Apostila. História da Vacina. Profª. Andrea Muniz Alves

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1 Apostila História da Vacina Profª. Andrea Muniz Alves

2 História da vacina Histórico A varíola (também conhecida como bexiga) foi uma doença infecto-contagiosa descrita na Ásia e na África desde antes da era cristã. Percebeu-se que sobreviventes de varíola não desenvolviam mais a doença Edward Jenne Nascido em 1749 médico britânico A primeira imunização ( varíola) deste tipo na história do ocidente Afirma-se que os chineses tenham desenvolvido uma técnica de imunização anteriormente a Jenner Vacas tinham as úberes feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos 1

3 Em 14 de maio de 1796, resolveu pôr à prova a sabedoria popular Jenner inoculou com o pus extraído de feridas de vacas contaminadas recolhendo o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço do garoto. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida. A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e novamente expôs o garoto ao material. Em pouco tempo, a vacina conquistou a Inglaterra. Em 1799, era criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1802, sob os auspícios da família real, fundava-se a Sociedade Real Jenneriana para a Extinção da Varíola. A 6 DE JULHO DE 1885 Chegava ao laboratório de Louis Pasteur um menino de 9 anos, que havia sido mordido por um cão raivoso Pasteur injetou na criança material proveniente de medula de um coelho infectado Foram 13 inoculações, cada uma com material mais virulento Louis Pasteur já era famoso quando salvou o menino Vacinação no Brasil Histórico Instituída a primeira vacinação no País contra a varíola Criação da primeira organização nacional de saúde pública no Brasil. E, em 27 de fevereiro, foi criado o cargo de Provedor-Mor de Saúde da Corte e do Estado do Brasil, embrião do Serviço de Saúde dos Portos, com delegados nos estados Introdução da primeira geração da vacina antirrábica Um surto de peste bubônica se propaga no porto de Santos, levando o governo a adquirir a Fazenda Butantan para instalar um laboratório de produção de soro antipestoso, vinculado ao Instituto Bacteriológico (hoje Instituto Adolpho Lutz) Primeira geração da vacina contra a peste. 2

4 Instituiu-se a Reforma Oswaldo Cruz, que criou o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela e a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção, com a responsabilidade de combate à malária e à peste no Rio de Janeiro (Decreto Legislativo nº 1.151, de 5/1/1904) Criação do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos (atual Instituto Oswaldo Cruz), onde foram estabelecidas normas e estratégias para o controle dos mosquitos vetores da febre amarela (Decreto nº 1.802, de 12/12/1907). A febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em setembro de 1907, no IV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro Produção e introdução da vacina contra a febre amarela No início da década, implantação do toxóide tetânico (TT) e da vacina DTP, em alguns estados Primeira campanha de vacinação com a vacina poliomielite, projeto experimental em Petrópolis/RJ e Santo André/SP Primeira campanha nacional contra a varíola Introdução da vacina contra o sarampo para crianças de oito meses a quatro anos de idade Inicia-se a vacinação com a vacina BCG Registros oficiais do Ministério da Saúde sobre casos de doenças preveníveis por vacinação Ocorrência, no Brasil, do último caso de varíola Criado o Programa Nacional de Imunizações PNI Instituição do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Lei nº 6.259) Regulamentação do PNI por meio do Decreto nº , de 30/12/ Instituído pela Portaria nº 452 o primeiro Calendário Básico e o Cartão de Vacinas com as vacinas obrigatórias para os menores de um ano de idade. 3

