Elenco Modular do Curso



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Transcrição:

Elenco Modular do Curso de Técnico de Informática/Fundamental

Ficha Técnica Título: Elenco Modular do Curso de Técnico de Informática/Fundamental Responsável: José Leal Coordenador de Edição: Cristina Santos Correia Editor: Edições Gustave Eiffel Capa: Luís Almeida Composição Gráfica: Luís Bomfim Barreiros Impressão e Acabamentos: ROLO & FILHOS - Artes Gráficas, Lda. O Elenco Modular do Curso de Técnico de Informática/Fundamental da Escola Profissional Gustave Eiffel foi organizado pelo Coordenador de Curso Pedro Rodrigues, a partir da Portaria dos Ministérios da Educação e do Emprego e da Segurança Social, N.º 720/90 de 21 de Agosto, sendo co-autores os seguintes docentes: Ana Marques, Ana Paula Mestre, António Lima, António Fernando Silva, Artur Sá Nunes, Carlos Sousa, Constança Sequeira, Cristina Santos Correia, David Almeida, Eduardo Pinto, Francisco Patrício, Isabel Arrobas, Isabel Domingues, Joaquim Guedes, José Antunes, José Leal, José Rodrigues, Luís Assunção, Manuel Tróia, Marco Soares, Margarida Barba, Maria José Martins, Maria José Santos, Mário Direito, Marta Almeida, Miquelina Barroso, Miguel Costa, Paula Gomes, Paulo Ernesto, Paulo Gonçalves, Pedro Brás, Pedro Rodrigues, Sérgio Antunes, Sónia Fernandes, Susana Oliveira. Depósito Legal: ISBN: Esta Publicação foi apoiada e financiada pelo FSE / PRODEP Amadora, Julho de 2001-3ª Edição. II

ÍNDICE 1. Introdução 2. Apresentação da Escola / Projecto Educativo 3. O Curso de Técnico de Informática/Fundamental 4. Elenco Modular do Curso: 4.1. Componente Sociocultural DISCIPLINA ANO CÓD Horas DESIGNAÇÃO PÁG PORTUGUÊS INGLÊS ÁREA DE INTEGRAÇÃO 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1.1 40h ALFA - Consolidação Conhecimentos Adquiridos 15 1.2 40h Texto Não Literário e Texto Literário 17 1.3 20h Texto Dramático I 21 2.1 40h Texto Narrativo I 97 2.2 30h Texto Poético I 101 2.3 30h Texto Dramático II 105 3.1 40h Texto Poético II 171 3.2 30h Texto Narrativo II 175 3.3 30h Texto Utilitário 179 1.1 30h Family and Community Life 25 1.2 30h Leisure 29 1.3 40h The Consumer Society 33 2.1 30h The Environment 109 2.2 30h School and Work 113 2.3 40h The Modern World 117 3.1 40h Britain - Past and Present 183 3.2 60h Usa - Past and Present 187 1.1 A 30h Comunicação e Argumentação - OPÇÃO 1 37 1.1 B 30h Comunicação e Argumentação - OPÇÃO 2 39 1.2 30h O Mundo Profissional 41 1.3 A 40h Problemas do Mundo Contemporâneo - OPÇÃO 1 43 1.3 B 40h Problemas do Mundo Contemporâneo - OPÇÃO 2 45 1.4 METODOLOGIA DE TRABALHO DE PROJECTO 47 2.1 35h O Homem como Elemento de um Sistema Mais Vasto: O Ambiente 121 2.2 35h A Ciência como Construção Racional do Real 125 2.3 A 30h O Sujeito Bio-Ético - OPÇÃO 1 127 2.3 B 30h Produção Artística e Fruição Estética - OPÇÃO 2 129 3.1 45h O Homem e a Sociedade: A Legitimação do Poder 191 3.2 45h A Comunidade e o Estado 193 3.3 10h Desenvolvimento da Cidadania 195 III

