IMPLICAÇÕES JURÍDICAS DO IRRF SOBRE HORAS EXTRAS PAGAS PELO EMPREGADOR NAS RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS

Documentos relacionados
Folha de Salários. Prof: Fernando Aprato

Orientações Consultoria de Segmentos

Janeiro-Dezembro/2014

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018

Parecer Consultoria Tributária Segmentos - THZMPX - Dedução INSS da base de imposto de renda sobre salários e férias do empregado quando ela tiver

REMUNERAÇÃO E ADICIONAIS LEGAIS

Orientações Consultoria de Segmentos Apuração e tributação de rendimento recebido acumuladamente (RRA)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 21/03/2019

INSS/FGTS/IRRF -Tabela de Incidências

ANO XXVIII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2017

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 10 Cosit Data 28 de março de 2013 Origem

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e salário. Complexo salarial Parte 3. Prof. Guilherme de Luca

INSS/FGTS/IRRF - Tabela de incidências. INCIDÊNCIAS INSS FGTS IR Não. Artigo 457, 2 da CLT. Não. Art. 28, 9, alínea "e", item 6, da Lei n 8.

24/02/2015 GP II 1. Tópicos

Universidade Estadual do Centro-Oeste

Relatório Trabalhista

INSS/FGTS/IRRF Tabela de incidências

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE PIS/PASEP/COFINS ASSUNTOS CONTÁBEIS ANO XIX ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 44/2008

Coordenação-Geral de Tributação

Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA)

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF Título financeiro em dólar

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF. INSS FGTS IR Sim. Art. 28, I, Lei nº 8.212/91 e 1º, art. 457 da CLT

Incidência tributária sobre a liquidação de sentença trabalhista

Coordenação-Geral de Tributação

COMISSÃO MISTA DESTINADA A PROFERIR PARECER À MEDIDA PROVISÓRIA Nº 670, DE 15 DE MARÇO DE

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 20/03/2018

Coordenação-Geral de Tributação

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO:

Coordenação-Geral de Tributação

PLANILHA DE CÁLCULO. Resumo do Cálculo

RETENÇÕES TRIBUTÁRIAS E PREVIDENCIÁRIAS

Coordenação-Geral de Tributação

Instrução Normativa SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005 DOU de

Regra Matriz de Incidência Tributária. Rubens Kindlmann

Cartilha de Tributação 2016

TABELA DE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS TRABALHISTAS (INSS, FGTS e IRRF)

Apresentação da Disciplina

Contribuição da empresa (LC 123/06, art. 18-C, 1º, III)

Relatório. Data 17 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF

SUMÁRIO TRIBUTÁRIO... 5

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Tributação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre Loterias prêmios pagos em dinheiro

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS INSS FGTS IR

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

Aviso Prévio indenizado OBS: o posicionamento do STJ não há a incidência de INSS sobre o aviso prévio indenizado, devendo o verificado o posicionament

PROCESSO: AP

Resumo Aula-tema 04: Benefícios Previdenciários - Regras Gerais

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL


principais pontos da CLT que mudarão com a nova lei trabalhista

Gestão de Pessoas I AULAS 19_20. 27_ Prof.Procópio

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado

SALÁRIO / 13º SALÁRIO. Direitos trabalhistas e previdenciários

DIREITO Previdenciário

Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição,

Estudo de Caso: Direito Tributário e Previdenciário

Direito Previdenciário

OS ASPECTOS MATERIAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO

Coordenação-Geral de Tributação

QUADRO 3 Rendimentos Tributáveis, Deduções e Imposto Retido na Fonte

I O QUE É A RETENÇÃO NA FONTE? I.1 Responsabilidade tributária II SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS

Apresentação da Disciplina

CARTILHA DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PLANOS FLEXCERES

Técnico Judiciário Área Administrativa

PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

Entenda como é realizado o cálculo do Imposto de Rende Retido na Fonte:

