MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO CLIENTE



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MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO CLIENTE 1º EDIÇÃO 2014 JL CIPRIANI CONTABILIDADE Rua Primeiro de Maio, nº 386 Pinhais / PR CEP 83.323-020 Fone (41) 3033-4840 contato@jlcipriani.com.br www.jlcipriani.com.br

DADOS DA EMPRESA CONTÁBIL JL CIPRIANI CONTABILIDADE JOÃO LUIS CIPRIANI ME 06.026.158/0001-17 RUA PRIMEIRO DE MAIO, 386 CENTRO PINHAIS PARANÁ CEP 83323-020 41 3033.4840 / 3033.5119 contato@jlcipriani.com.br www.jlcipriani.com.br 2

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 9 2. HISTÓRICO... 10 2.1 Organograma... 10 2.2 Visão... 10 2.3 Missão... 10 3. COMO ADMINISTRAR MINHA EMPRESA?... 11 3.1. A Empresa como um Sistema... 11 3.2. Modelo de Gestão e Processo de Gestão... 19 3.2.1. Modelo de Gestão... 19 3.2.2. Processo de Gestão... 23 3.3. Gestão Estratégica de Pessoas... 28 3.4. Gestão do Conhecimento... 32 3.5. Papel Estratégico da Administração da Empresa... 34 3.6. Cultura e Valores Organizacionais... 35 3.7. Políticas de Administração de Recursos Humanos... 36 3.8. Sistema de Comunicação... 37 3.9. Mensuração de Resultados... 38 4. COMO ESCOLHER A MELHOR FORMA DE ORGANIZAÇÃO?.. 40 4.1. Noções Preliminares... 40 4.2. Documentos para Abertura/ Alteração de Empresa... 43 4.3. Sociedade Ltda... 44 4.3.1. A Administração da Empresa... 46 4.4. EIRELI Empresa Individual de Responsabilidade Limitada... 47 4.5. Microempreendedor Individual... 48 4.6. Sociedade Anônima... 49 3

5. EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS... 53 5.1. Quando Emitir Nota Fiscal... 53 5.2. Principais Operações com Produtos e Mercadorias -Empresa Normal... 54 5.3. Codigo de Situação Tributária Simples Nacional... 70 6. TABELAS PRÁTICAS... 72 6.1. Códigos Fiscais de Operações e Prestações (códigos a que se refere o artigo 268 do Decreto 6.080/2012 RICMS/PR)... 72 6.2. Código da Situação Tributária CST (Códigos a que se refere o art. 268 do Decreto 6.080/2012)... 110 6.3. Código da Situação Tributária CST- IPI - Referente ao Imposto Sobre Produtos Industrializados... 112 6.4. Código da Situação Tributária CST - PIS E COFINS... 112 7. NOTA FISCAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS... 115 7.1. Onde Devo Pagar o ISS... 115 7.2. ISS Deve ser Pago para o Município onde o Serviço é Realizado...... 115 7.3. Modelo de Nota Fiscal de Prestação de Serviços... 120 7.3.1. Serviços com Retenções na Fonte ISS (art. 3º da LC 116/2003)... 123 8. RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA... 124 8.1. Prêmios Distribuidos em Dinheiro... 124 8.2. Serviços Prestados por PJ a PJ... 125 8.3. Recolhimento... 128 8.3.1. Serviços de Limpeza, Conservação, Segurança, Vigilância e Locação de Mão de Obra... 129 8.3.2. Recolhimento... 129 8.3.3. Mediação de Negócios, Propaganda e Publicidade... 129 4