4.2. Componente Científica DISCIPLINA ANO CÓD Horas DESIGNAÇÃO PÁG MATEMÁTICA FÍSICA / QUÍMICA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1.1 55h Homogeneização 49 1.2 25h Geometria Analítica I 51 1.3 30h Funções (Generalidades) 53 1.4 30h Geometria Analítica II 57 2.1 30h Funções Reais de Variável Natural (Sucessões) 131 2.2 40h Limites e Derivadas de Funções Reais de Variável Real 133 2.3 30h Trigonometria 135 2.4 40h Funções Trigonométricas 137 3.1 45h Números Complexos 197 3.2 30h Função Exponencial e Logarítmica 199 3.3 20h Estatística - Noções Básicas 201 3.4 45h Análise Combinatória e Probabilidades 203 1.1 25h Homogeneização: Grandezas, Medições e Unidades 59 1.2 50h Força e Movimento 61 1.3 25h Corrente Eléctrica Contínua e Electromagnetismo 63 2.1 30h Campo Eléctrico, Gravítico e Magnético 139 2.2 35h Átomos, Moléculas e Medida em Química 141 2.3 35h Equilíbrio Químico e Reacções Químicas 143 3.1 30h Termodinâmica 205 3.2 30h Cinemática 207 3.3 40h Dinâmica e Estática de Sistemas / Estática de Fluidos 209 1.1 20h A Empresa e a sua Organização 65 1.2 10h O Escritório e o Arquivo 67 1.3 30h A Documentação e suas Funções 69 2.1. 20h Relações Individuais de Trabalho 145 2.2 30h Informatização dos Serviços Administrativos 147 2.3 10h Cálculo Comercial 149 3.1 30h Gestão Comercial 211 3.2 30h Gestão Económico Financeira 213 IV

4.3. Componente Técnica, Tecnológica e Prática DISCIPLINA ANO CÓD Horas DESIGNAÇÃO PÁG HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO APLICAÇÕES INFORMÁTICAS SISTEMAS DE EXPLORAÇÃO E ARQUITECTURA DE COMPUTADORES TÉCNICAS E LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO 1º 1.1 24h Adaptação à Informática 71 1.1 20h Utilização de Sistemas Operativos 73 1º 1.2 10h Conceitos de Internet 77 1.3 66h Aplicações de Produtividade 79 3º 3.1 200h Programação Avançada Para Windows 215 3.2 160h PROJECTO DE SOFTWARE 217 1.1 80h Sistemas de Numeração e Álgebra de Boole 81 1º 1.2 140h Arquitectura da Família de Microprocessadores 80x86 83 1.3 20h Técnicas de Montagem e Instalação de PC s Compatíveis 85 2.1 120h Fundamentos da Linguagem C 151 2º 2.2 40h Redes de Comunicação de Dados 155 2.3 40h Concepção, Criação e Animação de Web Sites 157 3º 3.1 40h Instalação e Administração Básica de Servidores 219 1.1 80h Introdução à Programação 87 1º 1.2 60h Programação Utilizando Subprogramas (Modularização) 89 1.3 60h Tipos de Dados Estruturados 91 1.4 40h Estruturas de Dados Dinâmicas 95 2.1 60h Conceitos de Programação para Windows 159 2º 2.2 140h Programação para Windows 161 PROJECTO TECNOLÓGICO 163 ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS 3º 2º 3.1 150h Programação Orientada aos Objectos 221 3.2 50h Programação para a Web 223 2.1 100h Introdução às Bases de Dados 167 2.2 100h Programação sobre Bases de Dados 169 V

