MINISTERIO D ECONOMI, FAZr"_-NDA E PLNEJ1*1ENTO MINISTERIO D1 AGRiCULTURP. E REEFFORMA AGR&M



Documentos relacionados
Políticas públicas e o financiamento da produção de café no Brasil

Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013

RESOLUÇÃO Nº 2732 RESOLVEU:

INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO:

23ª ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ. Restinga Seca - RS. Diretoria de Agronegócios (DF)

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.)

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e :

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração

RESOLUCAO IV - os recursos do Funcafé repassados às instituições financeiras devem ser remunerados:

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR

Fundos Garantidores de Risco de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

Questionário sobre o Ensino de Leitura

PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 24 DE JANEIRO DE 2014)

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

n o m urd ne Hel e n o mis

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

O Desempenho do Investimento Público do Ceará, , uma análise comparativa entre os Estados.

A balança comercial do agronegócio brasileiro

MANUAL DE VENDAS SEGURO COLHEITA GARANTIDA

CIRCULAR Nº 649 Às Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural. José Kléber Leite de Castro Diretor

Soluções de Crédito. Cadeia Produtiva do Café CADA VEZ BOMPRATODOS

Maçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas)

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento

Estratégias para a implantação do T&V

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

Mercado de Câmbio. Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas.

CIRCULAR Nº Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

EB 3945/08. 1 maio 2008 Original: inglês. Programa de atividades. Junta Executiva 267 a reunião 20 e 22 maio 2008 Londres, Inglaterra

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

10. Balanço Patrimonial Plano de Contas

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Administrando o Fluxo de Caixa

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS*

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002

PROPOSTA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Políticas Agrícolas e Comercio Internacional Acadêmicas: Jéssica Mello e Marcele Leal

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro

Aplicação (1 + idi) t/n F = S(1 + idi) t=0 1 2 n-1 n. Risco cambial

RESOLUÇÃO Nº 4.339, DE 20 DE JUNHO DE 2014

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

SEBRAEtec Diferenciação

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira. Da Sociedade Subsidiária Integral

Milho Período: 11 a 15/05/2015

CAPÍTULO : Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) - 16 SEÇÃO : Proagro Mais - A partir de 1º/1/

TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO : Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) - 9 SEÇÃO : Disposições Gerais - 1

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

As demonstrações contábeis foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO

MERCADO PARA O CAFÉ EM GRÃO DO ACRE 1

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

JURANDI MACHADO - DIRETOR. Cenário Carnes 2014/2015

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL. Outubro de 2010

MENSAGEM DA DIRETORIA JUNHO/2006

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

Rodobens é destaque no website Infomoney

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB /2013 Julho/2013

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

Perguntas Frequentes. 1ª Fase: Otimização de Capital e Emissão de Instrumentos de Capital

RESOLUÇÃO Nº 4.177, DE 7 DE JANEIRO DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015

RESOLUÇÃO Nº Parágrafo único. Não são considerados no cálculo da exigibilidade:

O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR?

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

PGPM A. EGF B. AGF C. CONTRATO DE OPÇÃO SOV COV. Aquisições via Preços Mínimos. Via Leilões

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IGP-M

Resultados do 2T09. Teleconferência de Resultados

CIRCULAR Nº II - capítulo 16, seção 4, subseções 2 e 4; e. Art. 2 Esta circular entra em vigor na data de sua publicação.

Indústria avícola paranaense

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

Transcrição:

Prut..42L j MINISTERIO D ECONOMI, FAZr"_-NDA E PLNEJ1*1ENTO MINISTERIO D1 AGRiCULTURP. E REEFFORMA AGR&M GRUPO DE TR1B1LHO INSTITUIDO PEL PORT1RI1 1NTERMINISTERIL N.41/82 EX1ME DE ALTERNATWAS E PROPOSTAS DE MEDID1S DE APOIO AO SETOR ChFEEIRO - RELhTORIO FINAL -

MINISTERIO DA ECONOMIA, FAZENDA E PLANEJAMENTO SECRETARII\ NACIONAL DE ECONOMIA NOTA/SNE/NQ Brasilia, 18 de marco de 1992. Da: Secretária Nacional de Economia -- Ao: Exmo. Sr. Ministro da Econornia, Fazenda e Planejamento Exmo. Sr. Ministro da Agricultura e Reforma Agrária.'r. PRTPRIA 1NTERMINISTERIPL NQ 41 7 DE 17.1.92 - MEDIDAS DE APOIO AD SE- TOR CPFEEIR. Na qualidade de coordenadora do Grupo de Trabaiho incumoido de propor medidas de apoio ao setor cafeeiro, cumpre-me levar ao conhecimento de V.Exas. o resultado dos trabaihos apresentado nos anexos: (1) conso1idaço das propostas; (II) diagnostico do setor; (III) relatórios dos sub-grupos ternáticos; (IV) acas das reuniöes realizadas. 2. Dentre as diversas propostas contidas nesses documen- tos, destaco as seguintes, consideradas celo Cruoo como fundamentals para o soerguimento ao setor cafeeiro: a) renovaço ao parque cafeeiro, dentro de urn modelo tecnológico autosustentaco e de a!ta eficiência produtiva, apoiado em proararnas de cesquisa e assistência técnica, corn çrévio zonearnento agricola; b) extinço ca cota de contr±:uiço; :) manucenco ca sistemática atual de creçcs internos e ce crecos ce rcistro cc exoort3c 3. ouc tm oor case as f3rcas oe mercaoo:

2. d) reduçäo da carga tributéria, corn especial ênfase para o retorno da cobrança da contribuico do INSS/FUNRURAL ao sisterna anterior (2,5% sobre as vendas); e) uniforrnizaçäo da cobrarrca do ICMS nas operaçöes de café; f) reduçäo dos custos portuãrios; g) intensificaço das negociagoes junto a CEE corn vistas a elirninar o tratarnento discrirninatórjo dispensaao ao café brasileiro; h) celebraco de convênios corn as cooperativas de cafeicultores para a utilizaço dos armazéns de estocagern de café, do extinto IBC, de rnodo que próprio setor tenha prioridade no uso desses armazéns; - i) instituicäo de Grupo de Traoalho para examinar nova conceicuaço soore qua!idade e higienizaço do café; j) recomposicào ce dividas dos orodutores, cerativas, inciüstrias e exoorradores), estirnadas em US$ 345,25 milhöes, pelo orazo de aé 5 (cinco anos), mediante o exame ca capacirjade de pagarnento de cada ceveoor, Soc juros de 9% ou 12,5% acima da IRD, conforme o porte do orocutor. No caso de incüstrias e exoortadores, orooôe-se a manutencäo dos encarcos financeiros oriina!mente oactuaaos.:

