UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA



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Transcrição:

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O USO DA ESTRATÉGIA NOS INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA E VARIÁVEL Por: Bruno Dias Chagas Orientadora Profª. Ana Claudia Morrissy Machado Rio de Janeiro 2012

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O USO DA ESTRATÉGIA NOS INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA E VARIÁVEL Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão em Instituições Financeiras Por:. Bruno Dias Chagas

3 AGRADECIMENTOS...agradeço a Deus em primeiro lugar por ter me dado força para concluir mais uma caminhada árdua. E aos meus familiares e minha namorada pela compreensão pela força que me passaram para atingir mais esse objetivo.

4 DEDICATÓRIA Dedico aos meus pais que me foram meus primeiros professores, onde me ensinaram o valor do estudo em minha vida.

5 RESUMO A escolha do tema O uso da estratégia nos investimentos de renda fixa e variável deu-se diante da falta de conhecimentos dos investidores em explorar melhor as oportunidades que se apresentam no mercado a cada dia. Ao estudar os produtos de investimentos o investidor tem uma melhor visão do qual se encaixa no seu perfil. Com a utilização de uma estratégia clara o investidor pode planejar de maneira mais consistente seus investimentos a fim de que venha obter uma maior rentabilidade na sua carteira. Com o mercado cada vez mais instável o uso da estratégia de curto, médio ou longo prazo faz com que o investidor possa executar a melhor maneira de se aproveitar de uma oportunidade ou se proteger de alguma ameaça que venha se4r prejudicial a sua carteira.

6 METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa descritiva porque irá demonstrar que as diferentes Estratégias que são utilizadas nos dias atuais com o intuitivo de estimular o desejo de pesquisa nos investidores. E bibliográfica, para que haja fundamentação teórico-metodológica do trabalho que será realizado da aplicação da Estratégia em investimentos de renda fixa e variável nas carteiras dos investidores, através de artigos, revista, jornais, livros e pesquisas já realizadas.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - A Estratégia O Conceito 9 CAPÍTULO II - Os Efeitos da Globalização 15 CAPÍTULO III Investimentos em Renda Fixa e Variável 16 CAPÍTULO IV - Tipos de Investimentos Existentes no Mercado 19 CAPÍTULO V Estratégias Utilizadas em Investimentos 36 CONCLUSÃO 43 BIBLIOGRAFIA CITADA 44 ÍNDICE 45

8 INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas na vida dos investidores e encontra se abundantemente presente quer na literatura da especialidade, quer nos textos mais comuns, mesmo de âmbito jornalístico. À primeira vista parece tratar-se de um conceito estabilizado, de sentido consensual e único, de tal modo que, na maior parte das vezes, entende-se ser escusada a sua definição. Contudo, um pouco de atenção ao sentido em que a palavra é usada permite, desde logo, perceber que não existe qualquer uniformidade, podendo o mesmo termo referir-se a situações muito diversas. Se para uma leitura apressada esse fato não traz transtornos, para o investidor e mesmo para os gestores têm por função definir ou redefinir estratégias e implantá-las no seu dia a dia. A definição rigorosa do conceito que têm de operacionalizar é o primeiro passo para o êxito dos seus esforços. Procura-se, aqui, fazer um levantamento, certamente não exaustivo nem o único possível, da diversidade das definições do conceito de estratégia, dos processos de formação da estratégia e dos sentidos em que o conceito é vulgarmente usado. O poder dessa palavra faz com que muitos caiam no erro de simplesmente escolher seus investimentos sem nenhuma análise de mercado ou sem saber ao menos o que esperar do capital investido. Segundo Sun Tzu (2007) aquele que conhece a si e ao seu inimigo vencerá todas as batalhas, com isso em mente vemos ao buscarmos informações vemos que a realidade é outra, pois vários fatores irão intervir de forma direta ou indireta no desempenho das carteiras de investimentos.

