CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan
Agenda Introdução: Importância da Contabilidade de Custos Obetivos Metodologia Fundamentação Teórica Estudo de Caso Recomendações Considerações Finais
Importância da Contabilidade de Custos Necessidade das Empresas se diferenciarem das concorrentes. Contabilidade de Custos: controle interno capaz de desenvolver a competência operacional (Produtos e Serviços). Custeio por absorção: absorve todos os custos da empresa para rateá-los entre os produtos. auxilia no controle dos custos da entidade e na alocação do preço de vendas. Significância da Contabilidade de Custos para Empresa.
Objetivos Objetivo Geral: Verificar através da aplicação do custeio por absorção, a importância deste no controle de custos e na formação do preço de venda dos produtos. Objetivos Específicos: Efetuar um estudo teórico sobre o tema. Efetuar um estudo sobre a empresa. Fazer o rateio dos custos por absorção.
Metodologia Pesquisas Bibliográficas. Visita Técnica(conhecimento da empresa). Entrevistas com os funcionários(produção do mês, processo de fabricação, custos de insumos, mão-de-obra, etc.) Entrevista com a empresa terceirizada de manutenção (estimar o consumo de energia elétrica através potências das máquinas; identificar os custos com manutenção e depreciação do maquinário). Cálculos para o Custeio no período de novembro de 2010.
Fundamentação Teórica Custeio Precificação Componentes do Custo Quebras e Perdas Mercado
Custeio Absorção Segundo Martins(2003),deriva dos princípios contábeis usualmente aceitos, onde se baseia na apropriação dos custos de produção diretamente aos bens fabricados. Metodologia utilizada no Brasil.
Custeio por Absorção Nesse método de custeio todos os custos de produção são rateados em cada fase da produção. Cada unidade receberá sua parte no custo até que o valor seja absorvido pelo CPV Com/Sem Departamentalização.
Custeio de Absorção sem Departamentalização
Custeio de Absorção sem Departamentalização Passos básicos: Separação entre custos e despesas. Apropriação dos custos diretos e indiretos.
Custeio de Absorção com Departamentalização
Custeio de Absorção com Departamentalização Passos básicos: Separação entre custos e despesas. Apropriação dos custos diretos aos produtos e os indiretos aos departamentos. Rateio dos Custos indiretos: dos departamentos de apoio aos departamentos produtivos; rateio dos custos totais acumulados nos departamentos produtivos.
Precificação Responsável pela competitividade da empresa Impacto na cadeia de valor. SANTOS 1995 Markup como decisão estratégica. Shapiro e Sawyer (2003) Percentual que aglutina os elementos que compõem o preço de venda.
Componentes do Custo De acordo art. 289 do RIR/1999: O Custo de Aquisição de mercadorias para a revenda integra: O transporte e o seguro de mercadorias até o estabelecimento do contribuinte. Os tributos não recuperáveis devidos na aquisição ou importação.
Componentes do Custo De acordo art. 290 do RIR/1999: O Custo da produção de bens ou serviços compreenderá: O custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens e serviços aplicados ou consumidos na produção. O custo de pessoal.
Componentes do Custo De acordo art. 290 do RIR/1999: O Custo da produção de bens ou serviços compreenderá: Custos de locação, manutenção, reparo e os encargos de depreciação dos bens. Os encargos de amortização. Os encargos de exaustão dos recursos naturais.
Quebras e Perdas Consideram-se como integrantes do custo conforme a natureza do bem e da atividade, ocorridas na fabricação, no transporte e no manuseio. Quebras e perdas no estoque por deterioração, obsolescência e riscos não cobertos por seguros, desde que comprovados por laudos ou certificados emitidos por autoridade competente.
Mercado farmacêutico e os laboratórios oficiais Conjunto de oligopólios com multi-produtos Parque público estatal de produção de medicamentos Produção prioritária para a saúde pública. Desinteresse econômico da iniciativa privada
Mercado farmacêutico e os laboratórios oficiais O estado: estabelecimento de limites para os preços praticados pelas empresas privadas. Rigidez no setor de compras e da e deficiência na contratação e qualificação de pessoal. 11 bilhões de unidades farmacêuticas/ano, com 195 apresentações farmacêuticas, abrangendo mais de 107 princípios ativos. 75% das unidades dispensadas no SUS.
Caracterização da Empresa Criado em 1972 Não visa lucros Interditado em 2003-2007 Isoniazida e Rifampicina Produção destinada principalmente ao SUS Contrato com a SMS em 2010
Definição do Objeto de Custeio Isoniazida + Rifampicina na concentração 200 + 300
Seleção do Método para Custear Custeio por Absorção Não gera estoque entre períodos Venda por Portarias Preço e prazo pré-estabelecido
Apuração dos Custos
Custo Unitário x Preço de Venda Preço Unitário Praticado = R$ 0,1654 Receita da Produção Novembro = R$ 371.777,85 Custo de Produção de Novembro = R$ 350.199,45 Não há tributações Dois dos três setores produtivos permanecem desativados Despesas com Depreciação = R$ 22.432,39 Receita alugando o Almoxarifado = R$ 174.441,42 Gasto para atender a SMS = R$ 56.014,00
DRE por Absorção
Recomendações Ou Markup% = (Lucro Desejado + Despesas Administrativas e de Vendas) Custo Fabricação Mark-up Atual = 0,1654 = 1,061% 0,1558 94491,93 x 100 Mark-up Sugerido = 1 + 371777,85 x 100 = 28,04% 350199,45 x 100 371777,85
Preço Unitário Sugerido P Venda P Venda x Encargos = CU + CU x Markup P P x 0 = 0,1558 x (1 + 0,2804) P = R$ 0,1995
Considerações Finais O preço praticado pela indústria farmacêutica estudada é inviável. Observa-se a importância do custeio por absorção no controle de custos e na formação do preço de venda dos produtos.
OBRIGADO! Augusto_sjc@hotmail.com Diego_andrew10@yahoo.com.br Guilherme_medeirosf@hotmail.com thamar18-88@hotmail.com
Referências Bibliográficas OLIVEIRA, Egléubia Andrade de; LABRA, Maria Eliana; BERMUDEZ, Jorge. A produção pública de medicamentos no Brasil: uma visão geral. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 11, nov. 2006 Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99 - Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003 PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de; COSTA, Rogério Guedes. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 1999. HORNGREN, Charles T.; FOSTER, George; DATAR, Srikant. Contabilidade de custos. 9ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. LEONE, S. G. George. Curso de contabilidade de custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. SANTOS, Roberto Vatan dos. Modelos de decisão para Gestão de Preço de Venda. Dissertação de mestrado apresentada a FEA USP. São Paulo, 1995. SHAPIRO, N., SAWYER, M. (2003) Post Keynesian price theory. Journal of Post Keynesian Economics, Vol. 25, No. 3: 355, spring 2003