Fundação Oswaldo Cruz

Documentos relacionados
Transferência de Tecnologia da vacina Hemophilus influenzae tipo b

PDPs e a introdução de novas vacinas

O Centro Tecnológico de Plataformas Vegetais Bio-Manguinhos/Fiocruz

manual de SOLICITAção de VISITAS

manual de SOLICITAção de VISITAS

ERITROPOETINA Humana Recombinante. Bio-Manguinhos / Fundação Oswaldo Cruz

MANUAL DE SOLICITAÇÃO DE VISITAS

INTERFERON Alfa 2b Humano Recombinante. Bio-Manguinhos / Fundação Oswaldo Cruz

INOVAÇÃO EM SAÚDE NA FIOCRUZ

Danielle Guedes, Talita Wodtke e Renata Ribeiro

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE

O Complexo Econômico-Industrial da Saúde e as estratégias para o desenvolvimento da biotecnologia em saúde

Guia de Serviços Atualizado em 12/03/2019

Calendário. ideal para Adolecentes

CALENDÁRIO VACINAL Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA REDE PÚBLICA DE SANTA CATARINA Última atualização em 05 de janeiro de 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

Produção de Kits de Diagnóstico Molecular para Saúde Pública Brasileira CNPSH/MS

Vacinas. Tem na Previnna? Ao nascer 1 mês. 24 meses 4 anos. 18 meses 2 anos/ 12 meses. 15 meses. 5 meses. 4 meses. 8 meses. 3 meses. 6 meses.

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

Metrologia Aplicada a Produção. Luiz Alberto Lima

REVISÃO VACINAS 15/02/2013

Imunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas

NOVO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA 2016

Produção industrial de vacinas. Desenvolvimento de uma vacina. Desenvolvimento de ensaios. O processo. Desenvolvimento do processo 04/02/2013

Dose única 1 dose ao nascer. 1ª dose

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008

Vigilância e vacinas 2018

VACINAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Anexo II. Quadro de vagas para estágio obrigatório

ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

Desafios, gargalos e perspectivas em vacinas e vacinações no Brasil

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2016

Biologia II. Aula 3 Microbiologia e profilaxia

I Relatório de Atividades 2012 I Relatório de Atividades 2012 I Relatório de Atividades I Relatório de Atividades 2012 I

SAÚDE É A NOSSA MISSÃO

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

DA CRIANÇA. Calendário de Vacinação. Recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) / Adaptado DISPONIBILIZAÇÃO DE VACINAS

WORKSHOP A INCORPORAÇÃO DE VACINAS ATRAVÉS DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA NO BRASIL

PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006.

Coberturas vacinais e homogeneidade, crianças menores de 1 ano e com 1 ano de idade, Estado de São Paulo,

Escolas terão vacinação e ações contra obesidade

A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE. Herlon Guimarães Diretor da DUVAS

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2017

Vacinação na Saúde do Trabalhador Portuário

VACINAS A SEREM DISPONIBILIZADAS PARA AS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE NA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO 2016.

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!

Pesquisa Clínica Inovação Instituto Butantan

Fiocruz Institucional. Julho / 2010

Mais da metade das crianças e dos adolescentes estão com carteira de vacinação desatualizada, diz governo

Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Finding Aid - Bio-Manguinhos (08)

IMUNOBIOLÓGICOS DISPONIBILIZADO PELO PNI

Essencial para o Brasil

Estratégias dos Produtores Públicos em Biotecnologia: desafios para o desenvolvimento tecnológico

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010

TRABALHADORES CRECHE VACINAÇÃO FAMÍLIAS FEVEREIRO 2011

Índice dos Boletins Epidemiológicos de Porto Alegre de 1996 a 2017

Conduta na gestação. Uma dose de dtpa (a partir da 20ª semana de gestação).

Guia de Serviços Atualizado em 30/04/2019

B O L E T I M E P I D E M I O L Ó G I C O

Ministério da saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO Nº 61, DE 25 DE AGOSTO DE 2008

VA P CINAS ARA CRIANÇAS Dourados

VACINAÇÃO E BIOSSEGURANÇA ESTADO DE VACINAÇÃO DOS ALUNOS EEUSP

Imunização ativa e passiva

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

FEBRE AMARELA VACINE-SE PREVENIR SAIBA COMO CONHEÇA OS SINTOMAS E

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES

2 meses VIP, Pentavalente (DTP-Hib-HB), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente. 4 meses VIP, Pentavalente (DTP-Hib-HB), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente

Os papéis de Bio-Manguinhos

OS DESAFIOS DA POLITICA NACIONAL DE SAÚDE E O PAPEL DE FARMANGUINHOS. Paulo Gadelha Abril 2016

Relatório de Atividades

Portaria MS Nº 1533 DE 18/08/2016. Profª. Natale Souza

SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE O COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS, MEDICAMENTOS, VACINAS E HEMODERIVADOS NO BRASIL

