítulo 12 (Da Habilitação) do Edital de Licitação, no subitem (B) Documentos relativos à qualificação técnica, está descrito que: (B.2) - A licitante deverá apresentar declaração que possuirá, no ato da contratação, instrutores com a certificação PMP (Project Management Professional) do PMI em dia para ministrar os cursos. Education Provider) do PMI (Project Management Institute). REP significa que a empresa foi aprovada nos rigorosos padrões de qualidade do PMI, seus cursos são registrados e constam no diretório oficial da instituição. (...) Estas mesmas exigências aparecem no capitulo 9 do Termo de Referência: 9.2) A licitante deverá apresentar declaração que possuirá, no ato da contratação, instrutores com certificação PMP (Project Management Professional) do PMI em dia para ministrar os cursos. 9.3) A licitante deverá apresentar declaração que comprovará, no ato da contratação, que é uma empresa REP (Registred Educated Provider) do PMI (Project Management Institute). REP Significa que a empresa foi aprovada nos rigorosos padrões de qualidade do PMI, seus cursos estão registrados e constam no diretório oficial da instituição. Solicitamos a retirada das exigências supracitadas com base nos argumentos apresentados a seguir: Argumento 1: A exigência de certificação não está prevista na legislação em vigor e desprivilegia a competição entre os fornecedores. O artigo 30 da Lei nº 8.666/93 enumera uma lista de exigências para efeito de verificação capacidade técnica das licitantes. A lei 8.666/93 não prevê a apresentação de certidões ou certificados emitidos por instituições e associações de caráter privado (como é o caso do PMI) como forma de habilitação

Ao exigir tais certificações, a licitação desprivilegia a competição e desconsidera outras formas de verificação da qualificação técnica previstas em lei, pois existe a possibilidade de se verificar a veracidade das informações por meio de diligências e atestado(s) de capacidade técnica, fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s), de direito público ou privado, comprovando que a licitante forneceu serviços compatíveis em características com o objeto da licitação. Esses recursos já seriam suficientes, do ponto de vista legal, para comprovar a habilitação da empresa licitante. No caso específico dessa licitação, nem a exigência de registro ou inscrição em entidade profissional poderia ser requerida, pois nenhuma lei que dispõe sobre as profissões regulamentadas no Brasil caracteriza a atividade de gerenciamento de projeto como atividade privativa de determinados profissionais. Argumento 2: Existe entendimento em várias instâncias que tal exigência se mostra desnecessária. Argumento 3: O próprio PMI não exige certificados/certificações, emitida pela própria instituição, em nome de profissionais e empresas de treinamento, como critério exclusivo para garantir elegibilidade dos candidatos a PMP. JR LAGES CONSULTORIA Impugnação recebida em 09/07/2012, e, portanto, tempestiva. A subscrevente tendo interesse em participar da licitação supramencionada, retirou junto ao COMPRASNET, o respectivo edital. Ao verificar as condições para participação no pleito em tela, deparou-se a mesma com a exigência no item nº 12, letra B, que vem assim redacionada: Education Provider) do PMI (Project Management Institute). REP significa que a empresa foi aprovada nos rigorosos padrões de qualidade do PMI, seus cursos são registrados e constam no diretório oficial da instituição. Sucede que, tal exigência é absolutamente ilegal, pois afronta às normas que regem o procedimento licitatório. PM TRAINING TREINAMENTO EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS Impugnação recebida em 10/07/2012, e, portanto, tempestiva. Venho formalizar o pedido de impugnação do edital 0266-2012 (Treinamento em Gerenciamento de projetos) em relação ao item B3 Qualificação técnica onde descreve: Education Provider) do PMI (Project Management Institute). Atualmente existem cerca de 40 empresas no Brasil que possuem essa credencial o que restringe consideravelmente a participação de outras empresas no certame. Julgamento:

