Número do 1.0024.11.329136-3/002 Númeração 3291363- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Sandra Fonseca Des.(a) Sandra Fonseca 19/11/2013 03/12/2013 EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO -IPSEMG- CUSTEIO SAÚDE -- COMPENSAÇÃO DA MORA - OMISSÃO - AUSÊNCIA - ADEQUAÇÃO AO NOVO ENTENDIMENTO DO COL.STJ - INCIDÊNCIA, A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO, DA TAXA SELIC - IMPOSSIBILIDADE DE RETROAÇÃO DO ÍNDICE À DATA DO RECOLHIMENTO INDEVIDO, ANTE A VEDAÇÃO À 'REFORMATIO IN PEJUS'.- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - DIMINUIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - EMBARGOS PARCIALMENTE ACOLHIDOS. 1. Os embargos de declaração não se prestam à reforma do julgado, assim como não permitem que se rediscuta a matéria, tendo como objetivo sanar obscuridade, contradição ou suprir omissão existente no 'decisum', a teor do art. 535 do Código de Processo Civil. 2. O termo inicial de incidência da correção monetária, na forma da súmula 162 do STJ, é a partir do pagamento indevido. Os juros moratórios devem ser fixados a partir do trânsito em julgado (súmula 188 do STJ). 3. O col. STJ, no julgamento do Recurso Especial nº 1.111.189/SP, submetido ao regime do art. 543-C, do CPC, firmou entendimento no sentido de que incide a taxa SELIC na repetição de indébito de tributos, a partir do recolhimento indevido, desde que haja lei estadual que preveja a incidência de tal encargo sobre o pagamento atrasado de seus tributos. 4.Ordenada a correção monetária da dívida na forma da tabela da Corregedoria-Geral de Justiça, desde o recolhimento indevido, deve-se manter o índice aplicado no primeiro grau, a fim de evitar a vedada 'reformatio in pejus'. A partir do trânsito em julgado, entretanto, compensa-se a mora exclusivamente pela SELIC. V.V. 1. Tratando-se de restituição de indébito tributário relativo a contribuição previdenciária, devem incidir correção monetária, pela variação do INPC (tabela da Corregedoria Geral de Justiça), desde cada desconto, e juros de um por cento ao mês, a partir do trânsito em julgado, nos termos do artigo 161, 1º, 1
do Código Tributário Nacional. 2. Não contendo a Lei Estadual n. 6.763/75 a disciplina acerca dos juros incidentes sobre a cobrança de contribuição previdenciária em atraso, deve-se observar na restituição do indébito o contido no Código Tributário Nacional, máxime por não haver na Lei Complementar Estadual n. 64/2002 qualquer referência à taxa SELIC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO-CV Nº 1.0024.11.329136-3/002 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - EMBARGANTE(S): ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A)(S) - EMBARGADO(A)(S): IRENE SILVA A C Ó R D Ã O Vistos etc., acorda, em Turma, a 6ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, em ACOLHER PARCIALMENTE OS EMBARGOS, VENCIDO EM PARTE O 1º VOGAL. DESA. SANDRA FONSECA RELATORA. DESA. SANDRA FONSECA (RELATORA) V O T O Cuida-se de embargos de declaração, opostos pelo IPSEMG e pelo Estado de Minas Gerais em face do v. acórdão de fls.71/77 apontando nas razões de fl.80 a omissão do julgado quanto à aplicabilidade do art.1º-f Lei 9494/97, com a redação dada pela Lei 11690/09. Conheço dos embargos, uma vez que presentes os pressupostos de sua admissibilidade. Os embargos de declaração, após as alterações introduzidas pela Lei nº. 8.950/94, se prestam a eliminar obscuridade, contradição 2
ou omissão referente a questão não abordada no decisum. Como é cediço: "A contradição que autoriza os embargos de declaração é do julgado com ele mesmo, jamais a contradição com lei ou com entendimento da parte." (STJ-4ª T., REsp 218.528-SP, Rel. Min. Cesar Rocha, j. 07/02/2002, DJU 22/04/2002.) Como se sabe, há contradição quando as asserções do julgado apresentam premissas e conclusões inconciliáveis, versando rumos opostos, a inviabilizar a necessária coesão do decisum; já a omissão decorre do não enfrentamento de questão fundamental, conquanto discutida nos autos. Assim, eventual irresignação quanto ao desfecho da decisão fundamenta o erro de julgamento, o qual deve ser apurado através do recurso próprio, e não da via dos embargos declaratórios. No caso específico dos autos, alega o embargante, que o acórdão foi omisso quanto à nova redação do art.1º - F da Lei Federal 9494/97, dada pela lei federal 