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Transcrição:

Pedagogia

TCC em Re-vista 2010 113 ARCHANGELO, Bárbara Lombardi; DENIPOTI, Vanessa 16. Indisciplina escolar e ações corretivas: uma análise exploratória das medidas educativas em escolas públicas estaduais do município de Franca. 2010. 18 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia), Franca-SP. Orientador: Prof. a Dr. a Maria Aparecida Zero. Por considerar que este é um tema relevante, e tendo em vista as consequências danosas à aprendizagem dos alunos, o presente artigo buscou analisar situações e tratamento da indisciplina nas unidades escolares. Inicialmente pesquisaram-se os fundamentos teóricos sobre o assunto e posteriormente consultaram-se dirigentes de cinco escolas estaduais do Município de Franca, o que se realizou por meio de entrevistas que pudessem identificar os principais indicadores de condutas indisciplinares e os meios utilizados nas escolas para a minimização desse problema. A pesquisa apoiou-se, também, em alguns documentos considerados relevantes, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Manual de Proteção Escolar e Promoção da Cidadania-Sistema de Proteção Escolar, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e nos Regimentos Escolares. Esses últimos orientam as medidas punitivas ou educativas aplicadas pelas dirigentes escolares consultadas e serviram de parâmetros para análise dos dados coletados pelas pesquisadoras. Foi ainda possível promover algumas contribuições em relação aos objetivos dos educadores de minimizarem a questão da indisciplina em suas escolas. Palavras-chave: indisciplina escolar; medidas educativas; punições. MARCELINO, Bruna Aparecida; MOLK, Carla Fernandes Sanches; SOARES, Daniela Alves. Pedagogia hospitalar: uma nova visão. 2010. 19 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia), Franca-SP. Orientador: Prof. a M. a Leila Cristina Astun Abrahão. artigo esclarece a importância da Pedagogia Hospitalar nos dias atuais, em virtude da O realidade educacional do país que exige uma atenção maior para as crianças e jovens hospitalizados e suas famílias. O papel do pedagogo é fundamental no progresso dessas crianças e 16 ARCHANGELO, Bárbara Lombardi; DENIPOTI, Vanessa. Indisciplina escolar e ações corretivas: uma análise exploratória das medidas educativas em escolas públicas estaduais do município de Franca. Indicado como o melhor trabalho no curso de Pedagogia, no ano letivo de 2010. Recebeu o prêmio Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice, instituído pela Resolução CONSUV nº 02/2000, o que possibilitou a continuidade dos estudos no curso de pós-graduação desta Universidade.

114 TCC em Re-vista 2010 jovens por meio do desenvolvimento de atividades significativas e lúdicas para aqueles necessitados desse atendimento. Verifica-se nesta revisão bibliográfica que a Pedagogia Hospitalar ainda necessita de um olhar cuidadoso para a formação do professor que atuará com crianças hospitalizadas. Esta é uma área que demanda uma formação muito específica do professor e requer ações diferenciadas daquelas usadas pelos professores em sala de aula. Isso se dá porque o público com o qual o profissional irá trabalhar é considerado especial, pois são alunos sensibilizados pela sua condição de doença, que necessitam, portanto, não apenas de acompanhamento escolar e de desenvolvimento cognitivo, mas também de amparo emocional. Palavras-chave: pedagogia hospitalar; crianças hospitalizadas; pedagogo hospitalar; ambiente hospitalar. MENDES, Lais Maldonado; PEREIRA, Lenilda Maria Martins. Progressão continuada: ajuda ou atrapalha a educação? 2010. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia), Franca-SP. Orientador: Prof. M. e Armando Cavazana da Silva. presente trabalho tem como finalidade abordar o sistema de educação em ciclos no O Brasil e as mudanças ocorridas a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 20 de dezembro de 1996. Por meio de obras de vários autores, procuramos conceituar a progressão continuada mostrando seus reais objetivos como forma de prover uma educação não excludente. Expomos a implantação do sistema de ciclos e consequentemente da progressão continuada no Estado de São Paulo, analisando documentos oficiais. Indicamos que, embora as leis e os documentos que explanam sobre o tema sejam claros, ainda prevalece arraigada na mente de muitos professores, alunos, pais e sociedade em geral, que não internalizaram seu verdadeiro teor, a ideia de que esse sistema prejudica o nível de aprendizagem, pois acreditam que o sistema é somente uma forma de o Estado promover alunos que ficariam muitos anos em uma única série. Analisamos os dados que apresentam os resultados de desempenho escolar dos alunos da rede pública paulista, com o intuito de verificar a eficiência do sistema aplicado no Estado de São Paulo, comparando-os com os índices alcançados nacionalmente, bem como de outros estados brasileiros que não adotam o sistema de ciclos. Por último, relatamos as novas estratégias adotadas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, para promover ajustes e melhorias para a garantia da qualidade do ensino público paulista e ações que possibilitem sanar algumas deficiências apresentadas ao longo da aplicação do sistema. Palavras-chave: educação; progressão continuada; resultados.

