METODOLOGIA E-LEARNING



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Transcrição:

METODOLOGIA E-LEARNING ECO-SME + FERRAMENTA DE E-LEARNING DIRIGIDA AS PMESSS SOBRE O EMAS ES/07/LLP-LdV/TOI/149025

PARCEIROS: CEOE-CEPYME CIUDAD REAL (Espanha) Contacto: Maria José Calero Ramírez mariajose@ceoecepymecr.es http://www.cpe-cr.es/ INSTITUTO DE FORMACIÓN INTEGRAL (IFI) (Espanha) Contacto: Alicia García Madrid Colado a.garcia-madrid@ifi.com.es www.ifionline.com ASOCIACIÓN ESPAÑOLA PARA LA CALIDAD (Espanha) Contacto: Arancha Gómez agomez@aec.es www.aec.es INSTITUTO DE SOLDADURA E QUALIDADE (Portugal) Contacto: Clara Melo Santos cmsantos@isq.pt www.isq.pt IDEC S.A. (Grécia) Contacto: George Velegrakis geov@idec.gr www.idec.gr E-CODE (Eslováquia) Contacto: Radoslav Vician rado@e-code.sk www.e-code.sk TURKU UNIVERSITY OF APPLIED SCIENCES (Finlândia) Contacto: Ilpo Penttinen Ilpo.penttinen@turkuamk.fi www.turkuamk.fi POLYMER AND ENVIRONMENTAL LKT (Áustria) Contacto: Matthew Lamb matthew@tenvors.org www.lkt-tgm.at/lkt UNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS DA REGIÃO NORTE - UERN (Portugal) Contacto: Antonio Rocha geral@uern.pt www.uern.pt

INDEX INTRODUÇÃO... 1 OBJECTIVO... 2 INQUÉRITO E-LEARNING... 3 CONCLUSÕES... 10 FONTES... Error! Marcador no definido. ANEXO TEMPLATE PARA RECOLHA DE INFORMAÇÃO... 13

INTRODUÇÃO O objectivo do projecto ECO-SME+ é desenvolver um curso e-learning course para as PMEs sobre o EMAS (Sistema de Eco-Gestão e Auditoria). Este relatório é o primeiro passo e consiste na análise da situação da implementação do e-learning nos países dos parceiros participantes neste projecto: Áustria Finlândia Grécia Portugal Eslováquia Espanha Diferentes fontes de informação foram utilizadas para o relatório: 1. Transferência do conhecimento obtido no projecto SAVIGMA, aplicado agora ao projecto ECO-SME+. 2. Expertise dos parceiros, recolhido através de um inquérito a cada um dos parceiros. Outros relatórios, projectos e estudos elaborados por Instituições Europeias sobre o estado da arte do e- learning na Europa. Pág 1

OBJECTIVO O objectivo deste relatório é fornecer informação no sentido de orientar o tipo de curso de e-learning a desenvolver no âmbito do projecto ECO- SME+, tomou em consideração: - Necessidades das PMEs, como público-alvo. - Situação do e-learning descrita por cada parceiro. Pág 2

INQUERITO - E-LEARNING O questionário foi definido e enviado a cada parceiro de modo a obter uma visão global das metodologias e-learning nos diferentes países e casos especiais em alguns deles. O AEC recolheu e analisou a informação fornecida pelos parceiros. Os resultados por país são os seguintes: 1 - Percentagem de formação em e-learning em termos da oferta global de formação Finlândia: não existe informação disponível Grécia: não mais que 5-8%. Áustria: 14,2% das pessoas que participaram, em 2003, em actividades informais de formação, fizeram-no através da Internet. Portugal: 10% em PMEs; 60% em grandes empresas. Eslováquia: Insignificante, perto de zero. Efectivamente, só 3.9% dos estudantes adultos participaram em acções de formação 2007. A formação via e-learning (aparte da Universidade Aberta), é a mais organizada através de instituições não-formais. Espanha: perto de 10%. 2 Quais os temas dos cursos de e-learning? Finlândia: em geral há uma abundância de cursos e-learning disponíveis sobre todos os tipos de questões. Existem muitos cursos nas áreas da economia, gestão de negócios e informática. Grécia: a parte mais significativa do e-learning cobre os temas da informática e aplicações de multimédia. Seguidas das acções operacionais e de gestão corrente (como por exemplo: marketing, vendas, atendimento de clientes, etc.). Áustria: não existe informação disponível Pág 3

