RELATÓRIO. 3. Sem contrarrazões. 4. É o relatório.



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Transcrição:

PROCESSO Nº: 0806625-97.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO RELATÓRIO 1. Trata-se de apelação interposto pela Caixa Econômica Federal - CEF, contra sentença do Juízo da 8ª Vara Federal Seção Judiciária do Ceará, que nos autos da monitória, ante a ausência do contrato firmado, bem como os extratos que comprovem a realização de débitos pelos executados e os demonstrativos de evolução da dívida, discriminando os encargos e critérios utilizados para o cálculo da evolução do débito, mesmo após intimação para emendar a inicial, 2. Alega, a recorrente, que juntou os documentos necessários na inicial é suficiente para demonstrar a contratação do empréstimo e os valores devidos, bem como o contrato é legal e eficaz. Outrossim, sustenta, que antes da extinção deveria ter sido intimada pessoalmente antes da extinção do feito, a teor do art. 267, III e 1º, do CPC. 3. Sem contrarrazões. 4. É o relatório. BCF PROCESSO Nº: 0806625-97.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO VOTO

1. O cerne da controvérsia está em saber se os documentos que instruíram a inicial são suficientes para instruir a presente ação monitória e, caso não sejam, se a Caixa Econômica Federal - CEF, após a intimação para juntar aos autos os demonstrativos da utilização pela parte requerida do crédito colocado à sua disposição através de extratos, deveria ter sido intimada pessoalmente antes da extinção do feito. 2. A ação monitória foi introduzida no Código de Processo Civil, com vistas a dar uma maior efetividade aos processos, nos quais, apesar de não ter um titulo executivo, o credor apresenta prova da existência da dívida e da obrigação contraída pelo devedor. Nos termos do artigo 1.102 - A do Código de Processo Civil "a ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita, sem eficácia de título executivo, pagamento de some em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel.". 3. Assim, além dos requisitos estipulados pelos artigos 282 e 283, do CPC, a petição inicial da ação monitória deve ser instruída com provas da existência de uma relação creditícia entre as partes. O Código de Processo Civil estabelece que o instrumento deva ser escrito, mas não restringe quais são os documentos hábeis a atestar a existência da dívida e instruir a ação monitória. Neste sentido, todavia, a Súmula nº 247 dispõe que "o contrato de abertura de crédito em conta-corrente, acompanhado de demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação monitória". 4. Compulsando os autos verifica-se que apesar de a apelante haver anexado demonstrativos de débitos e dados das contratações, não juntou os contratos em sua integralidade, nem os demonstrativos da utilização pela parte requerida do crédito colocado à sua disposição através de extratos os contratos firmados entre esta e o apelado. Tendo sido devidamente intimada a apresentar referidos documentos, a autora quedou-se inerte. 5. No que pertine à necessidade de intimação da CEF antes da extinção do feito, tem-se que, apesar de intimada para emendar a inicial, sob pena de extinção do feito, a Caixa deixou de atender à determinação judicial. No caso, não há de ser aplicado na espécie o disposto no 1º, do art. 267, do CPC, uma vez que, não se está diante da hipótese de abandono da causa pela CEF, mas sim o não atendimento à determinação de emenda e/ou complementação da inicial, o que afasta a necessidade de intimação pessoal daquela. Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. CEF. AÇÃO MONITÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. ARTS. 267, I, E 284, PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS DO CPC. OPORTUNIDADE DE EMENDAR A INICIAL FRANQUEADA. INÉRCIA DA AUTORA. APELAÇÃO IMPROVIDA. 1 - No vertente caso, o feito foi extinto sem resolução do mérito em decorrência do indeferimento da petição inicial, com base nos arts. 267, I, 284, e 295, todos do CPC, uma vez que não foram observados os requisitos previstos no art. 282, do CPC; 2 - Ora, observa-se que, embora tenha sido por diversas vezes intimada, nos termos do art.