VI Curso de Técnico de Informática/Fundamental

INTRODUÇÃO Como anunciado na anterior edição, a Escola Profissional Gustave Eiffel (EPGE) publica este ano uma nova edição dos Elencos Modulares, que têm como pilares referenciais: º A dinâmica dos múltiplos processos de ensino/aprendizagem desenvolvidos na EPGE, ao longo destes anos; º A continuação de um modelo de desenvolvimento curricular centrado na actividade do professor e na atitude e expectativa do aluno; º A persistente diligência para garantir uma adequada e actualizada formação aos seus alunos; º A planificação, organização e definição de estratégias que potenciem um processo educativo evolutivo. Quanto ao primeiro pilar, destaca-se o novo módulo, Metodologia de Trabalho de Projecto, que pretende dar uma significativa ajuda aos alunos para a compreensão das várias possibilidades metodológicas de concepção e produção de projectos. O segundo pilar encontra expressão tanto no acréscimo do número de módulos em opção, como no aparecimento de novos referenciais modulares: estratégias/actividades, recursos e bibliografia. A existência de um maior número de módulos em opção, permite que o professor, na turma adeque os conteúdos programáticos aos interesses que o grupo melhor enfrentará. A nova caracterização modular possibilita um melhor entendimento sobre os objectivos e desenvolvimento do módulo. Outro pilar, consiste na permanente preocupação da EPGE em manter os níveis de qualidade e pertinência na formação que realiza. A convicção de que este parâmetro está ser cumprido, resulta da satisfação que as empresas revelam aquando da passagem dos nossos alunos em períodos de formação em contexto de trabalho. Por outro lado, é visível o esforço financeiro que anualmente é desenvolvido pela EPGE de forma a proporcionar aos alunos o contacto com as novidades que a tecnologia apresenta, de modo a mantê-los próximos da realidade vivida no mundo empresarial. O último pilar prende-se com a necessidade de garantir uma adequada flexibilidade curricular, que permita ao professor planificar e implementar as estratégias que achar por convenientes e adequadas no processo de formação. A redução do número de módulos visa criar as condições necessárias a esses objectivos sem, no entanto, deformar ou depurar os conteúdos programáticos de cada módulo, antes ajustando-os ao processo educativo em curso. Concluindo, agradeço aos meus colegas da Direcção Técnico-Pedagógica, aos Coordenadores de Curso, Professores e a todos que participaram neste projecto revelando uma atitude de elevado grau de competência e profissionalismo. O Director Pedagógico José Leal VII

VIII Curso de Técnico de Informática/Fundamental

APRESENTAÇÃO DA ESCOLA / PROJECTO EDUCATIVO A Escola Profissional Gustave Eiffel é uma instituição de ensino privada, criada ao abrigo do DL 26/89 de 21 de Janeiro (alterado pelo DL 4/98 de 8 de Janeiro) com base no contrato programa assinado em 4 de Outubro de 1989 entre a Cooptécnica - Cooperativa de Ensino Técnico Profissional e os Ministério da Educação e do Emprego e Segurança Social. A EPGE desenvolve a sua actividade em quatro pólos: Amadora (Centro), Amadora/Venda Nova, Queluz e Entroncamento. Os seus Cursos conferem habilitação profissional de Nível III (União Europeia) e equivalência ao 12º ano. Sendo a sua matriz de referência o ensino profissional, a actividade educativa/formativa que desenvolve visa, em primeira linha, a formação integral do que termina o terceiro ciclo de estudos do Ensino Básico (9º ano de escolaridade ou equivalente), preparando-o para um futuro desempenho profissional e individual, enquanto cidadão. Em resposta ao desafio que o Estado Português lançou à sociedade civil, a EPGE foi fundada em Agosto de 1989 com o intuito de formar técnicos intermédios qualificados, por forma a responder às crescentes necessidades do mercado de trabalho, resultantes do desenvolvimento tecnológico e das exigências decorrentes da integração de Portugal na União Europeia. IX

O Projecto Educativo da EPGE define como objectivos para a Comunidade Escolar: º Promover uma sólida formação de base que permita a valorização do indivíduo, apostando num processo educativo integral, nomeadamente nos domínios profissional, cívico, moral, social e afectivo. º Desenvolver formação profissional de reconhecida qualidade, que permita aos seus diplomados, uma vez colocados na vida activa, progressão técnica e adaptação permanente à evolução tecnológica e às complexas mutações do mundo do trabalho. º Estimular o gosto e a necessidade de aprender, reconhecendo e respeitando ritmos diferenciados, auto-responsabilizando o aluno pela gestão do seu próprio percurso. º Fomentar o trabalho em equipa, rentabilizando experiências individuais colocando-as ao serviço de todos, como forma de optimizar a qualidade da formação e a relação dos diversos agentes do processo de ensino/aprendizagem. º Desenvolver a integração de saberes a partir de processos de ensino/aprendizagem que motivem o aluno para o trabalho de pesquisa. º Reconhecer e incentivar novos conceitos de currículo, onde possam ser aplicadas a experiência e iniciativa dos membros da comunidade escolar. º Assegurar o direito à diferença dos membros da comunidade escolar, independentemente da sua origem sócio-económica ou cultural, desenvolvendo atitudes de respeito, tolerância e solidariedade. º Apostar em práticas pedagógicas democráticas, criando estruturas que permitam a participação de todos os membros da comunidade educativa nas actividades da escola. º Criar condições de trabalho e apoiar iniciativas que promovam a formação pessoal e profissional do pessoal docente e não docente. º Dinamizar intercâmbios e parcerias com empresas, organizações e associações do mundo do trabalho e outras instituições de ensino locais, regionais, nacionais e internacionais. Em suma, a EPGE oferece aos seus futuros diplomados e a todos quantos nela trabalham, oportunidades que lhes permitem desempenhos profissionais e cívicos de grande exigência, capacidade de adaptação, inovação e realização pessoal. X