3. 1) concessäo de novas créditos para custeio, investimento e comercializaço, bern coma para aquisiçäo de matéria-prima pelas indistrias e para estocagem pelos exportadores, no volume global de recursos estáticos cia ordem de $ 1.91,5 milhöes; m) inclusäo do café no mecanismo de "equivalêneia produto". 3. setor entende que as propostas relativas a recomposiçäo de dividas e concessäo de novos créditos (parte relativa colheita) devem ser consideradas emergenciais e requererri definiço urgete. A. Considerando a hipótese de recomposiçao das dividas, a disponibilidade de recursos do FUNCAFE flea reduzida a apenas US$ 71 rnilhöes, de modo que a demanda de novos créditos para o setor deverá recair sabre as fontes tradicionais (MCR, DER, Tesouro Nacional e Poupanca Rural), já soorecarregadas pelos produtos prioritários cia safra 91/92. 5. Par 7,utro!ado, näo se oode exigir que o Banco co Brasil aolique :ecursos de sua conta crooria ou da poupanca, em composiçöes de olvidas ou créditos novos, sob os encaroos Financeiros pretenaidos pelo setor. Para sso, seria necessria a equaiizaçäo be caxas, que dependeria de ei e de dotaçào orçarnentária esoecifica. 6. A possibilidade de mobilizacäo be fontes alternativas ae :ecursos oe!a niciativa crivada, soc:e:uao a caocacão no exterior, nereceu a acenco esoecial do rudo. exoectativa 6 ce cue o e:ecrio etor oncentre esforocs sse sentirjo. Joravante.

4. 7. Foram considerados tambérn, corno possibilidade de fan-. te adicional, recursos dos Estados, repassados através dos Bancos Estaduais. 8. Sobre o mecanismo de "equivalência produto', devo ob- servar que: a) de acordo corn a Lei 8.174/91, tratarnento é restrito a produtos de consumo alimentar básico da popuiaço, produzidos por pequenos produtores; b) na safra 91/92, os demais produtores de produtos da pauta da PGPM acabaram recebendo tratamento Semeihante, em face da atualizacäo dos pregos minimos pela Taxa Referenciai (TR); c) a inclusäo do café nesse inecanismo dependeria, portanto, de modificaço da Lei e do estabelecirnento de prego ifilnimo ou de garantia para o produto. 9. Finaimente, informo que o Cruoo deseja manter-se ar- r!cuiado, através de reunies perióiiicas, corn o oojetivo de acorn- Danhar o desenvoivirnento das acöes propostas. P consideraço de V.Exas. DOROTHEA WERNEC(

I A fl R. 13 DE MAIO, 1.56. 5 AND. - CJ. 51 - CEP C132 7. '3$ TELEX O1) 33639. S. F\L)LO - -

MEFP-M1RA GRUPO DE TRABALI-JO - PORTARIA INTERMINISTERh,L 41/92 USIA DE PARTICIPANTES ORGO/ENT IDADE PAR TIC f1an T E MEFP /5 NE MAR A/SNPA CAMARA DOS DEPUTADOS SNE/DAP SNE/D.IC BANCO DO BRASIL CBC/ABIC CBC/ABICS CBC/FEBEC CBC/CNC CNA OCB ESTADOS Dorothea Werneck Benjamim Martinez Martinez Odelmo Leo Celsius fkntânio Ladder Reginaldo Rezende Luiz Antonio de Camargo Fayet Americo Takamitsu Sato Sérgio Coimbra Oswaldo Aranha Neto Isaac Ferreira Leite Suelly Evandro AFnarante François Regis Guillaumon Alysson Paulinelli SUPLEN I ES: MAR A / SN P A CAMARA DOS DEPUTADOS SNE/DAP BANCO DO BRASIL CBC/ABIC CBC/ABICS CBC/FEBEC CBC/CNC C N A OCB EST ADDS Jorge Comes Lob3to Fábio Meireles Luiz Milton Veloso Costa Neusires D. Coletta Jose Carlos da Silva Junior Roberto Cezar Ferreira Paulo Sérgio Tristo Manoel Vicente F. Bertone Maurjcjo Lima Verde Carlos Caruio Andrade Melles José Antonio Barros Munhoz SECRET Rosber Neves Alineida

CONTEUDO: - PORT1llI1 INTEflIv1k1ISTEflh1iL N. 41/92 - CONSOLID11O DI1S PROPOST1S - PERFIL DOS SETOFtES - RELc1T6[UO DOS SUBGRUPOS - TS D(S REUNLOES

PORTARIA INTERMINISTERIAL N9 OLLDE JDE JANEIRO DE 1992 MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E REFORMA AGRARIA E MINISTRO DE ESTADO DA ECONOMIA, FAZENDA E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuiçes, resolvem: Art. 19 Fica institutdo Grupo de Trabaiho incumbido de e- xaminar as alternativas e propor medidas de apoio ao setor cafeeiro. Art. 29 GruEo de TrabalhC%seri composto por urn represen tante de cada urn dos orgaos abaixo indicados: - - Ministrio da Economia, Fazenda e Planejarnento; - Ministrio da Agricultura e Reforma Agrria; - Banco do Brasil S/A; - Confederaço Nacional da Agricultura-CNA; - Cornit Brasileiro do Caf-CBC; - Organizaçäo das Cooperativas Brasileiras-OCB; - Estados produtores de Caf. 19 A coordenaço dos trabalhos do Grupo ficari a cargo da Secreta'ria Nacional de Economia, do Ministrio da Economia, Fazen da e Planejamento. 29 Grupo de Trabalho dispori de prazo de 6 (sessenta) dias, a contar da data da publicaçäo desta Portaria, para conc1uso das tarefas. Art. 49 Esta Portaria entrar5 em vigor na data da sua pu- ANT I CABRERA MARCTLIO MARQUES MREIRA GANETE DONit1iS1O - MF Pubad -.OU. do / f..'

