Envelhecimento com qualidade: Como as operadoras de planos de saúde estão se organizando. 10ª Jornada PRONEP Rio de Janeiro, setembro 2010
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- Ayrton Bento de Lacerda Leveck
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1 Envelhecimento com qualidade: Como as operadoras de planos de saúde estão se organizando 10ª Jornada PRONEP Rio de Janeiro, setembro 2010
2 CONTEXTUALIZANDO: A variação de despesas nos últimos 8 anos superou a variação da receita do setor. Fonte: ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar Março/ 2010
3 CONTEXTUALIZANDO: Evolutivo do Índice de Sinistralidade do Setor da Saúde Suplementar, (em %) ,8 82 Avaliação do ambiente 81,3 Liderando 81,5 mudanças 81,4 RH ativo e passivo Coerência ,6 79,7 80,6 80, Fonte: ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar Março/ 2010
4 CONTEXTUALIZANDO: Comparativo do Índice de Sinistralidade, em pontos percentuais, por modalidade de operadora Avaliação do ambiente Liderando mudanças Sinistralidade 2001 (em %) Sinistralidade 2009 (em %) RH ativo e passivo Média período (em %) Medicina de Grupo 74,3 78,8 76,3 Coerência Cooperativa Médica 83,7 82,0 82,0 Seguradora 82,7 83,6 85,6 Filantropia 62,8 81,4 68,8 Autogestão 84,4 94,1 88,0 TOTAL OPERADORAS MÉDICO-HOSPITALARES 79,6 82,8 80,9 Fonte: ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar Março/ 2010
5 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA: ESTREITAMENTE RELACIONADAS DOENÇAS INFECCIOSAS IDOSOS DOENÇAS CRÔNICAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORBIDADE, INCAPACIDADE E MORTALIDADE EM TODO O MUNDO ENVELHECIMENTO ACELERA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA PAÍSES DESENVOLVIDOS ACOMPANHADAS DE COMPRESSÃO NA MORBIDADE AINDA QUE AS PESSOAS VIVAM MAIS TEMPO NÃO PASSAM ANOS SOFRENDO COM DOENÇAS OU OUTROS AGRAVOS À SAÚDE. PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO, DUPLA CARGA DE DOENÇAS IDOSOS VITIMADOS PELAS DOENÇAS CRÔNICAS
6 CONTEXTUALIZANDO: Pirâmide Etária Beneficiários Fesp Anos ou + Distribuição Total dos Beneficiários por - Sexo / Faixa Etária 60 a 69 Anos 50 a 59 Anos 40 a 49 Anos FEMININO MASCULINO 30 a 39 Anos 18 a 29 Anos 0 a 17 Anos Liderando mudanças Milhares Fonte : NAS Pirâmide Etária Beneficiários Pré Pagamento - Fesp 2010 Distribuição dos Beneficiários em Pré -Pagamento - Sexo / Faixa Etária 70 Anos ou + 60 a 69 Anos 50 a 59 Anos 40 a 49 Anos FEMININO MASCULINO 30 a 39 Anos 18 a 29 Anos 0 a 17 Anos Fonte : NAS Milhares
7 Dados Demográficos Pré-Pagamento / Empresarial - Distribuição por Sexo / Faixa Etária 70 Anos ou + 60 a 69 Anos 50 a 59 Anos 40 a 49 Anos FEMININO MASCULINO 30 a 39 Anos 18 a 29 Anos 0 a 17 Anos Milhares Pré-Pagamento / Adesão - Distribuição por Sexo / Faixa Etária 70 Anos ou + 60 a 69 Anos 50 a 59 Anos 40 a 49 Anos FEMININO MASCULINO 30 a 39 Anos 18 a 29 Anos 0 a 17 Anos Milhares
8 Dados Demográficos Beneficiários de SP - Pré-Pagamento / Empresarial - Distribuição por Sexo / Faixa Etária 70 Anos ou + 60 a 69 Anos 50 a 59 Anos 40 a 49 Anos FEMININO MASCULINO 30 a 39 Anos 18 a 29 Anos 0 a 17 Anos Milhares Beneficiários de SP - Pré-Pagamento / Adesão - Distribuição por Sexo / Faixa Etária 70 Anos ou + 60 a 69 Anos 50 a 59 Anos 40 a 49 Anos FEMININO MASCULINO 30 a 39 Anos 18 a 29 Anos 0 a 17 Anos Milhares
9 CONTEXTUALIZANDO: Tempo Médio de Permanência em Internações Por Faixa Etária Beneficiários Fesp Avaliação do ambiente Liderando mudanças RH ativo e passivo Coerência Fonte: Unimed Fesp, 2009
10 CONTEXTUALIZANDO: Valor Médio de Internações Por Faixa Etária Beneficiários Fesp Avaliação do ambiente Liderando mudanças RH ativo e passivo Coerência Fonte: Unimed Fesp, 2009