9 CAPÍTULO I A ESTRATÉGIA O CONCEITO O conceito de estratégia é frequentemente utilizado no sentido militar. Neste sentido exclui a escolha dos fins pertencente ao domínio político ao mais alto nível e dos planos detalhados para atingi-los (tática). Próximo deste sentido, alguns autores separam a definição dos objetivos e a formulação da estratégia. Essa pequena palavra é uma das mais utilizadas indiscriminadamente nos dias de hoje e encontra-se abundantemente presente quer na literatura da especialidade, quer nos textos mais comuns da administração. A formação da estratégia como um processo racional e formal que através de uma série de etapas sequenciais, racionais e analíticas, e que assenta em critérios práticos fundamentados na racionalidade econômica. A base desta formação é o plano, a estrutura através do qual o processo se formaliza, a ferramenta que torna a estratégia explicita. O plano estratégico ajuda os gestores a identificarem as oportunidades e ameaças e avaliarem as forças que devem ser potencializadas e as fraquezas que devem ser corrigidas. Veremos a seguir o passo a passo de como uma estratégia começa a ser realizada. O que deve ser seguido para que se tenha um início bem sucedido na implementação final. A diferença entre estratégia e tática, o que é análise SWOT, a fase do planejamento, análise do ambiente e, a definição dos objetivos: 1.1 Estratégia X Tática A estratégia pode ser compreendida como a elaboração do planejamento. A tática faz parte da implementação da estratégia definida, ou seja, fazer os movimentos corretos para atingir a estratégia escolhida. Ao se elaborar uma estratégia, ela funcionará como um guia para se alcançar o

10 objetivo traçado. Ela nos mostra a nossa posição e permite traçar a melhor trajetória para se chegar a uma determinada posição. Através da Estratégia sabemos onde queremos chegar, o caminho para alcançar esse lugar. Quando estamos em uma posição que não sabemos o quanto e aonde investir é porque não temos uma estratégia definida. Para alcançar o resultado esperados, estabelecemos estratégias de investimentos e escolhemos a melhor linha de ação para executá-las. Enquanto que a estratégia é abstrata e baseada em objetivos de longo prazo, a tática é concreta e baseada na descoberta da melhor oportunidade a ser explorada no momento. Tanto as estratégias quanto a Tática são importantes para ter um resultado consistente com o objetivo traçado. Porém, a eficácia da tática depende da estratégia que deu origem a ela. Para compreendemos melhor, vejamos algumas comparações entre estratégia e tática: Os investidores com estilo mais conservador e moderados preferem estratégias a longo prazo enquanto os investidores com estilo agressivos preferem táticas que visam um resultado a curto prazo explorando as oportunidades que aparecem a todo instante. Estratégia visa gerar oportunidades e táticas visam aproveitar oportunidades. Estratégias contêm táticas, mas táticas não contem estratégias. No decorrer de um planejamento estratégico o investidor buscará tática, por outro lado uma tática poderá levar a uma posição que faça o investidor rever a estratégia inicial, mas dificilmente fará com que ela seja totalmente descartada. Estratégias primam pela eficiência e táticas pela eficácia. Estratégias são as opções existentes em uma determinada posição de mercado onde deveremos fazer uma escolha do caminho a seguir objetivando ter uma vantagem (de qualidade, posicional ou de iniciativa), já a tática é uma oportunidade surgida da estratégia para obter o resultado (estratégia produz um efeito longo e tática produz um efeito imediato). Estratégia é uma ferramenta de planejamento e tática é uma ferramenta de execução.

11 A estratégia deve estar associada a o que fazer, enquanto que a tática deve estar associada a como fazer. Figura 1 Estruturação da Estratégia 1.2 Análise SWOT Segundo Serra, Torres e Torres (2003) a análise SWOT é uma ferramenta administrativa de fácil entendimento e uso que ajuda administradores e investidores a melhor planejar nas escolhas de investimentos a fim de levantar potenciais fraquezas e oportunidades existentes no mercado. A silga SWOT são as iniciais de 4 palavras em inglês: strengths (pontos fortes), weaknesses (pontos fracos), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).