O CURSO DE TÉCNICO DE INFORMÁTICA/FUNDAMENTAL O curso de Técnico de Informática/Fundamental visa a formação de técnicos profissionais de nível intermédio (Nível III, segundo a tipologia da UE) que tenham a sua actividade orientada para a programação de sistemas informáticos ou a assistência técnica de departamento de suporte a clientes. Os métodos e estratégias do curso de Técnico de Informática/Fundamental visam a formação de técnicos que, independentemente do ambiente de trabalho e das ferramentas de desenvolvimento de software que utilizem, possam desempenhar tarefas específicas de programação dentro de equipas de projecto. Os alunos desenvolvem aprendizagens sólidas e aprofundadas nos seguintes domínios: º Informática na óptica do utilizador nos ambientes MSDOS, WINDOWS, Novell e UNIX; º Algoritmia: Técnicas de programação e estruturas de dados utilizando a linguagem algorítmica; º Projecto de Software utilizando Sistemas de Bases de Dados. º Programação sobre o Sistema Operativo WINDOWS. Outras áreas que merecem tratamento aprofundado ao longo do curso são: º Arquitectura de computadores; º Programação de microprocessadores e linguagem Assembly; º Redes de comunicação de dados. º Programação para a Web. No terceiro ano do curso os alunos realizam uma Prova de Aptidão Profissional que pode assumir um de dois formatos: º Formação em contexto de trabalho; º Desenvolvimento de um projecto de Software. XI

XII Curso de Técnico de Informática/Fundamental

O Curso de Técnico de Informática/Fundamental foi criado pela Portaria N.º 720/90 de 21 de Agosto. Está organizado segundo uma estrutura modular que se desenvolve em três anos lectivos e possui um total de 3600 horas de formação distribuídas por três componentes: TÉCNICO DE INFORMATICA/FUNDAMENTAL Componente Sociocultural ( 900 horas) Português ( 300 horas ) Inglês ( 300 horas ) Área de Integração ( 300 horas ) Componente Científica ( 900 horas) Matemática ( 420 horas ) Física e Química ( 300 horas ) Organização e Gestão de Empresas ( 180 horas ) Componente Técnica, Tecnológica e Prática ( 1800 horas ) Higiene e Segurança no Trabalho ( 24 horas ) Aplicações Informáticas ( 456 horas ) Sistemas de Exploração e Arquitectura dos Computadores ( 480 horas ) Técnicas e Linguagens de Programação ( 640 horas ) Estrutura, Organização e Tratamento de Dados ( 200 horas ) XIII

XIV Curso de Técnico de Informática/Fundamental

PORTUGUÊS PORT / 1.1 ALFA - CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS 40 h PRÉ-REQUISITOS Compreende a Língua Portuguesa. OBJECTIVOS Delinear o perfil da turma, através do levantamento de interesses e necessidades a nível de: Compreensão oral. Expressão escrita. Compreensão escrita. Expressão oral. CRITÉRIOS DE DESEMPENHO Pontua um texto. Acentua um texto. Aplica regras de ortografia. Produz um texto (tema livre). CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1. As ideias básicas de um texto. 2. A organização das frases. 3. Análise morfossintáctica. 4. A estrutura das palavras. 5. Regras ortográficas. 6. Divisão silábica. 7. Translineação. 8. Regras de acentuação. ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES Controlo de pré-requisitos. Levantamento das funções dos sinais de pontuação. Pontuar textos. Exercícios de ortografia. Exercícios de translineação. Exercícios de acentuação. Transformar frases simples em frases complexas e vice-versa. Expansão e/ou redução de frases, distinguindo os elementos fundamentais. Exercícios de preenchimento de frases e jogos de exploração morfológica e semântica de palavras. Construção de grelhas de correcção. Transformação de tempos e modos verbais. Pesquisa orientada em gramáticas. Leitura expressiva. Leitura silenciosa. 15