8.3.4. Recolhimento... 130 8.3.5. Vínculo Entre Sociedades ou Pessoas Jurídicas Ligadas. 130 8.3.6. Cooperativas de Trabalho e Associações Profissionais ou Assemelhadas... 131 8.3.7. Recolhimento... 131 8.3.8. Factoring, Assesoria Creditícia, Mercadológica, Gestão de Crédito, Seleção de Riscos e Administração de Contas a Pagar e a Receber...... 131 8.3.9. Recolhimento... 132 8.3.10. Dispensa de Retenção... 132 8.3.11. Retenção da CSLl, do PIS e da COFINS... 132 8.3.12. Obrigados a Retenção... 133 8.3.13. Valor a ser Retido na Fonte e Base de Calculo... 133 8.3.14. Serviços Sujeitos a Retenção... 133 8.3.15. Prazo para Recolhimento... 136 8.3.16. Código do Darf... 137 8.3.17. Tratamento dos Valores Retidos... 137 8.3.18. Operações com Cartões de Crédito ou Débito... 137 8.3.19. Documentos de Cobrança que Contenham Código de Barras...... 138 8.3.20. Quando Não Haverá Retenção (Art. 32, Lei 10.833/2003) 138 8.3.21. Informe de Rendimentos Anual... 139 8.4. Retenção da Contribuição para Previdência Social - INSS... 140 8.4.1. Cessão de Mão de Obra... 140 8.4.2. Empreitada... 142 8.4.3. Base de Calculo da Retenção... 143 8.4.4. Base de Calculo da Retenção... 145 8.4.5. Destaque da Retenção... 146 5

8.4.6. Retenção e Recolhimento dos Valores Retidos... 146 8.4.7. Não se Aplica a Retenção... 147 8.4.8. Decisão Judicial que Vede Aplicação da Retenção... 148 8.4.9. Dispensa da Retenção... 149 8.4.10. Empresa Contratada pelo Simples Nacional... 150 8.4.11. Tratamento Dado aos Valores Retidos... 150 8.4.12. Presunção da Retenção... 151 9. RECURSOS HUMANOS... 157 9.1. Documentos para Admissão... 158 9.2. Livro ou Fichas de Registro de Empregados... 158 9.3. Livro de Inspeção do Trabalho... 159 9.4. Autenticação dos Livros de Registro e Inspeção do Trabalho... 159 9.5. Principais Benefícios dos Empregados... 159 9.5.1. Vale Transporte... 159 9.5.2. Salário Família... 160 9.5.3. Auxílio-Doença Previdenciário e Acidentário... 160 9.5.4. Seguro Desemprego... 161 9.6. PIS... 161 9.7. Contrato de Experiência... 162 9.8. Jornada de Trabalho... 162 9.8.1. Jornada de Trabalho Noturno... 162 9.8.2. Intervalos Inter Jornada... 163 9.8.3. Intervalos Inter Jornada Computados... 163 9.8.4. Intervalo Extra Jornada... 164 9.8.5. Controle de Jornada... 164 9.9. Aviso Prévio... 164 9.9.1. Aviso Prévio Indenizado... 165 9.9.2. Aviso Prévio Trabalhado... 165 6

9.9.3. Prazos para Pagamento... 165 9.10. Pagamento de Salários... 166 9.11. Guarda dos Documentos Trabalhistas, Previdenciários e FGTS...... 166 9.12. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO...... 167 9.12.1. Multa - PCMSO... 168 9.13. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA... 169 9.14. Regulamentação da profissão de motorista Lei 12.619/2012. 169 9.15. Regulamentaçãodo motoboy Lei 12.009/2009... 169 9.16. Desoneração da Folha de Pagamento... 169 9.17. EFD Social e Nova DCTF-Prev... 170 10. CONTABILIDADE... 172 10.1. Análise das Demonstrações Contábeis... 172 10.2. Balanço Patrimonial... 172 10.3. Indicadores Financeiros... 183 10.4. Índices de Liquidez... 184 10.4.1. Liquidez Corrente... 184 10.4.2. Liquidez Seca... 185 10.4.3. Liquidez Geral... 185 10.5. Indicadores da Atividade Operacional... 186 10.5.2. Prazo Médio de Recebimento de Vendas... 186 10.5.3. Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores... 187 10.5.4. Posicionamento Relativo de Atividade... 187 11. EMPRESAS FAMILIARES E PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO. 189 12. COMÉRCIO EXTERIOR... 195 12.1. Despacho Aduaneiro de Importação... 195 12.2. Fases do Despacho Aduaneiro... 195 7

12.3. Importação por Conta e Ordem de Terceiros... 197 12.4. Importação por Encomenda... 197 12.5. Declaração de Importação DI... 197 12.6. Tributos Incidentes na Importação... 197 12.7. Parametrização... 198 12.8. Desembaraço Aduaneiro... 198 12.9. Regimes Aduaneiros... 198 12.10. Trânsito Aduaneiro... 199 12.11. Entreposto Aduaneiro... 199 12.12. Zonas Francas... 200 12.13. Contingenciamento... 200 12.14. Blocos Econômicos... 200 12.15. Incoterms... 201 12.16. Carta de Crédito... 202 12.17. Questões Relevantes na Importação e Exportação... 203 12.18. Nota Fiscal de Entrada na Importação... 205 12.18.1. Tributos Incidente... 205 8

