Modalidades Coletivas: Basquetebol

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Transcrição:

Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas Modalidades Coletivas: Basquetebol História da Modalidade Técnicas de Execução Ações Táticas Ofensivas e Defensivas Regulamento Professora: Andreia Veiga Canedo Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia Ano Letivo 2011/2012

Índice 1. História da Modalidade... 2 2. Técnicas de Execução... 3 2.1. Passe... 3 2.1.1. Passe de peito... 4 2.1.2. Passe picado... 4 2.1.3. Passe de ombro... 4 2.2. Receção... 5 2.3. Paragens... 5 2.3.1. Paragem a dois tempos... 6 2.3.2. Paragem a um tempo... 6 2.4. Posições... 6 2.4.1. Posição Ofensiva Básica... 6 2.4.2. Posição Defensiva Básica... 7 2.4.3. Posição de Tripla Ameaça... 8 2.5. Lançamentos... 9 2.5.1. Lançamento na passada... 9 2.5.2. Lançamento em apoio... 9 2.5.3. Lançamento em salto... 10 2.6. Drible... 10 2.6.1. Drible de proteção... 10 2.6.2. Drible de progressão... 11 2.7. Finta... 12 2.8. Ressalto... 12 2.8.1. Ressalto defensivo... 12 2.8.2. Ressalto ofensivo... 13 2.9. Rotação sobre um pé eixo... 13 3. Ações Táticas Ofensivas... 15 3.1. Ocupação do Espaço... 15 3.2. Passe e Corte... 15 3.3. Desmarcação... 16 3.4. Contra-ataque... 16

3.5. Bloqueio ofensivo... 16 3.6. Aclaramento... 17 4. Ações Táticas Defensivas... 17 4.1. Sobremarcação (posição deslizamento)......17 4.2. Enquadramento defensivo... 18 4.3. Defesa individual (H-H)... 18 4.4. Defesa à zona... 19 5. Regulamento... 22 6. Sinalética da arbitragem... 26 1

1. História da modalidade O Basquetebol surgiu em 1891 criado, pelo Dr. James Naismith, docente no Springfield College of Massachussets, Estados Unidos da América. Nesta instituição eram formados futuros monitores em Educação Física. Os estudantes que a frequentavam não revelavam interesse, nem entusiasmo pelas aulas de ginástica, uma vez que eram realizadas à base de movimentos fastidiosos e monótonos e devido ao rigor do Inverno tinham que ser praticadas no ginásio. As suas preferências incidiam sobre as modalidades praticadas ao ar livre, nomeadamente o futebol americano e o atletismo. Em consequência do desânimo geral, os estudantes tornavam-se indisciplinados e violentos. Com o objetivo de inverter o panorama negativo das aulas, o diretor do colégio nomeou o Dr. Naismith para estudar as causas da indisciplina e da falta de motivação dos alunos, o que o levou a criar um novo jogo que fosse atraente e motivasse os alunos. Deste modo, colocou em funcionamento uma atividade desportiva nova, capaz de substituir os desportos de ar livre, possível de ser praticada num ginásio, que se distinguisse da ginástica da época, que mantivesse a condição física, e fundamentalmente que motivasse os alunos. Após alguns estudos, este professor de Educação Física concluiu que era necessário criar uma nova modalidade com caraterísticas próprias para poder atrair todos os alunos. Assim, a bola teria que estar presente, tinham que existir dois cestos fixos de um lado e do outro do campo, a modalidade deveria proporcionar o desenvolvimento das qualidades físicas, a relação de oposição entre duas equipas, ou seja, a existência de um equilíbrio ataque-defesa. A partir destes aspetos Naismith decidiu elaborar cinco princípios fundamentais que caracterizariam o novo jogo: 1. A bola será esférica, grossa e leve, sendo jogada com as mãos; 2. Os jogadores podem deslocar-se em qualquer direção no campo e podem receber a bola em qualquer momento; 3. É proibido correr com a bola nas mãos; 4. Os contactos pessoais serão proibidos e penalizados; 5. A força é uma habilidade que está bem presente devido à horizontalidade em que se realiza o jogo (a uma determinada altura do solo). Após esta a pesquisa teórica, Naismith produziu o primeiro regulamento do jogo na base dos princípios anteriormente referidos. 2