1- Alínea (B.3) do Item 12 do Edital A licitante deverá apresentar declaração que comprovará, no ato da contratação, que é uma empresa REP (Registred Education Provider) do PMI (Project Management Institute) Impugnações da KUPERMAN CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL; JR LAGES CONSULTORIA; PM TRAINING TREINAMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS Acatamos a impugnação no tocante à alínea (B. 3), do item 12 do Edital de Licitação, o mesmo valendo para o subitem 9.3 do Termo de Referência, que serão excluídos dos respectivos documentos e, consequentemente, por se tratar de alteração substancial, será marcada nova data para a realização da licitação, respeitando o prazo legal de 8 (oito) dias úteis. 2- Alínea (B.2) do Item 12 do Edital A licitante deverá apresentar declaração de que possuirá, no ato da contratação, instrutores certificados PMP (Project Management Professional) do PMI em dia para ministrar os cursos) Impugnação da KUPERMAN CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL. No tocante às certificações exigidas para os profissionais, reiteramos que estas não foram exigidas no momento da habilitação técnica, mas apenas devem ser apresentadas quando da contratação, sem qualquer violação ao art. 30 da Lei 8.666/93 e sem importar em despesas desnecessárias por parte das licitantes antes da efetiva contratação, o que está em completa consonância com o entendimento do Tribunal de Contas da União. Além disso, o TCU é do entendimento de que, a fim de garantir a qualidade dos profissionais, se possa prever no Edital e no Contrato o perfil dos profissionais desejados, cabendo transcrever trechos do voto do Ministro relator do Acórdão n 126/2007 Plenário: 10. Relativamente ao quesito de pontuação referente à existência prévia de profissionais de cunho técnico operacional no quadro permanente da empresa licitante [...], este Tribunal tem sistematicamente se manifestado no sentido de rechaçar exigência dessa natureza, por entender que inibe o caráter competitivo do certame e fere o princípio da igualdade, contrariando, em conseqüência, o art. 3º, caput e 1º, inciso I, da Lei nº 8.666/1993 (v.g. Acórdãos nºs 481/2004; 1.094/2004; 26/2007, todos do Plenário; Acórdão nº 2.178/2006-1ª Câmara; Acórdão nº 2.561/2004-2ª Câmara). 11. Esse entendimento tem por base o fato de que a concessão de pontos a licitantes que possuam em

seus quadros determinado quantitativo de profissionais com as qualificações exigidas pela Funasa privilegia empresas de grande porte, porém não garante que o pessoal indicado na proposta técnica será alocado na execução do objeto decorrente da licitação implementada. Demais, é forçoso reconhecer que tal exigência também impõe ônus antecipado sem a correspondente garantia de que o participante venha a ser o vencedor do certame, o que pode afastar inúmeros interessados. 12. De outra parte, para que a contratante não fique a mercê de licitantes aventureiros e tenha maior garantia da qualidade do pessoal da contratada, cabe a ela dispor, tanto no edital como no contrato que vier a ser celebrado, o perfil desejado e o quantitativo mínimo de pessoas que entende necessário para realização dos serviços, evitando, assim, eventual favorecimento de determinadas empresas na fase de pontuação técnica, porém garantindo que o objeto contratado será executado por pessoas plenamente qualificadas. 13. Em razão disso, deve-se determinar à Funasa que retire do novo edital que vier a ser divulgado a previsão de concessão de pontos, na fase técnica do certame, para empresas que possuam em seu quadro de pessoal quantitativo de profissionais com determinadas qualificações, consoante previsto nos [...] Edital da Concorrência 02/2006, devendo, porém, definir no edital e no contrato a ser celebrado os requisitos relativos ao quantitativo e à qualificação do quadro de pessoal da empresa contratada que deverão ser satisfeitos por ocasião da execução do contrato. (Grifamos.) Verifica-se, assim, que a definição do perfil dos profissionais desejado pela IplanRio, que possuam as certificações descritas no TR, não implica em qualquer ilegalidade, mas, pelo contrário, visa preservar o interesse público, posto que, considerando o objeto descrito, os profissionais que irão ministrar os cursos têm que ter a qualificação apropriada e devidamente comprovada. Além de não existir qualquer óbice legal quanto à exigência em tela, a credencial PMP (Project Management Professional) do PMI (Project Management Institute) é uma certificação de que o profissional atende aos critérios abaixo relacionados, além de ter passado com proficiência em um exame de 200 (duzentas) questões sobre os conceitos e práticas de gerenciamento de projetos.

Assim, qualquer profissional que atenda a estes critérios básicos e passe na prova de conhecimentos pode obter a certificação. Atualmente, existem cerca de 472.799 (quatrocentas e setenta e duas mil, setecentos e noventa e nove) pessoas certificadas com a credencial PMP no mundo, sendo aproximadamente 11.000 (onze mil) delas no Brasil. Estes números demonstram que a exigência em tela não representa qualquer restrição, mas, pelo contrário, é indispensável para garantir a qualidade e os conhecimentos a serem repassados no treinamento em questão. Por fim, vale salientar que a credencial PMP é uma das mais procuradas no mundo e tem sido uma prática comum no mercado a busca de profissionais com esta credencial. Pelo exposto, julgamos improcedente a impugnação da empresa KUPERMAN neste aspecto, mantendo o item de qualificação técnica descrito na alínea (B.2) do item 12 do Edital.