REGINA H. G. MARTINS

Documentos relacionados
DISACUSIA NEUROSSENSORIAL NA INFÂNCIA

ANEXO I NORMAS PARA O ATENDIMENTO EM SAÚDE AUDITIVA

DIAS REGINA H. G. MARTINS

Thanis G. B. Q. Bifaroni

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas

Prof. Ricardo Ferreira Bento

Microcefalia na atenção básica

Radiologia do crânio e face

1 / 6 RECURSOS - EXAME PARA TITULAÇÃO NA ÁREA DE ATUAÇÃO EM NEONATOLOGIA 2018 DECISÃO : (DEFERIDO/INDEFERIDO) JUSTIFICATIVA

Aula 03 ETIOLOGIA, DIAGNOSTICO, CA- RACTERIZAÇÃO DA SURDEZ:

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ELIZABETE SEGURO MORA PRÓTESES AUDITIVAS: SEMPRE EM EVOLUÇÃO

Anatomia da orelha media e interna

Lesões inflamatorias otite media aguda

Herança multifatorial

Avaliação Auditiva. Instruções e Métodos Apropriados

Efeitos sobre a saúde devido à exposição aos agentes físicos: ruído

Ouvir não é apenas escutar; implica uma interpretação ótima de sons levando à produção de pensamento e linguagem.

Surdez súbita secundária a caxumba: relato de caso

Prevenção. Prevenção primária. Prevenção secundária. Prevenção terciária. pré-concepcional. pré-natal. pós-natal

Nervo Facial Profa. Elaine Del Bel. Dra. Ana Carolina Issy

Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial Director: Dr. Luis Dias

RESP - Registro de Eventos em Saúde Pública

Intervenção Multidisciplinar: evidências sobre Sequência de Pierre Robin, Síndrome de Crouzon e Velocardiofacial

Genética Clínica História e Exame Físico

Instituto Politécnico de Coimbra, ESTESC - Coimbra Health School, Audiologia

Tema Sífilis Congênita

INDICADORES DE SAÚDE II

Herança multifatorial

Segundo a American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), existem atualmente mais. Medicamentos que contribuem para a perda auditiva

RASTREIO AUDITIVO NEONATAL UNIVERSAL (RANU)

HERANÇA MULTIFATORIAL

Agentes de viroses multissistêmicas

Causas Microcefalia é o resultado do crescimento abaixo do normal do cérebro da criança ainda no útero ou na infância. A microcefalia pode ser

Corpo Estranho. Rolha Ceruminosa

OS VÍRUS. Um Caso à Parte

ANEXO IV DIRETRIZES PARA O FORNECIMENTO DE APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI)

Dia Mundial do Rim 2019

Reunião de casos clínicos

Sumário. 1 Rastreamento de doenças

Deficiência Auditiva. Definição. Definição, Classificação, Características e Causas

HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

12 - A audição do bebê

ADULTO TAMBÉM TOMA VACINA!

HDM/GESTÃO IMIP CENTRO DE ESTUDOS DR. ALÍRIO BRANDÃO EDITAL DO PROCESSO SELETIVO PARA ACADÊMICOS DE MEDICINA DO HOSPITAL DOM MALAN/ GESTÃO IMIP

O Futuro da Reconstrução da Orelha

OBSTRUÇÃO NASAL Regina H. Garcia Martins Disciplina de Otorrinolaringologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

ANOMALIAS DENTOFACIAIS

Aleitamento materno. Amamentação o melhor começo...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2018 PADRÃO DE RESPOSTAS PRELIMINAR PROVA PARA ESPECIALIDADELIDADES PEDIÁTRICAS

O MELHOR JEITO DE ESTUDAR É O SEU. Pediatria 2018

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA

Receptores. Estímulo SNC. Células ciliadas da cóclea CODIFICAÇÃO TRANSDUÇÃO NVIII

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM

Afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI

ENCEFALOPATIAS CRÔNICAS NÃO EVOLUTIVAS SERGIO ROSEMBERG

O importante é ter saúde sempre!

OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO NAS CRIANÇAS

Programa de Monitoramento Auditivo de Crianças com Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

REUNIÃO CLÍNICA: PERDA AUDITIVA E ATRASO DE LINGUAGEM

Tomografia dos Seios Paranasais

Deficiência Intelectual. RCG441 Genética Médica 2016

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018

APRENDER A SUPERAR. Conhecer o que afeta o seu aluno é o primeiro passo para criar estratégias que garantam a aprendizagem

AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA

PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM OS CBOS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. Andréia Rodrigues Parnoff Stadulni

Tratamento (Coquetel Anti- HIV)

Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS)

Avaliação Auditiva: Como Proceder

ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO DA SURDEZ: IMPLICAÇÕES NO PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA

Os nossos objetivos específicos são:

PARALISIA CEREBRAL: COMO PREVENIR?

Meningite: O que você PRECISA SABER

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

DEFICIENCIA INTELECTUAL

Serviço de Pediatria HU-UFJF. Versão preliminar

Perfil dos usuários de implante coclear da cidade de Manaus

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

A criança portadora de deficiência

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

Tabela 1. Fatores de Risco para Perda Neurossensorial (Bailey)

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto

A B C D E F G PLANILHA GERAL - 6º PERÍODO - FUNDAMENTOS DA CLÍNICA II - 2º / Dia Data Hora Professor/GAD Sala Conteúdo Modulo Melina - GAD Clin

Concurso Unifesp nº105 PROVA TEÓRICO-PRÁTICA MÉDICO/ OTORRINOLARINGOLOGIA PEDIÁTRICA

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

Transcrição:

REGINA H. G. MARTINS DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA -BOTUCATU Unesp

CONDUTIVA NEUROSSENSORIAL Coclear- retrococlear- central

Doutor, eu não escuto direito Hipoacusia do tipo Condutiva Desde quando? Dias, meses? Apresenta dor? Apresenta supuração? Estava gripado no início dos sintomas? Respira bem pelo nariz? Se for criança as amamentações são feitas em que posição? É alérgica, tem bronquite, espirros, coriza? Nos últimos dias nadou no mar, piscina ou lagoa? Introduziu algum objeto no conduto auditivo, como cotonete, grampos, etc? A surdez é uni ou bilateral?

Hipoacusia do tiposensorioneural Desde quando? Desde a infância? O desenvolvimento da linguagem foi normal? Como é o rendimento escolar? Apresenta dor ou supuração? A surdez está relacionada com quadros gripais? Como foi a gestação e as condições do nascimento ( hipóxia, hiperbilirrubinemia, infecções neonatais como rubéola, sifilis, citomegalovirus, toxoplasmose, meningite, etc) Outros familiares com surdez? Pais são consangüíneos? Fez uso de medicamentos ototóxicos? Ficou exposto ao ruído intenso? Profissão com exposição ao ruído? O início da surdez coincide com gravidez? A surdez é progressiva? Apresenta alguma doença metabólica ou distúrbio endocrinológico como diabetes, hipotireoidismo, hipertensão, deslipidemia, etc A perda auditiva é unilateral? Apresenta sintomas renais, oculares, manchas hipercrômicas na pele, etc

Surdez condutiva Surdez sensorioneural

HIPOACUSIA DO TIPO CONDUTIVA Causas cerume, eczema, corpo estranho, traumatismo de conduto, otite externa, otite média aguda, crônica

Sintomas de obstrução e congestão nasal, febre baixa e inconstante, otalgia, hipoacusia, sensação de plenitude auricular, autofonia, otorréia serosa. Etiologia - vírus sincicial respiratório, influenza, parainfluenza, adenovírus

Secundária as infecções das fossas nasais, seios da face e rinofaringe ETIOLOGIA- Estreptococcus pneumoniae (35 %), Haemophilus influenza (30%- idade pré-escolar), Moraxella catarrhalis (15%). QUADRO CLÍNICO otalgia intensa, irritabilidade, febre, diminuição do apetite, surdez, otorréia

OTITE MÉDIA SEROSA Importante causa de surdez na infância

Cessação do aleitamento materno Introdução de papinhas manipuladas Ingresso à creche Início da deambulação Déficit imunológico Hipertrofia adenoamidaliana

OTITE MÉDIA CRÔNICA

APÓS EXAME DE OTOSCOPIA, COMO CONFIRMAR O GRAU DA PERDA AUDITIVA???? TESTES DE AVALIAÇÃO AUDITIVA - AUDIOMETRIA

Combater o fator causal, viral ou bacteriano Desobstruir as fossas nasais Fluidificar as secreções Antitérmicos e analgésicos Orientar aposição adequada de amamentação Remover tecido adenoideano Tubo de ventilação