12 A análise SWOT pode ser utilizada para compreender melhor o cenário mercadológico mostrando ao investidor boas oportunidades de investimento ou possíveis ameaças que podem vir a gerar algum a perda financeira no curto, médio ou longo prazo. Dê uma maneira simples, procuram-se oportunidades de mercado que possam ser alinhadas a cada perfil de investidor. Também se busca formas de minimizar os pontos fracos criando maneiras para se proteger das ameaças que visam a minimizar seus ganhos. Ameaças também podem ser transformadas em oportunidades, isto quanto são antecipadas podendo o investidor explorar novos nichos de mercado que estão se formando ou futuras demandas. Em investimentos, a todo o momento o mercado nos apresenta situações que podem ser vistas por analistas e investidores como ameaças e para outros, como oportunidades. Os constantes aumentos da taxa básica de juros, para alguns é um ponto ruim, pois encarece o crédito e mitiga os investimentos; já para outros pode ser um bom momento para investir em renda fixa com rentabilidade atrelada a SELIC. Todo investidor tem pontos fortes e fracos. Um ponto fraco que alguns têm é o amor a um investimento. Se apaixonar por um investimento é um ponto fraco. Deve-se ver o investimento apenas como algo que lhe traga retorno e quando ele deixar de cumprir seu propósito se desfazer dele. Mas muitos viram torcedores e depositam uma fé inabalável indo para a cova com o investimento escolhido. Por outro lado, ser frio e calculista é um ponto forte. Siga a estratégia traçada, mas sem ignorar mudanças no ambiente que indicam a necessidade de ajustar a carteira de investimento para obter uma rentabilidade satisfatória. 1.3 Planejamento A primeira etapa do planejamento estratégico é identificar as condições atuais, externas e internas da organização. A análise da situação atual tem como objetivo avaliar os recursos disponíveis internamente na empresa, sendo

13 eles financeiros humanos e materiais, além das possibilidades disponíveis no mercado. Divide-se então a análise da situação atual em duas partes, a análise do ambiente externo e a análise interna. 1.4 Análise do ambiente A análise do ambiente externo é um dos pilares do planejamento estratégico. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente, maior a necessidade de analisá-lo. Esta definição é verdadeira, assim que assumimos as organizações como sistemas abertos, ou conjunto de partes interdependentes entre si, que sofrem influência do meio externo. No processo de planejamento estratégico, a primeira etapa compreenderá a identificação dos fatores ambientais que influenciam o desempenho da organização. 1.5 Definição de objetivos e estratégias Os objetivos são os resultados que a organização pretende realizar. Nesta etapa, deve-se identificar aonde a empresa quer chegar. A definição dos objetivos é conseqüência da etapa anterior, já que, de acordo com as condições internas e externas, pode-se definir o caminho que o investimento irá seguir. 1.5.1 - Implementação da estratégia Uma vez que os objetivos e estratégias tenham sido selecionados, chega o momento da implementação da estratégia. Por melhor que sejam os planos, se não forem implementados adequadamente, a possibilidade de o resultado final não ser tão vantajoso para o investidor.

14 Ao analisaremos algumas das práticas mais comuns no mercado para garantir que a estratégia atinja os objetivos propostos, planejando com uma visão de curto, médio ou longo prazo, dependendo do perfil do investidor. 1.5.2 - Monitoramento e controle Embora muitas vezes esta etapa não seja levada em consideração, a etapa do monitoramento e controle é essencial. O monitoramento consiste em acompanhar e avaliar a execução da estratégia. O monitoramento deve ser realizado com base nos mesmos indicadores utilizados na hora de se elaborar o planejamento estratégico.

15 CAPÍTULO II OS EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO Segundo Cavalcante Filho e Misumi (1988) o processo de globalização pode ser interpretado como a abertura das fronteiras nacionais para a expansão do comércio mundial. Com os mercados cada vez mais integrados devido à abertura econômica de cada país, as empresas se vêem cada vez mais em um cenário altamente competitivo onde precisam fazer grandes investimentos para se manterem competitiva tanto dentro como fora de seus países. A idéia da globalização é conseqüência da velocidade com que, cada vez mais, as informações são processadas. Os investidores precisam buscar cada vez mais informações para tomarem suas decisões a fim de aproveitar as oportunidades que surgem no mercado global. Grandes agências mundiais que classificam o grau ou risco país, entre ele as podemos citar Fitch, Moody's e Standard & Poor's. Estas agências informam aos grandes grupos investidores, entre eles os bancos e fundos de investimentos quais os melhores países para efetuarem as suas aplicações ou aquisições de empresas, mas sempre observando as nomenclaturas adotadas para a classificação de cada país, pois estas sempre temem levar um calote. O desafio enfrentado por estas agências é relatar ao mercado as situações em que se encontram as economias e as políticas de determinados países como o Brasil, por exemplo. O grande mistério é saber quais os critérios adotados por estas empresas, pois são elas que influenciam os investidores quanto ao volume e o local de aplicações, nem sempre os critérios de avaliação são claros e muito menos sabemos quais os interesses estão por trás destas avaliações.