Portugal: área do desenvolvimento cognitivo; área comportamental. Eslováquia: Gestão, Gestão Financeira, Marketing. Espanha: Saúde e Segurança no trabalho, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos, Gestão da Qualidade e Gestão de Competências. 3 - Percentagem de temas ambientais. Finlândia: pequena percentagem. Grécia: a percentagem de temas ambientais A percentagem de questões ambientais entre todos os temas permanece baixa e não ultrapassa os 10%. Este valor é ainda menor (cerca de 5-8%) quando se trata apenas para PMEs. Áustria: não existe informação disponível. Portugal: cerca de 5%. Eslováquia: insignificante, actividades pontuais organizadas por instituições não-formais Espanha: perto 10% da formação em e-learning é oferecida no CEOE - CEPYME C. Real e, está directamente relacionada com as questões ambientais. 4 Que tipo de organizações promovem os cursos de e-learning? Finlândia: universidades, instituições públicas e privadas, consultores. Grécia: universidades e empresas. Áustria: empresas de consultadoria. Portugal: organizações com experiência em formação convencional e / ou Tecnologias de Informação e Comunicação, e algumas Universidades. Eslováquia: universidades, ONGs. Espanha: empresas especializadas em formação e os agentes sociais (sindicatos e organizações de empresas). Pág 4

5 Que tipo de plataformas são usadas? (plataformas Standard ou plataformas ad hoc) Finlândia: standard. Grécia: a maioria das empresas que oferecem formação e-learning, vende pacotes inteiros, como produtos (plataforma e conteúdos), produzidos por grandes empresas no exterior. Áustria: ambas. Portugal: trading Platforms (i.e.: IBM LMS/ SUN/) Platforms (i.e.: Moodle). Plataformas de negociação (ou seja: IBM LMS / DOM /) Plataformas Intralearn Free (ou seja: Moodle). Eslováquia: variável, devido ao reduzido número de instituições é impossível proceder à avaliação. Espanha: depende da oferta da empresa. 6 - Quantas PMEs participam na formação por e-learning? Finlândia: não existe informação disponível. Grécia: não existem dados oficiais e/ou registos do número exacto, estima-se que o valor seja muito inferior a 5% (até menos do que 3%). Áustria: 4,7% dos participantes em acções de formação nas PMEs usam aprendizagem autónoma. Portugal: não existe informação disponível. Eslováquia: não existe informação disponível. Espanha: mais ou menos 250 PMEs na Ciudad Real participaram nos cursos da CEOE. 7 - Quantas PMEs participam em formação e-learning sobre temas ambientais? Finlândia: não existe informação disponível. Grécia: não existe informação disponível, estima-se que seja inferior a 3%. Áustria: não existe informação disponível. Portugal: não existe informação disponível. Pág 5

Eslováquia: não muito frequente, e principalmente, empresas internacionais que necessitam de certificação de acordo com o referencial ISO 9001. Espanha: mais ou menos 70 empresas por ano. 8 Qual a duração dos cursos de formação em e-learning? Finlândia: varia entre alguns dias a um semestre. Grécia: a maioria dos cursos são de curta duração que não duram mais de 2 semanas. Por outro lado, as universidades têm cursos de um semestre inteiro ou mesmo durante todo um ano lectivo (9-10 meses), combinando a metodologia de e-learning com aulas presenciais. Áustria: pode variar de um pequeno pacote de formação a uma acção específica com vários meses de duração. Portugal: cerca de 2 horas. Eslováquia: variável, as empresas preferem no máximo 1 semanas. Espanha: depende do tema do curso, por exemplo, cursos de segurança e saúde no trabalho no máximo de 600 horas, e cursos mais especializados, como por exemplo, em matéria de resíduos industriais têm no máximo 50 horas. 9 Quantos estudantes usam a metodologia e-learning? Finlândia: de momento as formas tradicionais de estudo são mais populares, mas a tendência vai no sentido da utilização de métodos baseados no e-learning. Grécia: não existe informação disponível. Áustria: não existe informação disponível. Portugal: há um investimento nacional nesta metodologia, com vantagens, principalmente, em termos de redução de custos (usado em escolas para aulas complementares e como suplemento à formação convencional). Eslováquia: variável, usado principalmente em complemento aos métodos tradicionais de aprendizagem. Pág 6