11.960/2009. Contudo, observa-se que o acórdão enfrentou devidamente a questão, ao considerar que por se tratar de repetição de indébito tributário não é cabível a aplicação do referido artigo. Nesse sentido, extrai-se trecho da decisão, in verbis: "Por fim, cumpre ressaltar que, no meu entendimento, não se aplica ao caso o art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a alteração da Lei 11.960/09, que determina a correção das dívidas judiciais da Fazenda Pública pelos índices da caderneta de poupança. Com efeito, como acima se expôs, no caso de repetição de indébito tributário, existe norma especial sobre o tema, com status de Lei Complementar, pelo que não tem cabida a aplicação da norma 3
geral prevista em Lei Federal. A jurisprudência desta 6ª Câmara Cível vem se consolidando nesse sentido: "Nas ações de repetição de indébito tributário, os juros de mora incidem no mesmo percentual para a cobrança dos tributos em atraso, sendo inaplicável o disposto na Lei 9.494/97." (TJMG - AC 1.0079.09.935990-7/001 - Rel. Des. Edilson Fernandes - Publicação: 05/03/2010). (...) Em se tratando de restituição tributária, não há falar na aplicação da Lei nº 9.494/97, porquanto, nesses casos, são devidos juros de mora de 1% (um por cento), nos termos do CTN." (TJMG - AC 1.0079.09.941969-3/001 - Rel. Des. Edivaldo George dos Santos - Publicação: 07/05/2010)." (fl.76) No entanto, em observância ao novo entendimento assentado pelo col. Superior Tribunal de Justiça que determinou a aplicabilidade da chamada "Taxa SELIC", na repetição de indébito tributário, passo a análise dos consectários legais. Assim determinou o col. Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Recurso Especial nº. 1.111.189/SP, submetido ao regime do art. 543-C do CPC: "TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DE TRIBUTO ESTADUAL. JUROS DE MORA. DEFINIÇÃO DA TAXA APLICÁVEL. 1. Relativamente a tributos federais, a jurisprudência da 1ª Seção está assentada no seguinte entendimento: na restituição de tributos, seja por repetição em pecúnia, seja por compensação, (a) são devidos juros de mora a partir do trânsito em julgado, nos termos do art. 167, parágrafo único, do CTN e da Súmula 188/STJ, sendo que (b) os juros de 1% ao mês incidem sobre os valores reconhecidos em sentenças cujo trânsito em julgado ocorreu em data anterior a 1º.01.1996, porque, a partir de então, passou a ser aplicável apenas a taxa SELIC, instituída pela Lei 9.250/95, desde cada recolhimento indevido (EResp 399.497, 4
ERESP 225.300, ERESP 291.257, EResp 436.167, EResp 610.351). 2. Relativamente a tributos estaduais ou municipais, a matéria continua submetida ao princípio geral, adotado pelo STF e pelo STJ, segundo o qual, em face da lacuna do art. 167, único do CTN, a taxa dos juros de mora na repetição de indébito deve, por analogia e isonomia, ser igual à que incide sobre os correspondentes débitos tributários estaduais ou municipais pagos com atraso; e a taxa de juros incidente sobre esses débitos deve ser de 1% ao mês, a não ser que o legislador, utilizando a reserva de competência prevista no 1º do art. 161 do CTN, disponha de modo diverso. 3. Nessa linha de entendimento, a jurisprudência do STJ considera incidente a taxa SELIC na repetição de indébito de tributos estaduais a partir da data de vigência da lei estadual que prevê a incidência de tal encargo sobre o pagamento atrasado de seus tributos. Precedentes de ambas as Turmas da 1ª Seção. 4. No Estado de São Paulo, o art. 1º da Lei Estadual 10.175/98 prevê a aplicação da taxa SELIC sobre impostos estaduais pagos com atraso, o que impõe a adoção da mesma taxa na repetição do indébito. 5. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/08." (STJ - REsp 1111189 / SP - Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI - Publicação: 25/05/2009). Dessa forma, o entendimento adotado pelo col. STJ é no sentido de que incide a taxa SELIC na repetição de indébito de tributos estaduais quando houver lei no âmbito do Estado, que preveja a incidência de tal encargo sobre o pagamento atrasado de seus tributos, cuja incidência será desde cada recolhimento indevido. No âmbito do Estado de Minas Gerais, como é curial, aplica-se a Taxa SELIC para a correção dos débitos relativos a tributos estaduais, como é o caso da contribuição em comento, desde 1º de Janeiro de 1996, por força dos arts. 127 e 226, da Lei Estadual nº 6.763/75 (Código Tributário do Estado de Minas Gerais), c/c 39, 4, da Lei Federal 9.250/95. Nessa linha, conquanto a orientação da Corte Especial seja no sentido de se aplicar a SELIC desde o recolhimento, bem é de ver que, na espécie, o índice alcançado no v. acórdão, referente à correção 5