HIPOACUSIA DO TIPO SENSORIONEURAL COCLEAR

Na maioria dos casos, a surdez neurossensorial é coclear

Repro: > 50% Resp.: > 3dB Estabilidade: > 80% Feniman, 1993

RETROCOCLEAR - CENTRAL

CONDUTIVA NEUROSSENSORIAL Coclear - Retrococlear - Central

CONSEQÜÊNCIAS DA SURDEZ SENSORIONEURAL Dependem do grau da perda auditiva Da época do aparecimento (idade adulta ou período pré-lingual) Se uni ou bilateral

CONSEQÜÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA Problemas perceptuais Problemas na aquisição e desenvolvimento da linguagem Problemas cognitivos Problemas sociais Problemas emocionais Problemas educacionais Problemas profissionais

A CRIANÇA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA PROFUNDA Apresenta grave comprometimento da linguagem É desconectada do meio ambiente É rejeitada pela sociedade É irritada e agressiva

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS A surdez incide em 1-2:1.000 nascimentos 2:100 neonatos de alto risco 50% de origem genética 25% são idiopáticas 25% de causas perinatais

SURDEZ NEUROSSENSORIAL Congênita Adquirida Genética 50% Não sindrômica Sindrômica 30% Cromossômica Não genética Infecciosa Tramática Tumoral Ototóxica Degenerativa... Michel Sheibe Mondini Alexander Pendred Alport Waardenburg Albinismo Usher Cornélio de Lange Goldenhar Crouzon... Trissomia 13-15-18-21 Infecciosa Ototóxica Hiperbilirrubinemia Hipóxia Prematuridade...

NEONATOS DE 0 28 DIAS História familiar de surdez hereditária Infecções intra-útero (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e herpes) Anomalias craniofaciais ou síndromes genéticas Peso ao nascimento < 1.500 g Hiperbilirrubinemia níveis de bilirrubina indireta > 20mg/100 ml de soro Uso de fármacos ototóxicos por mais de 5 dias Meningite bacteriana Apgar 0-4 no 1 o min; ou menor que 6 no 5 o min Estigmas genéticos, sinais e síndromes associadas Joint Committee on Infant Hearing, ASHA, 2001

29 DIAS A 2 ANOS Antecedente familiar de atraso de linguagem ou surdez Meningite bacteriana ou infecções associadas a perda auditiva neurossensorial Trauma craniano associado a perdas de consciência ou fratura do crânio Estigmas de síndromes associadas a perda auditiva Uso de fármacos ototóxicos (incluindo, mas não limitando, a agentes quimioterápticos ou aminoglicosídeos, associados ou não a diuréticos de alça) Joint Committee on Infant Hearing, ASHA, 2001

CRIANÇAS QUE NECESSITAM MONITORAMENTO ATÉ 3 ANOS História familiar de surdez Infecções intra-útero (citomegalovirus, rubéola, sífilis, herpes e toxoplasmose) Neurofibromatose tipo 2 ou doenças neurodegenerativas Joint Committee on Infant Hearing, ASHA, 2001

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ORL-FONIATRA FONOAUDIÓLOGO PEDIATRA NEUROLOGISTA GENETICISTA OFTALMOLOGISTA PSICÓLOGO PSICOPEDAGOGO

EXAME FÍSICO atentar para: Cabelos - implantação, cor, textura Pavilhões auriculares - deformidade e posição Olhos distância intercantal, formato, coloração, acuidade visual Nariz formato, dorso Lábios formato, postura, sialorréia, fissuras Mandíbula micro ou retrognatia Dentes - formato, oclusão, estado geral Língua formato, tamanho, mobilidade Palato fissura, formato, mobilidade Malformações em membros, manchas café c/ leite, hipertricose em dorso

TOMOGRAFIA NORMAL

TOMOGRAFIA NORMAL

RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA NORMAL

Surdez genética

APLASIA DE MONDINI

SÍNDROME DE WAARDENBURG

Disostose mandibulofacial microtia atresia meatal atrofia do malar proeminência do zigoma hipoplasia mandibular fissura palpebral surdez

S.DOWN

OUTRAS SÍNDROMES S.USHER - surdez e retinite pigmentosa progressiva, caráter recessivo, hipoacusia bilateral S.PENDRED- autossômica recessiva, surdez acompanhada de distúrbio da glândula tireóide S. ALPORT surdez e doença renal progressivas e de graus variados. Mais freqüente entre os meninos. Herança autossômica dominante. Nefrite hemorrágica e surdez neurossensorial.