TEMA: BENEFICIÁRIOS DO RGPS, QUALIDADE DE SEGURADO E CARÊNCIA

Entendendo a folha de. pagamento/holerites ANOS

CONTABILIZAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO

CÁLCULOS TRABALHISTAS CONFORME DECISÕES DOS MAGISTRADOS

I - comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria;

Orientações Consultoria de Segmentos. Cumulatividade do IRRF para valores inferiores ao mínimo no pagamento a pessoas físicas

: AÇÃO ORDINÁRIA/TRIBUTÁRIA DO BRASIL - ANABB : UNIÃO (FAZENDA NACIONAL)

É o relatório do essencial.

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e Salário Caracterização e distinções. Parte III. Prof. Cláudio Freitas

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

INDENIZAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. Daescio Lourenço Bernardes de Oliveira

Informações de Impressão

DIREITO DO TRABALHO. Fontes e princípios do Direito do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Ingressos Tributários. Prof. Thamiris Felizardo

DOS DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS SOBRE O 13º SALÁRIO E FÉRIAS JUNTO AOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS

NORMATIVO: REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES ESTATUTÁRIOS COM RECURSOS DA LEI AGNELO PIVA

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba

AGENDA T R A B A L H I S T A E P R E V I D E N C I Á R I A

Direito Administrativo

Prof. Vilson Cortez LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

PROVENTOS DA FOLHA DE PAGAMENTO. Conceitos e Complementos

PROCESSO DO TRABALHO

MÉRITO DO CONTRATO DE TRABALHO

PARECER. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP.

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 11

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO DO TRIBUTÁRIO

Nota: Constituição Federal, art. 243, parágrafo único: Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de

DIREITO MONETÁRIO E TRIBUTAÇÃO DA MOEDA

Coordenação-Geral de Tributação

6ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

Orientações Consultoria de Segmentos Como informar os valores da Participação nos Lucros e Resultados para o Manad

Posicionamento Consultoria de Segmentos Empregado com mais de um Vínculo Empregatício

ROTINAS TRABALHISTAS 13º SALÁRIO

*Estruturados na modalidade Contribuição Definida

Transcrição:

IMPLICAÇÕES JURÍDICAS DO IRRF SOBRE HORAS EXTRAS PAGAS PELO EMPREGADOR NAS RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS Veruska Rodrigues CARDOSO 1 Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar a incidência do Imposto de Renda sobre as Horas Extras pagas pelo reclamado nas ações trabalhistas. Palavras-chaves: Imposto de renda. Horas extras. Salários. Ações Trabalhistas. Competência da Justiça do Trabalho. I- INTRODUÇÃO Para conseguir o dinheiro necessário às despesas públicas, o governo pelo tempo afora, socorre-se de meios universais de arrecadação, ou seja, iremos enumerálos de cinco formas: 1º realizam extorsões sobre outros povos ou deles recebem doações voluntárias; 2º recolhem as rendas produzidas pelos bens e empresas do Estado; 3º exigem coativamente tributos ou penalidades; 4º tomam ou forçam empréstimos; 5º fabricam dinheiro metálico ou de papel. Os processos de financiamento do Estado se enquadram nestes cinco meios conhecidos há séculos. Estas fontes de recursos oferecem méritos desiguais e assumem importância maior ou menor, conforme a época e as contingências. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 37, enuncia cinco princípios fundamentais para a Administração Pública, sendo eles: Impessoalidade, Publicidade, legalidade, Eficiência, Moralidade. 1 Discente das Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente.