(I) w w C ci) z co 3 E 8 Cl) ;'-y. 22. WO Ka U -1E -cr c. =) ca a Q.. I w rd;! E ire > CL co H LIJ 2 U) zcc Eo wo Hw ZF- w o Cc <U) < H cr< y uj - < ow LU U- U) w,, Ou, 2 Cl) ( - -Co C ( CL co ) co C. (1) C CL. -cr 2 a) t. co C6 a Cr I CCi a. w a) +.CCi o Cl) a. 'E c. 35 C c,cwe cn QcflC 61,)W E EE co 4 cc c 6 ccio,m W u, 2 o o +. Ec E.. (1) ( C 8. Cl) cci ' C) (flc'j(fl (fl WI W D a WOCCCi 5Cr E a22. a CCiCHU) C+o os TaE

zrr U) Wa ZFcn Lli a_ cr <(f) < o cr< u---j < F- U) g cc U) o (I) U) = L) co o a) o ) o a 1 cc 5 T$c(nZ C) CL = Ka CL a) C a < EE IV U < )a) - Co cn oq,u Z Cc a O) Z i. o o = C C a) (CU) co co Ku Cc Co QU) cn. HIlL Q) W V) C - co -- co CL E -=CL - rn - C') I- Lii cc CO > 4-

ui U- (n (au) Q) z CL a) LL Wo WOO C OZ W ctj <5 V - 2U)'O. co c (cc OU) (u.(1) >a)o >C.)D T C) cu co C) CD U)'tN u)o I- - 1- C'J.- Ott 2 < (1) C) U) wwo O- D(1) <U) U) KU rn w a)z CC U) --c 22U) WQ O.wca o LO. r u, Co CV) ) Cf (I) I- LU o o..!h Q' C') to ca - 2 : (I) -, : E a OQ)(I) ('J - ' ) N W U) -,-'',-- a) : - ). ca crw' ' ' - oc')(a 2 ' E Cl) - : ) g ' H 5 E 'O g w 'd SQ a) CL OD Zcr ) cro tg Q a- ).a_.op.1 I z '-: w Z c,) w I LL CL c/) < F- () U- -J < ) Iz 1- (1) > I a: w. (I) w a: I- D (r cc (L C\J ( a) 'O U) <a a) E.2. - <a a) ) g 2 a o 2o C -o co ') WD ts Cl) ' ' - co - U).- ) CO C )O B (a) a,w CD CL ca 2 cacao. -. <a ( - - UjU) '!o U) a) g. -o '( 'a 2 '- C cu 9)

w. 2 y DU) 2. o- OCu 'ca LLJ (> LL z w LL...A <o o <UD C') a) C CO E u.e cu OaCcc G, KV to cu 1 4uEU)W LU (1) a) >u cc ca a j a,. Q) 9E c)a) o ci C', cj-) Cl) 2 o D co. CIS O..D) W c w3cu I cu - ci CL W U. oz a, w ZLLcua) Zo cr Ui F- i w cc cl-- w F- Ir < F-. LL.J < ow Iz F- (D C,) I- Cl) ci a. C,, Ia Ia w Cu a) a. - U. > - -.-.. a, Ocu co a. a. - cu E. E j5 2.9 2 2 ). co cu. cc 2 ') C C o. cu ii E > a) CI C a) Cu 2 a. E.-. Eci, Cu o C.'..a, C Cu E E Cu W E C2 :, > C.) C.a) ).Q ) Cu 9' E CL CL cc I 9' CL I

' (,) I- 4: (I) LLI LL C U). owca 'a) Za) <C.) cij umca Q).::. u, W a) U)C3)(l) a) d) fl>. ' cis C ca v) o '- cc' a U) 4: Ca _'D5 ca cc ctj CL cn CD Eai Ca) ". ( Q.2 KU z. 9 Ca r ">c Ca Ca o - U). ca co W. i: a),w LU C uc'j LL U. a) (> - U) 'Ca Ca) OC - coca 9 (fl.ca '-Cact.:or-. E 9(O U) 9 Ct (D o a) Z CU <oo a <oc'i I m = c' J(!, U) WO F- ZF C/) F- ge 1< < F- cc.1c U LL j < Oct F- Iz

(f) w C-) Lii U) z U) H LLJ C') Zit JO U) Co ZH co LLJ a. H CC < H O LLJ LL -J < ow H (!3o a) Cd) Cu ) C 2 '5 C ' a) 'Cu E E Cu a, C- ' a). C,, '5 Cu a cu. "a> -as E CO a) CC CuW Cu Cu C' cr cu.' W Cu

M. (I) LU uj ci) CL -Jo U) < z- U, CC <U) < o o w < ou) Iz ' C-1 rjj

ON Cay a) o2 CO J) LL.1j OU).9c - cam W LI (I) crwo cc w (I) z -c co co. Ca QQ) C.) Ca cu >a cts E eo '. -c. >ca o'>c OOca. (I, ca a) 75 (I) I- U) CL z CE w I- (I, ZH U) 'I W CL H ge 1< <a H (> iug u- J < (i) lz H cn,c Q. a, In CL a U) I W F- cc W a) (/) d a, ' Q Ct C'.. Ca W H C) C/) io < C- CC CU C C ' W CJ) (I) (/) w < Eca "C. CC -. < - F-- " al Ca Ca D a) cl) - co. CE C CC C < - C) CCC. C.) ca aj E < ui CC cz CD - ao CCC) Ca <.E. 5 o o co C) CC o p.4 j.. 2 2 C' E. I I I I IN C'J

C', UJ E co - co o E as cz o2 ) Q) ' ov(a:. (oo EE QQ)O O 3 U) (>Cac,i JO cf) WOCT t1) I a) V) V Ce.-. w.ono - o Q) Q)OWWu) oo cna) cn cu (flq) Cl z ca 2o2 C (/),cu Q, w Ec oo O N (O QJ CT o VS I CN te WDC W.Eci. i O.W o a, a) -Q) > o z CL co wo (1) w o Cl <a F- Lu < ou) Iz F- L - 6 'J i w E (I o a) (i) u, sc) V) -ç -o cu (- - C - E O U) En 2 _-o._ -a CCW a, Ku o- 2 a) cd - a) -c 1) U) a).zg) o C E E - E o cc W Cc I I I -

