A IMPORTÂNCIA DAS INFORMAÇÕES SOBRE FATORES DE RISCO PARA A ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS - VIGITEL SAÚDE SUPLEMENTAR 2012
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- Martim Terra Bardini
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1 SEMINÁRIO INOVAÇÕES ASSISTENCIAIS PARA SUSTENTABILIDADE DA SAÚDE SUPLEMENTAR ANS E ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE RIO DE JANEIRO, 4 DE OUTUBRO DE 2012 A IMPORTÂNCIA DAS INFORMAÇÕES SOBRE FATORES DE RISCO PARA A ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS - VIGITEL SAÚDE SUPLEMENTAR 2012 EUGÊNIO VILAÇA MENDES
2 O GRANDE PROBLEMA A ENFRENTAR: AS DOENÇAS CRÔNICAS A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL A CARGA DE DOENÇAS COM PREDOMÍNIO FORTE DE DOENÇAS CRÔNICAS E DE SEUS FATORES DE RISCOS FONTE: MENDES EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
3 AS TRANSIÇÕES DEMOGRÁFICA E BRASIL: Distribuição da população por grupos etários (%), NUTRICIONAL 100% % % 70% % % % 30% 20% % % FONTES: IBGE. POF MINISTÉRIO DA SAÚDE/SVS/ANS. VIGITEL Brasil 2011: saúde suplementar. Rio de Janeiro, 2012
4 A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: A CARGA DE DOENÇAS EM ANOS DE VIDA PERDIDOS AJUSTADOS POR INCAPACIDADE (DALYs)- BRASIL, 1998 GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO 1: 23,6% GRUPO 2: 66,2% GRUPO 3: 10,2% FONTE: SCHRAMM JMA et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Saúde & Ciência Coletiva, 9: , 2004
5 UM BOM INÍCIO DE CAMINHADA PARA A SAÚDE SUPLEMENTAR...
6 UM LONGO E DIFÍCIL CAMINHO... ATUALMENTE O CUIDADO PREVENTIVO QUE BUSCA MANTER AS PESSOAS SAUDÁVEIS PELA PREVENÇÃO DE DOENÇAS, DIAGNÓSTICO PRECOCE E PROMOÇÃO DA SAÚDE É UM CONCEITO SEM DEFENSORES. DE FORMA GERAL OS CONSUMIDORES OS IGNORAM, OS PAGADORES NÃO INVESTEM NELE E OS FORNECEDORES NÃO LUCRAM COM ELE FONTE: IBM GLOBAL BUSINESS SERVICES. A saúde em 2015: ganha-ganha ou todos perdem? Um retrato e um caminho para uma transformação de sucesso. New York, IBM Institute for Business Value, 2006.
7 ALGUNS ELEMENTOS CONTEXTUAIS A CRISE CONTEMPORÂNEA DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE A MATRIZ DA PREVENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE
8 A CRISE DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO BRASIL 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% BRECHA 0% Infecciosas e parasitárias Neoplasias Causas externas Aparelho circulatório Outras doenças UMA SITUAÇÃO DE SAÚDE DO SÉCULO XXI SENDO RESPONDIDA SOCIALMENTE POR UM SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA METADE DO SÉCULO XX POR QUÊ? O DESCOMPASSO ENTRE OS FATORES CONTINGENCIAIS QUE EVOLUEM RAPIDAMENTE (TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA) E OS FATORES INTERNOS (CULTURA ORGANIZACIONAL, RECURSOS, SISTEMAS DE INCENTIVOS, ESTILOS DE LIDERANÇA E ARRANJOS ORGANIZATIVOS) FONTE: MENDES EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
9 SISTEMA FRAGMENTADO ORGANIZADO POR COMPONENTES ISOLADOS E SEM COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO PELA APS ORGANIZADO POR NÍVEIS HIERÁRQUICOS ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES AGUDAS E ÀS AGUDIZAÇOES DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS VOLTADO PARA INDIVÍDUOS O SUJEITO É O PACIENTE REATIVO ÊNFASE NAS AÇÕES CURATIVAS CUIDADO PROFISSIONAL GESTÃO DA OFERTA PAGAMENTO POR PROCEDIMENTOS FONTE: MENDES EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
10 A MATRIZ DA PREVENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE FONTE: MENDES EV. Os cuidados das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.
