Plano BRASIL MAIOR. Uma análise preliminar do impacto sobre as MPE brasileiras

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1 Plano BRASIL MAIOR Uma análise preliminar do impacto sobre as MPE brasileiras

2 SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE Presidente do Conselho Deliberativo Roberto Simões Diretor Presidente Luiz Barretto Diretor Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Cláudio dos Santos Unidade de Gestão Estratégica Gerente Pio Cortizo Elaboração e Execução da Pesquisa: Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional Núcleo de Estudos e Pesquisas Marco Aurélio Bedê (coordenação técnica) Paulo Jorge de Paiva Fonseca (coordenação técnica) Leonardo Bosco Mattar Altoé Heitor Cova Gama Márcio Augusto Scherma Rafael de Farias Moreira Michel Ferreira Gandra 2011 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Unidade de Capacitação Empresarial UCE SGAS 605 Conj. A Asa Sul Brasília/DF CEP: Telefone: (61) Site:

3 Plano BRASIL MAIOR : Análise preliminar do impacto sobre as MPE brasileiras INTRODUÇÃO: Em 2 de agosto de 2011, o governo federal lançou um amplo conjunto de medidas com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor. Parte expressiva das medidas anunciadas ainda carece de regulamentação, serão objeto de regulamentação adicional e/ou terão suas medidas revisadas, devido à necessidade de esclarecimentos adicionais que têm surgido nos fóruns de discussão sobre o assunto. Nesse contexto, este relatório se propõe a realizar uma análise preliminar das medidas anunciadas na Medida Provisória N. 540, editada em (4/8/2011), assim como as informações oficiais divulgadas no site do referido plano ( /brasilmaior/). ANÁLISE PRELIMINAR: O conjunto de medidas envolve, pelo menos, seis grandes áreas, listadas abaixo de acordo com o grau de importância em termos de impactos potenciais para as MPE: Desoneração da folha de salários, com substituição da alíquota patronal do INSS de 20% sobre a folha de salários, por uma alíquota de 1,5% a 2,5% sobre o faturamento; Redução dos custos relacionados ao investimento produtivo; Estímulos à exportação de produtos industriais; Preferência à indústria nacional nos processos licitatórios; Ampliação da oferta de crédito e financiamento visando a ampliação da competitividade da indústria nacional; e Aperfeiçoamentos dos mecanismos de defesa comercial Na maioria dos casos, as medidas têm um caráter setorial, devendo beneficiar principalmente alguns setores específicos da indústria, com destaque para aqueles intensivos em mão-de-obra (ex. confecções, calçados, móveis e software). Não obstante isso, algumas medidas são mais

4 abrangentes devendo beneficiar um espectro mais amplo do setor industrial. Entre as MPE, os principais beneficiários em potencial tendem a ser: As 88 mil MPE da indústria de confecções; As 45 mil MPE da indústria de móveis e artefatos; As 24 mil MPE da indústria de couro e calçados; As 20 mil MPE da indústria de máquinas e equipamentos; As 18 mil MPE produtoras de software; As 12 mil MPE exportadoras; O conjunto das MPE que participam de processos licitatórios (280 mil MPE) O conjunto das MPE da indústria de transformação (estimado em 536 mil MPE) No quadro 1 são apresentadas, de forma sintética, as principais medidas anunciadas e os principais setores que tendem a ser beneficiários em potencial dessas medidas. Vale a pena observar que, como o Plano BRASIL MAIOR é um plano que tem como objetivo estimular a indústria nacional, indiretamente, pode alterar também as condições de produção/comercialização dos demais setores/segmentos. Assim, por exemplo: as empresas importadoras de produtos têxteis, confecções, calçados, móveis e bens de capital podem reduzir seu nível de comercialização dos produtos importados; os estímulos parecem concentrar-se nas empresas que exportam produtos manufaturados. Isso significa que as empresas exportadoras que não exportam produtos manufaturados podem atuar em condições relativamente menos favoráveis do que as empresas exportadoras de manufaturados; a distribuição dos incentivos (p.x. Reintegra) ainda será objeto de regulamentação adicional, o que dificulta uma melhor avaliação da distribuição dos estímulos; as condições do novo Regime Automotivo também são desconhecidas, sendo que no passado, quando tais regimes foram implantados, beneficiaram mais as montadoras de veículos (onde não há presença de MPE) do que os demais elos da cadeia produtiva (onde é maior a presença de MPE), às vezes, em prejuízo destes últimos.

5 Quadro 1 Plano BRASIL MAIOR: principais medidas anunciadas em 2 de agosto de 2011 e impacto potencial nas MPE 1 Desoneração da folha de salários Análise preliminar Principais Beneficiários Substituição da alíquota patronal do INSS de 20% sobre a folha de salários pela alíquota de 1,5% a 2,5% sobre o faturamento Haverá redução de custos associados aos salários, substituídos por custos associados ao faturamento. Para empresas intensivas em mão-de-obra, parece vantajoso. Quanto maior a proporção da folha de salários em relação ao faturamento, maior será o benefício. Cabe a cada empresa comparar as duas situações, para verificar qual a mais vantajosa Indústria de Confecções, Móveis, Calçados e Software 88 mil MPE de Confecções 45 mil MPE de Móveis 24 mil MPE de Calçados 18 mil MPE de Software 2 Redução dos custos relacionados ao investimento Análise preliminar Principais Beneficiários Redução gradual do prazo de devolução do PIS-PASEP/COFINS (12 meses para 60 dias) sobre a aquisição de Bens de Capital (BK) No médio e longo prazo aumentará o capital de giro das empresas que investem em BK Todas as empresas que investem em BK (em especial do setor industrial) Indústria fabricante de Bens de Capital 536 mil MPE da Indústria de transformação 20 mil MPE da indústria de máquinas e equipamentos

