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Transcrição:

BOLETIM CUSTOS E PREÇOS Agosto de 2012 Milho: Em Unaí (MG), a elevação registrada na cotação em relação ao mês de julho foi de 17,4%. Desta forma, o valor da saca de 60 quilos de milho passou para R$ 28,20. Já em Tupanciretã (RS), onde a saca está cotada a R$ 34,30, registrou-se valorização de 15%; e em Londrina (PR), de 11,8%, elevando o preço do milho para R$ 30,50. Os preços no mercado interno continuam em alta, influenciados pelo cenário internacional. O principal fator é o aumento da demanda pelo grão, expectativa de redução das exportações norte-americanas e as perdas verificadas na safra de milho dos EUA, que poderão atingir cerca de 40 milhões de toneladas. As cotações no mercado internacional permaneceram em alta, US$ 8,00/bushel, mas oscilaram bastante com a notícia de retorno das chuvas na região produtora dos EUA. Também influenciou a alta a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) para que os Estados Unidos adotem medidas para reduzir a produção de etanol de milho com o objetivo de garantir o abastecimento local. Apesar disso, a confirmação das perdas da produção de trigo na Rússia elevou os preços, evitando maiores retrações. O cereal é substituto direto do milho na produção de ração. Soja: Os preços da soja alcançaram o patamar de R$ 80,50 a saca de 60 quilos em Londrina (PR), com alta de 5,8% em relação ao mês passado e valorização de 77% em relação ao mesmo mês de 2011. Em Unaí (MG), a cotação da oleaginosa foi de R$ 79,76/saca, garantindo ao produtor ganho de R$ 48,08 por saca vendida. O mercado interno segue o movimento da Bolsa de Chicago, mas os preços continuam firmes, em função do aumento da demanda, influenciada especialmente pela antecipação das exportações provocada pelo receio do mercado consumidor em relação às perdas ocorridas nos EUA e na América do Sul. Nas últimas semanas, observou-se uma forte oscilação no mercado internacional, com tendência de queda das cotações de soja. As recentes chuvas ocorridas no pólo

produtor dos EUA fizeram com que os agentes de mercado especulassem sobre a possibilidade de as perdas já estarem estabilizadas. Eles também consideram a possibilidade de haver, futuramente, uma recuperação nas lavouras plantadas. Entretanto, a retração dos preços não deve ser muito grande em virtude da baixa oferta de produto até a entrada da nova safra, no início de 2013. Feijão: Em Unaí (MG), o preço da saca de 60 quilos de feijão carioca caiu 16,7% em relação ao mês anterior, porém o valor é 27,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. No mercado do feijão preto, em Prudentópolis (PR), a saca de feijão está sendo comercializada a R$ 106,50, preço praticamente estável em relação ao mês de julho. Esse valor é 76,9% superior ao cotado no mesmo período do ano passado. A queda dos preços de feijão carioca se deve à maior oferta de produto em virtude da colheita das áreas irrigadas do Centro-Oeste e do Sudeste e à retração da demanda pelo produto. Para o feijão preto, os preços seguem estáveis, devido à oferta de produto argentino. Os estoques nacionais estão em níveis razoáveis, o que, aliado à considerável diminuição da demanda, justifica esse cenário. Café: Em Luís Eduardo Magalhães (BA), a saca está cotada a R$ 348,00, valor que representa queda de 5,3% em comparação com o mês passado e de 22% em relação a agosto de 2011. Em Iúna (ES) e Ribeirão do Pinhal (PR), as perdas por saca comercializada chegam a R$ 100,09 e R$ 75,58, respectivamente, enquanto que, em Santa Rita do Sapucaí (MG), as perdas são de até R$ 90,99/saca. O mercado doméstico seguiu o movimento internacional e apresentou queda. Os produtores têm procurado segurar os lotes de café de melhor qualidade e ofertar os demais lotes. A indústria, por sua vez, tem atrasado as compras. O avanço da colheita e a melhor condição climática no Brasil fizeram com que o mercado externo especulasse sobre o aumento da oferta do produto, o que provocou uma queda das cotações na Bolsa de Nova York, que ficaram em cerca de 160 centavos de dólar por libra-peso. Algodão: Os preços do algodão apresentaram aumento no mês de agosto. Em Luís Eduardo Magalhães (BA), a arroba da fibra foi cotada a R$ 51,74, acumulando alta de 4,9% em relação a julho. Em Campo Verde (MT), onde o algodão está cotado a R$ 50,88/arroba, o ganho dos produtores foi de R$ 6,71 por arroba vendida. No mercado interno, a escassez de oferta, provocada pela decisão dos produtores de cumprirem os contratos de