monetária, calculada segundo a tabela da CGJ, é favorável à Fazenda, razão pela qual resta inviável a correspondente alteração, sob pena de caracterização da vedada reformatio in pejus, e consequente violação da Súmula nº. 45 do col. STJ. Nada obstante, quanto aos juros, incidentes a partir do trânsito em julgado, a indicada Taxa SELIC é benéfica ao ente estadual se considerada com o índice de 1% (um por cento) ao mês previsto no CTN, o que impõe a revisão do v. acórdão nesse pormenor. Registre-se, a propósito, que a SELIC remunera integralmente o capital com juros e atualização monetária, razão pela qual o índice é devido com exclusividade a partir do trânsito em julgado. Com estas considerações, ACOLHO PARCIALMENTE os embargos passando a constar do dispositivo do v. acórdão: "Com essas considerações, DOU PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, para determinar a restituição dos valores pagos indevidamente a título de assistência à saúde, desde até 05 de maio de 2010, observada a prescrição qüinqüenal, devendo a correção monetária incidir a partir do pagamento indevido pelos índices da Tabela da Corregedoria Geral de Justiça até o trânsito em julgado do feito, a partir de quando devida a aplicação exclusiva da Taxa SELIC para fins de compensação da mora." É como voto. DES. CORRÊA JUNIOR V O T O Com a devida vênia, rejeito os embargos, por não vislumbrar no acórdão embargado qualquer mácula passível de correção. Ressalto, de início, como bem asseverado pela eminente 6
Desembargadora Relatora, que a normatização conferida pela Lei n. 11.960/09 aos encargos incidentes sobre a condenação proferida contra a Fazenda Pública não se aplica à restituição em tela, na esteira de entendimento adotado por este Tribunal: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL/REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS EM CLÍNICA E CIRURGIA. PACIENTES DO SUS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO REALIZADA POR ORDEM JUDICIAL. DIREITO À RESTITUIÇÃO. TABELA. VALOR DE MERCADO. UTILIZAÇÃO DEVIDA. RAZOABILIDADE. JUROS. CORREÇÃO. APLICAÇÃO DA LEI 9494/97, COM ALTERAÇÃO DA 11.960/09. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VALOR IRRISÓRIO. ARBITRAMENTO POR EQUIDADE. APLICAÇÃO DO 4º DO CPC. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA EM REEXAME NECESSÁRIO. RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO PELO INSTITUTO DE CLÍNICAS E CIRURGIAS DE JUIZ DE FORA LTDA E OUTROS CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO PELO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. A prestação de serviços de saúde por força de ordem judicial em clínica particular obriga o ente federativo a restituição da quantia despendida, desde que observado o valor de mercado utilizado nos referidos procedimentos. 2. Não há falar-se em utilização da tabela do SUS, pois além da Clínica não ser conveniada, atendeu em caráter particular. 3. A Lei 9.494/97, com as alterações promovidas pela Lei 11.960/09 aplica-se a às condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, exceto em relação a repetição do indébito tributário. 4. Os honorários advocatícios devem ser fixados de acordo com a apreciação equitativa, nos termos do art. 20, 4º, do Código de Processo Civil, de modo a atender à eqüidade, de maneira que não onere em excesso o devedor, nem desvalorize o trabalho do procurador. Devem ser observados, ainda, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 5.Constatada a fixação dos honorários em valor irrisório, inferior a 1% do valor da condenação, é devida a majoração. (Ap Cível/Reex Necessário 1.0145.06.304550-7/001, Relator(a): Des.(a) Bitencourt Marcondes, 8ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 24/10/2013, publicação da súmula em 04/11/2013) (destaquei) 7