1. APRESENTAÇÃO Prezado Cliente, Você está recebendo o Manual de Orientação ao Cliente o qual tem o objetivo de propiciar a você as informações indispensáveis ao relacionamento com nossa empresa contábil, bem como, apresentar a você subsídios eficazes à tomada de decisões do dia a dia. Você encontrará neste manual um completo e dinâmico conjunto de conhecimentos que poderão propiciar uma execelente vantagem competitiva no cotidiano empresarial. Nossa missão encontra-se ancorada no cliente, e assim, sentimo-nos comprometidos com o sucesso de cada um de nossos clientes, especialmente você. Para tanto transcrevemos neste conteúdo tudo que você necessita para o sucesso de seu empreendimento no que tange a área de contabilidade. Acreditamos que nossa parceria seja duradoura e assim queremos vê-lo crescendo cada vez mais. Por fim, podemos afirmar que nós estamos preparados para garantir a sua empresa o que existe de melhor no segmento de consultoria e prestação de serviços contábeis. Obrigado pela confiança depositada e pode ter certeza faremos de tudo para superar as suas expectativas. A Diretoria. 9

2. HISTÓRICO Com a missão de fornecer serviços de elevado padrão de qualidade nas áreas de contabilidade, fiscal, trabalhista e legalização de empresas, procurando sempre a plena satisfação do seu cliente, assim nasceu a JL Cipriani Contabilidade no ano de 2008. Graduado em 2007 pela Unibrasil, o contabilista João Luis Cipriani embora recém formado, uniu o desejo de constituir uma prestadora de serviços contábeis com elevado padrão de qualidade e o seu vasto conhecimento contábil e fiscal, devido sua família ser tradicional e atuante no ramo contábil, fez a diferença em sua instituição recém criada. 2.1 Organograma 2.2 DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS DEPARTAMENTOS AUXILIARES FISCAL PESSOAL LOGISTICA ARQUIVO SOCIETÁRIO CONSULTORIA CONTÁBIL 2.3 Visão Ser reconhecido como qualidade e organização na área contábil 2.4 Missão Prestar serviços com qualidade, responsabilidade e organização 10

3. COMO ADMINISTRAR MINHA EMPRESA? 3.1. A Empresa como um Sistema 1 Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo. Confúcio Ao visualizar a empresa como uma entidade, ou como uma organização, que busca por meio da atividade fim, atender às necessidades da sociedade em área específica, logo, percebe-se que ela demanda uma série de recursos necessários para alcançar seus objetivos, sendo os principais: financeiros, materiais, humanos, tecnológicos e de informação. Para Catelli 2 : A empresa pode ser visualizada como um processo de transformação de recursos (materiais, humanos, financeiros, tecnológicos etc.) em produtos serviços, composto de diversos processos menores, interdependentes, que são suas atividades. 1 Este capítulo e parte integrante da obra: JOCHEM, Laudelino. Gestão Estratégica de Empresas: a importância do planejamento estratégico e da controladoria. Paulínia: Foco Editorial, 2009. 2 CATELLI, Armando (Coord). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica GECON. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 39. 11

Este processo de transformação, por meio das atividades realizadas pela organização, possui relação com o meio ambiente: a empresa é influenciada pelo meio ambiente em que está inserida, e ela, por sua vez, também influencia esse mesmo ambiente. 3 Nesse contexto é necessário fazer uma análise do conceito de empresa considerando as múltiplas relações e influências decorrentes do meio ambiente que afetam o processo empresarial. Trata-se de uma análise holística e principalmente realizada de forma sistêmica. Para Oliveira 4 entende-se como sistema uma unidade identificada com um papel independente, possuindo seus próprios objetivos e suas próprias funções internas. Assim é preciso vê-la de forma realmente ampla contemplando além dos objetivos próprios, também os sociais, como bem lembra Catelli 5 os objetivos sociais da empresa realçam a interdependência empresa-ambiente, requerendo uma preocupação permanente na condução das atividades. A própria razão de existir da empresa precisa ser vista de maneira genérica e integral, sem esquecer do cunho social. Um dos motivos básicos da existência das empresas é proporcionar à sociedade determinados benefícios que os homens isoladamente não poderiam proporcionar. 6 O equilíbrio e o respeito entre todas as partes do sistema empresa é fator preponderante ao sucesso empresarial. Hoje as empresas que mais 3 MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 18. 4 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 1992. p. 24. 5 CATELLI, Armando (Coord). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica GECON. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 54. 6 GUERREIRO, Reinaldo. A teoria das restrições e o sistema de gestão econômica: uma proposta de integração conceitual. Tese de Livre Docência. São Paulo: FEA-USP, 1995. p. 56. 12