ENFERMIDADE DE CROUZON herança autossômica dominante disostose crânio facial sinostose prematura das suturas exoftalmia lábio superior curto e inferior alargado

Rubéola materna- 18% Meningite bacteriana- 9% Outras viroses- 9% Drogas ototóxicas- 6% Anóxia perinatal- 6% Icterícia Neonatal- 5% Outras causas - 4%

1 O trimestre da gestação; 18% dos casos de surdez na infância Profunda e bilateral Surdez, catarata, retardo mental e alt. cardíacas Histologia degeneração de todo labirinto membranoso Diagnóstico exames sorológicos Profilaxia vacinação

Causa mais comum de surdez não genética em crianças Retardo mental, surdez, encefalopatia, corioretinite, hepatoesplenomegalia, icterícia, microcefalia, baixa estatura, prematuridade Histologia - hidropsia da cóclea e do sáculo, colapso da membrana de Reissner, atrofia da estria vascular TC- calcificações dos gânglios da base Diagnóstico - exames sorológicos, TC

Treponema pallidum Lesões viscerais, em pele, mucosas, SNC e ossos Surdez súbita em jovens; zumbido, hipoacusia flutuante e progressiva, uni ou bilateral, com ou sem vertigem Histologia atrofia do órgão de Corti Sintomas vestibulares associados Diagnóstico exames sorológicos FTA-ABS

DENTES DE HUTCHINSON

8-10% das disacusias severas e profundas Ossificação dos canais cocleares Surdez bilateral, permanente e profunda Etiologia - H. influenzae, Streptococos pneumoniae Sintomas vestibulares associados

SARAMPO GRIPE VARICELA HERPES TOXOPLASMOSE AIDS

Incompatibilidade Rh (mãe Rh- e feto Rh+) Depósito de bilirrubina não conjugada nas vias neurais e no SNC Icterícia, RM, encefalopatia e surdez Surdez profunda bilateral em freqüências agudas Hipoacusia ocorre em 7% dos casos

Antibióticos - estreptomicina, neomicina, gentamicina, kanamicina, amicacina, netilmicina, vancomicina, polimixina B, cloranfenicol

Diréticos- ácido etacrínico, furosemida Outros- salicilatos, quinino, mostarda nitrogenada, quimioterápticos, antihipertensivos, anestésicos,etc.

Prematuridade Hipóxia Traumatismo Distúrbios metabólicos- diabetes hipotireoidismo Ruído (PAIR)

Respostas comportamentais aos instrumentos sonoros Audiometria tonal condicionada Pesquisa das emissões otoacústicas Pesquisa dos potenciais evocados auditivos do tronco encefálico Eletrococleografia

AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR

CZ+ A2- A1- terra Estímulo-clicks filtrados; tempo de análise 10ms, filtros 100-3.000Hz, rítmo de 13-17 estímulos/seg, mascaramento 40dB, monoaural, intensidade de 85dB,

I nervo auditivo II- núcleo coclear III- complexo olivar IV- leminisco lateral V- colículo inferior PI 1,5-1,8ms PIII 3,7-4,0 ms PV- 5,6-6,08 LI-III- 2,2-2,6ms LIII-V- 1,8-2,3 LI-V- 4 4,5ms

PESQUISA DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS

Repro: > 50% Resp.: > 3dB Estabilidade: > 80% Feniman, 1993

MEDIDAS PREVENTIVAS Campanhas de prevenção vacinação contra rubéola e outras viroses, meningite, etc. Antibioticoterapia adequada e precoce nas meningites Aconselhamento genético Identificação de doenças infecto-contagiosas no pré-natal Cuidados com substâncias ototóxicas Menor exposição ao ruído.

Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) Implante coclear

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL

Implante coclear

A qualidade de vida da criança surda depende de: Diagnóstico precoce AASI e terapia fonoaudiológica, o mais precoce possível Conscientização e colaboração das pessoas que convivem com a criança