16 CAPÍTULO III INVESTIMENTOS EM RENDA EM RENDA FIXA E VARIÁVEL Segundo Titman Sheridan (2005) a captação de recursos financeiros, feitos juntos aos investidores, tanto de pessoas físicas como jurídicas, com o objetivo de auferir ganhos financeiros a partir da aplicação em títulos e valores mobiliários. Os recursos de todos os investidores de investimento são utilizados para comprar bens (títulos e valores mobiliários), que passam a pertencer a todos ao investidor, na proporção de seu capital investido. 3.1 Renda Fixa Segundo Cerbasi (2008) renda Fixa é o tipo de investimento que possui uma remuneração prefixada, cuja rentabilidade (nominal) e a taxa de retorno o investidor conhece antecipadamente no momento da aplicação. 3.2 Renda Variável Segundo Cerbasi (2008) renda Variável é o tipo de investimento cuja rentabilidade (nominal) no momento da aplicação pode variar positivamente ou negativamente, de acordo com as expectativas do mercado 3.3 Rentabilidade Segundo Fortuna (2010) a rentabilidade é conhecida também como rendimento ou retorno. Pode se dizer que a rentabilidade é a quantidade de dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida. Você pode obter a rentabilidade de duas maneiras: No resgate, onde haverá o lucro na diferença entre o preço de compra e o preço de venda (conhecido como ganho de capital);

17 Renda constante (quando a rentabilidade é proporcionada por um período de tempo, resultante da variação dos juros ou pagamento dos dividendos). 3.4 Risco Segundo Assaf Neto (2011) o risco é a incerteza em obter-se ou não o rendimento esperado como também de arcar com algum prejuízo em sua aplicação. Em alguns casos, para alcançar um determinado retorno, deve-se aumentar o risco, uma vez que aumentando o risco, maior a possibilidade de se obter uma rentabilidade mais vantajosa. O risco não deve ser considerado como algo perigoso, mas apenas como uma incerteza com relação ao retorno do seu investimento. Através do perfil de investimento, pode se definir o grau de tolerância a riscos, já que isto variar para cada tipo de investidor. 3.5 Hedge Segundo Titman (2005) posição que um investidor que visa à eliminação ou minimização da exposição de sua carteira a determinado fator de risco. Instrumento que visa proteger operações financeiras do risco de grandes variações de preço em um determinado ativo. No mercado financeiro, são as operações que reduzem o risco, protegendo o investidor de oscilações bruscas de preços. Um investidor pode realizar este movimento de proteção de investimento de diversas maneiras para proteger uma determinada posição contra indesejáveis flutuações futuras. Os consultores e analistas do mercado financeiro usam muito a expressão "fazer um hedge" ou "hedgiar" significando que estão tomando medidas preventivas para diminuir um determinado risco presente ou futuro. No caso do investidor individual, "fazer um hedge" na carteira de investimentos, pode significar que o investidor está investindo em um

18 fundo de alto risco e, como contrapartida, vai fazer uma outra aplicação em um fundo muito conservador para "hedgiar" sua posição global.

19 CAPÍTULO IV TIPOS INVESTIMENTOS EXISTENTE NO MERCADO Com tantos produtos no mercado, o investidor se depara com um desafio que é de escolher qual deles é o mais apropriado para a estratégia que ele formulou. Por isso veremos a segui os diversos produtos existentes no mercado juntamente com os seus fatores de riscos e como eles remuneram os investidores. 4.1 Caderneta de Poupança Segundo Fortuna (2010) aplicação mais tradicional e conservadora do mercado. Permite ao investidor aplicar pequenas somas com rendimentos a cada 30 dias. A aplicação em caderneta de poupança é considerada uma aplicação de baixo risco, ou seja, o capital investido muito dificilmente será perdido, ao contrário de alguns outros tipos investimentos onde o retorno, e até mesmo o capital investido, pode ser perdido. A grande diferença é sua simplicidade e previsibilidade da remuneração e baixa oscilação devido o principal componente ser a remuneração de 0,5% que está nos juros fixos. Uma boa aplicação para quem quer manter seu dinheiro em investido com segurança. Os investidores, através das instituições financeiras, propõem as taxas pretendidas para aquisição e, no caso do BC as aceitar, o título é emitido. 4.1.1 - Risco Risco de Mercado: É o risco de variações nas taxas e preços de mercado, tais como taxa de juros, preços de ações e outros índices. É ligado às oscilações do mercado financeiro. Risco Operacional: riscos muito baixos. A poupança é o instrumento mais tradicional dos investimentos. É amplamente regulado pelo Banco Central e plenamente automatizado.