2. Técnicas de Execução O Basquetebol é uma modalidade muito abrangente que envolve o domínio de diversos requisitos técnico-tácticos. O aluno deve ter em atenção que mais importante do que a técnica de execução é a capacidade de a aplicar em situação de jogo. As técnicas são instrumentos que visam a participação efetiva em situação de jogo. 2.1. Passe O passe é dos elementos técnico extremamente importante que traduz de forma mais objetiva a comunicação entre dois jogadores da mesma equipa, e corresponde simultaneamente à manifestação extrema do coletivismo de um jogo. Através do passe a bola é movimentada mais rapidamente durante o jogo. Os principais objetivos do passe são: a) Fazer progredir a bola no campo o mais rápido possível; b) Contribuir para a obtenção de melhores posições no campo; c) Permitir a aquisição de posições favoráveis de lançamento. Existe uma grande variedade de passes, dependendo da forma como cada jogador consegue encontrar respostas a novas situações de jogo que se modificam constantemente. Princípios gerais de execução de um passe: Imprimir rapidez e precisão; Apreciar as posições relativas e os movimentos dos colegas e dos adversários; Controlar a bola proteção e segurança; Passar para o lado contrário ao opositor (passar para a mão alvo do colega); Utilizar trajetórias tensas; Dosear a força imprimida à bola (a força do passe deve ser proporcional à distância que separa o passador do recetor e atender à orientação dos deslocamentos). 3

2.1.1. Passe de peito O passe de peito é o passe universal mais utilizado em situação de jogo. Objetivo: permitir que a equipa mantenha a posse de bola e avance rapidamente no campo. - Segurar a bola à frente do peito; - Manter os cotovelos junto ao tronco; - Imprimir a força adequada à bola (extensão dos membros superiores energicamente para a frente); - Dirigir a bola para o peito do recetor (trajetória retilínea). 2.1.2. Passe picado O passe de peito é o passe que se realiza geralmente quando há um opositor entre o possuidor da bola e um colega de equipa (recetor da bola), e utiliza-se geralmente para distâncias mais curtas ou médias. Objetivo: permite que a equipa mantenha a posse da bola e avance rapidamente no campo. - Segurar a bola à frente do peito; - Enviar a bola energicamente para o solo; - Dirigir a bola para uma zona próxima do recetor. 2.1.3. Passe de ombro O passe de ombro é um passe que se aplica principalmente em situações de contraataque, geralmente a grandes distâncias Objetivo: permite que a equipa realize um contra-ataque rapidamente - Segurar a bola por cima do ombro; - Colocar o cotovelo numa posição levantada; - Enviar a bola através de uma extensão enérgica do membro superior e acompanhada de uma torção do tronco para a frente; 4

- Avançar o corpo e a perna do lado da bola; - Fazer a extensão do membro superior passador; - Finalizar o passe com um golpe de pulso, que irá determinar a direção do passe; - A trajetória da bola deve ser ligeiramente arqueada. 2.2. Receção A receção é um elemento que permite a concretização da comunicação entre dois jogadores, e serve de ponto inicial aos outros elementos técnicos ofensivos. Todo o jogador sem bola de uma equipa que se encontre a atacar, é sempre um potencial recetor de um passe e por isso deverá manter sempre a bola dentro do seu campo de visão. Recebê-la é um gesto ativo, que implica ir ao seu encontro no momento que antecede a receção, devendo o jogador inclinar o corpo à frente e estender os membros superiores na direção à bola. Antes do primeiro contacto com esta (que é feito com as pontas dos dedos indicador e médio), os membros superiores fletem, acompanham o movimento da bola e amortecem a sua velocidade. Objetivo: dar continuidade à ação atacante através de uma correta circulação da bola. - Receber a bola com as duas mãos; - Manter o contacto visual com o passador; - Dirigir os braços na direção da bola; - Rodar os pés para o cesto. 2.3. Paragens A paragem é o elemento técnico que permite adquirir a posição fundamental para melhorar a intervenção na situação de jogo. É fundamental que seja realizada em boas condições, nomeadamente em equilíbrio. Genericamente podemos falar de dois tipos de paragem: paragem a 1 tempo e paragem a 2 tempos. 5

2.3.1. Paragem a dois tempos A paragem a dois tempos é feita com o apoio dos pés, um após o outro, podendo apenas utilizar-se o primeiro apoio como pé-eixo. Objetivo: Permitir parar rapidamente a velocidade de deslocamento do jogador (com ou sem bola) com uma posição equilibrada. - Parar com o apoio dos pés, um após o outro; - Apoiar os pés ligeiramente afastados; - Fletir dos membros inferiores, baixando o centro de gravidade; - Utilizar o primeiro apoio como pé-eixo. 2.3.2. Paragem a um tempo A paragem a um tempo é feita com os dois pés em simultâneo, podendo utilizar-se qualquer um dos pés como pé-eixo para a rotação. Objetivo: Permitir parar rapidamente a velocidade de deslocamento do jogador (com ou sem bola) com uma posição equilibrada. - Parar com os dois pés em simultâneo; - A paragem é feita com os calcanhares; - Manter os apoios paralelos à largura dos ombros; - Fletir dos membros inferiores; - Utilizar qualquer um dos pés como pé-eixo de rotação. 2.4. Posições 2.4.1. Posição Ofensiva Básica A posição ofensiva básica é a posição fundamental do jogador atacante. Esta consiste na colocação dos segmentos corporais, de modo a que jogador possa progredir eficazmente no terreno de jogo, com intenções ofensivas. 6