crescem no mundo são as que demonstram respeito pelos trabalhadores, pela comunidade e pelo meio ambiente. 7 A formação de uma empresa pode ser vista como um enorme elenco de componentes, porém mesmo que exista a possibilidade de relacionar tal rol de maneira minuciosa e de acordo com os mais rigorosos métodos, seguramente não reflete o todo organizacional. A empresa precisa ser estudada de forma sistêmica, interligada, onde o todo é maior que o somatório das partes. Esta realidade sinérgica é impulsionada tanto por fatores endógenos quanto exógenos. Para Sá 8 o patrimônio está contido em diversos ambientes, deles recebendo e oferecendo influências permanentes. Assim qualquer análise que busque coerência deve estar ancorada em uma abordagem dialética, que leve em conta todas as relações e interações que formam o todo. Igualmente é importante destacar que tal análise encontra-se em constante transformação pela própria natureza do sistema: no patrimônio tudo se transforma constantemente e sistematicamente, por efeito de agentes externos. 9 Para ilustrar a complexidade da abrangência na análise da empresa como sistema é possível compará-la a um rio que possui além da água, organismos vivos em seu leito, e, se move pela própria força da natureza. Esta ação possibilita inúmeras situações pela dinâmica das águas. Diante desta analogia percebe-se que conforme bem retrata Heráclito 10 ninguém jamais entrará duas vezes no mesmo rio, até porque as águas e as condições não serão as mesmas. A empresa também por sua essência e pela 7 GUIMARÃES, Ícaro. Por que as organizações adoecem? São Paulo: Saraiva, 2007. p. 136. 8 SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 185. 9 SÁ, Antônio Lopes de. A Evolução da Contabilidade.São Paulo: IOB Thomson: 2006. p. 392. 10 Heráclito de Éfeso, viveu entre (540 a.c. - 470 a.c.), adepto da filosofia pré-socrática, sendo conhecido como pai da dialética, mesmo vivendo em uma sociedade politizada ele não aceitou participar da política pois manifestava desprezo por esta, assim como igualmente pelos poetas e pela religião. 13

própria dinâmica da atividade apresenta um desafio ao analista: como definir com segurança a complexidade de tal sistema? A realidade empresarial, por sua própria composição, apresenta cada dia novos desafios e novas realidades. Para facilitar o processo de compreensão é, mister destacar as principais características que envolvem um sistema. Segundo Tavares 11 espera-se que em princípio todas as áreas da organização interajam harmoniosamente. Na prática isso nem sempre ocorre. Rivalidades, incompreensões, diferenças de habilidades, características de personalidade são algumas das causas desse tipo de conflito. Há as partes que se cotejam entre si, as quais individualmente podem possuir interesses antagônicos e divergentes, tema tratado como conflito de agência 12, que segundo Lopes e Martins 13 podem ocorrer conflitos entre os vários interessados nas atividades da firma. Também existem os objetivos comuns: a razão de existir de cada parte em relação ao todo. As partes 11 TAVARES, Mauro Calixta. Planejamento estratégico: a opção entre sucesso e fracasso empresarial. São Paulo: Harbra. 1991. p. 134. 12 A Teoria da Agência foi desenvolvida por Jensen e Meckling (1976) e está fundamentada no utilitarismo econômico, tem como premissa básica à existência de um mercado que se rege através contratos entre empresas, governo ou pessoas físicas. Logo, todo o processo estaria respaldado e fundamentado em contratos bilaterais. Partindo do pressuposto que nem todas as partes que compõe a agência (empresa) possuem o mesmo acesso às informações de maneira privilegiada. Decorre daí o problema da assimetria de informações, onde uma parte se beneficia em detrimento deste privilégio. 13 LOPES, Alexsandro Broedel; MARTINS, Eliseu. Teoria da Contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo, 2005. p. 28. 14