U) ci) OCt - CU. g (U CT ). - C x o a, co 9 (U. ci) o., a, (I) U) (U 1 U) C) Tu Q) CU (U ' CU CUC'CU <I, " E a, ma._.'. E Z U) U) CU 2. E (U C.> cu C (U CU. aj CC) ' I- ). _I (U '.. U) I-. Ui CD c. c.., - 75 ' U) w'.csa)o._ $3 o. c. a, - C> rr(u a. -' W w Z CU 2 75. : a) Oo ' 9 Cci E.- c" a, ) 2 KU C. cci,u ci) a, ' ' ' C CU CU. a, Cl) CU W. ' 'D (U.Q) ao a, E E CL ca (U - E-o ' a) (U 2 c)) g- e Co CL o co E E a a) M ' ' CT CU ' CL CIJ ci) Ooc a, 3 $3 C cu ' C). c,cci - E <. o W -Lii 3, ' cc) cci.as.. Ctl cu E (U 2 : ' Cc 5 C (U a, N U) '> = a)= CO (U $3 E a). Cr a) CU U) '. a) -'- '- a, E ' a,.a, a C.) E co 2 a, 'n.= _J CU a, CU EE>C ') C CU. )U) o o. Q. Zcr JO LU (I) Ui &) CL < cr< L> UJ < Ou Iz 1-

c'j CZ o a,.9- J cr V o - CL - u E ok... C a, ) CL cc o Q..5 Q cn (I) WV,jZ Cz UJ zw > (I) c ) 2c W Oa,COj > EVa, -(/) ( cu cr.e E U) F- LU ceo Ww Ci Cc co aedq.v a) ca EVa, ). V WCC2 V C <V C CL o Zn: cc ZF- U). Zn: Q_ (1 cr< < cr < 1 cc a LZJ 2 u--i ci: l< < o (/) F- 1W O j Q> a) o Lo 1 C (/)(I) (I) ) Vo- - o s > V cz CL = Q- W 9- V.E c cc ) -a. ci co' (/) Eco =cg= o. - V or a, Da. d o cov) Oa,cu).oC == _a). UO 1.12o I ooe i a. c'j Lf) C')

Li) h 11) CJ '.d C\I Cl) - CU Q) CL ' - ) ' 111 cec11 < W ø9 CL cc Q cv U o '-Q'w w U)soO O LL - OO&, U) Z cz :3 Ca ll KU 2 o D o- a. Cl) o H KU X U O2Q)Cs1o cl)o 2Z E > OD a. <,-o LUaaLL.

Ca Cl, a. o Ca < - cr a, - mc/)..2o C') W.W o W g. : Ca a) a, C)..- c.,. ' -ca cu E ca 2 CL a) N.2 " D 2? C.) 'Ocl) ca.ca Ca E>=oO.2.C. <ga) Cl) a. C C.ca a, Ca W l,ca oa)coa. u ca.ca o a> ca... a.2ca L> a co 'o cu o _ I -a, cac P - Ca.- - ca cob- _ cz - occa. a, C Ca a, m cc. o Cl)C..a. EcC. E CE W Ec.2 C -'5Eca -.2> a, c-a,:) - 3.a Øa,cuN.. =a,c EEa)cu2...a... -Da., Qa)l,j 7 ca cz,,<a. >.a,>>cu - a,ot OQ. )o QC.q Ecu - Z.D oeq <2 O.. a. a, o a. ci a. 3 c- ca I- a, Co. ca < CI) a. Q KV Coo a,. C ) a, -c LLI )Q.. -Ca.Ca = - - caa, :o Cw cuo 1 o.clo i< I. jo 2a, 2 a- C.) o >.Yc - -- C)() w - o - a, > - > (a E2 cz R o C)Ca 2E5, cc 1 Q. -E 2 2 C,) C') cz C.')

Cli C C13 w U ftl CZ w ( Q) Eo Cl) o cu cu (1) o'.c,, LU cuu)a, o (> < cu Oocu Q)CZ W.-o- (/) O.j wew 5o a - Cu C Co 9.9 cu co U) < a) C U) I- Q) ad E cz OE ) cu WUaci, OD Zcr JO sc') W I- ci) W CL F- Cu C QCi) <(I) <a LL j < (1) Iz - o CuC- - Cu O a) T a, a) U) Q LJ_ ) Cu Z I CE D) W E Cu cu a, cu o Eu) C) Cu Cu LU o -, - -= To- Cu Cu - Z U w O,) cj 1 vs o m Z Q Cl. cz I - E U co o CE CO C') co c'j

(C (C. ( W (" W E - EC CC (C cv (OWC) cu )CC2. a) 2 (l) -. E CC ca 15) Eo CC <c CC ). o W.1CC CCw Ct CL I E (i) I- E fl- oo E w - ' - t CC( ) C (fl 1) E a, CC C)). C) C..... Q o QC) () Ct U)CC._ oo.s Ecrw'.3E CCCCCC E E< ) B. o ) Co E<co on. c a CC) L1 U U) I ( (Co CL bca cz > 'wz M= C6 c - O1L.?ot,<n UJU)EN cu CD a. Za: cc w z - w cc w a. I cc a. <U) < F-. ujq u- -J < ) lz E? uj cr <( CC F- C LL c E < CC E a) o z U) (CC o 2E.2 ZCC - o - CC C)> a ) CC O c)eo IM C-4. Ea)g -(C (D cu C - Ooi_ ).= Ct) - (1) zc - C))U)'J.cco - Iw. I IWO) C') IC)