Espanha: os cursos do CEOE têm mais ou menos 375 alunos. 10 Quantos estudantes concluem os cursos de e-learning? Finlândia: não existe informação disponível. Grécia: Não existem dados referentes ao número de alunos. A única coisa certa é que o número de estudantes universitários que usam os cursos e-learning, é maior que o número de managers ou empregados das PMEs. Áustria: não existe informação disponível. Portugal: as taxas de abandono não são muito elevados sempre que as necessidades de formação são alcançadas. Eslováquia: não existe informação disponível. Espanha: depende do tema do curso. Em cursos relacionados com informática, como por exemplo, desenvolvimento de web sites, concluem cerca de 50% dos alunos, noutros cursos a percentagem é de 95%. 11 Índice de satisfação dos cursos de e-learning Finlândia: não existe informação disponível. Grécia: Não existem dados referentes ao número de alunos. A única coisa certa é que o número de estudantes universitários que usam os cursos e-learning, é maior que o número de managers ou empregados das PMEs. Áustria: Existe a combinação das duas metodologias, presencial e e- learning tem sido a mais eficiente. Portugal: A satisfação é elevada quando a formação satisfaz as necessidades de aprendizagem e os alunos ficam habilitados a aplicar o que aprenderam no curto prazo. Eslováquia: não existe informação disponível. Espanha: o índice de satisfação é muito elevado. Pág 7

12 - Qual é a metodologia de ensino (auto-aprendizagem com supervisão, formação)? Finlândia: principalmente auto-aprendizagem e, parcialmente supervisionado. Grécia: depende do método e do conteúdo para garantir se é ou não bem sucedida. Áustria: não existe informação disponível. Portugal: a formação é assíncrona, sem um sistema de tutoria associado (aplicação maciça em grandes empresas). Eslováquia: a maior parte é auto-aprendizagem com supervisão, combinada com sessões presenciais. Espanha: todos os cursos no CEOE são de auto-aprendizagem, sob supervisão. 13 Principais vantagens da formação por e-learning Finlândia: fácil de usar em qualquer lugar e hora. Grécia: A remoção de barreiras naturais, eliminando as barreiras geográficas no sentido da dispersão e da difusão do conhecimento (muito importante para muitas ilhas gregas). Perspectivas de uma resposta uniforme na função educativa em todo o país, dando a todos igualdade de oportunidades, em termos de distância e tempo na escolha do objecto de ensino e duração. Formação contínua e educação para melhorar as competências dos formandos. Acelerar a transferência do conhecimento dos instrutores para os alunos. Ligação directa ao indivíduo e grupos com as fontes de conhecimento externo (bibliotecas on-line, museus, etc.) e maiores possibilidades de cooperação entre formadores e formandos, quando geograficamente dispersos. Pág 8

Criação de um sistema electrónico "para comunicar todas as funções de uma aula tradicional (entrega de palestras, resolução de exercícios, correcção de exercícios, questões, etc.) Poupar tempo e pessoal docente. Aumento do número de formandos e redução das necessidades operacionais. Flexibilidade no tempo, espaço e ritmo de aprendizagem Verificação por parte do aluno do ritmo dos progressos obtidos durante o processo de aprendizagem. Benefícios económicos para todos os interessados, com potencial para minimização do custo-eficácia. Áustria: Tempo, local, custo (inicialmente elevados, no estabelecimento da plataforma, mas depois o staff será relativamente reduzido). Portugal: Redução de custos. Aumento das oportunidades de formação Redução nas deslocações. Aumento da possibilidade de fidelização. Eslováquia: Flexibilidade, gestão do tempo, a possibilidade de trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Espanha: A principal vantagem é a flexibilidade para o aluno. Esse facto facilita a participação dos alunos, evitando esperas para a finalização dos cursos. A melhoria das plataformas virtuais permite que o aluno participe de forma mais activa, através de fóruns, debates, etc. Pág 9