Outrossim, também não vislumbro possível, in casu, a utilização da taxa SELIC. Conforme asseverado pela ilustre Desembargadora Relatora, funda -se a utilização da taxa SELIC na existência de lei estadual prevendo o dito indicador para a correção dos tributos cobrados pelo Estado de Minas Gerais. A abonar o sempre lúcido posicionamento da digna Relatora, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DE TRIBUTO ESTADUAL. JUROS DE MORA. DEFINIÇÃO DA TAXA APLICÁVEL. 1. Relativamente a tributos federais, a jurisprudência da 1ª Seção está assentada no seguinte entendimento: na restituição de tributos, seja por repetição em pecúnia, seja por compensação, (a) são devidos juros de mora a partir do trânsito em julgado, nos termos do art. 167, parágrafo único, do CTN e da Súmula 188/STJ, sendo que (b) os juros de 1% ao mês incidem sobre os valores reconhecidos em sentenças cujo trânsito em julgado ocorreu em data anterior a 1º.01.1996, porque, a partir de então, passou a ser aplicável apenas a taxa SELIC, instituída pela Lei 9.250/95, desde cada recolhimento indevido (EResp 399.497, ERESP 225.300, ERESP 291.257, EResp 436.167, EResp 610.351). 2. Relativamente a tributos estaduais ou municipais, a matéria continua submetida ao princípio geral, adotado pelo STF e pelo STJ, segundo o qual, em face da lacuna do art. 167, único do CTN, a taxa dos juros de mora na repetição de indébito deve, por analogia e isonomia, ser igual à que incide sobre os correspondentes débitos tributários estaduais ou municipais pagos com atraso; e a taxa de juros incidente sobre esses débitos deve ser de 1% ao mês, a não ser que o legislador, utilizando a reserva de competência prevista no 1º do art. 161 do CTN, disponha de modo diverso. 3. Nessa linha de entendimento, a jurisprudência do STJ considera 8
incidente a taxa SELIC na repetição de indébito de tributos estaduais a partir da data de vigência da lei estadual que prevê a incidência de tal encargo sobre o pagamento atrasado de seus tributos. Precedentes de ambas as Turmas da 1ª Seção. 4. No Estado de São Paulo, o art. 1º da Lei Estadual 10.175/98 prevê a aplicação da taxa SELIC sobre impostos estaduais pagos com atraso, o que impõe a adoção da mesma taxa na repetição do indébito. 5. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/08. (REsp 1111189/SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/05/2009, DJe 25/05/2009) (destaquei) Ocorre que, à luz do entendimento esposado pelo colendo "Tribunal da Cidadania", é certo que inexiste na legislação tributária local a previsão para a incidência da taxa SELIC na cobrança das contribuições previdenciárias em atraso. Com efeito, o Código Tributário Estadual - Lei Estadual n. 6.763/75 - não prevê a incidência do referido índice na cobrança de contribuições previdenciárias em atraso, mas apenas em relação aos tributos expressamente nominados no texto legal - artigos 2º e 226: Art. 2º Constituem tributos do Estado: I- impostos; II- taxas; III- Contribuição de Melhoria. Art. 226. Sobre os débitos decorrentes do não-recolhimento de tributo e multa nos prazos fixados na legislação, incidirão juros de 9
mora, calculados do dia em que o débito deveria ter sido pago até o dia anterior ao de seu efetivo pagamento, com base no critério adotado para cobrança dos débitos fiscais federais. Além disso, a Lei Complementar Estadual n. 64/2002, que disciplina a cobrança da famigerada contribuição para o custeio da assistência à saúde, também não prevê a incidência da taxa SELIC na cobrança em atraso da referida exação. Em suma, inexistindo na legislação estadual a previsão da incidência da taxa SELIC na cobrança da contribuição previdenciária em atraso, tenho que devem ser observadas na restituição do indébito em tela as normas gerais do Código Tributário Estadual, na esteira do entendimento já mencionado do colendo Superior Tribunal de Justiça. Logo, assim como determinado no acórdão embargado, sobre o valor da restituição deverão incidir apenas: a) atualização monetária, para preservar o poder de compra da moeda, pelos índices editados pela Corregedoria-Geral de Justiça, a partir de cada desconto indevido; b) juros de um por cento ao mês, computados a partir do trânsito em julgado da sentença, nos termos dos artigos 406, do C.C., e 161, 1º, do C.T.N., e da Súmula n. 188, do S.T.J. CONCLUSÃO Pelo exposto, com renovada vênia, REJEITO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. É como voto. DES. EDILSON FERNANDES - De acordo com o(a) Relator(a). SÚMULA: "ACOLHERAM PARCIALMENTE OS EMBARGOS, VENCIDO EM PARTE O 1º VOGAL." 10
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