() = E. U) UC)E U) a, CC U) F- -LU Al CL ZEt U) w I Z- U, u-a- LU I <U) < F- LL 73 < OW - CC 2 U, 'C C ' US x Z5 U) U) 2 Cl) ('.th Zj (> Q._ w a) cu ca Ul a: c2 Ca a- Ui. -i: no a) o.neca -o U. a) tn LO (ci Cl) C.) >U, U) 2 a) U) C cc 73 OC.) CL 7 -ci) xc LU a) V ci) < U) Z w - cz N > Ct) ) E a: () C U) LU Cl) - U. C.) ccr 7Z3 oa F. Cr) ) I C C

cu I C) C co (I) i a) c I - U' ' U) H WU' Ca W CI) F- (1) _ It CL Zcr -jo cn z- U) Lu CL I- < (> I.LJ < Ow Iz OCtU)OOC)QCa 5: E 1 3 -Ct > co C13,-. cu - 8 a EctoECa) r- in E. C. - U) (n a)e.! E z -Oco U) a) ca ZE w.? 7 ) CC w C, CUE o-t i 3OCtU)))(ja) E a) > N'_a) ct w IL w a, NJ -J cc Ui w (I) D w cc w Z Ui cc

MEFP - i1ra Grupo de Trzba1ho Portaria IntErministria1 nq 41/92 1- I i c ti i i i R onk 3 U '1 R TO OE: - P R E G I C ti E B S T R I I B

INDICE P4G. 1. INTRDUç 3 2. PRDU... 3 2.1 PARQUE CAFEEIRO... 3 2.12 SAFRA 92/93... 4 2.3 CUSTO DE PRODUO DE CAFE... 4 2.4 PESQUISA... 5 2.5 QUALIDADE, PRODUTIVIDADE, COMPETITIVIDADE... 5 2.6 TRIsuTAçAo SOBRE CAFE... 5 2.7 QUADROS... 6 3. COOPERATIVAS... 1 a. TRREFA... 11 5. SOLUVEL... 12 6. EXPORTAçAO... 15 7. ESTADOS... 17 8. RECURSOS... 18 8.1 BANCO DO BRASIL... 18 8.2 FUNCAFE... 2 9. REFERENCIAS... 21

INTRODUCcj presente trabaiho apresenta, de forma surnari:ada, as contrib'ijes dos diversos segmentos da cafcul'cura brasileira integrantes do Grupo de Trabaiho Inst Ituido pela Portaria -- Interrninister.ial nq 41, de 17 de janeiro de 1992, objet ivando u, evantarnento de urn breve diagnósticoesse setor. PRDIDLJCc3 cafe 6 urn produto no s6 gerador, rnas tarnbm distribujdor de riqueas, de grande capacidade de absorco direta e indireta de rno-de-obra. Grande gerador de emprego - 4 rnilhies de pessoas na produc, e 1 rnilhes se se considerzr as demais segmentos do setor como cornrcio, indistria e servicos - o cafe exerce importante papel na fixaço de mo-de-obra no rneio rural. A 'it izaco dos servi;os de toda a arnilia na culturzi, torna-o relevante sob o panto de vista econtlmico e social dentro do setor agricola, 'endo grande responsvei pela transf'erncia de renda para outros setores da econornia. Corn 'ima irea que era cm 1988 de 2,8 rnilhes hectares c 4,2 bilhes de cafceiros, o cafe 6 produzido cm 1.572 municrpios e cm 218 mil propriedades q'ic a torna urn importante propulsor do desenvolvirnento regional. 2.1 PARGUE CAFEEIRO A cvoluco do parq'je cafeciro nos tiltirnos ii anos mostra 'ini Case de estabilidade no perrodo entre 198 e 1985, havenuo, cm ;eguida, urn aurnento sign if'icatjvo, representado pelo plant Ia de cerca de I bi1ho de novas (:a fee iros at& 1987/88. Esse acrscimo +'oi devido, essencalrnentc, ao estrrnulo de preso que as prod utores tiveram apes a estiagern e a quebra de safra ocorrida cm 1985/86. Atingido a novo patantar da populaco cafecira em 1987/88, superior a 4 bilhes de ps, outra Fase foi iniciada, cocuesando, novarnentc, a desacelerao dos plant los, agora desestirnulados pela major estabilidade da oferta. Nesse per lodo as plant os anuais se situaranc na faixa de 1 mclhes de ps/ano, supl ant ando ligeiramente a abandono normal (par enveihecirnento das lavo'iras) estirnado em 5-6 inclhes de ps/ano. Em 1988 o parq'xe atingi'j 4,3 bi1hes de ps. A partir de 1989, crn o rompicuento das clusulas econdrnicas do AIC, e a conseqiente queda dos prcccs e, niais tarde, a part ir de nicados de 199, corn a desestruturaco de todos os niecanismos de proteco de precos a rdvej interno, verificou-se 'inca Forte tcnancia ao abanclono de cafezacs.

A rtduço vrificada sabre o parque cafc1ro c, mais, n falta dos tratos normals dispensados As lavouras, corno a adubao, as tratamentos contra pragas e donas Etc., conduzirani, rapidamente, prda de produtividade e, conseqilentemente t reduo das safras cafeetras. Atualmente 55% das lavouras esto em condies ruins, 357 em estado mdjo e apenas M. cm boas condi;es. abandono erradica;o so estimados na ordern dc.3x. A consequncja direta da atual situaco e a deteriorao do parq'je cafeciro no Brasil que foi estirnado, Par arnostragem, no final de agosto de 1991, cm cerca de 3.75 bhhes de ps, sendo que cerca de 25 rni1hes so cafeeiros jovens (at& 3 anos) ainda em fase de forrnao. A produtividade das lavouras de cafe vern caindo sign ificativarnente nas '!It inias safrzs mesmo 'e conparada a tradicional baia produtividade histórica da cafeicultura bras ileir (de 9-1 sacas/rni1 ps). Atualniente a produtividade se s itua na faia de 6-7 sac as/niil p 6 (7-8,5 sacas/ha), enquanto a de o'ttros paise produtore, nossos concorrentes, corno a Coi3nibia e as principai palses da Arnrica Central, se encontra na faixa de 12-15 sacas/ha. 2.2 SAFRA 92/93 A prirneira expectativa da safra 92/93 foi levantada em agosto de 1991, seguindo a arnostragem estatistica tradicional, onde foram pesquisadas 2.17 propriedades. resultado obtido dcii uma prinicira id&ia de que a safra 92/93 se situaria em nivcis 3% inferiores A safra anterior (91/92), portanto scria de cerca de 19 nii1hies de sacas. 2.3 CUST[) DE PRODUO DE CAFE Verifica-se urn custo de prodiico dc Cr 13.22, 1-i US 91.13, Cr 1 79.91, oil US 69.55 c' Cr5 64.977, ou USS 57.26, respect ivamente, para as niveis de produtividade de 1, 2 e 3 sacas bcne+'iciadas par 1.666 covas. Considerando as diferentes faixas de produtividade (5-1 -- 15-2) sacas/ha o custo rndio pondcrdo SE situa na faixa de US 9. a US 1./saca. Corn esses custos e diante dos precos.t'iats do cafe no niercado, observa-se que somentc aqueles produtorcs con, alta produtividade vrn obtendo retornos posit ivos. Os prccos atuais do caf, no rcni'jncradores, no geral, en, ralaco aos custos, pressionani os produtores Tt rcduirni o 11 fvci rjc t rat zuuento dos cafcais, espccialrncntc o 'iso dc d'.ibos, dfensivos, etc., corn isso ntrando nuni ciclo onde a produtividadc das lavouras c:ai e, conscq'cnternente, o custo de produço se eleva-