5 Implantação gradativa da vacina contra hepatite B inicialmente na área do Purus - Boca do Acre e Labréa a Implantação gradativa, nos estados, da vacina dupla (sarampo e rubéola) ou tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Redefinição das estratégias de vacinação contra hepatite B em menores de um ano de idade, em todo o país, e ampliação da faixa etária para 15 anos na Amazônia Legal, SC, ES, PR e DF Realizada, em abril, a 1ª Campanha de Vacinação do Idoso (a partir dos 65 anos de idade) com a vacina contra influenza. Substituição da vacina TT pela dupla tipo adulto (difteria e tétano) no calendário básico para a faixa etária de sete anos e mais Mudança na faixa etária da Campanha de Vacinação do idoso (maiores de 60 anos de idade) Introdução da vacina tetravalente (HIB + DTP) para os menores de um ano Atualização do calendário de vacinação para a faixa etária de 12 meses a 11 anos de idade É instituído o Calendário Básico de Vacinação pela Portaria nº Campanha de Vacinação de Seguimento contra Sarampo Caxumba e Rubéola para crianças de 12 meses a quatro anos, na qual foram vacinadas crianças, 92.80% de cobertura vacinal Inclusão da vacina contra o rotavírus humano para os menores de seis meses de idade Campanha nacional de vacinação contra rubéola, com 68 milhões de adolescentes, jovens e adultos vacinados A Organização Mundial da Saúde informa, em 11 de junho, que a pandemia da influenza A (H1N1) 2009 passou à fase 6: disseminação da infecção entre humanos, no âmbito comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo e oficializando a pandemia de influenza com o vírus A No período de 8 de março a 2 de junho, realização da Estratégia de Vacinação Contra o Vírus Influenza Pandêmica A (H1N1) 2009, dirigida a crianças de seis meses a 4

6 menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, indivíduos com comorbidades, adultos saudáveis na faixa etária de 20 a 39 anos de idade, com mais de 89,6 milhões de brasileiros vacinados. - Inclusão das vacinas contra infecções pneumocócicas vacina pneumocócica 10 valente no mês de março, e da vacina conjugada meningocócica C no calendário de vacinação, a partir do mês de setembro A vacinação contra a influenza foi ampliada para as crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos, gestantes, trabalhadores de saúde das unidades básicas que fazem atendimento para a influenza e povos indígenas, além dos idosos com 60 anos e mais de idade. - Ampliação da vacina contra hepatite B para a faixa etária entre 20 e 24 anos de idade. PNI- Programa Nacional de Imunizações Referencia Mundial Na organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o PNI brasileiro é citado como referência mundial. PNI Brasileiro Organizou duas campanhas vacinação no Timor Leste Ajudou nos programas de imunizações na Palestina, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza Os brasileiros do PNI, foram solicitados a dar cursos no Suriname, receberem técnicos de Angola para serem capacitados aqui Estabeleceu cooperação técnica com Estados Unidos, México, Guiana Francesa, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Colômbia, Peru, Israel, Angola, Filipinas. Fizemos doações para Uruguai, Paraguai, República Dominicana, Bolívia e Argentina. Estrutura PNI Na instância nacional o Programa de Imunizações é de responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde ( Funasa) do Ministério da Saúde, sendo integrante da estrutura do Centro 5

7 Nacional de Epidemiologia (Cenepi), estruturando-se em três coordenações cujas competências estão estabelecidas na Portaria nº 410, de 10 de agosto de 2000 Aspectos Conceituais do PNI O planejamento do conjunto das atividades de saúde a ser ofertado a uma população deve incluir: A organização dos serviços A gestão dos serviços Os diferentes recursos estratégicos, com recursos humanos e informação A atenção à saúde propriamente dita Qual a razão desse destaque internacional? Resultados e avanços notáveis PNI Brasileiro desenvolveu ações planejadas e sistematizadas. Estratégias diversas, campanhas, varreduras, rotina e bloqueios erradicaram varias doenças. Febre amarela urbana em 1942 Varíola em 1973 Poliomielite em 1989 Controlaram o sarampo, o tétano neonatal, as formas graves da tuberculose, a difteria, o tétano acidental, a coqueluche. Hoje, os quase 180 milhões de cidadãos brasileiros convivem num panorama de saúde pública de reduzida ocorrência de óbitos por doenças imunopreveníveis. 6

8 Referencias Bibliográficas Stefan Riedel, MD, PhD. (janeiro 2005). "Edward Jenner and the history of smallpox and vaccination" (em inglês) 18 (1): Baylor University Medical Center. BRASIL, Programa Nacional de Imunizações Brasília DF 2003 Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; p. 7

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