Caso esta posição seja adotada por um jogador sem bola este deve colocar os pés sensivelmente à largura dos ombros, deixar cair o peso do corpo sobre a parte anterior dos pés, com os calcanhares ligeiramente levantados do solo. As suas pernas devem estar um pouco fletidas, de modo que a vertical dos joelhos caia nas pontas dos pés. O tronco deve estar numa posição ereta natural, os braços fletidos e colocados junto ao corpo e a cabeça deve estar levantada de modo a ler o jogo. Por outro lado, o jogador com bola deve adotar uma posição corporal igual à descrita anteriormente, mas segurando a bola com as duas mãos, à altura do abdómen, com os cotovelos colocados naturalmente ao lado do tronco. A sua posição constitui a chamada posição de tripla ameaça, na qual poderá, em função das condições do momento, lançar, driblar ou passar um colega. Esta posição utiliza-se no decorrer do jogo para que o jogador possa deslocar-se/ movimentar-se no terreno de jogo rapidamente, em qualquer direção fazendo paragens, arranques, mudanças de direção e conquistar a posse de bola recebendo-a de um companheiro em situações ofensivas. Objetivo: Preparação para a realização de todas as ações ofensivas. - Fletir os membros inferiores com um pé à frente do outro; - Distribuir o peso do corpo pelos apoios; - Fazer a pega da bola com as duas mãos junto ao abdómen; - Manter a cabeça levantada. 2.4.2. Posição Defensiva Básica A posição defensiva básica é uma a posição que o jogador deve adotar em campo, entre o adversário e o cesto, de modo a impedir ou dificultar a realização de ações ofensivas. O jogador deve posicionar-se de costas para o cesto e de frente para o adversário, adotando uma posição com os apoios afastados a uma distância ligeiramente superior à largura dos ombros com o peso igualmente distribuído sobre os dois pés, com o tronco inclinado à frente e os braços em elevação frontal e lateral ligeiramente fletidos, de modo a dificultar a passagem em drible do opositor direto. Esta posição utiliza-se habitualmente em todas as situações em que a equipa adversária realiza um ataque organizado, nomeadamente na defesa H x H. 7

Objetivo: É uma condição indispensável para que o jogador sem bola possa realizar, eficazmente as principais tarefas motoras, impedindo que o opositor direto progrida em drible em direção ao cesto, ou que se desmarque para receber a bola (opositor sem bola). - Fletir os membros inferiores com um pé à frente do outro; - Distribuir o peso do corpo pelos apoios; - Colocar os membros superiores à frente do tronco com um em posição mais elevada; - Adotar uma posição dinâmica com a cabeça levantada; - Acompanhar de perto o adversário; - Realizar deslocamentos em deslizamento (não cruzar os apoios). 2.4.3. Posição de Tripla Ameaça A posição de tripla ameaça é considerada quando o jogador em posse de bola, constitui uma grande ameaça em relação ao lançar, ao driblar para o cesto ou quando realiza um passe mais ofensivo. Objetivo: Criar uma grande ameaça para a defesa em relação ao lançar, driblar e lançar - Colocar os pés à largura dos ombros; - Manter os membros Inferiores semi-fletidos; - Colocar as mãos ligeiramente acima da cintura, a segurar a bola lateralmente; - Levantar a cabeça; - Repartir o peso do corpo pela parte anterior dos pés (facilitar o equilíbrio dinâmico). - Tronco ligeiramente inclinado à frente; - Braços fletidos e cotovelos junto ao corpo, mãos ligeiramente acima da cintura e dedos afastados. - Utilizar o pé eixo; 8