20 Risco de crédito: O risco de crédito, também conhecido como risco institucional, é aquele em que há a possibilidade de o retorno de investimento não ser honrado pela instituição que emitiu determinado título. Se o banco quebrar e entrar em processo de liquidação, haverá perda parcial ou total do investimento. Este risco tem cobertura do Fundo Garantidor de crédito (FGC), que garante créditos até o valor de R$ 70 mil por CPF, por Instituição. Risco operacional: É o risco decorrente de falhas de pessoas ou sistemas ou de eventos externos. 4.2 Debêntures Segundo Assaf Neto (2011) as debêntures são títulos emitidos por sociedade anônima não financeira de capital aberto. Elas garantem ao comprador uma remuneração certa num prazo certo, não dando direito de participação nos bens ou lucros da empresa. Em resumo, correspondem a um empréstimo que o comprador do título faz à empresa emissora. 4.2.1 Riscos Risco de Mercado: risco esse associado ao desempenho das taxas de juros, em resposta, por exemplo, a alterações na política econômica do governo federal ou no cenário internacional. Risco de Crédito: Os títulos de empresas privadas embutem em sua rentabilidade um prêmio associado ao risco de crédito da empresa emissora. Risco de Liquidez: É o risco de não conseguir honrar passivos em decorrência de dificuldades de caixa, ou seja, não há liquidez suficiente ou onde a saúde do sistema financeiro é instável. Também acontece quando o ambiente regulatório é muito inseguro e mutável. Como esse risco, que é inerente a todos os ativos negociados no mercado financeiro e que se traduz na dificuldade de comprar e vender um título pelo preço almejado no momento oportuno é bastante característico do mercado de debêntures, que é considerado pouco líquido.

21 4.3 Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de Depósito Bancário (RDB) Segundo Titman Sheridan (2005) o banco emite um certificado, onde se compromete a pagar a importância aplicada, somada a uma remuneração (taxa de juros) na data de seu vencimento. As instituições utilizam o CDB como uma ferramenta para captar recursos, possibilitando a realização de empréstimos aos seus clientes. São conhecidos como depósitos a prazo, pois os títulos têm vencimentos com prazo determinado. Os CDBs podem ser préfixados ou pós-fixados Segundo Fortuna (2010) além dos CDBs, os bancos também emitem os RDBs (recibo depósito bancário), que têm as mesmas características de um CDB, com a diferença de que não admite negociação antes de seu vencimento. Porém, este pode ser anulado em caráter excepcional desde que tenha a aceitação da instituição depositária. Neste caso só pode ser restituído o capital aplicado, isto é, sem os juros. 4.3.1 - Rentabilidade A taxa paga pelos bancos pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante, essa última atrelada a um taxa da variação de um índice, que pode ser a TR, TJLP, CDI, ou um índice de inflação, como o IGP-DI ou IGP-M. Nos CDBs préfixados, na hora da compra o investidor já saberá o quanto irá receber em juros, enquanto nos pós-fixados a remuneração que o investidor receberá só será definida depois do vencimento do título. Normalmente, as aplicações têm prazos que variam entre 30 dias e 180 dias. Em geral os bancos outorgam taxas melhores de acordo com o volume investido, isto é, quanto maior o investimento, melhor deve ser a taxa auferida ao investidor pelo banco.