O ultimo destaca-se em nosso tema talvez pelo fato de que o governo imoral perde a autoridade para exigir dos administrados o cumprimento da lei. A lei é o paradigma maior para o Administrador. Em resumo, pelo principio da moralidade pública o crime não é fato gerador de imposto de renda. Como conseqüência o que for produto do trabalho e do capital ou da conjunção de ambos e outras aquisições de disponibilidades econômicas lícitas pode ser objeto da incidência de tributação. IMPOSTO SOBRE A RENDA A Constituição Federal de 1988 definiu a competência da União Federal para instituir imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, com o enfoque voltado para distribuição de renda e desenvolvimento. O Imposto sobre a Renda, como toda a espécie tributária definida como imposto, se apresenta sob a modalidade de tributo não-vinculado. Trata-se de um imposto economicamente classificado por direito, porque o contribuinte de direito é quem suporta a carga econômica do imposto. Também é um imposto progressivo uma vez que faz variar o valor da prestação pecuniária conforme a capacidade contributiva do sujeito passivo, estabelecendo diferenças tributárias nas alíquotas incidentes sobre a base cálculo. Por outro lado, o fato gerador do IR é a aquisição e a disponibilidade econômica de renda ou produto do capital do trabalho e de proventos de qualquer natureza. De acordo com Paulo de Barros Carvalho, o fato jurídico tributário que permite a hipótese de incidência do IR contém embutidos o âmbito espacial (local de ocorrência do fato jurídico), temporal (instante da verificação fática de incidência) e material (no caso do IR, a disponibilidade de renda). Neste caso, tendo o estudo voltado para as verbas trabalhistas, verifica-se o seguinte: quando o empregador paga o salário ao empregado, haverá a ocorrência fática tributária com o pagamento salarial, desde que aja enquadramento na faixa de incidência do IR: o local de pagamento caracteriza o âmbito espacial : por ultimo, como âmbito temporal, o mês e ano em que fora efetuado. Quando o juiz trabalhista simplesmente determina as medidas necessárias ao cálculo e dedução do recolhimento do IR, ordenando que a fonte pagadora calcule e apresente a forma de pagamento de IR. O julgador trabalhista homologa o acordo e determina a intimação do empregador para comprovar, nos autos, haver feito o recolhimento dos valores devidos ao IR. HORAS EXTRAS Considerando horas extras como aquelas trabalhadas além da jornada normal de cada empregado. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva.

Pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho somente por duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. Deverá ser remunerada a hora extra por determinação constitucional (CF, art. 7º,XVI),de no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. SALÁRIO Embora os dois termos sejam utilizados indistintamente, a diferença feita pela doutrina é a seguinte: salário é a importância paga diretamente pelo empregador, enquanto remuneração é o conjunto dos valores que o empregado recebe, direta ou indiretamente (caso de gorjeta, comissões, percentagens, por exemplo), pelo trabalho realizado. O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, semanal, diário, por hora,por unidade de produção(ou de obra), por peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa. Embora não esteja em cláusula do contrato de trabalho, pois consiste em valor imprevisível e variável, será considerada como parte integrante do salário para praticamente todos os efeitos legais, inclusive para a Previdência Social. Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido(clt art. 459, 1º). AÇÃO TRABALHISTA A máxima de Savigny que todo direito tem uma ação que o assegura tem uma lógica razão de existir pelo motivo que ao ser impetrada a ação, o Reclamante leva ao Estado-Juiz uma intenção de pleitear um direito material. Mas hoje podemos observar que ele é totalmente autônomo, e não está ligado mais ao direito material, conforme o doutrinador Sergio Pinto Martins, ele é decorrente de um direito de petição, sendo um direito público subjetivo da parte de invocar a tutela jurisdicional que é prestada pelo Estado. Ocorre que uma vez invocado esse direito, fica clara a intenção do Autor de agir, sobre um direito ameaçado ou violado. Partindo desse pressuposto fica fácil a visualização do que seria uma Ação Trabalhista,requerida pelo empregado após trabalhar tempos por um empregador, não lhe sendo pagos seus direitos pelos serviços ora prestados. Quando tais verbas não são pagas na hora apropriada (época própria), o empregador ganha pela inadimplência e o Estado ganha, também o ganha, ora tendo em vista que o valor mês a mês do empregado não atinge tal alíquota, e quando recolhido de uma só vez, o atinge. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Ocorre que antes de analisarmos por esse ponto de vista devemos ver ainda um fato polêmico se a Justiça do Trabalho é competente para dirimir a matéria.