2.5. Lançamentos 2.5.1. Lançamento na passada O lançamento na passada é habitualmente utilizado quando o jogador se encontra perto do cesto, numa posição que lhe permita o lançamento ou penetrar em drible para o cesto, dando continuidade ao movimento de deslocamento do jogador. Objetivo: Converter cesto, que é o grande objetivo do jogo de basquetebol pois vai permitir marcar pontos para a equipa. - Dirigir o olhar para a tabela; - Executar o primeiro apoio após a paragem do drible ou receção da bola; - Elevar o joelho do lado do membro superior lançador após a impulsão e estender o corpo; - Executar o lançamento no ponto mais alto do salto. 2.5.2. Lançamento em apoio O lançamento em apoio é habitualmente mais utilizado na execução de um lance livre, ou após interrupção do drible ou receção da bola. Objetivo: Converter cesto, que é o grande objetivo do jogo de basquetebol, pois vai permitir marcar pontos para a equipa. - Partir da posição base ofensiva; - Orientar os apoios para o cesto (enquadramento com o cesto); - Fletir ligeiramente os membros inferiores com o pé do lado da mão que lança ligeiramente avançado; - Agarrar a bola com as duas mãos, à altura da testa, colocando a mão lançadora atrás e por baixo da bola e a outra mão numa posição lateral, com os polegares em T; 9

- Extensão do membro superior de lançamento, para a frente e para cima, com trabalho de pulso (flexão/extensão); - Executar o movimento de forma contínua. 2.5.3. Lançamento em salto No lançamento em salto a bola executa um movimento quase sem interrupção, desde a posição inicial até ao momento de ser projetada para o cesto. Objetivo: Introduzir a bola no cesto, de forma a marcar ponto (atingir o objetivo do jogo) - Partir da posição base ofensiva; - Enquadrar-se com o cesto (olhar dirigido para o cesto); - Agarrar a bola à altura da testa com as duas mãos - M.I. fletidos, com os pés à largura dos ombros, com o pé do lado da mão que lança ligeiramente avançado; - Impulsão vertical; - Elevação dos M.S (em flexão pelo cotovelo), fixando a bola por alguns momentos numa posição de lançamento acima da cabeça; - Executar o movimento do lançamento durante o salto; - A queda após o lançamento, deve ser feita numa posição de equilíbrio, de modo a poder iniciar de imediato a ação seguinte (principalmente a ida ao ressalto ofensivo). 2.6. Drible 2.6.1. Drible de proteção O drible de proteção é utilizado quando existe uma elevada pressão defensiva. Como tal, exige uma observação atenta sobre o jogo, para que o jogador possa decidir ou esperar por uma 10

desmarcação ou por um bloqueio de um companheiro de equipa (para passar ou driblar em progressão). Objetivo: Permite ao jogador manter a posse da bola. - Impulsionar a bola para a frente pela flexão e extensão do membro superior; - Bater a bola à altura do joelho; - Proteger a bola da intervenção do adversário; - Realizar um movimento enérgico do pulso (extensãoflexão) provocando um ressalto mais forte e rápido; - Deslocar-se por deslizamento, sem cruzar os apoios; - Libertar o olhar da bola. 2.6.2. Drible de progressão O drible de progressão é utilizado em situações em que não existe espaço livre, ou quando não se pode passar a bola nem lança-la. Fundamentalmente aplica-se para que o jogador consiga sair de uma zona aglomerada, fugir a uma grande pressão defensiva, abrir ou melhorar uma linha de passe e progredir para o cesto, sempre que não haja um companheiro de equipa mais avançado e em condições de receber um passe. Objetivo: Permite ao jogador deslocar-se mantendo a posse da bola. : - Olhar em frente sem perder o controlo da bola; - Bater a bola à altura da cintura e ligeiramente ao lado; - Impulsionar a bola para a frente pela flexão e extensão do membro superior; - Contactar a bola com os dedos estendidos e afastado e não com a palma da mão. 11

2.7. Finta As fintas são ações realizadas com o objetivo de iludir o adversário provocando-lhe um desequilíbrio. Deste modo, as fintas devem ser credíveis. A finta é sempre expressão de uma iniciativa individual. As fintas podem ser realizadas com ou sem bola e, com a sua realização, pretende-se mobilizar a atenção do defesa direto. A finta pressupõe um tempo de preparação (solicitação de uma reação do defesa) para depois se desenvolver a ação real ajustada à nova situação e promovida pela mudança de ritmo e execução. Na execução de uma finta deve-se ter sempre em consideração a desejada amplitude do movimento. Objetivo: Ultrapassar o defesa direto, de forma a progredir no espaço de Jogo. - Simular o movimento para um dos lados; - Realizar rápidas mudanças de direção, de forma a progredir no espaço; - Avançar em simultâneo o membro inferior e superior do lado do drible (drible direto); - Avançar em simultâneo o membro inferior contrário à mão que dribla, de forma a proteger a bola (drible cruzado); - Realizar o primeiro drible ligeiramente para o lado e para a frente, com a mão mais afastada do defensor (interpor o seu corpo entre a bola e o defensor). 2.8. Ressalto 2.8.1. Ressalto defensivo O ressalto defensivo é um gesto que permite a conquista da posse de bola após um lançamento ao cesto falhado pela equipa adversária. Objetivo: Ganhar posição e impedir a penetração dos atacantes Exigências técnicas: - Bloquear imediatamente o atacante respetivo; - Agarrar a bola com as duas mãos no ponto mais alto da sua trajetória. 12