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Vigilância Epidemiológica... A implantação dos NHE. Alcina Andrade. SESAB/SUVISA/DIVEP Junho Secretaria da Saúde

ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS

D ESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO. Um golpe na meni REVISTA DE MANGUINHOS DEZEMBRO DE 2002

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

1 Graduação em Arquitetura 141. Urbanismo 1 Graduação em Arquitetura

Resultados Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza

Arca Repositório Institucional da Fiocruz trajetória, desafios e perspectivas

Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Agosto 2017

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde

Lista Nacional de Notificação Compulsória (anexo 1 do anexo V, Portaria de Consolidação nº 4 GM/MS de 3/10/2017)

Calendário de Vacinação da Criança

Relatório Trabalhista

A atuação profissional do graduado em Biotecnologia.

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

COBERTURAS VACINAIS: IMPORTÂNCIA

Sucessos e fracassos no controle de doenças infecciosas no Brasil: o contexto social e ambiental, políticas, intervenções e necessidades de pesquisa

Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde

Imunização. Prof. Hygor Elias. Calendário Vacinal da Criança

Apostila. História da Vacina. Profª. Andrea Muniz Alves

Anexo II. Quadro de vagas para estágio obrigatório

Política de Vacinação

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES

Nota Informativa 06/10/2015

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL. Quais vacinas são essenciais para a criança?

Transcrição:

Fundação Oswaldo Cruz Dr. Jorge Bermudez Vice-Presidente de Produção e Inovação em Saúde Agosto de 2013

Fundação Oswaldo Cruz Pesquisa Ensino Atenção à Saúde Produção e Inovação Vigilância e Serviços de Referência Informação e Comunicação em Saúde História da Ciência e da Saúde Ambiente e Promoção da Saúde Desenvolvimento Institucional PESSOAL:> 12.000 / 1100 PHD ORÇAMENTO:> R $ 2,5 bilhões PESQUISA:> 1.400 projetos PUBLICAÇÕES:> 1500 trabalhos ano ENSINO:> 7 mil estudantes PRODUÇÃO: > 110 milhões de doses / vacinas > 5 milhões de kits diagnóstico > 2 bilhões de medicamentos

Consolidação Nacional e Internacional Escritório FIOCRUZ

Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) Desenvolvimento tecnológico e produção de vacinas, reativos e biofármacos. Foto Genilson Araújo Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV) Área: 55.000 m2 Vacinas (10) - Demanda 2013 (em doses): 97.370.000 Reativos para diagnóstico (11) - Demanda 2013 (em reações): 8.710.968 Biofármacos (2) - Demanda 2013 (em frascos): 17.133.561

10 vacinas DTP e Hib - (5 doses) Febre amarela - (5, 10 e 50 doses) Haemophilus influenzae b (Hib) - conjugada (1 e 5 doses) Meningocócica AC - (10 doses) Pneumocócica 10-valente - conjugada (1 dose) Poliomielite 1, 2 e 3 oral - (25 doses) Poliomielite inativada (10 doses) Rotavírus humano - (1 dose) Sarampo, caxumba e rubéola tríplice viral (10 doses) Sarampo, caxumba, rubéola e varicela - tetravalente (1 dose) Demanda 2013 (em doses): 97.370.000

Contribuição à saúde pública internacional - 74 países Vacinas febre amarela e meningocócica AC / 2001 2012 2001-2012: 144,6 milhões de doses 2013: 18 milhões de doses América Central, do Norte e Caribe 23 países África 29 países Ásia 10 países América do Sul 11 países Oceania 1 país

11 reativos para diagnóstico EIE Leishmaniose canina (384 reações) IFI Chagas (600 reações) IFI Leishmaniose canina (2.400 reações) IFI Leishmaniose humana (600 reações) Helm Teste (100 reações) Imunoblot rápido DPP HIV-1/2 (20 reações) TR DPP Leishmaniose Visceral Canina (20 reações) TR DPP Leptospirose (20 reações) TR DPP HIV-1/2 (10 e 20 reações) TR DPP Sífilis (10 e 20 reações) Kit NAT HIV/HCV (96 reações) Demanda 2013 (em reações): 8.710.968

Centro Integrado de Protótipos, Biofármacos e Reativos CIPBR/Biomanguinhos Planta de protótipos para novas vacinas e biofármacos. Área: 16.000 m2 Manguinhos. Novo Centro de Processamento Final Fiocruz Bio-Manguinhos 600 milhões de doses por ano / quadriplica a capacidade atual. Área: 570.000 m² - em Santa Cruz. (2013) Novo Centro de Processamento Final (Bio) (inauguração em 2013) (em desenvolvimento) Centro de Produção em Plataforma Vegetal no Polo Tecnológico da Saúde de Eusébio (CE) Desenvolvimento tecnológico de novos produtos. Área: 84.000 m² - Ceará. (em desenvolvimento)