PORT / 1.1 Clube de leitura. Reconto oral. Desenvolvimento de uma história truncada. Elaboração de composições de géneros e tipos variados, subordinados ou não a um tema. Pesquisa em textos e aplicação a partir de/em textos. Reordenação de sequências narrativas. Redacção de textos. Reelaboração de textos. Transformação do género de um texto noutro. Análise e interpretação de textos. Organização de um portfólio de escrita. RECURSOS Teste de diagnóstico. Dicionários. Gramáticas. Prontuário Ortográfico. Enciclopédias. Revistas e jornais. Textos seleccionados pelos alunos. Textos produzidos pelos alunos. Textos fornecidos pelo professor. Recortes de imagens. Fichas de aplicação. Fichas de sistematização teórica. Meios audiovisuais. BIBLIOGRAFIA Gramática: AZEVEDO, Olga, PINTO, Isabel e LOPES, M. Carmo, Da Comunicação à Expressão, Lisboa, Lisboa Editora, (última edição). PAIS, Amélia Pinto, Saber Português (Livro auxiliar), Lisboa, Areal Editores, s/d. MOREIRA, Ana Maria Lopes, Trabalhos Dirigidos de Gramática de Língua Portuguesa, Lisboa, Didáctica Editora, 1996 e 1997 (vols. I e II). REI, J. Esteves, Curso de Redacção I (A Frase), Porto, Porto Editora, [1995]. REI, J. Esteves, Curso de Redacção II (O Texto), Porto, Porto Editora, [1995]. 16

PORTUGUÊS PORT / 1.2 TEXTO NÃO LITERÁRIO E TEXTO LITERÁRIO 40 h PRÉ-REQUISITOS Compreende o que ouve e o que lê. Exprimir ideias, sentimentos e opiniões. OBJECTIVOS Tratar a informação. Compreender enunciados orais. Utilizar uma expressão oral correcta e adequada em diferentes situações de comunicação. Interpretar textos. Adquirir técnicas de composição de diferentes géneros textuais. Produzir textos de diferentes géneros, demonstrando o domínio das capacidades linguísticas e técnicas adquiridas. Interpretar textos narrativos. Aplicar instrumentos específicos que permitam o aprofundamento da leitura do texto narrativo. Construir textos escritos. CRITÉRIOS DE DESEMPENHO Redige notícias, reportagens, entrevistas e crónicas. Explica o contexto sociocultural do texto estudado. Distingue o texto não literário do texto literário. Identifica os principais géneros literários. Identifica no texto narrativo: Acção. Tempo. Personagem. Narrador. Narratário. Modos de representação. Modos de Expressão. Elabora um resumo. 17

PORT / 1.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1. Os diferentes tipos de enunciados: 1.1. Notícia. 1.2. Reportagem. 1.3. Entrevista. 1.4. Crónica. 1.5. Reconto. 1.6. Resumo. 2. Texto Não Literário: 2.1. Código oral e código escrito. 2.2. Marcas do discurso de imprensa. 3. Texto Literário: 3.1. Géneros literários: narrativo, dramático e lírico. 3.2. Género narrativo: 3.2.1. Categorias da narrativa: 3.2.1.1. Acção. 3.2.1.2. Personagens. 3.2.1.3. Narrador. 3.2.1.4. Espaço. 3.2.1.5. Tempo. 3.2.1.6. Modos de Representação. 3.2.1.7. Modos de Expressão. 3.2.2. Subgéneros narrativos: 3.2.2.1. Conto de tradição oral. 3.2.2.2. Anedotas, adivinhas, provérbios. 3.2.2.3. Conto de autor. 4. Funcionamento da língua: 4.1. Comunicação verbal e não verbal. 4.2. Funções da linguagem. 4.3. Registos de língua. 4.4. Substantivos e Adjectivos. 4.5. Campo lexical, léxico comum/léxico especializado. 4.6. Formas de alargamento do léxico. 4.7. Adequação do vocabulário ao contexto. 18