11 CONTEXTUALIZANDO: Distribuição das diárias de UTI pagas por faixa etária- Fesp Avaliação do ambiente Liderando mudanças RH ativo e passivo Coerência Fonte : NAS
12 CONTEXTUALIZANDO: Avaliação do ambiente Fonte : MS, 2004 Liderando mudanças Causas de óbitos por doenças não transmissíveis representa a maior proporção de mortalidade no Brasil. Fonte : Medical Expenditure Painel, 1998
13 A VELHICE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA ENVELHECIMENTO DEVE SER ESTUDADO COMO UM FENÔMENO COMPLEXO, EM SEUS ASPECTOS BIO-PSICO- SOCIAIS CONSIDERAR AS MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES DE ENVELHECER
14 ENVELHECIMENTO- PROCESSO MULTIFACETADO E MULTIDETERMINADO
15 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO PROMOVER AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA. ATINGIR O GRAU MÁXIMO DAS CAPACIDADES FUNCIONAIS EVITAR A HOSPITALIZAÇÃO PROLONGADA EVITAR A INSTITUCIONALIZAÇÃO PROMOVER E FACILITAR OS CUIDADOS FAMILIARES
16 DIRETRIZES ESSENCIAIS PARA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO PORTARIA 1395 DE 1999 A PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL; MANUTENÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL; A ASSISTÊNCIA ÀS NECESSIDADES DE SAÚDE DO IDOSO; A REABILITAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL COMPROMETIDA; A CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ESPECIALIZADOS; O APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE CUIDADOS INFORMAIS O APOIO A ESTUDOS E PESQUISAS.
17 Assistencia l Prevenção e promoção à saúde. Inserção social e Empoderamento Responsabilida de socioambiental Assistencialismo Paternalismo
18 Avaliação Geriátrica Ampla Avaliação multidimensional e interdisciplinar, onde são avaliadas as capacidades funcionais do idoso nas suas diversas dimensões bio-psico-socio-cultural. Objetivo: Planejar as intervenções de cuidado e estimular o auto cuidado. Instrumentos e/ou intervenções Utilizadas: -Teste de Marcha e Equilíbrio; - Questionário de Adesão Medicamentosa; - Mini exame do estado mental e Escala de Depressão; - Mini Avaliação Nutricional; - Escalas de AVD s e AIVD s; -Aferições da Pressão arterial, Glicemia Capilar e Colesterol total; -Atendimento individual com médico, enfermeiro, nutricionista, psicólogo.
19 Avaliação Grupo Operativo Atividade Física Programa Vida e Saúde Outras Atividades Desnutrição X Sobrepeso + Obesidade X X Circunferência Abdominal > 90 ou < 80 X X Colesterol Alto ou Limítrofe X X Taxa Glicêmica Alta X X X HAS + DM + Osteoporose + Risco de Quedas X X X Histórico de Quedas + Fator de Risco para Quedas X X X Interferência AVD X Interferência AVD + AIVD X X Automedicação + Uso de mais de 1 Medicação X X PA Severa ou Moderada X X X Marcha e Equilíbrio X X Desorganização Leve, Moderada ou Grave X X Dor Crônica X X 5º Princípio: Educação, Treinamento e Informação
20 Viva Melhor a Melhor Idade As atividades atuam na promoção da saúde estimulando ao auto-cuidado, prevenção de riscos e doenças, inclusão social, melhora da auto- estima, estimulo a convivência social contribuindo efetivamente na melhora da qualidade de vida dos participantes do programa. As atividades oferecidas pelo programa são: Grupos operativos sobre diversas doenças crônicas; Oficinas de memória, musicoterapia, artesanais entre outras; Coral; Atividade física; Palestras; Avaliação Geriátrica Ampla; Dança de salão.
21 Grupos operativos e palestras Atividades centradas na tarefa, no caso a doença crônica. Objetivos: Acolhimento; Fortalecimento dos elos; Maior comunicação equipe, beneficiário e membros da comunidade; Aumento de informação sobre o controle das doenças crônicas; Surgimento de atitudes reivindicatórias; Maior capacidade de verbalização; Surgimento de atividades recreativas e de integração.