- Controlar a bola imediatamente com as mãos; - Proteger a bola agarrando-a firmemente; - Manter a bola à frente do corpo, longe do adversário mais próximo; - Estar pronto para passar, após ganhar o ressalto. 2.8.2. Ressalto ofensivo O ressalto ofensivo é um gesto utilizado para recuperar a bola após um lançamento falhado pela própria equipa. No ressalto ofensivo é necessário fugir ao contacto pretendido pelo defensor, usando movimentos rápidos para dificuldade a realização de um bloqueio defensivo Objetivo: Ganhar uma posição de vantagem sobre o defesa Exigências técnicas: - Partir para o ressalto ofensivo antes da bola sair do jogador que lança (prever a trajetória da bola); - Antecipar-se aos defesas; - Elevar os braços à medida que se aproxima do cesto; - Contornar possíveis bloqueios; - Tocar a bola através de um pequeno movimento de flexão do pulso. 2.9. Rotação sobre um pé eixo A rotação sobre um pé eixo trata-se de um aspeto importante da técnica do basquetebol que se refere ao jogador com bola. As finalidades da utilização da rotação por parte do jogador com bola são: a) Enquadramento com o cesto após receção; b) Melhorar a linha de passe; c) Proteger a bola; d) Arranque em drible ou mudança de direção em drible. Exigências técnicas - Manter sempre a posição básica ofensiva; - Determinar o pé-eixo; 13

- Distribuição do peso do corporal sobre o pé-eixo; - Rodar sobre a parte anterior da planta do pé; - O pé móvel não deve elevar-se acima do solo, retomando rapidamente o contacto com o chão; - Manter sempre o equilíbrio. 14

3. Ações Táticas Ofensivas 3.1. Ocupação do Espaço Os jogadores devem fazer uma ocupação racional do espaço, em largura e em profundidade, evitando jogar a menos de dois metros dos colegas de equipa (em especial do jogador com bola), para poderem criar linhas de passe e situações de finalização. Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação: Base, Extremo ou Poste. No entanto, estas posições não devem ser entendidas como fixas, devendo haver trocas de posições para que os jogadores possam fugir às marcações do adversário. 3.2. Passe e Corte Após o passe a um colega, o jogador deve realizar uma mudança de ritmo e de direção, procurando ultrapassar o seu defensor, movimentando-se na direção do cesto sem perder de vista a bola e tendo em conta que pode recebê-la de novo. Componentes Críticas: - O jogador 1 passa para o jogador 2 e corta para o cesto; - Durante o corte, o jogador 1 mantém o olhar na bola e levanta a mão alvo; - Se receber a bola em boas condições, lança ao cesto; - Se não receber a bola, corta para o lado contrário ao da bola; - O jogador 3 vai ocupar o espaço deixado livre pelo jogador 1. 15

3.3. Desmarcação Quando a equipa se encontra na posse de bola, os jogadores devem deslocar-se abrindo linhas de passe ofensivas, de apoio ou em direção ao cesto. Componentes Criticas: - Manter sempre o contacto visual com a bola; - Não se esconder atrás do adversário; - Explorar a linha jogador/cesto quando esta é deixada livre pelo defesa; - Aproximar-se do defesa e depois afastar-se dele rapidamente, de modo a fixá-lo; - Aumentar a velocidade de deslocamento (para surpreender o adversário e ganhar situação de vantagem numérica ou criar linhas de passe); - Levantar a mão alvo, para receber a bola; - As trajetórias do deslocamento não devem ser muito curvas. 3.4. Contra-Ataque O contra-ataque constitui a primeira forma de ataque, tendo como objetivo a realização de um lançamento fácil, o mais próximo possível do cesto adversário e em situação de superioridade numérica, ou seja, com o mínimo de oposição. O contra-ataque pode iniciar-se a partir de diversas situações de jogo, mas a mais normal é após o ressalto ganho pela equipa que defende (ressalto defensivo). 3.5. Bloqueio ofensivo O bloqueio pode designar-se como uma intenção técnico-tática individual ou como um meio básico de colaboração. Para se poder realizar um bloqueio, um colega do jogador da equipa que se encontra na posse de bola deverá aproximar-se e colocar-se entre este e o defesa. Deste modo, a defesa encontra-se bloqueada e o jogador que está com a bola tem a liberdade de passar ou de driblar em progressão para o cesto. 16