11 DESAFIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE PREVENÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE BASE POPULACIONAL IMPLANTAÇÃO DE INTERVENÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIAS DERIVADAS DE MODELOS DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS LEVES DE MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO UTILIZAÇÃO DE INCENTIVOS PARA OS CUIDADOS PREVENTIVOS
12 OS LIMITES DA PESQUISA ESTUDO AMOSTRAL FEITO NAS CAPITAIS E NO DF APRESENTA VALORES MÉDIOS QUE PODEM VARIAR POR OPERADORAS E GEOGRAFICAMENTE
13 IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE BASE POPULACIONAL DA GESTÃO DA OFERTA GESTÃO DE BASE POPULACIONAL A ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA NA POPULAÇÃO É A HABILIDADE DE UM SISTEMA DE ATENÇÃO EM ESTABELECER AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA CONFORME A ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS, DE IMPLEMENTAR E AVALIAR AS INTERVENÇÕES SANITÁRIAS PREVENTIVAS, CURATIVAS, REABILITADORAS E PALIATIVAS RELATIVAS A ESTA POPULAÇÃO E DE PROVER O CUIDADO PARA AS PESSOAS NO CONTEXTO DE SEUS VALORES E DE SUAS PREFERÊNCIAS FONTE: MENDES EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
14 UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS BASEADOS EM EVIDÊNCIAS MODELO DE ATENÇÃO CRÔNICA MODELO DA PIRÂMIDE DE RISCOS DA KAISER PERMANENTE AÇÕES DE PREVENÇÃO FONTES: WAGNER EH. Chronic disease management: what will take to improve care for chronic illness? Clinical Practice. 1: 2-4, 1998 PORTER M, KELLOGG M. Kaiser Permanente: na integrated health care experience. Revista de Innovacion Sanitaria y Atención Integrada. 1:1, 2008
15 IMPLANTAÇÃO DE INTERVENÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIAS DERIVADAS DE MODELOS DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS UTILIZAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS UTILIZAÇÃO DE EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS UTILIZAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO CLÍNICA ELETRÔNICO COM REGISTRO DE PESSOAS COM FATORES DE RISCOS PROXIMAIS E COM CONDIÇÕES CRÔNICAS POR ESTRATOS DE RISCOS ELABORAÇÃO E MONITORAMENTO DE PLANO DE CUIDADO INDIVIDUAL UTILIZAÇÃO DE NOVAS FORMAS DE ATENÇÃO UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA (GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE E GESTÃO DE CASO) PARA MANEJO DOS FATORES DE RISCO INDIVIDUAIS BIOPSICOLÓGICOS E DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABELECIDAS SEGUNDO ESTRATOS DE RISCOS UTILIZAÇÃO DO AUTOCUIDADO APOIADO FONTE: MENDES EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
16 UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS LEVES DE MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO O MODELO TRANSTEÓRICO DE MUDANÇAS A ENTREVISTA MOTIVACIONAL O GRUPO OPERATIVO O PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS FONTES: PROCHASKA JO, DiCLEMENTE CC. Stages and processes of self-change of smoking: toward na integrative model of change. J.Consult.Clin.Psychol. 51: , 1983 ROLLNICK S, MILLER WR, BUTLER CC. Entrevista motivacional no cuidado da saúde: ajudando pacientes a mudar comportamentos. Porto Alegre, Artmed, 2009 PICHON-REVIERE R. O processo grupal. São Paulo, Martins Fontes Editora, 8ª ed., 2009 NEW HEALTH PARTNERSHIPS. Problem solving Disponível em:
17 UTILIZAÇÃO DE INCENTIVOS PARA OS CUIDADOS PREVENTIVOS INCENTIVOS DIRETOS COMO BÔNUS OU DESCONTOS INCENTIVOS INDIRETOS COMO A OFERTA DE SERVIÇOS PREVENTIVOS AGREGADORES DE VALOR OU INFORMAÇÃO SOBRE OS FATORES DE RISCOS FONTEs: KANE RL, JOHNSON PE, TOWN RJ, BUTLER M. A structured review of the effect of economic incentives on consumer s preventive behavior. Am. J. Prev. Med. 27: , 2004 PRUHEALTH. Vitality status. Disponível em:
18 UMA REFLEXÃO FINAL: UMA REVOLUÇÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE SÓ SERÁ POSSÍVEL QUANDO O FOCO DA DISCUSSÃO SE DESLOCAR DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS PARA O VALOR GERADO PARA OS PACIENTES DESSES SISTEMAS. PORTER, M.E. & TEISBERG, E.O. Repensando a saúde: estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos. Porto Alegre, Bookman Companhia Editora, 2007.
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