22 Coral Objetivos: - Diminuir os problemas ocasionados na voz; - - Estimular a memória; - Melhorar a capacidade respiratória. Atividade Física e Dança de Salão Objetivos: - Fortalece a Musculatura; - Melhora a flexibilidade e mobilidade articular; - Melhora o desempenho das AVD s e AIVD s como conseqüência aumento da capacidade funcional; - Estimula a circulação; - Treina a capacidade cognitiva; - Propicia a socialização e integração.
23 Oficinas de memória, musicoterapia e artesanais Objetivos: Integração grupal; Melhora da cognição; Melhora dos movimentos finos; Treinamento dos sentidos; Exercitar a memória.
24 Viva Melhor a Melhor Idade em Números... Percentual de participantes por atividade Percentual de Participantes Percentual por sexo Distribuição por Sexo 17,17% 60,00% 82,83% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 57,68% 22,39% 19,93% GRUPO DE IDOSOS ATIV.FISICA NA MATURIDADE PALESTRAS MASC FEM
25 Viva Melhor a Melhor Idade em Números... Percentual de participantes beneficiários e da comunidade 45% 55% BENEFICIÁRIO COMUNIDADE
26 CONTEXTUALIZANDO: Distribuição das DCNT Idosos -Beneficiários Fesp Casos Identificados ANGINA OU INFARTO DOR CRÔNICA REUMATISMO 8% 10% 12% Avaliação do ambiente TIREÓIDE DIABETES OSTEOPOROSE Liderando mudanças 17% 19% 21% RH ativo e passivo Coerência INCONTINÊNCIA URINÁRIA 23% QUEDAS 29% ALTERAÇÃO VISUAL ALTERAÇÃO AUDITIVA 40% 42% HIPERTENSÃO 63% OUTROS 71% Fonte : NAS % 20% 40% 60% 80%
27 GRUPO DE IDOSOS Beneficiários do Grupo de Idosos Análise do Custo Total Antes e Depois do Atendimento no AGA CUSTO MÉDIO ANTES ,75 CUSTO MÉDIO APÓS ,63 REDUÇÃO DE CUSTO 29,08%
28 GRUPO DE IDOSOS Beneficiários do Grupo de Idosos Beneficiários do Grupo de Idosos Não Inclusos no Programa de Gerenciamento de Pacientes Crônicos , , , , , , , ,82 REDUÇÃO DE CUSTO 27% - ANTES DEPOIS
29 GRUPO DE IDOSOS Beneficiários do Grupo de Idosos Beneficiários do Grupo de Idosos Ativos no Programa de Gerenciamento de Pacientes Crônicos , , , , , , ,81 REDUÇÃO DE CUSTO 31% 4.000, ,00 - ANTES DEPOIS
30 GRUPO DE IDOSOS Gerenciamento de Pacientes Crônic Custos SADT Antes e Depois da Elegibilidade Frequência SADT Antes e Depois da Elegibilidade 4.000, , , , , ,00 - SADT ANTES 859,02 SADT DEPOIS 484, SADT ANTES 17 SADT DEPOIS ELEGÍVEL ALTA ELEGÍVEL ALTA DESEMPENHO DOS CUSTOS - SADT BENEFICIÁRIOS ATIVOS BENEFICIÁRIOS COM ALTA 24% 44% DESEMPENHO DAS FREQUENCIAS - SADT BENEFICIÁRIOS ATIVOS BENEFICIÁRIOS COM ALTA 2% 62%
31 GRUPO DE IDOSOS Gerenciamento de Pacientes Crônic Custos Internação Antes e Depois da Elegibilidade Frequência Internação Antes e Depois da Elegibilidade 6.000, , ,00-487,63 CUSTO INT. ANTES 5.473,70 CUSTO INT. DEPOIS QTD. INT. ANTES 6 QTD. INT. DEPOIS BENEFICIÁRIOS ELEGÍVEIS BENEFICIÁRIOS ELEGÍVEIS DESEMPENHO DOS CUSTOS - INTERNAÇÃO BENEFICIÁRIOS ATIVOS 91% DESEMPENHO DAS FREQUENCIAS - INTERNAÇÃO BENEFICIÁRIOS ATIVOS 83%
32 Futuros Projetos... Inclusão digital para idosos; Inclusão social: Encontros intergeracionais; Curso de cuidadores de Idosos; Maus tratos no Idoso.
33 MARIA ELISA GONZALEZ MANSO
UNIMED FESP. Dra. Maria Manuela Almeida Nunes Mazzini. Gerente de Gestão em Saúde. manuela.mazzini@unimedfesp.coop.br 22/07/2013 1
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