22 4.3.2 - Risco Risco de Mercado: A Mudança na taxa de juros tem impacto no valor do investimento se o investidor precisar de liquidez antes da data de vencimento. Caso em que resgatará o CDB antecipadamente. O RDB não tem esta facilidade. Risco País: Tem estreita vinculação com as taxas de juros, portanto também irá afetar o preço dos títulos. Estes riscos de mercado ocorrem quando o investimento tem remuneração a taxas Pré-fixadas, e nas Pósfixadas, em relação aos juros. Nas aplicações em Taxas flutuantes, normalmente o resgate antecipado respeita a curva do título. Risco de Liquidez: O RDB não tem liquidez antes do vencimento. Em casos excepcionais poderá ser cancelado, sendo que o investidor perderá todo o rendimento, recebendo apenas o valor do principal aplicado. O CDB tem boa liquidez, em particular o CDB-DI Risco de Crédito: Este é o risco da Instituição financeira não honrar o resgate do investimento. Este risco tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) que garante créditos até o valor de R$ 70 mil por CPF, por Instituição. Risco de Operacional: O CDB e RDB são instrumentos tradicionais, amplamente regulados pelo Banco Central e planamente automatizados por isso tem um baixo risco operacional. 4.4 Títulos Públicos Titman Sheridan (2005) são títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional como uma forma de captação de recursos para financiar atividades do Governo Federal. Atualmente nesta plataforma são negociados diversos vencimentos de títulos públicos, entre eles as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Notas do Tesouro Nacional (NTN). A consolidação de um cenário estável nos últimos anos, com redução dos riscos para a economia, está alterando o padrão de financiamento com os

23 títulos públicos. O Tesouro Nacional vem estendendo os prazos e mudando o perfil do conjunto dos títulos de sua responsabilidade. Com a perspectiva de estabilidade das taxas de juros, os investidores mudam sua percepção de risco, expondo mais os seus investimentos a prazos maiores com diferentes tipos de remuneração, visando obter maiores ganhos Razão essa é um investimento que se destaca pela segurança, rentabilidade, liquidez, facilidade para comprar e vender. 4.4.1 - Tipos de Títulos Públicos O Tesouro Nacional utiliza a emissão de títulos públicos como uma das formas de captação de recursos para financiar atividades do governo federal, pagando remuneração com taxas prefixadas ou pós-fixadas. As instituições financeiras interessadas compram esses títulos, emprestando recursos aos governos e colocam esses papéis nas carteiras dos fundos de investimento, remunerando o investidor. Os títulos públicos são resgatados em data predeterminada por um valor específico, atualizado ou não por indicadores de mercado 4.4.1.1 - Letra do Tesouro Nacional (LTN) As Letras do Tesouro Nacional são títulos públicos federais préfixados sem cupom. Com um fluxo de remuneração simples, o investidor faz a aplicação e recebe o valor de face (valor investido somado à rentabilidade), na data de vencimento do título.

24 Figura 2 Fluxo de Pagamento do LTN 4.4.1.2 - Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F) A rentabilidade do valor aplicado é recebida pelo investidor, por meio de cupons semestrais de juros, ao longo do prazo determinado no momento da aplicação. Na data de vencimento do título, o investidor resgata valor de face adicionado à rentabilidade mais o pagamento do último cupom de juros. Figura 3 Fluxo de Pagamento da NTN-F 4.4.1.3 - Letras Financeiras do Tesouro (LTF) Títulos indexados à taxa SELIC - Títulos pós-fixados cuja rentabilidade segue a variação da taxa de juros básica da economia (SELIC). Sua

25 rentabilidade é dada pela variação da taxa de juros básica da economia (SELIC) diária registrada entre a data de liquidação da compra e a data de vencimento do título, somada, se houver, ágio ou deságio no momento da compra. Figura 4 Fluxo de Pagamento da LTF 4.4.1.4 - Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Ao escolher a NTN-B o investidor, além da variação do IPCA, juros definidos no momento da compra, com pagamento semestral e o diferente do NTN-B principal que tem o pagamento na data de vencimento do título. Figura 5 Fluxo de Pagamento da NTN-B

26 4.4.1.5 - Notas do Tesouro Nacional (NTN-B principal) A taxa da NTN-B Principal observada no ambiente de compra reflete o deságio ou ágio sobre o valor nominal atualizado do título na data de liquidação da compra, cuja a rentabilidade proporcionada pelo título será em função do IPCA acrescido pelo deságio ou ágio da NTN-B Principal Figura 6 Fluxo de Pagamento da NTN-B Principal Como também é considerado um investimento conservador a NTN-B por proteger o investidor da perda do capital de compra causada pela inflação, enquanto a NTN-B principal pode atrair aqueles que precisam garantir uma renda semestral para a formação de uma poupança a médio e longo prazo. 4.4.1.6 - Riscos Risco de liquidez: É um risco comum a todos os tipos de títulos públicos. No caso do Tesouro Direto, há liquidez semanal, as quartas-feiras, quando o Tesouro recompra seus títulos a preço de mercado. Também há a