Isso será objeto de um estudo mais aprofundado, mas com todo respeito, ao meu ver se os créditos trabalhista oriundos de processo judiciais tem na medida matéria de natureza tributária, se a mesma justiça tem competência para dirimir, se o empregado tem ou não direito ao dano moral, que é instituto do direito civil por que não, essa mesma justiça possa tratar qual o valor do imposto de renda a ser retido já que o fato gerador é o mesmo ou seja a relação de emprego! Sendo assim não há qualquer razão lógica para excluir a Justiça do trabalho a competência para apreciação da dedução do imposto de Renda. O tribunal Superior do Trabalho acolhendo tal lógica editou uma O.J. 141, de sua SDI-I, assim redigida: OJ 141 - Descontos Previdenciários e Fiscais. Competência da Justiça do Trabalho II- DISCUSSÕES TEÓRICAS DO TEMA Sendo o fato gerador o pagamento dos valores em atrasos reconhecidos judicialmente, a tributação deve ser realizada sobre tal importe, de uma só vez. Em segundo lugar, por que a norma tributária define a metodologia a ser utilizada. Trata-se do Art. 12, da Lei 7.713/88, senão vejamos: Art. 12 -No caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o imposto incidirá, no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuirá do valor das despesas com ação judicial necessária ao seu recebimento, inclusive de advogados,s e tiverem sido pagos pelo contribuinte, sem indenização. Se o Reclamante estivesse trabalhando e recebido, durante a vigência do contrato de emprego, as verbas que reclamou na Justiça do Trabalho, nas respectivas épocas próprias, ou seja, no mês subseqüente ao trabalhado, o valor a ser tributado seria muito inferior do que efetivamente lhe é retido, quando recebe, de uma só vez, maior soma de dinheiro. Aliás, seria até mesmo capaz de nada lhe ser tributado, uma vez que, na grande maioria dos casos, a faixa salarial do Reclamante encontra-se fora da alíquota mínima exigida para a retenção do imposto de renda. III- CONSIDERAÇÕES FINAIS Que salário não é renda é obvio. Mas, será que os nossos governantes, legisladores e juristas têm inteligência suficiente para discernir tal diferença, considerando que o Presidente não recolhe IR? Em tempo de eleição é burrice insistir na má incidência tributária.

Se um trabalhador deixa de passar horas preciosas com sua família para garantir um dinheirinho a mais trabalhando as horas extras, por que justamente, esse trabalhador tem que pagar imposto sobre essa renda emergente?. Se os políticos que são convocados em extraordinárias, além de receberem, 14º, 15º 16º salários não pagam imposto sobre essas horas ditas extraordinárias, sendo que muitas dessas nunca são trabalhadas, ou seja já virou costume. O empregador paga as horas por necessidade e o trabalhador as faz por emergência, e eles ainda os fazem para votar em benefício próprio. IV- BIBLIOGRAFIA CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 7º Ed.. São Paulo: Saraiva, 1995. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário: Fundamentos Jurídicos da Incidência. São Paulo: Saraiva, 1999 Instrução Normativa SRF nº 488, de 30 de dezembro de 2004. Tabela atualizada conforme a Medida Provisória nº 280, de 15 de fevereiro de 2006 MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual Trabalhista. 25ª Edição, São Paulo, Atlas, 2005/2006. MATTOS, Muro Roberto Gomes de. Dedução ilegal do Imposto de Renda nas Ações Trabalhistas. Síntese Trabalhista. Porto Alegre. Ano Junho/1997 VALLE, Márcio Ribeiro do. Execução dos Contribuições Previdenciárias, emergentes das decisões da justiça do trabalho- Lei nº10.035, de 25/10/00. Suplemento LTr 64-12/1.501