2.4 PESQUISr A dscontinuidade dos investmentos cm pesqujsa, a totz desativao do s;stcrna de controte c cstatlstica. notadarnent prcvisks dc safra, instrurncnto irnprcscindlvel a qua lq'jer atividad econdrnica, a desarticu1aco institucional c mesmo a para1jzaco tota de prograrnas, corno os diretarnnte ligados ao IBC/EE, acarretam hoj Para a pars urn cenrio de crescentè defasagem no campo tecnol6gicc corn riscos Para a c omp et i t i v i d ad e do prod'jto nacional c Para ) permanncia da produço cafecira corno atividade vivei a longo prazo. 2.5 QUALIDADE, PRODUTIVIDADE, COMPETITIVIDADE A rnchoria da qualidade do cafe 6 uma meta que dcve se cont inuadarnente persegujda, visando, no processo produtivo e no coiheita, adequ-la As neccssidades do mercado, tanto Para obte meihores prcços corno Para conipetir cm ciiiantidade a ser comercializada Produtjvidade e qualidade devern, assim, constituir pontos bsicos n forrnujaco de qua isq'ier pouticas p a r a a sobrevivncia competitividade da lavoura cafecira, a nivcl interno e e>crno. 2.6 TRIBUTAO SOBRE U CAFL Sabre as transaccs coni produtos, insumos c transporte h incidncia do ICMS na aliquota bsica de 187., sendo que este iniposto caiculado tornando por base a pauta do d i a que cst sempre a urn valo 27. acinia do preco do cafe. Contr i bu i cs Soc a FINSOCIAL...2,% sohre o faturiniento FUNRURAL...3,7. sobre a faturaniento, oil sobre a loiha de pagarnento PIS...,657. sobre a faturarnento Ui produtor, corn empregado registrado, paga 28,27. de INSS 8,/. de FGTS, sendo que o empregado paga 3,7., totalizando 44,2% i recoihi men to. C evidente que a tributaco total 6 dernasiadanient: elevada. No caso dos produtos exportados, a soma do ICMS (13,Z) e da Contribuiçes ociais (8,8%) total izarn urn imposto de 21,137.. Isso no ocorre cm o'itros paises, part icularniente nos di - ita renda. Na Franca, par exeniplo, a trihutaco sabre alinientos produtos zgricolas, correspondente ao nosso ICMS, de apenas 5, 5% Outros produtos tni ai1uotas de 18,67. (no essenciais) ou de 28 (produtos supérfluos). Na Espanha e Hol anda, a al 1uot a sobrc iinientos 6 de 6,%, na Alernanha, de 7,% e em Portugal, de 8,7.. N; Lnglaterra, ao contrrio, alirnentos ttrn aifquota zero. Esse pervcrso contraste cntre Brasil C os pziscs do in'jflcu desenvolvido mil ito indi rat ivo de 'ue i:)rec i samos urgenteniente, O( irna nova estr'iturz trihutria.

7 OFKRTA. ANOA, ESTOQUES E PRCS EUDIAS P CAY.E RELAChO ISTOQUI PRODUCAC CFflTA EIPORTACAO Cosu1 PEANDA PRECO PERIODO PRODUCAO/DE!tANVA ffrta/dl'aida DOflRS!ICO IISC) IISC1 USCI 1ISC1 {ISC) 1S" is!sc 1964-68 97.4 213.5 79.264 66.525 145.79 49.47 13.31 88.28 36.53 1969-73 62.1 148.5 57.999 55.273 113.272 55.676 18355 7i.266 49.92 179_31 94.2 H5.2 34.425 38.71 31 17 8i.4:: Qi 1981-85 11.5 143.' V.227 9.816 '23.45 58.19 "433 41 127.7-2 1986-9 98 '36.7 35.545 4.567 71.996 3 4QQ 1 11 ' 8-8' 1fl7 i39. I7 26.136 iii.e53 59.848 2.46-1 ' r 81-82 113.6 149.8 31.337 98.123 129.53 65.379 21.63 96.442.66 82-83 95.5 '45.8 43.88 q91 24.998 65.12 2.47 pc74 83-84 99.3 143.3 39.249 83.582 121.331 63.137 21.89 P.22E 127.91 84-85 95. 135.6 38.85 9.23 28.835 71.965 23.15 94.93 141.21 85-88 14.7 142. 33.855 95.176 129.31 69.513 21.249 9.862 133.41, 86-87 896 132.8 38169 79.275 117.444 65.239 2!9 68.4"!712! 87-88 W.8 145.? 28.936 193.442 132.428 87.147 23.756 9.93 197.95 88-89 1' 145. 41.525 93.73 134.593 53.13 24.82 92.315 :5.96 89-9 9.7 131.6 41.763 92.69 134.333 8.831 13.219 192.19 1437 9-91 98.5 129.8 32.233 :1.7 :23.983 79.7 23.499 3.22 32.2 3.733 - - - - - NTE - E:auc 189 e 19 CENTARICS A realidade :aiee:rz =dial era de edeccia de dea da creece:e. Ss:a. da ordei de 92.5 niiboes de eacas e 1988/89 era 153% caicr d ue a de 198/81 cegas 28% aaacr e: 199/91. Neste e:c çde a prcduno e de:ada tenoem a equ1arer-se. r. aetoque eedj de cafe. de 1986!99. :a-se e: cerca da '' - ec 39.7 niihoess de sacas e: 1991/92 ccrre9' 1A _ AR EA. TOTAL DR CARE1ROS, 1979/6 A 1988/89. PRODUCAO. PRDTflV1DA.DE. ES1QUES.SIPRTACAO MEDIAS DE LGUS?AISRS 9ROPUTORRS LE CAFE. -- ---... MDE ST AT*IP1A I V1 CUf.