PORT / 1.2 ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES Controlo de pré-requisitos. Diálogo orientado professor - aluno - professor. Leitura expressiva. Leitura silenciosa. Clube de leitura. Reconto oral. Visionamento, análise e comentário de videogramas. Ordenação de sequências narrativas. Análise e interpretação de textos. Levantamento, identificação e análise dos aspectos mais expressivos da linguagem nos textos estudados. Preenchimento de guiões de leitura e análise de textos narrativos. Produção de planos de organização do trabalho. Elaboração de fichas de leitura. Pesquisa orientada em jornais e revistas. Produção de textos segundo técnicas e modelos diversificados (resumo, entrevista, notícia, reportagem e crónica). Exercícios de reescrita de textos. Comparação e reflexão crítica de textos. Construção de guiões. Pesquisa orientada de dados biobibliográficos dos autores e da sua época. Exposição oral. RECURSOS Teste de diagnóstico. Textos policopiados seleccionados pelo professor. Videogramas sobre as temáticas dos textos: Conto A Perfeição, de Eça de Queirós - Documentário: A Viagem de Ulisses e a Ilha de Calipso (RTP2, Dez./96); Filme A Odisseia (RTP1); Documentário sobre a Mitologia Grega (Canal História). Miguel Torga: videograma sobre o autor. Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa: "Formação e Desenvolvimento das Literaturas", Universidade Aberta. Internacional SIC: Luandino Vieira (SIC, 10/03/96). Mia Couto - Falatório: Entrevista a Mia Couto (RTP2, 11/11/96); peça jornalística do Jornal da Noite, (SIC, 25/1/96); Internacional SIC: Moçambique, CommonWealth, Portugal (SIC, 14/1/96). Filmes em desenhos animados de contos tradicionais analisados. Contos de Fadas Politicamente Correctos e Histórias Tradicionais Politicamente Correctas, James Finn Garner. Guiões de leitura e análise de textos narrativos. Fichas informativas: modelos de texto (resumo, entrevista, notícia, reportagem e crónica). Jornais e revistas. 19

PORT / 1.2 Textos seleccionados e/ou produzidos pelos alunos. Fichas de sistematização teórica. Dicionários. Gramática. Enciclopédias. Dicionário de Literatura Portuguesa. Meios audiovisuais. BIBLIOGRAFIA ACTIVA TORGA, Miguel, "Fronteira", in Novos Contos da Montanha. QUEIROZ, Eça de, Contos, "Obras de Eça de Queiroz", Lisboa, Livros do Brasil, s/d. MIA COUTO, Vozes Anoitecidas, Lisboa, Ed. Caminho, 1997. VIEIRA, Luandino, Novas Histórias (1997); Velhas Histórias (1985), Lisboa, Edições 70, s/d. GARNER, James Finn, Contos de Fadas Politicamente Correctos, Lisboa, Gradiva, 1996. GARNER, James Finn, Histórias Tradicionais Politicamente Correctas, Lisboa, Gradiva, 1996. BIBLIOGRAFIA PASSIVA MIGUEL, Arlete e SILVA, Maria Adelaide Coelho da, Uma Leitura do Conto Fronteira de Miguel Torga, Lisboa, Didáctica Editora, 1990. CAL, Ernesto Guerra da, Língua e Estilo de Eça de Queirós, 4ª Edição, Coimbra, Almedina, 1981. GONÇALVES, Fernão de Magalhães, Ser e Ler Torga, Perfis, Lisboa, Vega, s/d. GONÇALVES, M. A. e MONTEIRO, Maria A. M., Introdução à Leitura de Contos de Eça de Queirós, Coimbra, Livraria Almedina, 1991. MATOS, A. Campos, (Org. e Coord.), Dicionário de Eça de Queiroz, Lisboa, Caminho, 1988. MONTEIRO, Aurora et alii, Eça de Queiroz, 'José Matias' - Texto Integral e Estudo Crítico, Porto, Centro de Cópias - António Silva Lemos, 1993. SARAIVA, A. J. e LOPES, Oscar, História da Literatura Portuguesa, Porto, Porto Editora, (última edição). CARRIÇO, Lilaz, Literatura Prática, 3 vols., Porto, Porto Editora, [1995]. AZEVEDO, Olga, PINTO, Isabel e LOPES, M. Carmo, Da Comunicação à Expressão, Lisboa, Lisboa Editora, (última edição). CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley, Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Edições Sá da Costa, (última edição). SILVA, Vítor Manuel Aguiar e, Teoria da Literatura, Coimbra, Almedina, 1990. 20