venda antecipada, tem provocado uma elevação dos preços em pleno período de colheita. Acredita-se que, após o período de entrega dos contratos, a quantidade disponível para a indústria irá aumentar e os preços devem cair. Contudo, não se espera grandes recuos de preços, pois o suprimento de algodão está bastante ajustado. No mercado internacional, as cotações apresentaram recuo após a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que aponta para o aumento na produção mundial da fibra, além de uma redução no consumo. Este cenário pode sofrer alterações caso o clima seco no Texas (EUA) e na Índia danifiquem as lavouras, reduzindo a produção. Arroz: No Rio Grande do Sul, o preço médio de agosto foi de R$ 33,54 por saca de 50 quilos. Em Uruguaiana (RS), a alta observada foi de 14%, quando comparada ao mesmo período de 2011. Em Pelotas, a valorização foi de 14,3%. Os preços no mercado interno subiram em função da redução da oferta, reflexo do período de entressafra, do aumento da demanda via exportação, conseqüência do dólar valorizado e da oferta reduzida do Mercosul, devido ao aumento da tarifa de importação. Contudo, acredita-se que o Governo deve adotar medidas de apoio à comercialização e vender estoques, evitando, assim, impactos inflacionários. No mercado internacional, os preços se mantêm praticamente estáveis e em patamares altos na maioria dos mercados. Na Índia e no Vietnã, as cotações apresentam alta de 0,7% e 5,6%, respectivamente, sendo que em ambos o aumento da demanda por outros países impulsionaram os preços. Cacau: O cacau em amêndoa foi cotado a R$ 72,60/arroba em Ilhéus (BA), valor 3,8% inferior em relação ao mesmo período de 2011. Em Gandu (BA), a margem do produtor ficou negativa em R$ 40,93/arroba. A melhora das condições climáticas nas principais regiões produtoras na África Ocidental, aliada às boas notícias a respeito da economia da Costa do Marfim, influenciou no sentimento baixista no mercado, o que resultou na grande quantidade de vendas especulativas, derrubando as cotações de cacau. Boi: Em São Paulo a cotação do boi gordo atingiu R$ 89,14/arroba, com desvalorização de 1,5% em relação a julho e de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em Mato Grosso, a queda foi de 6,3%

quando comparado com o mês passado, atingindo R$ 81,23/arroba. As cotações de boi gordo devem apresentar alta nos próximos meses em função da restrição de oferta. Com a quebra da safra norte-americana de grãos, os preços do milho permaneceram em alta, levando muitos confinadores a desistirem do confinamento em função do aumento dos custos para alimentar os animais. Além disso, o clima mais seco e quente deixa as pastagens em péssimas condições, retardando a engorda do boi e, consequentemente, atrasando o abate do animal. Leite: O aumento na captação do produto na maioria das regiões produtoras, em função do clima mais favorável, e a pressão das indústrias e das cooperativas fizeram com que o preço pago ao produtor caísse. Em Goiás, no mês de julho, o litro do leite foi vendido a R$ 0,857, queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No Paraná, o produto foi cotado a R$ 0,8331, desvalorização de 4,4% em relação a julho de 2011. Em Minas Gerais, o preço do litro do leite chegou a R$ 0,8606, garantindo ganhos de R$ 0,0106 por litro do produto vendido.

ESTOQUES Fonte: WASDE/USDA; OIC Elaboração: CNA (*) Milhões de sacas de 60 quilos. Segundo o relatório de estimativas de oferta e demanda, publicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em agosto, os estoques mundiais de grãos devem ficar em torno de 431 milhões de toneladas, redução de 4,3% em relação ao estimado em julho. Os estoques de milho estimados para 2011/2012 devem ficar em 135,97 milhões de toneladas. Para 2012/2013, projeta-se que o volume será de 123,3 milhões de toneladas, decréscimo de 9,3%. A redução observada se deve, principalmente, à queda de 3,2% da produção mundial do grão, cuja causa mais relevante é o cenário adverso em temos de clima na maioria dos países produtores. Os estoques de arroz referentes à safra 2011/2012 estão estimados em 105 milhões de toneladas, volume que representa aumento de 6,5% em relação às estimativas de estoques finais de 2010/2011. Para o ano-safra 2012/2013, as projeções mostram que a quantidade estocada deve sofrer uma redução de 3%, ficando em 101,8 milhões de toneladas. As estimativas da produção mundial de soja para 2011/2012 ficaram em 236 milhões de toneladas, queda de 10,8% quando comparado à safra anterior. Os principais países produtores da oleaginosa sofreram perdas relevantes em virtude dos problemas climáticos durante o período de desenvolvimento das lavouras. Os estoques finais para 2012 devem ficar 26% abaixo do contabilizado no ano anterior, de 70,19 milhões de toneladas. Para 2012/2013, as projeções apontam um aumento de 13,2% na produção e de 7,2% nos estoque finais.

De acordo com a Organização Internacional de Café (OIC), a produção total de café na safra de 2011/2012 é estimada em 131,3 milhões de sacas de 60 quilos. O órgão ainda não publicou as projeções referentes à produção e estoques finais mundiais da safra de café na 2012/2013.