CONCLUSÕES Através da análise dos diferentes relatórios e estudos das instituições europeias, fornecemos algumas conclusões do estado da arte da aprendizagem electrónica na Europa. Item 1. METODOLOGIA DE E-LEARNING O crescimento da formação por e-learning é suportado por todos os estudos consultados. A percentagem de formação com base nesta metodologia, tanto para os parceiros como no resto da Europa é inferior a 10%, apresentando assim capacidade crescimento. Item 2. TEMAS DE E-LEARNING Actualmente, para este tipo de formação, os temas transversais são prioridades (informática e idiomas). Também se destaca a formação de competências em temas específicos (financeiros, marketing...) e aqueles que estão em crescimento são desenvolvidos ad hoc. As questões ambientais não são generalizadas e, portanto, constituem uma entrada estratégica no mercado de e-learning. Item 3. DURAÇÃO DOS CURSOS DE E-LEARNING A tendência geral é para reduzir a duração dos cursos e-learning, cientes de que o compromisso de tempo não é agendado e o colaborador usa do seu tempo livre. Pág 10

Item 4. CURSOS ALVO A maioria das organizações que realizam este tipo de formação são grandes empresas. As PMEs são um mercado inexplorado que poderá vir a ter grande sucesso. Significa que esta é uma boa oportunidade para este tipo de cursos. Item 5. TIPO DE PLATAFORMA A utilização das plataformas é geralmente aceite, e não é habitual o desenvolvimento de plataformas específicas para cada projecto. NOTA: Em geral, neste tipo de formação é mais importante a qualidade do serviço do que o conteúdo. As acções elearning com acompanhamento por um orientador têm valor acrescentado. Pág 11

FONTES Finlândia: Curriculums de Institutos Educacionais (web). Grécia: Go Online Institution of Hellenic Organisation of Small and Medium sized Enterprises and Handicraft S.A. http://www.goonline.gr/goonline/index.html Plant Management Magazine (online version) http://www.plantmanagement.gr/online General Secretariat of National Statistical Service of Grécia http://www.statistics.gr/ http://www.statistics.gr/athena2001/athena2001.asp?wcu=$lng=1 Ministry of DeveloPMESsnt http://www.ypan.gr/index_c_cms.htm General Secretariat for Research and Technology http://www.gsrt.gr/default.asp?v_lang_id=2 Áustria: www.statistik.at Portugal: Internet Intervistas a organizações de formação. Eslováquia: Ministry of Education of the Slovak Republic. Statistical Office of the Slovak Republic. Open University Eslováquia. Eurostat. LdV Eslováquia. E-code. Espanha: os dados são baseados na própria experiência do promotor, CEOE-CEPYME Ciudad Real. Pág 12

ANEXO TEMPLATE PARA RECOLHA DE INFORMAÇÃO E-LEARNING E AMBIENTE 1 Percentagem de formação em e-learning em termos da oferta global de formação. 2 - Quais os temas dos cursos de e-learning? 3 - Percentagem de temas ambientais. 4 Que tipo de organizações promovem os cursos de e- learning? 5 Que tipo de plataformas são usadas? 6 - Quantas PMEs participam na formação por e-learning? 7 - Quantas PMEs participam em formação e-learning sobre temas ambientais? Pág 13

8 Qual a duração dos cursos de formação em e- learning? 9 Quantos estudantes usam a metodologia e-learning? 10 Quantos estudantes concluem os cursos de e- learning? 11 Índice de satisfação dos cursos de e-learning? 12 - Qual é a metodologia de ensino (auto-aprendizagem com supervisão, formação? 13 Principais vantagens da formação por e-learning? Fonte(s) : Pág 14