PORTUGUÊS PORT / 1.3 TEXTO DRAMÁTICO I 20 h PRÉ-REQUISITOS Noções básicas sobre o género dramático. OBJECTIVOS Tratar a informação. Compreender enunciados orais. Utilizar uma expressão oral correcta e adequada. Reconhecer o texto dramático. Relacionar o que lê com o mundo da sua formação e vivências. Conhecer elementos estruturais do discurso dramático. Identificar marcas da época. Reflectir sobre os usos, a prática e o funcionamento da língua. Enriquecer o vocabulário. Produzir textos. CRITÉRIOS DE DESEMPENHO Pesquisa a informação necessária ao trabalho. Faz o registo de informação. Faz a aplicação de informação. Identifica as marcas do discurso dramático. Define: Discurso directo e indirecto. Regras ortográficas. Regras de pontuação. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1. Texto dramático: 1.1. Estrutura do texto (réplica, didascália, cena, quadro). 1.2. Acção dramática (apresentação, conflito, desenlace). 1.3. Personagem: 1.3.1. Construção. 1.3.2. Composição. 1.3.3. Funções. 1.3.4. Relações. 1.4. Espaço (representado, aludido). 1.5. Tempo (representado, aludido). 1.6. Discurso dramático. 1.7. Processos de cómico. 21

PORT / 1.3 2. Dramatização: 2.1. Linguagem verbal (diálogo, monólogo, aparte). 2.2. Linguagem não verbal (cenário, adereço, sonoplastia, marcação, caracterização, luminotécnica, mímica). 3. Funcionamento da língua: 3.1. Determinantes e pronomes. 3.2. Sinónimos / antónimos. 3.3. Polissemia. 3.4. Discurso directo e discurso indirecto. 3.5. Regras ortográficas. 3.6. Pontuação. 4. Características políticas, sociais, culturais e económicas da época vicentina. ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES Controlo de pré-requisitos. Leitura expressiva. Leitura silenciosa. Diálogo orientado professor-aluno-professor. Observação e comentário de gravuras representativas da época quinhentista. Visionamento e comentário de videogramas da Universidade Aberta sobre a temática do módulo. Pesquisa orientada para contextualização sociocultural e histórica. Trabalho individual e em grupo. Exposição oral. Visita de estudo a Lisboa Quinhentista (Belém). Elaboração de relatórios. Elaboração de resumos. Descodificação progressiva de vocabulário e de processos estilísticos. Levantamento e análise de elementos caracterizadores das personagens. Levantamento e análise das características do texto dramático. Levantamento e análise dos processos de cómico. Exercícios de transformação de discurso directo em discurso indirecto e vice-versa. Exercício de transformação do texto dramático em texto narrativo e vice-versa. Ida ao teatro. 22

PORT / 1.3 RECURSOS Teste de diagnóstico. Gravuras/ilustrações representativas da época quinhentista. Videogramas: Artes e Letras - Estúdio Um, Memórias do Teatro: A gravação (22/2/98, RTP2). Literatura Portuguesa Clássica - Gil Vicente, As Muitas Faces de uma Obra, Universidade Aberta (TV2). Outros videogramas sobre a temática do módulo (Universidade Aberta). Dicionários. Enciclopédia. Dicionário de Literatura Portuguesa. Dicionário de História de Portugal. Guião de visita de estudo. Fichas informativas: modelo de relatório; técnica de resumo. Fichas de sistematização teórica. Fichas de estudo/treino. BIBLIOGRAFIA ACTIVA VICENTE, Gil: Auto da Índia. Auto da Alma. Farsa de Inês Pereira. BIBLIOGRAFIA PASSIVA CABRAL, A. Soares, Introdução à Leitura de Gil Vicente - Cadernos de Português / Ensino Secundário, Mem Martins, Edições Sebenta, s/d. CRUZ, M. Leonor Garcia da, Gil Vicente e a Sociedade Portuguesa de Quinhentos, Construir o Passado, Lisboa, Gradiva, 1990. FIÚZA, Mário, Clássicos Portugueses - Século XVI, 1.º volume, Porto, Porto Editora, 1978. FLÓRIDO, José, Gil Vicente, s/l, Básica Editora, 1980. MOURA, Gilberto, Teatro de Gil Vicente, Lisboa, Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses, s/d. RECKERT, Stephen, O Essencial sobre Gil Vicente, s/l, IN-CM, [1993]. SARAIVA, António José, História da Literatura Portuguesa, Porto, Porto Editora, (última edição). TEYSSIER, Paul, Gil Vicente - O Autor e a Obra, "Biblioteca Breve", s/l, ICALP, 1982. SARAIVA, A. J. e LOPES, Oscar, História da Literatura Portuguesa, Porto, Porto Editora, (última edição). CARRIÇO, Lilaz, Literatura Prática, 3 vols., Porto, Porto Editora, [1995]. AZEVEDO, Olga, PINTO, Isabel e LOPES, M. Carmo, Da Comunicação à Expressão, Lisboa, Lisboa Editora, (última edição). CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley, Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Edições Sá da Costa, (última edição). SILVA, Vítor Manuel Aguiar e, Teoria da Literatura, Coimbra, Almedina, 1990. 23