Objetivo: - Interromper a trajetória do defesa; - Favorecer as trajetória dos seus colegas de equipa; - Elevar os cotovelos na ação de bloqueio, obrigando o defensor a percorrer uma distância maior para ultrapassar o adversário. 3.6. Aclaramento O aluno ao ver um companheiro da sua equipa a driblar na sua direção, deve cortar para o cesto deixando o espaço livre para a progressão do jogador com bola. : Jogador sem bola: - Aclarar; - Cortar nas costas do defensor para receber a bola numa zona próxima do cesto. Jogador com bola: - Driblar para a posição em que se encontrava o jogador com bola; - Explorar o espaço aclarado (driblar ou passar); - Avançar para o cesto para concretizar. 4. Ações Táticas Defensivas Uma questão importante no que se refere à defesa, diz respeito ao momento em que esta se deverá iniciar. Perdida a posse de bola, o ato de defender deve começar imediatamente. 17

4.1. Sobremarcação (posição deslizamento) A sobremarcação é feita a um jogador sem bola com o intuito de perturbar uma possível linha de passe. Um jogador para executar a defesa ao atacante sem bola deve: - Colocar-se entre o adversário e a bola, mas tendo sempre em atenção o cesto; - Acompanhar os deslocamentos do adversário, para evitar que este receba a bola; - Fechar as linhas de passe do adversário, particularmente quando este se aproxima da bola ou do cesto; - Utilizar os braços para cortar possíveis linhas de passe; - Pressionar o jogador com bola (pressionar o drible, contestar o passe e o lançamento); - Impedir cortes pela frente; - Manter uma defesa fechada ou seja, realizar sobremarcação das 1ªs linhas de passe. 4.2. Enquadramento defensivo Para se encontrar enquadrado defensivamente um jogador deve posicionar-se de modo a formar um triângulo em que um dos vértices é o atacante com bola, o outro é o atacante sem bola e o terceiro é constituído por ele (de costas para o cesto). Assim, o enquadramento defensivo é uma posição que o jogador deve adotar quando a sua equipa perde a posse de bola colocar-se entre o cesto e o seu adversário direto. Defesa do jogador com bola: - Impedir o lançamento isolado; - Dificultar o passe para jogadores em situação vantajosa para finalizar. Defesa do jogador sem bola: - Impedir a desmarcação do adversário direto; - Quebrar linhas de passe. 4.3. Defesa individual (H-H) Este tipo de defesa tem como objetivo impedir que o atacante direto tenha uma ação ofensiva produtiva. Na utilização desta defesa não se devem permitir cortes pela frente, nem que a bola se encontre na zona central do campo, para que o ataque não tenha a 18

possibilidade de se organizar. Habitualmente estas defesas têm como momentos ótimos para a sua aplicação as situações de jogo após lance livre convertido, desconto de tempo solicitado ou qualquer outra paragem de jogo, cujo reinício permita uma correta posição inicial dos jogadores. Assim, não deixar receber a bola na zona central do campo deve ser uma preocupação a ter neste tipo de defesa. Para tal acontecer, após a bola ter sido recebida dentro de campo, há que desviar o atacante que a possui para a zona lateral. Nesta situação deve ser forçado o 2x1 (pressionando o atacante, de modo a que este fique numa posição incómoda). O jogador que vai fazer o 2x1, só o deve fazer se estiver suficientemente perto para o tentar, caso contrário, deverá permanecer em defesa homem a homem. Outra preocupação a ter na defesa HxH, é a recuperação defensiva do defensor que foi ultrapassado pela linha da bola, para uma posição que lhe permita ver simultaneamente a bola e o jogador que defende. Componentes Críticas: - Cada jogador é responsável por anular as ações ofensivas de um jogador da equipa adversária. 4.4. Defesa à zona Na defesa à zona, cada defensor fica responsável por uma determinada zona do campo, próxima do cesto, e por marcar o atacante que nela aparecer. Na defesa à zona, os deslocamentos da bola é que irão servir de referência para a movimentação dos defensores. Neste tipo de defesa, é importante não abrir espaços no interior da zona pressionando o portador da bola, movimentando-se em bloco e haver uma permanente ajuda defensiva para com os colegas de equipa, através da recuperação defensiva e da comunicação verbal acerca das movimentações dos adversários. Componente Crítica: - Marcar a sua zona específica (responsabilidade); - Manter a preocupação sobre a bola em primeiro lugar, e apenas depois sobre os adversários. 19