individualizadas ou em conjunto podem influenciar e sofrer influência mútua, tanto de forma direta ou indireta, tanto externa ou internamente. Diante da última afirmativa é coerente dizer que um sistema pode ser visto como aberto, quando através da interação influencia e sofre influência, e, como fechado quando a relação com o ambiente externo não existe. Nesta interrelação, empresa e meio, nasce o compromisso com o social, que também necessita estar presente no contexto empresarial. Para Catelli 14 : Do ponto de vista social, é indiscutível que se espera da empresa: emprego, renda, desenvolvimento social, uso eficiente de recursos naturais, respeito às leis e normas sociais, tributárias, ecológicas, humanitárias, etc. As empresas em geral crescem e gradativamente pela própria busca de crescimento constante tornam-se complexas. Segundo Figueiredo e Caggiano, 15 O aumento da complexidade na organização das empresas, o maior grau de interferência governamental por meio de políticas fiscais, a diferenciação das fontes de financiamentos das atividades, a percepção das necessidades de consideração dos padrões éticos na condução dos negócios e, principalmente, a demanda por melhores práticas de gestão, criando a necessidade de um sistema contábil mais adequado para um controle gerencial mais efetivo, têm sido, entre outras, algumas das razões para que a responsabilidade com o gerenciamento das finanças das empresas tenham aumentado de importância dentro do processo de condução dos negócios. A empresa quando analisada pela ótica dos sistemas, mesmo que possivelmente só na teoria, existe a possibilidade de visualizá-la como estática, livre das influências ou modificações provocadas pela inter-relação; por outro lado, e, com maior lógica racional ela pode ser vista como dinâmica quando a relação é capaz de modificar ou alterar a sua característica; e, 14 CATELLI, Armando (Coord). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica GECON. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 53. 15 FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: teoria e prática. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 26. 15

homeostática 16 quando as modificações somente são possíveis nas relações internas e, neste caso, livre da influência externa. A empresa sob o aspecto social, além de ser formada por seres humanos, está inserida em um contexto de múltiplas relações, que segundo Catelli 17 a empresa caracteriza-se como um sistema aberto e essencialmente dinâmico. Tal dinâmica leva a concluir que o sistema está em constante construção, representando sempre uma posição ou situação efêmera ou passageira, como sistema inacabado por essência. Os desafios presentes na empresa como sistema são frutos da relação presente entre os diversos agentes que se relacionam com ela, especialmente os clientes, fornecedores, governo, situações econômicas, avanços tecnológicos, os valores culturais e outros que, direta ou indiretamente, alcançam e influenciam a empresa. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC), em consonância com as NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 18 (NBC TG 1000) apresenta o rol dos principais usuários e interessados nas informações contábeis. Consequentemente, esses usuários são partícipes diretos ou indiretos no processo empresarial: 16 Homeostase (ou Homeostasia) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.o termo foi cunhado em 1932 por Walter Bradford Cannon a partir do gregohomeo similar ou igual, stasis estático. (Wikepédia). 17 CATELLI, Armando (Coord). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica GECON. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 38. 18 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: ABRASCA, APIMEC NACIONAL; BOVESPA; Conselho Federal de Contabilidade; FIPECAFI e IBRACON. Sua criação se deu a partir da necessidade convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); - centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem); - representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo). Fonte: www.cpc.org.br. 16

entre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. 19 A empresa analisada sob o aspecto social delega responsabilidade a Contabilidade, enquanto ramo do conhecimento, disponibiliza um conjunto de artefatos gerenciais aos gestores que permite a estes gerir com eficiência e eficácia, os destinos das partes que formam o grande sistema empresarial, porém, sem perder de vista o todo. Para Hoog 20, A contabilidade como ciência é tão ampla que advogamos ser possível alcançar o bem-estar comunitário global, na atual era científica filosófica, pela aplicação das teorias e enunciados de vanguarda na obtenção da melhor eficiência e eficácia da riqueza das células sociais e seus patrimônios. O conhecimento científico, portanto, ciência pura, livre das impurezas da política contábil atual, deve identificar, de forma holística, o rumo da prosperidade material e, consequentemente, o bem-estar social comunitário. A visão de empresa como sistema remonta a uma questão primordial presente na adoção de análise empresarial: cada empresa é única, não existem duas empresas com as mesmas características. Isto se confirma pela própria formação da empresa, ela como fruto de múltiplas relações é em última instância reflexo dos fatores presentes em sua dinâmica de for- 19 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE.Resolução CFC nº 1.121/08. 20 HOOG, Wilson Alberto Zappa. Tricotomia Contábil e Sociedades Empresárias. Curitiba: Juruá, 2006. p. 26. 17

