MBA em GESTÃO ESTRATÉGICA EMPRESARIAL
CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO E INFORMAÇÃO Prof. Gustavo Fernandes Ambrosio Emails: gus_ambrosio@yahoo.com.br gusambrosio@hotmail.com
Objetivo do curso Será enfocado o tema da criatividade, inovação e pensamento crítico, no intuito de estabelecer um processo de geração e aplicação de ideias e conhecimento à gestão estratégica da informação e do conhecimento nas organizações. Prof. Gustavo Fernandes Ambrosio
Conteúdo Programático O conceito de criatividade e de empreendedorismo. Ferramentas de geração de ideias e desenvolvimento da criatividade. Fundamentos e processo da inovação em organizações. Anatomia do processo criativo, individual e no ambiente das organizações. Organizações do Conhecimento. Gestão do conhecimento e capital intangível. Informação estratégica. Difusão e segurança da informação estratégica Prof. Gustavo Fernandes Ambrosio
Objetivos de nossa aula Entender a criatividade e o processo criativo nos indivíduos Conceito de empreendedorismo Visão empreendedora de negócios. Prof. Gustavo Fernandes Ambrosio
Noção de Ciência SABER -------------------------- CONHECER INFORMAÇÃO APRENDER SENTIDOS PRÁTICAS INTELECTO MENTAL Empírico Conhecimento Indutivo (induzir a ocorrência dos fatos observáveis-manipulação) Teórica Conhecimento Dedutivo (reflexão sobre algo)
Estrutura Geral das Empresas Estrutura Tarefas ORGANIZAÇÃO Ambiente Pessoas Tecnologia As 5 variáveis básicas na Teoria Geral da Administração (in Chiavenato)
Administração A palavra administração tem origem no latim e significa: administratione Ad = (direção para, tendência, junto de) + Minister = Comparativo de inferioridade, o sufixo ter (subordinação e obediência) aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem. Função que se desenvolve sob o comando de outro, um serviço que se presta a outro. A administração é uma condição indispensável para o sucesso de cada empresa.
Administração Peter Drucker A administração representa a solução da maior parte dos problemas que afligem a humanidade nos dias de hoje. Na realidade não existem países desenvolvidos ou subdesenvolvidos, mas países bem ou mal administrados.
As principais teorias administrativas e seus principais enfoques ÊNFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES Nas Tarefas Administração Científica Racionalização do Trabalho no Nível Operacional Na Estrutura Teoria Clássica Teoria Neoclássica Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Organização Formal. Princípios Gerais da Administração. Funções do Administrador. Organização Formal Burocrática. Racionalidade Organizacional Múltipla Abordagem: Organização Formal e informal. Análise Intra-Organizacional e Análise Interorganizacional Nas Pessoas Teoria das Relações Humanas Teoria do Comportamento Organizacional Teoria do Desenvolvimento Organizacional Organização Informal. Motivação, Liderança, Comunicações e Dinâmica de Grupo. Estilos de Administração. Teoria das Decisões. Integração dos Objetivos Organizacionais e Individuais. Mudança Organizacional Planejada. Abordagem de Sistema Aberto. No Ambiente Teoria Estruturalista Teoria da Contingência Análise Intra-Organizacional e Análise Interorganizacional. Abordagem de Sistema Aberto. Análise Ambiental (Imperativo (Ambiental). Abordagem de Sistema Aberto. Na Tecnologia Teoria da Contingência Administração de Tecnologia (Imperativo Tecnológico).
O Indivíduo Três níveis da programação mental humana Específico ao indivíduo PERSONALIDADE Herdado e Apreendido Específico ao grupo ou categoria CULTURA Apreendido Universal NATUREZA HUMANA Herdado Criatividade = estudo + adaptação das ideias" In John Howkins
Camadas Culturais SÍMBOLOS HERÓIS RITUAIS VALORES PRÁTICAS
Camadas Culturais SÍMBOLOS: palavras, gestos, figuras e objetos que transportam um significado específico, sendo reconhecido pelos que compartilham a cultura HERÓIS: são pessoas que possuem características altamente valorizadas em determinado grupo cultural e que por esta razao servem de modelo de comportamento RITUAIS: atividades específicas do grupo que, embora não sejam tecnicamente fundamentais, para atingir os fins desejados, mas consideradas como essenciais a uma cultura coletiva VALORES: tendência para a escolha de um certo estado de coisas em detrimento de outra. É um sentimento orientado, com um lado positivo e outro negativo.
Cultura empresarial: origens A abordagem da cultura da empresa procura entender o espaço de trabalho enquanto espaço que engloba as diferentes lógicas de diferentes atores. Crise do modelo Taylorista faz surgir um conjunto de movimentos de alternativas a Taylor que procuram impulsionar a participação dos indivíduos, bem como tornar as relações de trabalho mais democráticas. Nos anos 60 a cultura organizacional era identificada com clima organizacional.a expressão cultura de corporação surge nos anos 70 e é popularizada pela obra de Deal e Kennedy, Corporate Culture (1982) No mesmo ano surge a obra que definitivamente tornou a cultura de empresa uma moda da gestão In Search of Excellence de Peters e Waterman In IPAM
Cultura empresarial: origens FATORES MACRO-SOCIAIS - AS ORGANIZAÇÕES FORMAIS SÃO TAMBÉM PRODUTOS CULTURAIS; - FENÔMENO SOCIAL NOVO ; FATORES MICRO-SOCIAIS - FALÊNCIA DO MODELO TRADICIONAL DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO; - O SUCESSO DAS EMPRESAS JAPONESAS. In IPAM
Cultura empresarial Rompe-se com as representações da empresa como fonte de lucro e exploração. A empresa, passa a ser vista como um polo de Identidade Cultural In IPAM
Cultura empresarial: conceito E. Schein Organizational Culture & Leadership Schein aponta que a cultura de um grupo de indivíduos pode ser definida como, um padrão de pressupostos baseados que um grupo inventou, descobriu ou constituiu na resolução de seus problemas de adaptação externa e de integração interna. E. Morin Sociologie A cultura é um sistema que põe em comunicação uma experiência existencial pessoal e um saber coletivo constituído. O funcionamento da cultura pode ser apreendido através de quatro categorias fundamentais: crenças, valores e normas; mitos e histórias; ritos coletivos e tabus.