Resumo - Tática Individual Ofensiva Defensiva Desmarcação Aclaramento Ressalto Ofensivo Bloqueio Dificulta o drible, o passe e o lançamento Dificulta a abertura de linhas de passe Participação no ressalto defensivo Bloqueio - Oferecer linhas de passe ao portador da bola - O jogador ao ver um companheiro da sua equipa a aproximar-se em drible para a sua posição, deverá afastar-se da sua posição inicial mantendo o espaço livre para o seu colega de equipa - Procurar recuperar a bola sempre que há um lançamento - O jogador impede a ação do defesa sobre um dos seus colegas de equipa, com o objetivo de lhe abrir uma linha de passe em condições favoráveis. - Coloca-se entre o jogador com bola e o cesto - Coloca-se entre o jogador sem bola e o cesto - Coloca-se entre o adversário e o cesto, quando há lançamento - Aquando do ressalto defensivo, o defesa impede a participação do adversário no ressalto Resumo - Tática Coletiva Ofensiva 2x1 3x2 3x3 5x5 - O atacante desmarca-se para oferecer linha de passe ao portador da bola; - O jogador com bola liberta-se do defensor para finalizar ou passar a bola ao colega. - O atacante desmarca-se para oferecer linha de passe; - Ocupa racionalmente o espaço de jogo; - O jogador com bola liberta-se do defensor para finalizar ou passar a bola ao colega. - O atacante desmarca-se para apoiar ou oferecer linha de passe; - O jogador com bola liberta-se do defensor para finalizar ou passar a bola ao colega; - Ocupa racionalmente o espaço de jogo; - Lança. se se encontra em situação favorável de lançamento ou se a consegue adquirir; - Participa no ressalto ofensivo, procurando recuperar a posse de bola. 20

Defensiva 1x1 2x1 3x2 3x3 5x5 - O defensor assume de imediato uma atitude defensiva, acompanhando o seu adversário direto (defesa individual), procurando recuperar a posse de bola o mais rápido possível: - Dificulta o drible, o passe e o lançamento ao adversário, colocando-se entre este e o cesto. - O defensor assume de imediato uma atitude defensiva, acompanhando o seu adversário direto (defesa individual), procurando recuperar a posse de bola o mais rápido possível; - Dificulta o drible, o passe e o lançamento ao adversário, colocando-se entre este e o cesto (na defesa do jogador com bola) - Dificulta a abertura de linhas de passe, colocando-se entre o jogador e a bola, na defesa do jogador sem bola; - Participa no ressalto defensivo, colocando-se entre o seu adversário e o cesto. 21

5. Regulamento 5.1. O Terreno de jogo Fig. 1 Medidas e nomes dos constituintes de um campo de Basquetebol Fig. 2 Área de Lance livre Fig. 3 Medidas de uma tabela e a sua distância ao chão Caracterização: O Basquetebol é um jogo desportivo coletivo praticado por duas equipas, sendo cada uma constituída por cinco jogadores efetivos e um máximo de cinco suplentes ( na Liga de Clubes de Basquetebol podem ser sete). O jogo realiza-se num campo retangular de 28x15 metros, com dois cestos colocados na zona central das duas linhas de fundo. 22

Objetivo do jogo: Introduzir a bola no cesto adversário e evitar que a outra equipa faça o mesmo, no cumprimento do regulamento específico. Ganha o jogo a equipa conseguir marcar mais pontos. 5.2. Início de jogo: 5.2.1. O jogo inicia-se com lançamento de bola ao ar pelo árbitro. 5.3. Duração: 5.3.1. A duração de um jogo de Basquetebol é de 40 minutos (4 períodos de 10 minutos); 5.3.2. Existe um intervalo de 15 minutos entre o segundo e o terceiro períodos, os restantes têm a duração de 2 minutos. 5.4. Sistema de pontuação: 5.4.1. Uma equipa pontua cada vez que a bola entra no cesto adversário; 5.4.2. Cada cesto tem valores diferenciados consoante a zona de onde é efetuado o lançamento: - 1 ponto nos lances livres (executados após faltas em lançamentos); - 2 pontos quando realizado dentro da zona dos 6,25 metros; - 3 pontos quando realizado fora da zona dos 6,25 metros. 5.4.3. Não há empates no Basquetebol exceto em jogos de competições europeias de clubes disputados a duas mãos; 5.4.4. Haverá tantos prolongamentos de 5 minutos quantos necessários até que uma equipa termine em vantagem pontual. 5.5. Bola fora/ Reposição da bola em jogo: 5.5.1. A bola é considerada fora quando: - um jogador na posse de bola está sobre ou para lá de uma das linhas limite (lateral ou final); - a bola bate no solo sobre ou para lá de uma das linhas limite (lateral ou final); - a bola toca os suportes ou a parte exterior da tabela. 23