mação e manutenção. Assim o sistema de gestão precisa contemplar todas as especificidades presentes nesta formação. Talvez seja este o maior desafio do gestor uma vez que de imediato é possível constatar que não existem fórmulas ou receitas prontas para serem aplicadas no processo de gestão. Qualquer análise da empresa precisa necessariamente estar ancorado na visão sistêmica e holística para assim contemplar o todo, evitando focar somente em determinados aspectos organizacionais em detrimento de outros fatores igualmente importante neste mecanismo. Para Sá 21 O ideal sempre será a preferência por um critério de entendimento integral, pois este permite visão de amplitude. Ainda vale lembrar que não existe a possibilidade de fazer uma suposta blindagem empresarial no sentido de evitar que os agentes internos e externos exerçam influência no tocante a empresa. A empresa recebe passivamente a pressão do mundo exterior, tanto a positiva quanto a negativa. 22 Dentro do viés holístico-sistêmico é possível afirmar que cada organização em si possui além dos objetivos próprios os de cunho essencialmente coletivos e sociais, passando a ocupar papel relevante na formação do macro sistema sócio-econômico, independente do porte da entidade, como bem lembra Chér: Através de uma análise histórica, infere-se que o capitalismo moderno teve início com a pequena empresa, crescendo a partir de negociantes que, acompanhados de seus servos, viajavam pelo interior do país vendendo mercadorias à nobreza. Estas empresas acabaram se tornando um dos principais alicerces do desenvolvimento econômico das nações industrializadas de nossos dias. 23 21 SÁ, Antônio Lopes de. Consultoria e Análise Contábil. Curitiba: Juruá, 2008. p. 20. 22 Idem, ibidem. p. 102. 23 CHÉR, Rogério. A gerência das pequenas e médias empresas: o que saber para administrá-las. São Paulo: Maltese, 1990. p, 18. 18

Toda empresa deve preservar hábitos saudáveis, devendo fazer exames periódicos para avaliar como andam os seus processos, pois ao diagnosticar falhas logo no início fica muito mais fácil corrigi-los a tempo de não onerar os serviços e desprezar tempo precioso, agir com o máximo de profissionalismo é essencial, como também foco na melhoria contínua. O profissional que não esta atento a novas formas de fazer, tendências atuais e perspectivas futuras está parado, inerte, só esperando a movimentação do mercado e com certeza o que virá não será bom para ele. 3.2. Modelo de Gestão e Processo de Gestão Muitas coisas não ousamos empreender porque parecem difíceis: entretanto são difíceis porque não ousamos empreendê-las. Sêneca. 3.2.1. Modelo de Gestão Partindo do conceito de empresa como mecanismo vivo e dinâmico que está em constante relação com o meio, e que mantém relações internas e externas, é possível entender a tarefa da gestão, que está especialmente voltada às questões internas, com foco nas variáveis presentes na análise para tornar as relações otimizadas. A necessidade de organização e utilização de modelos de gestão por parte das empresas é decorrente de alguns fenômenos ocorridos de forma muito dinâmica, onde como principais podemos elencar: advento da globalização, abertura do mercado interno para produtos importados, avanços tecnológicos, diminuição de margens de lucro e fim da ciranda financeira, com a estabilização econômica experimentada pelo Brasil ao longo dos últimos anos. Todos esses fenômenos em conjunto com uma administração de negócios, as vezes familiar e não tão profissional quanto deveria ser, 19