AREA, TOTAL DR CAFIROS, PROOUCAO. PRODUTIVIDADE, ESTOQUESLSXPORTACAO MEDIAS DE ALGUS PAISES PRODUTORES PS CAFE, 191918 A 1988/89. ) PJSES PRODUTORES AREA NR.DE ARVOR!S RODUCAO 'RDU731DADE ESTOQUE EAPORACA2 - DO DO DO Sc RENEF DO DO DC MEDIA BEASL TOTAL 31 1EDiA SRASIL HECTARE 2RASIL.ED1 BRASIL MENO SRASIL Costa Rica 87.7 2.7 353.7 9.5 213.4 8.1 25.7 292.2 17.4 7.9 1756.3 :.7 259.1 U 414.6 283. 8.1 12.: 137.5 128.9 1.3 315.5 El Saivador 181.3 5.9 545.4 :1.6 2622.3 :. 14.6 188.2 644.9 9.3 2136.2 :4.8 Angoia 525. 16.2 535.1 14.3 38.6 :.2 2.9 32.9 8.9 6.! 56.9 Guatenaia 291.3 9.2 633. 7. 2641.8 1.1 1.6 12.4 443.6 4.9 2232.3 17.9 lema 141.7 4.6 24.3 5.5 1726.: 5.6 12.5 145.4 927.: 1.2 1554.2 9.9 Zaire 148.5 '.7 2517 5.6 1566.5 6 A 1. 79.5 51 5.6 135.6 1. Indonesia 96. 1.5 1161.2 31.! 5511.8 2.: 1. 13.5 :213.3 17.7 4342.2 :s.i exicc 455.5 14.: 551.2 17.5 4454.5 17. 11.3 129.9 96.9 9.9 2698. 17.5 Colonba 1213.3 11.1 5!1. 69.2 13275.4!.7 13.1 146.9 8666.5 97.5 126.1 617 Not do Harfis 1299.2 39.8 1457.6 39.3 4233.7 :6.2 3.7 42. 29.3 23. 3929.5 23.9 Uganda 397.5 12.3 - - 2156. 1.6 LI 92. 2424.6 26.7 259.2 15.2 333.4 11.6 - - 1322. 14.5 :346.7 8.2 Briati 3238, 1 3729. 1. 2811.5 1. 8.8 1. 991.4 11 148. 11 Mum - - - - - - - 59779 5-3674.I 56328.5 FONT! - i :cii:rai a ircpicei irmuts & ivisac:. FA. '.SDA CETAP.!O3 A s:uaco CE paues ;rcñ'j:cree :e caie. media de 1991 a 1985/59 1 :area e1;crt3re3 c cd::. a e 'aaoe : reiacao a excecz2 ia produn7iiade ca a sign 3 eect taio tc 5 a Salvador. Ee'.i. Coioaba. a area iantada. c naerc de Ca!ee!r:s. rcdcao. estqe e a expr:3ca oeaeac ;a:saa sae oe tagnmee o:to tenor jo qe a & 6raisl.

.11 - PAISI3 INSS1VIDADN NA RKCNITA CAIIBIAL TOTAL. PARTICIPACAO, VOLUHE I VAAIACAO DA NXPORTACAO. VARIACAO SOBBI RECKITA N VA- RIACAO BE PRECOS DO CAP!, POE PA1SS FROPUICRES RECKITAS BA VENDA CAD1AL % BE EXPORTACAO VOLUME EXPOR?ACP.O VARIACAO VAREACAC REcEITA?AR!ACAC -. TOTAL BE 1988 SUNDIAL 199-91 89-9 M1LES SC BE EIPOR-% RECEITA CAFE FRECC MAO 89/9 89/9 EC 87/88 CR$1 38/89 Uganda 92 2. 2.7 1-29 21-41 3!runci 5.5.7 25-9 76-32 Ranoe 67 6.?.? -1-24 77-2 Ethiopia 64 3.2 1.5 16 3 251-33 61 Saivade 61 2.6. -23-4 139-35 Ce1obia 5! 13.1 13.3 3-14 1.472-38 adaga3cr 39 1.1 1. 45-1268 -44 icaraga 37 1..5 8-1 94-35?ao:ania 36.9.9 25-12 12-41 33 3.2 4. 84 24 211-27 Costa Rica 28 2.5 2.4 14-15 271-27 lenia 27 2. 1.1 16-12 22-36 Eaiti 27 -.8-32 - 4 35-33 25 1.5 1.8 31-417 -39 Caaeroea 21 2. 1.1 211-27 135-42 Costa do HarfiL 12 4.6 2.1-4 -42 268-37 Zaire 15 1.6 2.2 27-6 113-4 Braell 9 29.7 18.3 3-38 1.468-31 idonesia - - 5.2 29-12 469-45 Mexico 3.2 16 4 622-29 TOTAL - 1. 8.9 18-16 7.79-34 FTE - Auaric Eatatsttc 32 e ON CENThR1OC varacao da vendas cos paiees. e: 1999/9 scnre an venoas a:!edia! e 19!7!63 a 19/52. sitc:-se!':re?c Il I n" 'viae va. ' c je - ia r c'r'.a e p - sen en:e 22 punes a iinaon. ;erse:cer.:en a C2. 5;taie me::er qua. aan as casacterlsic!5 su ;othcac cr ni::acces :::as. f:ra: elan i::apa:es as esper:accen a: qjia:::aden sicieten Par! a esejavei c:vei de re:ei:a cc: c cafe. a '-e:' -.a.' -_ 'a: an "a - a _n :e c:e a: 1922/91 reprene:s: 26 1e rccca: ::a a a Ci:ia :rro:e: a