5.5.2. A reposição em jogo é feita pela linha lateral ou final no local por onde a bola saiu. 5.6. Substituições: 5.6.1. Não há limites de substituição por jogo; 5.6.2. Quando um jogador atinge 5 faltas (limite de faltas pessoais ou técnicas num jogo) não pode jogar mais nesse encontro e tem que ser substituído por um colega. 5.7. Faltas e incorreções: Falta Pessoal falta cometida por um jogador quando envolve um contacto pessoal com um adversário. Um jogador não pode: empurrar, abraçar, agarrar o atacante nem o defensor. Falta Técnica - é cometida quando um jogador tem uma atitude antidesportiva 5.7.1. As faltas cometidas durante um ato de lançamento são sancionadas com lances livres: - Um lance livre, se o lançamento ao cesto em falta tiver sido concretizado; - Dois lances livres, se o lançamento ao cesto em falta não tiver sido concretizado, numa tentativa de dois pontos; - Três lances livres, se o lançamento ao cesto em falta não tiver sido concretizado numa tentativa de três pontos; 5.7.2. Após a quarta falta de uma equipa em cada período de jogo, a equipa adversária tem direito a dois lances livres por cada falta. Nota: As Faltas (Contato Físico) No basquetebol, todo e qualquer contato físico que influencie na jogada, sendo de ataque ou defesa, é falta. Quase todas as vezes que o defensor toca no atacante é falta, mas esta é dada apenas se o toque for relevante em relação ao jogo ou se for agressivo. Para um defensor não fazer falta deve ficar a uma distância razoável do atacante para prever a sua jogada e deve também manter os braços levantados ou em baixo. 5.8. Contacto com a bola: 5.8.1. A bola é jogada com as mãos, não podendo ser pontapeada nem transportada na mão; 24

5.8.2. Se a bola tocar de forma não intencional no membro inferior de um jogador não é considerada falta. 5.9. Passos: 5.9.1. Um jogador só pode efetuar dois apoios com a bola nas nãos sem driblar. 5.10. Dribles: 5.10.1. Um jogador não pode efetuar dois dribles consecutivos (não pode driblar a bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a driblar, nem pode driblar com as duas mãos em simultâneo). 5.11. Bola presa: A bola é presa quando dois ou mais adversários agarram simultaneamente a bola. Esta é reposta em jogo por um lançamento de bola ao ar entre dois adversários. 5.12. Violações de campo: Um jogador que está na posse da bola na zona de ataque não pode passar nem driblar a bola para a sua zona defensiva. 5.13. Restrições de campo: 5.13.1. Um jogador não pode permanecer mais de três segundos dentro da área restritiva do adversário, enquanto a sua equipa estiver na posse de bola; 5.13.2. Cada jogador dispõe de cinco segundos para repor a bola em jogo; 5.13.3. Uma equipa tem um máximo de 8 segundos para deixar a sua zona defensiva, após ganhar a posse de bola; 5.13.4. Uma equipa tem um máximo de 24 segundos para lançar a bola ao cesto adversário, após ganhar a posse de bola. 5.14. Arbitragem A competição é dirigida por dois ou três árbitros (um principal e dois auxiliares) e três oficiais de mesa (um marcador, um cronometrista e um operador de 24 segundos). 25

6. Sinalética da arbitragem Um ponto Dois pontos Três pontos convertidos Movimento do punho para baixo Movimento do punho para baixo 3 Dedos erguidos Atribuição da falta Falta técnica Falta anti-desportiva Dedos erguidos de acordo com o número do jogador Forma um T com as mãos abertas Segurar os punhos 1 Lance livre 2 Lances livres 3 Lances livres 1 Dedo na horizontal 2 Dedos na horizontal 3 Dedos na horizontal 3 Segundos 5 Segundos 8 Segundos Braço estendido. Mostrar 3 dedos Mostrar 5 dedos Mostrar 8 dedos 26

24 Segundos Cesto anulado/jogo interrompido Transporte de bola Dedos em contacto com o ombro Movimento de tesoura dos braços diante do corpo Meia rotação para a frente Caminhar (passos) Drible ilegal ou 2º drible Parar ou bater a bola intencionalmente com qualquer parte da perna Rotação dos punhos Batimento alternativo Dedo indicador apontado para o pé Saídas de bola e/ou direcção do jogo Bola ao ar Passagem da bola para a zona de defesa Dedos apontados para direcção de jogo Polegares levantados Movimento de flexão/extensão do braço 27