6 Manutenção do IPI reduzido sobre a aquisição de material e construção, caminhões e comerciais leves (até dez/2012) Manutenção de benefício já existente na aquisição de itens citados Todas as empresas que investem na aquisição de material e construção, caminhões e comerciais leves Indústria fabricante de material de construção, caminhões e comerciais leves MPE que vendem ou compram material e construção, caminhões e comerciais leves Novo Regime Automotivo - Redução da carga tributária como contrapartida ao investimento no setor automotivo Estímulo à produção de veículos no país Indústria Montadora de Automóveis Não definido 3 Estímulos às exportações Análise preliminar Principais Beneficiários REINTEGRA- Desoneração das exportações: devolução de até 3% das receitas de exportações de bens industrializados (para compensar ISS, IOF e CIDE presente na cadeia produtiva) Criação do Fundo de Financiamento à exportação das MPME - PROEX FINANCIAMENTO (empresas com faturamento até R$ 60 mil) Aumento da rentabilidade das exportações, por meio da compensação dos custos em cascatas (ISS, IOF e CIDE) existente na cadeia produtiva Fundo a ser criado pelo Banco do Brasil que possibilitará a ampliação da oferta de financiamento (seguro de crédito) à exportação Empresas exportadoras Empresas exportadoras com faturamento até R$ 60 mil/ano 12 mil MPE exportadoras MPE exportadoras com faturamento até R$ 60 mil/ano

7 Ampliar o ressarcimento de créditos aos exportadores Enquadramento automático PROEX EQUALIZAÇÃO A medida dará celeridade aos processos de solicitação de ressarcimento dos créditos de exportação. Pode melhorar o fluxo de caixa das empresas exportadoras Simplificação de procedimentos e aumento do número de beneficiários, com a definição de spreads de referência que terão aprovação automática nas exportações de bens e serviços. Estratégia Nacional de Exportações Adoção de estratégia de promoção comercial por produtos/serviços prioritários em mercado selecionados e adoção dos Mapas de Comex por Estado, ampliando e diversificando as exportações, por produto e destino FGE: limite rotativo instituições financeiras - países de maior risco. O Fundo de garantia às exportações de bens manufaturados, com limite de US$ 50 milhões/ano. Empresas exportadoras 12 mil MPE exportadoras Empresas exportadoras 12 mil MPE exportadoras Empresas exportadoras 12 mil MPE exportadoras Empresas exportadoras 12 mil MPE exportadoras 4 Preferência da indústria nacional nas licitações Análise preliminar Principais Beneficiários Regulamentação da Lei /2010, que prevê a criação da "Margem de Preferência" para produtos de fabricantes nacionais, de até 25% do valor das licitações, desde que atendam as normas técnicas brasileiras Ampliação do mercado representado pelas compras públicas federais, para as empresas da indústria nacional que participam de processos licitatórios Indústria nacional nos setores de defesa, saúde, TIC, têxtil, confecção e calçados que participam de processos licitatórios MPE dos setores citados que participam de processos licitatórios (PS: no Brasil, existem cerca de 230 mil MPE que participam de processos licitatórios federais)

8 5 Crédito/Financiamento Análise preliminar Principais Beneficiários BNDES - ampliação das linhas de capital de giro/redução de prazos BNDES - ampliação das linhas de financiamento para investimento BNDES - novo programa de financiamento de qualificação (instituições privadas de ensino técnico/profissionalizante) BNDES - financiamento de projetos que reduzem emissão de gases do efeito estufa e bens de capital com selo de eficiência de energia BNDES - financiamento de planos de inovação de empresas BNDES - ampliação dos programas setoriais (plástico; aeronáutico, software, fármacos; P&G) Relançamento do Programa BNDES - Revitaliza Ampliação e melhoria das linhas de financiamento na economia (prazos e custos), com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria nacional Indústria em geral (inclusive Empreendedor Individual) MPE em geral e o Empreendedor Individual 6 Aperfeiçoamento dos mecanismos de defesa comercial Análise preliminar Principais Beneficiários Intensificação da defesa comercial: antidumping, salvaguardas e medidas compensatórias. Redução de prazos para investigação e aplicação de direito provisório. Indústria em geral

9 Combate à circunvenção. Combate à falsa declaração de origem. Combate aos preços subfaturados. Quadruplicar o número de investigadores de defesa comercial. Entrada em vigor ATA-CARNET Modernização do Marco Legal do Inmetro Extensão de direitos antidumping ou de medidas compensatórias a importações cujo objetivo seja burlar medidas de defesa comercial em vigor. Indeferimento de licença de importação no caso de falsa declaração de origem, após investigação. Fortalecimento da fiscalização administrativa dos preços das importações para identificação de casos de subfaturamento. A ampliação do quadro de investigadores de defesa comercial possibilitará aumento da capacidade de conduzir investigações simultâneas. Facilita a circulação de bens em regime de admissão temporária (sem incidência de tributos). Apoio ao combate e práticas enganosas de comércio e apoio à inovação nas empresas. 536 mil MPE da Indústria de transformação

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