TCC em Re-vista 2010 115 NOZELLA, Karina Lima. A violência doméstica contra crianças: percepções de profissionais da educação infantil em entidades filantrópicas de São Joaquim da Barra. 2010. 17 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia), Franca-SP. Orientador: Prof. a M. a Denise Emília de Andrade. presente estudo realizou-se através de pesquisa bibliográfica, que possibilitou a construção e exploração do tema escolhido, a formação de ideias e dos conceitos que foram O empregados na pesquisa. Tem por objetivo investigar a influência da violência doméstica no desenvolvimento cognitivo em crianças de zero a cinco anos e averiguar o conhecimento de educadores da educação infantil sobre o tema. Ressalta-se a importância de o profissional da educação possuir conhecimento sobre a violência doméstica, para que possa atuar no combate e sua prevenção ao fenômeno. Teve como universo de pesquisa duas creches no município de São Joaquim da Barra, SP, com uma amostra de quinze profissionais da educação infantil, das quais duas coordenadoras, dez educadoras e três professoras da educação infantil, que responderam a um questionário composto por uma questão de múltipla escolha e treze questões abertas, que visaram obter informação sobre a formação profissional e conhecimento sobre a violência doméstica e suas consequências para o desenvolvimento cognitivo da criança. As médias e a análise dos resultados basearam-se na frequência de respostas e, relação de respondentes para cada questão, obtendo-se também as respectivas porcentagens, estabelecendo-se uma ligação entre os resultados obtidos em campo e a teoria estudada. De acordo com a análise dos dados coletados observa-se que a violência doméstica tem um impacto negativo para o desenvolvimento das crianças, estando associada a problemas comportamentais de externalização e de internalização das consequências causadas pela vitimização. Constatou-se, também, que as educadoras conseguem identificar indícios de violência doméstica entre seus alunos, porém carecem de formação e informação, apresentando dificuldade para abordar o assunto. O estudo revelou, ainda, que quando existe um caso suspeito de maus-tratos nas instituições, elas, na maioria das vezes, agem na orientação dos pais, ao invés de comunicar o Poder Judiciário, representado pelos Conselhos Tutelares ou Varas da Infância e Juventude. Acredita-se que falta uma discussão qualificada acerca da violência doméstica, na formação inicial e continuada dos profissionais da educação, o que os tem levado a escolher caminhos equivocados em relação à identificação, encaminhamento e solução do problema no cotidiano educacional. Palavras-chave: violência doméstica; crianças; educação infantil.

116 TCC em Re-vista 2010 PEREIRA, Aline Maia; PIRES, Milene dos Reis; FACCIROLLI, Patrícia Rodrigues Silva. Alfabetização em classes de educação infantil: quatro ou cinco anos. 2010. 19 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia), Franca-SP. Orientador: Prof. a M. a Maria Luiza Franco Nery Machado. Este artigo propõe refletir sobre a alfabetização de crianças de quatro e cinco anos de idade, das classes de educação infantil, utilizando da ludicidade dos jogos e brincadeiras, tendo como respaldo o discurso oficial e a contribuição de alguns teóricos da educação, como Piaget, Vygotsky, Ferreiro e Teberosky; compreender a concepção de criança que os órgãos governamentais priorizam; fazer uma leitura das leis que estão em vigor e as propostas que estão sendo oferecidas para os docentes da educação infantil. Partindo desta premissa, este estudo objetiva discutir outras propostas que versam neste artigo: o desenvolvimento infantil, considerando a criança como um ser único, inteiro, com possibilidades de desenvolvimento integral; como ocorre o desenvolvimento da inteligência e a aprendizagem segundo Piaget e Vygotsky; a criança de quatro e cinco anos de idade dentro de um espaço escolar: o que propor para garantir seu desenvolvimento, respeitando suas necessidades básicas com um currículo interessante e motivador. A pesquisa realizada é basicamente bibliográfica, busca sustentação nos autores que discutem o tema e os itens que o abordam, como a alfabetização, a legislação sobre educação vigente em nosso país, a importância do lúdico nesta faixa etária, envolvendo os jogos e as brincadeiras. Todos esses itens são abordados dentro da perspectiva socioconstrutivista do desenvolvimento infantil. Tece ao longo do desenvolvimento todos os aspectos que abordam a alfabetização na faixa etária de quatro e cinco anos e nas considerações finais expõe uma variedade de razões para a alfabetização destas crianças com um currículo voltado para elas. Palavras-chave: alfabetização; educação infantil; desenvolvimento cognitivo; papel do professor.