Instituto de Tecnologia em Farmacos (Farmanguinhos) Laboratório farmacêutico oficial vinculado ao Ministério da Saúde. Produz mais de um bilhão de medicamentos por ano. Complexo Tecnológico em Medicamentos (CTM) Área: 40.000 m2-40.000 Jacarepaguá Produtos: antibióticos, antiinflamatórios, anfinfecciosos, antiulcerantes, analgésicos, medicamentos para doenças endêmicas, como malária e tuberculose, antirretrovirais contra a Aids, medicamentos. Centro de Referência Nacional em Síntese de Fármacos (Área 10.000 m2 em desenvolvimento) Produção: de anti-helmíntico: Dietilcarbamazina; Antimaláricos: Mefloquina, Primaquina e Cloroquina; Antituberculostáticos: Isoniazida, Pirazinamida e Etionamida; Antirretrovirais: Nevirapina e Efavirenz.

Instituto Carlos Chagas (ICC) - Paraná Centro de pesquisa, atuando nas áreas de: bioquímica, biologia molecular e biologia celular de agentes infecciosos e seus hospedeiros, estudo da regulação da expressão gênica de microorganismos e parasitas, caracterização molecular de células tronco, virologia molecular e em biotecnologia. Área: 3.500 m2

Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF) Instituto Nacional de Infectologia (IPEC) Leitos: 410 Área: 140.000 m2 São Cristóvão (em desenvolvimento)

Prospecção estratégica de horizontes futuros sobre a Saúde no Brasil. Parceria: Fiocruz SAE - Ipea Recortes temáticos Desenvolvimento, Estado e Políticas de Saúde População e Perfil Sanitário Organização e gestão do sistema de saúde Força de Trabalho em Saúde Estrutura do financiamento e do gasto setorial Desenvolvimento produtivo e complexo da saúde Referência 2033, considerando: cenário desejável e possível cenário inercial e provável cenário pessimista e plausível.

INFLUENZA PANDÊMICA E SAZONAL PAPEL DA FIOCRUZ NA VIGILÂNCIA, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, PREVENÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES 14/06/2013

Influenza pandêmica e sazonal Três tipos : A, B, C A: suscetível a alterações antigênicas diversos subtipos H... N... (...H1N1;...H3N2;...H5N1;...H7N9...) novas cepas surgem periodicamente epidemias sazonais novas pandemias (em intervalos de tempo imprevisíveis: cepas pandêmicas ) B: menos variações antigênicas, associados com epidemias mais localizadas. C: antigenicamente estáveis, provocam doença subclínica e não ocasionam epidemias

A Fundação atua como Referência Nacional em influenza Há mais de 50 anos, a FIOCRUZ / Instituto Oswaldo Cruz (IOC) integra a Rede global da OMS para vigilância e monitoramento de influenza. O IOC atua como Laboratório de Referência Nacional para Influenza, credenciado pelo MS. A Rede de laboratórios de vigilância também é integrada pelo Instituto Adolfo Lutz (SP) e pelo Instituto Evandro Chagas (PA), que atuam como Laboratórios de Referência Regional.

Episódio do H1N1 (2009) demonstrou o papel da FIOCRUZ Em situação de influenza pandêmica, as ações são focadas no diagnóstico laboratorial de casos suspeitos e na capacitação de profissionais de saúde nesses procedimentos, além da ação terapêutica. Desde a detecção dos primeiros casos e o alerta global pela OMS, a Fiocruz se mobiliza para o recebimento de amostras.

Diagnóstico: Fiocruz detêm competências e instalações em BPF para fabricação de insumos (H1N1) para dar resposta aos Laboratórios de Referência em Influenza Experiência em diagnóstico molecular: Unidade do Paraná ICC Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos

Terapêutica: caso oseltamivir - acesso e propriedade intelectual Discussões internacionais sobre licenciamento compulsório Governo brasileiro considerou emissão de licença compulsória do Tamiflu/Roche, titular da patente. Governo e Roche chegaram a acordo Oseltamivir (genérico em cápsulas) fabricado por Farmanguinhos, sob licença voluntária.

Destaques de pesquisas em vacinas contra Influenza Fiocruz/Belo Horizonte (CPqRR) sedia o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de VACINAS (INCTV): criado para apoiar o desenvolvimento de vacinas contra doenças negligenciadas. INCTV: programas de pesquisa realizadas em colaboração com pesquisadores de outros INCTs. Um dos grupos do CPqRR/INCTV tem trabalhado com influenza recombinante [vírus modificados por engenharia genética e produzidos em células no laboratório]

OBRIGADO!