24 Curso de Técnico de Informática/Fundamental

INGLÊS ING / 1.1 FAMILY AND COMMUNITY LIFE 30 h PRÉ-REQUISITOS 3 ou 5 anos de Inglês. OBJECTIVOS Identificar diferentes graus de parentesco. Exprimir opiniões sobre o "Conceito de Família" e o "Conflito de Gerações". Debater o tema "Família tradicional versus Família actual". Descrever física e psicologicamente um parente. Relatar actividades da rotina diária. Enumerar gostos e preferências. Relacionar várias actividades profissionais relacionadas com o curso. Enriquecer o vocabulário relativo ao curso profissional. Analisar processos de socialização (mobilidade geográfica, marginalização, isolamento, intervenção cívica, voluntariado). Construir textos escritos. CRITÉRIOS DE DESEMPENHO Descreve a sua família e a dos outros utilizando a estrutura do verbo to have got no present simple. Pede e dá informação sobre membros da família: Gostos e preferências. Profissões. Aspecto físico e psicológico. Pede e dá informação sobre o tempo atmosférico. Pede e dá informação sobre capacidades e skills pessoais. Descreve rotinas presentes e passadas, usando advérbios de frequência, expressões adverbiais de frequência e a estrutura used to. Descreve e compara o quotidiano da família: festas, valores, actividades diárias, horas e transportes, utilizando correctamente a estrutura do present simple. Distingue as actividades de rotina de uma família, actividades do momento ou temporárias, utilizando as estruturas do present simple e do present continuous, na afirmativa, negativa e interrogativa. Descreve actividades passadas utilizando correctamente os verbos no past simple, na afirmativa, negativa e interrogativa. Descreve actividades iniciadas no passado e que se prolongam até o presente utilizando correctamente os verbos no present perfect, na afirmativa, negativa e interrogativa (com for e since). Analisa processos de socialização (mobilidade geográfica, marginalização, isolamento, intervenção cívica, voluntariado). Identifica, pede e exprime opinião sobre valores e conflitos. Concorda e discorda de opiniões. Confirma informação. Tira conclusões. 25

ING / 1.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1. LEXICAIS: 1.1. Família. 1.2. Preferências (likes and dislikes). 1.3. Profissões e estilos de vida. 1.4. Actividades profissionais. 1.5. Caracterização pessoal e psicológica. 1.6. Tempo atmosférico e estações do ano. 1.7. Rotinas e actividades temporárias. 1.8. Actividades passadas. 1.9. Hábitos passados. 1.10. Comunidade. 2. GRAMATICAIS: 2.1. Present Simple dos verbos na afirmativa, negativa e interrogativa. 2.2. Present Continuous dos verbos na afirmativa, negativa e interrogativa. 2.3. Past Simple dos verbos na afirmativa, negativa e interrogativa. 2.4. Past Continuous dos verbos na afirmativa, negativa e interrogativa. 2.5. Present Perfect dos verbos na afirmativa, negativa e interrogativa. 2.6. Preposições de tempo e espaço. 2.7. Advérbios de frequência. 2.8. Utilização dos artigos. 2.9. Expressões interrogativas: how, how far, how long. 2.10. Verbos auxiliares de modo. 2.11. Usually e Used to. 2.12. Question-tags. ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES Leitura e interpretação de textos. Leitura silenciosa. Leitura expressiva. Comparação de textos. Exercícios de ortografia. Exercícios de pontuação. Redacção de textos. Pesquisa e resolução de exercícios gramaticais. Elaboração de exercícios de Listening Comprehension. Debate intra-turma. Redacção de textos. Elaboração de palavras cruzadas. Produzir listas de vocabulário. Preenchimento de uma grelha de síntese. 26