Debates GVsaúde Perspectivas da Assistência para a População de Idosos Visão das Autogestões Denise Eloi Maio/2014
Sistema de Saúde Suplementar 1.274 operadoras de planos de saúde com beneficiários Mais de 70,5 milhões de brasileiros com cobertura: - 50,2 milhões, planos de assistência médica - 20,7 milhões, odontológicos exclusivos - R$ 95,3 bilhões, receita de contraprestações 7,4 milhões de internações 244 milhões de consultas médicas 50 milhões de consultas médicas em pronto-socorro 583 milhões de exames complementares Fonte: ANS/2013
Cenário Maior longevidade x Menor fecundidade Custos assistenciais ascendentes Modelo Assistencial ultrapassado Marco regulatório provisório Modelo de pagamento equivocado (fee-for-service) Incorporação acrítica de novas tecnologias Judicialização da saúde Modelo de custeio pouco efetivo (mutualismo x pacto intergeracional)
Recursos x Saúde Região Norte: Concentra o maior déficit de médicos no país em comparação com a quantidade de equipamentos de saúde Nº de equipamentos de saúde por médico 13,4% 17,3% de 3,0 a 4 4,1 a 5 5,1 a 6 6,1 a 7 Médicos Leitos hospitalares 44,5% Estabelecimentos Médicos 72,3% Equipamentos de Saúde Maio 2008 259.898 496.597 176.495 753.936 Maio 2013 294.798 582.461 254.998 1.299.191 Fonte: Data-SUS, compilado pelo Jornal Estado de S. Paulo, 14/07/2013
VCMH Variação dos Custos Médico- Hospitalares Fonte :IESS
Impacto no financiamento
Sinistralidade do Setor Fonte: IESS Notas de Acompanhamento do Caderno de Informações da Saúde Suplementar Dez/12
Maior concentração de custos R$12.000,00 Custo Médio por Internação Fonte: ANS R$10.000,00 R$8.000,00 R$6.000,00 R$4.000,00 R$2.000,00 R$- 2007 2008 2009 2010 2011 Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde Entre 2007 e 2011: Autogestão: 47,94% Cooperativas Médicas: 69,01% Filantropia: 7,85% Medicina de Grupo: 61,02% Seguradora em Saúde: 33,79% IGPM: 36,05% IPCA: 30,03%
Transição demográfica
Pirâmide Etária
POPULAÇÃO COM 60 ANOS OU MAIS O gráfico revela que 22,8% dos beneficiários assistidos pelas autogestões têm 60 anos ou mais. Em 2012, a população de beneficiários com idade acima de 60 anos era de 902.349 pessoas, número 9,5% maior do que no ano de 2011. Os dados seguem a tendência de envelhecimento divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Entre 2000 e 2050, a estimativa é que a população idosa brasileira passe de 7,8% para 23,6%.
Envelhecimento UNIDAS 22,8% dos beneficiários > 60 anos Cenário Brasil 2050 (IBGE) - 23,4% População > 60 anos 11,3% ANS 12,6% Brasil (IBGE) 16,1% Rio (IBGE) Internações 21% é a taxa de internação (aposentados) Custo Médio das Internações (aposentados) de R$ 14.636,13, R$ 2.397,72/dia Concentração O 1% dos beneficiários mais onerosos consomem 42% dos recursos assistenciais Fonte: Pesquisa Unidas 2012
Mudanças no perfil epidemiológico 1950 DOENÇAS INFECCIOSAS (Cólera, Tifo, Malária, Tuberculose, etc) = 46% dos óbitos nacionais Previsibilidade Recursos Consumidos 1991 DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (Cardiovasculares, Neoplasias, Aparelho Circulatório, Diabetes, etc) = 83 % dos óbitos nacionais 2009 DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS (Parkinson, Alzheimer, ELA, etc) = 72% dos óbitos mundiais Fonte: Pedro R. Prata, Cadernos de Saúde Pública, UFMS, 2010
Envelhecimento da população Mudança no perfil de adoecimento Situação de saúde do século XXI - sistema de atenção à saúde da metade do século XX
Fatores determinantes da Saúde Estado de saúde depende de cada um 50% 10% 20% 20% Acesso aos serviços de saúde Importância 10% 20% 20% 50% Fonte: IFTF, Centers for Disease Control and Prevention Genética Ambiente Comportamento 15 15
Sistema fragmentado x Sistema integrado de serviços de saúde SISTEMA FRAGMENTADO SISTEMA INTEGRADO ORGANIZADO POR COMPONENTES ISOLADOS ORGANIZADO SEM UMA BASE POPULACIONAL ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES AGUDAS ORGANIZADO POR NÍVEIS HIERÁRQUICOS ORGANIZADO POR UM CONTÍNUO DE ATENÇÃO ORGANIZADO COM UMA BASE POPULACIONAL ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES CRÔNICAS ORGANIZADO NUMA REDE HORIZONTAL Fonte: Mendes (2001)
ATENÇÃO PRIMÁRIA - AS EVIDÊNCIAS SOBRE A APS NOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE Os sistemas de atenção à saúde com forte orientação para a APS em relação aos sistemas de saúde com fraca orientação, são: MAIS EFETIVOS MAIS EFICIENTES MAIS EQUITATIVOS DE MAIOR QUALIDADE FONTE: Mendes (2009)
Redes de Atenção à Saúde do Idoso
Modelo de Atenção ao Idoso Um modelo de atenção à saúde do idoso - ações de educação, promoção da saúde, prevenção de doenças evitáveis, postergação de moléstia, cuidado o mais precocemente possível e reabilitação de agravos. Simutaneamente em todos os níveis de atenção - terciária, secundária e primária.
Modelo de Atenção ao Idoso Para que uma linha de cuidado ao idoso pretenda apresentar eficácia e eficiência, precisa incluir uma lógica de rede articulada, referenciada, com sistema de informação único. Modelo hierárquico, desde o idoso saudável e ativo até o momento final da vida em outras palavras, desde seu acolhimento e cadastramento no sistema até os cuidados paliativos na fase terminal.
Agenda do setor Mudança no modelo assistencial Foco no sinistro x Foco no mapeamento e gestão de risco sanitário Qualificação e gerenciamento do acesso para agravos de maior risco Mudança no modelo de custeio Mutualismo Pacto intergeracional x Risco Mudança no modelo de pagamento de prestação de serviços Pagamento por procedimento x Pagamento por resultado em saúde - valor ao beneficiário do sistema
Agenda do setor - Operadoras Investimento na profissionalização do setor Governança corporativa Modelo de gestão Planejamento estratégico Movimento pela qualidade Qualificação e acreditação Modelo assistencial operadores como promotores de saúde Incorporação de tecnologia mediante avaliação de custo-efetividade
OBRIGADA! Denise Rodrigues Eloi UNIDAS E-mail: denise@unidas.org.br