3- COOP ER tt I o o o P5- V. N P.. N N UI jç SW N UI Ln 1 *3 N 1 o Cl 1 N N - U- - C W V) E 1 3 )- Q(C U) >-.;:: o - tj - U LC CL c 71 8 JI C UJ (/) (i?5 2 o. cu '- E' ) I'm '5-, o o o a a o Ln V. *3 *3 1 Ln Cl N N 31,-, UI UI Cl 1 z Cl.- Cl N U, UI CI - V. o o Q o z U) Cl UI UI UI Cl o o o N N - V. o - Cl Cl Cl - Cl N Cl i

14 EXPORTACES BRASILEIRAS DE CAFE SOLIJVEL (No eqtlivalente a 1. sacas de 6kg de cafe vrd) ANO PAISES Z PAISES Z TOTAL MEMBROS OIC N?O MEMBROS --------------------------------------------------------- 1981 2.144 97,1 63 3,8 2.27 82 2.177 97,4 59 2,6 2.236 83 2.31 96,2 81 3,8 2.122 84 2.37 92,4 167 7,6 2.24 85 1.66 81,4 368 18,6 1.974 86 1.629 83,6 32 16,4 1.949 87 1.46 77,9 4 22,1 1.86 88 1.562 77,3 447 22,2 2.9 89 1.543 62,4 928 37,6 2.471 FONTE: ANURIO ESTATISTICO DO IBC

i-i -: - JRRg Considerando as enormes necessidades de investimentos que o set or ex I ye, pode-se af I rrnar que a Ind'istr I a de Café vein apresentando cstagnaço nos 111t irnos 7 anos. Est iniados em 5Z da receita operacional, Os invest Irnentos so insuficientes, dest inando-se exciusivarnente renova;o de peqtjena parcela de urn parue fabril corn elevada media, pouco sendo aplicado em pesq'iisa e desdnvolvimento. Segundo pesquisa reaflzada, o tempo de usa dos equiparnentos da inddstria apresenta, em media, a seguinte dade: - Torradores 9,6 anos de usa - Moinhas 7,1 anos de 'iso - Empacotadores 6,2 anos de usa Dessa forma, podemos concluir que a indlstria carninha para a sucat eanient A Ind"istria Nacional de Torrefaço e Moageni de Café veni se defrontando corn inilmeros probernas, dentre Os quais destacam-se: Baixo nrvel de invest irnentos para renovao do parque f'abri1 Inexistncia de Pesquisa & Desenvolvirnento; Queda no consunio per capita do produto; Predoniinncja de oferta de mat Cria prima de quafldade insat isfatória; E:conornia informal c fraudes na geraco do produto elaborado; Intcrvenincia,:ontfnua do governo na inipos,ço dos precos do produto final scm o devido contro1e do preo da matria prima (ate juiho de 1991) ucda constante e cont rnua da rentab cade do Setor; Forte prcsso (las redes varejistas na irnpos;co de condices de comerc I al I aco; Desabastecirnento dc niatcria prima no per lodo de entressafra (reteno indevida do estoque governarnental). As questajes se interrelacionavarn c formavarn unia cspcic de mot contfnuo, pois o governo continha preços, o que gerava baixa rentabilidade; os industrials no invest iarn, pois no lhes restavarn l'icros q'ie ihes permit issern reinvestir; a q'ialidade e a produtividade no evol'jiarn pela inexistlncia de P&D e, na ponta final, o consurno percapita se retrafa. Dos prob 1 ernas apont ados, apenas urn supöe-se equac i onado: a das Frzkudes.

i 2 Considcrando que a Indijgtrja de Torrefa;o E Moagern de Cafd pode absorver corn facifldade parte, dos excedentes de produco da lavo'jra, dada a s'.ta capacidade ociosa, surge o mornento de amadurecer idiias novas e ident ificar-se na at ividade a import t~ncia que nierece, apostando no aurnento do consurno i nterno e preparando-a Para exportar scu produto elaborado.. - DL_O'.JIL_ Segundo clados est inrados o consurno i nterno de cafe soidvel no tern ultrapassado 1.% do volume total de cafe consurnido no Brasil.. Como esse total 6 estirnado cm 8, rnilhes de sacas, acredita-se que ao sol'ivel correspondarn 8 mil sacas.. pesar dessa part icipa;o pequena, recente investgaco dos htbjtos dos cons'jnridorcs brasu].ejros de cafe apontou soli.ivel conro urn produto dstinado a pessoas que habitarn grandes centros urbanos, que trabaiharn Fora, que vi ajarn f'req'.ent ernent e e t ndern a subst i tu I r o consurno do torrado e moldo em per iodos de elevaco dos preos desse 111 irno. Os objet ivos visados inicialniente pela indi3.stria de cafe sol'vel no Brasil foram alcaricados e podern ser assim surnarizados: - Integrar a cafe no indispensvel avanco industrial do pals, amp lsando o set or secundrio da econoniia; - Criar urna alternativa cornercjal Para as exportacecs brasileiras de caf, at ento J.irnitadas ao gro verde; - Aunrentar o valor 'jas divisas obtidas corn a txportaco de caf&, industrializando mat ria prrrna disponivel ern abundnc i a no rnercado i nterno e agregando s export aces do produto a valor da ino-de-obra, do capital, das pesquisas realizadas no pals e de outros insunios incorporadas industrializaco do sol'vel tars coma latas, enibalagens, papelo e outros; - Assegurar a presenca do caf& brasilciro nos 'blends " internacionais, ocupando espaco at6 ento dominado pelos derivados de cafes robustas da Africa e Asia; - Propiciar as alternativas para nrelhorar poder de c.oncorrtncia do caf& nas regies tradicronalmente consurnidoras de ch, cujo preparo bastante sernelhante ao do cafe soli'uvel. Ultirsraniente a indistria veni e rrfrentando dificuidades crescentes Para competir rn iguaidade de condicoes corn nossos concorrentes no exterior.