AUMENTO DA COMPETITIVIDADE: DESONERAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E DAS EXPORTAÇÕES Marco Aurélio Tavares: Vice-Presidência de Mercado da Federarroz e Rubens Silveira: Diretor Comercial do Irga
DESONERAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO - ASIMETRIAS DO MERCOSUL: FISCAIS, COMERCIAIS E TRIBUTÁRIAS, - CUSTOS DE PRODUÇÃO E COMPARATIVO DE INSUMOS COM O MERCOSUL - EXPORTAÇÕES: ALTERNATIVAS PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE E TEC - PROPOSIÇÕES
MERCOSUL: ASSIMETRIAS 1)Comerciais: a)reintegro (Até 6%) nas exportações de benefeciado. b)insumos: Herbicidas até 1.000% + baratos c)fretes: : 50% mais baratos 2) Fiscais e Tributárias rias a) Preços de Máquinas e Implementos Agrícolas colas: Isenção do IVA (22%); b) Sem ICMS; Pis-Cofins e Funrural 3) Cambiais: 3,85 Peso Arg => 1 US$
Comparativo do Custo de Insumos: Uruguai,Argentina e Brasil(Us$/ha) URUGUAI ARGENTINA BRASIL/RS/ INSUMOS Em US$ Em US$ Em US$ Semente $ 79,0 $77,0 $77,0 Adubo 05.20.30(ton) $ 515,0 $460,00 $554,0 Uréia 46.00.00(ton) $425,0 $410,00 $417,0 Lt Diesel $ 1,3 $ 0,5 $1,1 Lt Glifosato $ 2,8 $2,6 $4,0 Herbicidas $ 64,0 $67,0 $70,0 Frete/ton $ 12,0 $4,5 $12,0 Arrendamento/scs 30 30 40 Juros $ 50,0 $ 77,0 $ 124,0 DESEMBOLSO P/SC $ 9,26 $ 8,76 $ 12,89 CÂMBIO(moeda local) 20,0 3,85 $1,73
33,00 COMPARATIVO:PREÇOS MÉDIOS e CUSTOS de PRODUÇÃO Fonte:Irga/Esalq P. Médio Custo(Fev) 31,00 30,68 30,94 29,00 29,18 28,28 29,64 28,42 28,06 27,00 26,44 25,00 25,33 23,00 22 21,00 20,22 20,15 19,00 17,00 15,00 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10
QUADRO DE SUPRIMENTOS DO MERCOSUL SAFRA 2009/10 PAÍS E.Inicial Produção Importação Suprimento Consumo Exportação E.Final BRASIL 1.197,0 11.500,0 1.200,0 13.897,0 12.500,0 400,0 997,0 ARGENTINA 55,0 1.150,0 15,0 1.220,0 440,0 680,0 100,0 URUGUAI 40,0 1.120,0-1.160,0 90,0 1.000,0 70,0 PARAGUAI 35,0 275,0 310,0 120,0 120,0 70,0 TOTAL 1.327,0 14.045,0 1.215,0 16.587,0 13.150,0 2.200,0 1.237,0 O MERCOSUL POSSUI 1,8 milhão de toneladas de EXCEDENTES EXPORTÁVEIS NA SAFRA 2009/10
90,0 Participação % do Arroz Beneficiado nas Importações do Mercosul Fonte: MDIC 80,0 70,0 63,0 72,0 73,0 74,0 60,0 50,0 50,6 55,1 40,0 30,0 20,0 Beneficiado Linear (Beneficiado) 10,0-2004 2005 2006 2007 2008 2009 O MAIOR RISCO DO MERCOSUL SÃO AS INTERNAÇÕES DO ARROZ BENEFICIADO DIRETAMENTE NOS GRANDES CENTROS DE CONSUMO. ESTA SITUAÇÃO ESTÁ COMPROMETENDO TODA A CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA PELA FALTA DE COMPETITIVIDADE COMERCIAL. Ex. Frete Montivideo/NE: US$ 40,00 RS/NE: US$80,00
Comparativo de Importações e Exportações Fonte:MDIC * Projeção:Conab 2.500,0 2.000,0 2.009,0 EXPORTAÇÕES 1.601,6 IMPORTAÇÕES 1.500,0 1.000,0 1.232,0 1.338,0 936,5 951,6 737,3 1.097,3 728,2 827,8 1.069,6 790,0 894,0 904,0 1.200,0 500,0 379,7 452,3 313,1 590,0 500,0-4,6 9,9 37,7 21,1 24,4 47,6 23,5 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 *2010 92,2
PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PARA A ORIZICULTURA DESONERAR CUSTOS DE PRODUÇÃO: 1) DESONERAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE O DIESEL(CIDE); 2) AMPLIAÇÃO DE GENÉRICOS PARA AGRICULTURA; 3) INCENTIVOS PARA AQUISIÇÃO CONJUNTA DE INSUMOS. LOGÍSTICA E INFRA-ESTRUTURA 1) RECURSOS SUBSIDIADOS E FLEXIBILIZAÇÃO PARA O ARMAZENAMENTO 2) DESONERAÇÃO E AGILIZAÇÃO DA LOGÍSTICA DE TRANSPORTE FLUVIAL E FERROVIÁRIO 3) RECURSOS SUBSIDIADOS PARA ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO E DE RETENÇÃO DE ÁGUA 4) EXCLUSÃO DA TAXA DE 25% DA MARINHA MERCANTE INCIDENTE SOBRE FRETES E INSUMOS MERCOSUL: 1) ABERTURA COMERCIAL TOTAL (BILATERALIDADE) 2) ONERAR O PIS/COFINS NAS IMPORTAÇÕES DE ARROZ BENEFICIADO 3) AUMENTO DA TEC
PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PARA A ORIZICULTURA POLÍTICA DE CRÉDITO, CUSTEIO E TRIBUTAÇÃO: 1) POLÍTICA DE CRÉDITO DE LONGO PRAZO (CRÉEDITO ROTATIVO) 2) REDUÇÃO DOS JUROS, ENCARGOS E RECIPROCIDADE 3) TRATAMENTO DIFERENCIADO PARA PRODUTOS DA CESTA BÁSICA E DE SEGURANÇA LIMENTAR 4) EQUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS CONSUMO E EXPORTAÇÕES 1) INCENTIVAR O MERCOSUL AGRO-EXPORTADOR 2) REINTEGRO: DEVOLUÇÃO DE IMPOSTOS INDIRETOS NA EXPORTAÇÃO: DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA COM A RETIRADA DO IPI, PIS E COFINS 3) MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PARA COMPENSAR AS IMPORTAÇÕES 4) INCENTIVAR E INCREMENTAR A INCLUSÃO DO ARROZ E DE SEUS DERIVADOS NOS PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO: Fome Zero, Bolsa Família e Merenda Escolar etc;
DESONERAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES ALTERNATIVAS: SUSPENSÃO E MONETIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE PIS/COFINS NA INDÚSTRIA DRAWBACK INTEGRADO REINTEGRO
Impostos Dentro da Porteira: Descrição Por Tributos (R$/ha( R$/ha)
Industrialização de Arroz: Valor dos Tributos em Relação ao Fardo de 30 kg Elaboração: IRGA
Comparação Entre Tributos Dentro da Porteira e na Indústria Dentro da Porteira Custo de produção (base out/2009): (R$/ha) 4.024,7 Valor dos tributos no custo de produção: (R$/ha) 614,6 Participação dos tributos no custo total: 15,3% Distribuição dos tributos: Federais (R$/ha) 286,2 Estaduais (R$/ha) 286,8 Municipais (R$/ha) 41,6 Indústria C/ICMS S/ICMS Preços líquido l de venda (nov/09( nov/09): (R$/30kg) 37,4 37,4 Valor total dos tributos sobre o fardo: (R$/30kg) 3,7 0,9 Participação dos tributos sobre o fardo: 9,9% 2,4% Distribuição dos tributos: Federais (R$/30kg) 0,8 0,8 Estaduais (R$/30kg) 2,8 0,0 Municipais (R$/30kg) 0,05 0,05
Benefício da Desoneração Tributária ria (custo de produção R$/ha e preço o de exportação R$/30kg) Tributos na Indústria C/ICMS S/ICMS 524,0 127,5 Total 1.138,6 256,4 Custo de 4.024,7 4.024,7 Produção Participação no 28,3% 6,4% custo Nota: produtividade de 141,6 sc/ha Com base no custo de produção (R$/ha) Total S/PIS- COFINS- IPI Tributos na Produção 614,6 128,98 Com base no preço o de exportação (R$/30 kg) S/PIS- Total COFINS- IPI Tributos na 4,3 0,9 Produção Tributos na Indústria C/ICMS S/ICMS 3,7 0,9 Total 8,0 1,8 Preço de exportação 28,4 28,4 Participação no preço 28,3% 6,4% Nota: preço de exportação de US$ 541/tone taxa de câmbio de 1,75.
DESONERAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES Resultado Preliminar do Estudo: Desoneração da Cadeia do Arroz como Estratégia para Alavancar as exportações: Irga/Icone - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS: A) Mensuração da Carga Tributária incidente sobre a produção e a industrialização do Arroz B) Discussão de alternativas para desonerar ou reduzir a carga de impostos sobre o produto exportado.
DESONERAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES Resultado Preliminar do Estudo: Desoneração da Cadeia do Arroz como Estratégia para Alavancar as exportações: Irga/Icone - FRENTES DE TRABALHO: A) Conhecer em detalhes e fazer contatos com os responsáveis por diferentes iniciativas em curso para reduzir a carga tributária dos produtos destinados às exportações; B) Reavaliar e revisar os dados que mensuram a Carga Tributária sobre a produção e a industrialização.
DESONERAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES Resultado Preliminar do Estudo: Desoneração da Cadeia do Arroz como Estratégia para Alavancar as exportações: Irga/Icone - INICIATIVAS EM RELAÇÃO À REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA NAS EXPORTAÇÕES: A) Sugere a redução da Base de Cálculo tributável dos Impostos e Contribuições (Pis, Cofins e contribuições previdenciárias) incidentes sobre as aquisições de insumos produtitivos no mercado interno para produtos exportados: implica em devolução de recursos Camex e Fiesp B) Sugere a desoneração tributária para as exportações e idéia da melhoria das condiçòes de financiamentoàs exportações (criação de um braço de fomento) CNI C) Recuperação de créditos acumulados e substituição tributária transferindo para os supermercados a responsabilidade pelo pagamento de IPI, Pis/Cofins. Isenta o IPI, Pis/Cofins dos produtos exportados Deagro/Fiesp: Setores de Carnes: bovina, frango e suína
DESONERAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES Resultado Preliminar do Estudo: Desoneração da Cadeia do Arroz como Estratégia para Alavancar as exportações: Irga/Icone - PRÓXIMOS PASSOS: A) Identificação de todos os impostos incidentes na industrialização e os mecanismos utlizados para se creditar de impostos pagos: indústrias; B) Identificação dos impostos pagos pelo varejo que incidem sobre o arroz para se avaliar se o conceito de SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA desenvolvido pelo setor de carnes pode ser utlizado para o arroz: indústria e varejo; C) Após o levantamentio da carga tributária e dos mecanismos para recuperar e compensar impostos pagos => Desenvolver estratégia para apresentação da proposta ao Ministério da Fazenda