Cultura empresarial Cultura nas Empresas Identidade comum em subsistemas e grupos nas empresas Omar Aktouf > afirma que no sistema cultural das empresas encontram-se uma série de valores, signos e símbolos que sobressaem na racionalidade e valores que surgem unilateralmente por parte do comando da empresa.
Cultura nas Empresas Como seria possível não ocorrer mudanças na mentalidade e na cultura empresarial tradicional da produção de bens, marcada pela tradição, conflitos, egoísmo, individualismo e autoritarismo. Questiona-se a idéia de que a cultura empresarial seja monolítica e fechada a novos valores e idéias, já que todo o processo cultural é suscetível a mudanças, dada a própria dinâmica da cultura que está atrelada às mudanças permanentes da sociedade.
Identidade Cultural Não se considera a empresa apenas como um mero repositório de culturas societais, comunitárias e profissionais. Vemos a empresa como produtora de um sistema de representações, ou seja a empresa é uma instituição produtora e difusora das suas próprias dinâmicas na sociedade em que se insere. A noção de cultura não é nova,mas a ideia de poder, com ela, abordar problemas de gestão é recente.
Empreendedor Necessidades humanas de satisfação (desejos e demandas específicas) práxis, valores e ideais Oportunidade A tarefa de transformar potencial mercadológico e números em negócios em uma empresa de sucesso é de inteira responsabilidade do empreendedor.
Aspectos Econômicos - empresas Mercado Identificação de uma oportunidade É a percepção da possibilidade de melhorar um produto ou serviço existente no mercado que desencadeia o interesse de criar empresa própria, a fim de aproveitar a oportunidade de satisfazer alguma necessidade de possíveis clientes.
Identificação de oportunidades Uma nova empresa somente pode ser viável caso atenda à necessidade que ainda não esteja completamente satisfeita. Uma necessidade pode já estar satisfeita, porém existe a possibilidade de ter seu atendimento melhorado. A população do pais como um todo está cada vez mais sofisticada e exigente. Um bem ou serviço pode ser utilizado de forma diferente. Descoberta de nova forma de satisfazer uma necessidade por meio da invenção de um produto. In Marcondes e Bernardes
Tendência de as necessidades mudarem ao longo do tempo Fatores favoráveis ao aumento da demanda. Fatores favoráveis ao aumento da oferta. Fatores favoráveis à substituição de produtos e serviços. Fatores favoráveis ao aumento da procura no setor de serviços. In Marcondes e Bernardes
Variações cíclicas na procura de bens e serviços Causas sazonais. Produção insuficiente seguida de excessiva. Modismos que nascem e depois desaparecem. Incompetência e irresponsabilidade dos governos federais, estaduais e municipais. In Marcondes e Bernardes
Empreendimento - Organizações competência Quem se profissionaliza no gerenciamento de qualquer tipo de firma própria aproveitará a experiência anterior, inclusive das informações fornecidas pela incompetência alheia Empresas e países
Noção de Empreendimento o Indivíduo Três níveis que envolvem o projeto de um empreendimento OBJETIVOS/RESULTADOS COMPETÊNCIA/ TÉCNICA CONHECIMENTO/ OPORTUNIDADE EMPREENDEDOR
Noção de Empreendimento Empreendedorismo estudos relativos ao empreendedor: perfil, origens, seu sistema de atividades e universo de atuação. Empreendedor o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução. sistema de organização social e do trabalho e da técnica que se encontra na iniciativa e na capacidade de inovação
Bibliografia Kotler, Philip - Administração de Marketing São Paulo, Prentice Hall do Brasil 10ª edição 2003 Chagas, Fernando Dolabela. O Segredo de Luísa Uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2005. Dominando Estratégias de Negócios Idéias e tendências do novo universo corporativo Organizadores Alessandro Saade e Thelma Guimarães-Mercatus- Educação em Negócios-Financial Times Prentice Hall-2006 Fleury, Afonso. Fleury, Maria Tereza Leme - Estratégias Empresariais e Formação de Competências - 3ª ed. Revista e Ampliada - Ed. Atlas São Paulo 2007 Cobra, Marcos-Administração de Marketing no Brasil-Cobra Editora e Marketing- 2003 Chiavenato, Idalberto Administração nos Novos Tempos 2003 - Editora Campus Dornelas, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando Idéias em Negócios; 2ª Edição Revista e Atualizada. São Paulo: Campus/Elsevier, 2005. Chiavenato, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005. Skacel, Robert K. Plano de Marketing: como prepará-lo; tradução Cacilda Rainho Ferrante. São Paulo: Nobel, 1992. Westwood, John. O Plano de Marketing; tradução de José Carlos Barbosa dos Santos; atualização, revisão técnica e questões:arão Sapiro-SP.Makron Books.