27 possibilidade de venda no mercado secundário, com restrições para volumes baixos, através do agente custodiante ou banco. Risco de Mercado: Devido às oscilações na taxa de juros que podem frustrar a expectativa de rentabilidade original. Deve se levar em consideração a disponibilidade do investidor em não resgatar (vender) antes da data do seu vencimento. Assim sua rentabilidade não será afetada pelas oscilações de mercado, a não ser pela parcela indexada a índices de preço ou títulos pósfixados. Por outro lado, se existir a hipótese de que o título necessite ser vendido antes do vencimento, seja em função de necessidade de recursos pelo investidor ou de oportunidade de realização de lucros acima do esperado, a avaliação do valor desse ativo deve ser feita a preços correntes de mercado procedimento conhecido por marcação a mercado. 4.5 Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliários (LCI) São títulos parecidos aos CDBs, podem ser pós ou pré-fixados, e seu desempenho é atrelado ao CDI ou SELIC. O diferencial desse tipo de investimento é os rendimentos serem totalmente isentos do imposto de renda para a pessoa física, igual a caderneta de poupança. Os recursos obtidos através desse investimento são usados para fins de financiamento imobiliário. 4.5.1 - Risco Risco de Liquidez: O risco do investimento é só no caso de a instituição falir, mas, como a principal emissora é a CEF, que é da União, ele é considerado pequeno. Elas são vistas em todo o mundo como o investimento de segundo melhor risco, pois tem garantia real, que é o imóvel financiado com seus recursos. O investimento considerado de melhor risco é o título do governo.

28 4.6 Ações São títulos nominativos, negociáveis, que representam uma fração do capital social de uma empresa, mesmo que em proporção pequena em relação ao controlador, que é chamado de sócio majoritário. Ao comprar uma ação o investidor se torna sócio da empresa, ele passa a desfrutar dos lucros e prejuízos como qualquer empresário. Diante das informações lançadas no mercado e nas mídias o investidor pode se precaver de uma futura desvalorização se informando nos sites que todas as empresas listadas na Bovespa têm para atender a seus acionistas. O investimento em ações consiste em aplicar recursos próprios em uma Empresa. Em troca desses aportes, o acionista passa a ter participações nos resultados dessas sociedades, sejam eles positivos ou não. Esse é o motivo que faz com que aplicar em ações seja considerado um investimento de risco, pois está atrelado diretamente ao desempenho dos negócios de uma determinada Companhia. Figura 7 Mapa representativo de uma Empresa S/A

29 4.6.1 - Tipos de Ações Segundo Assaf Neto (2011) ações Ordinárias (ON) é o tipo de ação que concede ao detentor o poder de voto em assembléias da companhia. O direito a voto ganha relevância nos casos onde há divergências entre os acionistas controladores. O que torna as ações ordinárias interessante é o direito de participar do prêmio de controle, onde o investidor receber por suas ações no mínimo 80% do valor pago para o controlador em caso de venda da empresa como estipulado pela Lei das Sociedades Anônimas. Segundo Assaf Neto (2011) ações Preferenciais (PN) as ações preferenciais nominativas são aquelas que menos protegem os acionistas minoritários, porque não lhe dá direito a votar em assembléias das companhias, e nem de participar do prêmio de controle em caso de venda da companhia. Contudo os portadores dessas ações têm a preferências em receber os dividendos distribuídos pela companhia quando ela tem lucro. 4.6.2 - Ações diferenciadas por Classes As empresas podem emitir diferentes classes de ações para os tipos ON e PN. As classes geralmente recebem classificação A, B, C ou alguma outra letra. Cada classe corresponde a uma característica diferente, por exemplo, valores diferenciados de dividendos. As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto não é possível fazer uma definição geral das classes de ações. 4.6.3 - Ações diferenciadas por níveis de liquidez De 1ª linha ou blue chips : são ações de grande liquidez e procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e internacional com excelente