evidenciaram a necessidade de adaptação das médias e pequenas empresas à nova realidade mercadológica, sob pena de que, se não forem tomadas medidas corretivas e preventivas por parte destas, haverá fatalmente perda de competitividade e tendências de desaparecimento do mercado para quem não se adequar a tais exigências. 24 O modelo de gestão é oriundo de um enorme conjunto de especificidades, com destaque as crenças e valores presentes na formação conceitual dos administradores ou gestores, responsáveis pela área estratégica da empresa. Tal relevância é demonstrada por Schmidt e Santos 25 : As crenças e valores são os elementos geradores da real missão da entidade, por isso, é fundamental que eles façam parte da cultura organizacional. Sobre as próprias posturas dos gestores é mister destacar que a causa desses diferentes posicionamentos fundamenta-se em crenças, valores, convicções e expectativas dos empreendedores e administradores da empresa, e são 24 SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Controladoria como instrumento de gestão. Curitiba: Juruá, 2009. p. 09. 25 SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; PINHEIRO, Paulo Roberto. Introdução à Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2007. p. 10. 20

estes que determinam o conjunto de regras que compõem as diretrizes básicas da empresa; portanto, seu modelo de gestão. 26 Mesmo que o gestor possua um equilíbrio de análise, este possui o que a Psicologia Moderna afirma estar presente em cada ser humano, desde a pré-concepção quando inicia o processo de formação de valores pessoais, que por sua vez, sofrem influência do meio, e que justificam a presença de tais traços na ação dos gestores. Tudo isto torna a empresa única com suas especificidades, que segundo Stadler 27 cada Organização possui uma cultura única. Outro fator importante é destacado por Figueiredo e Caggiano: 28 as mudanças no modelo de gestão dão-se por mudanças nas pessoas e não no ambiente. O modelo de gestão, preservado as devidas proporções, pode ser comparado ao próprio ser humano que possui características específicas e próprias, situação esta, também presente na gestão, que pode variar de empresa para empresa, fruto principalmente da ação do meio e do próprio gestor, como especial e único, com características próprias. A gestão empresarial precisa mostrar-se essencialmente dinâmica frente à realidade. Para Ribeiro et al 29, este cenário requer pessoas que sejam capazes de fazer constantes ajustes nos planejamentos estratégico, tático e operacional das empresas. Para melhor ilustrar um modelo de gestão poderia ser definido como um conjunto de princípios e definições que decorram de crenças específicas e traduzam o conjunto de idéias, crenças 26 FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 30. 27 STADLER, Humberto. Estratégia para a Qualidade: o momento humano e o momento tecnológico. Curitiba: Juruá, 2007. p. 69. 28 FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: teoria e prática. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 30. 29 RIBEIRO, Lisa M. Seixas; et ali. Perfil do Controller em empresas de médio e grande porte da grande Florianópolis. Revista Catarinense da Ciência Contábil. Florianópolis. v. 7, n. 20, Abril / Julho 2008. p. 50. 21

e valores dos principais executivos, impactando assim todos os demais subsistemas empresariais. 30 Muitos modelos de gestão, especialmente os destinados as empresas menores, micro e pequenas, não possuem teores científicos e na sua maioria das vezes encontram-se ancorados nas experiências pessoais dos gestores, ou até mesmo na tentativa de erro e acerto. Tal situação é retratada por Schier: [...] a maioria das empresas nunca se preocupou efetivamente em desenvolver e utilizar modelos de gestão com base em informações contábeis e gerenciais para a obtenção dos resultados almejados e, principalmente o setor de médias e pequenas empresas [...]. 31 Tal realidade transforma a gestão empresarial em uma verdadeira aventura, onde é impossível antever qualquer possibilidade estatística de sucesso na organização, deixando todos os envolvidos no processo a mercê da sorte, situação no mínimo de desrespeito as envoltos partícipes diretos ou indiretos da organização. É impensável manter uma empresa sem ter clara a formatação de um modelo de gestão pela própria exigência imposta pelas diversas variáveis presentes no mundo pós-contemporâneo como lembra Schier: A necessidade de organização e utilização de modelos de gestão por parte das empresas é decorrente de alguns fenômenos ocorridos de forma muito dinâmica, onde como principais podemos elencar: advento da globalização, abertura do mercado interno para produtos importados, avanços tecnológicos, diminuição de margens de lucro e fim da ciranda financeira, com a estabilização econômica experimentada pelo Brasil ao longo dos últimos anos. Todos esses fenômenos em conjunto com uma administração de negócios, às vezes familiar e não tão profissional quanto deveria ser, evidenciaram a necessidade de adaptação das médias e pequenas empresas à nova realidade mercadológica, sob pena de que, se não forem tomadas medidas cor- 30 FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 30. 31 SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Controladoria como instrumento de gestão. Curitiba: Juruá, 2009. p. 9. 22