284, do CPC, para fornecer o endereço correto da parte ré/apelada, sob pena de extinção do feito, a CEF deixou de atender à determinação judicial. Registre-se ainda que a autora/apelante, apesar de ter sido devidamente instada, também deixou de promover a citação editalícia da parte executada, limitando-se a requerer reiteradamente a suspensão do processo, sem amparo legal; 3 - Por outro lado, não há de ser aplicado na espécie o disposto no parágrafo 1º, do art. 267, do CPC, uma vez que, in casu, não está em apreciação abandono da causa pela CEF, mas sim o não atendimento à determinação de emenda e/ou complementação da inicial, nos termos do art. 284, do CPC, o que afasta a necessidade de intimação pessoal daquela. Nessa linha, é cediço que o domicílio ou residência da parte ré constitui elemento imprescindível para o aperfeiçoamento da relação jurídico-processual, sendo, inclusive, um dos requisitos da exordial, conforme se pode depreender do art. 282, II, do CPC. Dessa forma, a correta indicação do endereço do(a) demandado(a) é ônus da parte autora, não podendo tal medida ser diferida indefinidamente. Tal situação não se mostraria razoável; 4 - Assim, como a CEF não se desincumbiu do ônus de indicar o endereço da ré/apelada, nem requereu a citação por edital, embora devidamente intimada para tal, não foram atendidos os requisitos indispensáveis da petição inicial, motivo pelo qual esta foi corretamente indeferida, nos precisos termos dos arts. 267, I, 284, parágrafo único, e 295, todos CPC. 5 - Precedente desta Corte; 6 - Apelação improvida. (PROCESSO: 00075061520114058100, AC547052/CE, RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL SÉRGIO MURILO WANDERLEY QUEIROGA (CONVOCADO), Segunda Turma, JULGAMENTO: 23/10/2012, PUBLICAÇÃO: DJE 30/10/2012 - Página 239) 6. Desta feita, não estando devidamente instruída a inicial, deve ser mantida a sentença que 7. Posto isso, nego provimento à apelação. 8. É como voto. PROCESSO Nº: 0806625-97.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO

EMENTA CIVIL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA. INÉPCIA DA INICIAL. CONTRATO INCOMPLETO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRATIVO COM A UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART267, I C/C DO ART.295, V, DO CPC. OPORTUNIDADE DE EMENDAR A INICIAL FRANQUEADA. INÉRCIA DA AUTORA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. 1. O cerne da controvérsia está em saber se os documentos que instruíram a inicial são suficientes para instruir a presente ação monitória e, caso não sejam, se a Caixa Econômica Federal - CEF, após a intimação para juntar aos autos os demonstrativos da utilização pela parte requerida do crédito colocado à sua disposição através de extratos, deveria ter sido intimada pessoalmente antes da extinção do feito. 2. A ação monitória foi introduzida no Código de Processo Civil, com vistas a dar uma maior efetividade aos processos, nos quais, apesar de não ter um titulo executivo, o credor apresenta prova da existência da dívida e da obrigação contraída pelo devedor. Nos termos do artigo 1.102 - A do Código de Processo Civil "a ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita, sem eficácia de título executivo, pagamento de some em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel.". 3. Além dos requisitos estipulados pelos artigos 282 e 283, do CPC, a petição inicial da ação monitória deve ser instruída com provas da existência de uma relação creditícia entre as partes. O Código de Processo Civil estabelece que o instrumento deva ser escrito, mas não restringe quais são os documentos hábeis a atestar a existência da dívida e instruir a ação monitória. Neste sentido, todavia, a Súmula nº 247 dispõe que "o contrato de abertura de crédito em contacorrente, acompanhado de demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação monitória". 4. Nos autos verifica-se que apesar de a apelante haver anexado demonstrativos de débitos e dados das contratações, não juntou os contratos em sua integralidade, nem os demonstrativos da utilização pela parte requerida do crédito colocado à sua disposição através de extratos os contratos firmados entre esta e o apelado. Tendo sido devidamente intimada a apresentar referidos documentos, a autora quedou-se inerte. 5. Desnecessidade de intimação da CEF antes da extinção do feito. Apesar de intimada para emendar a inicial, sob pena de extinção do feito, a Caixa deixou de atender à determinação judicial. No caso, não há de ser aplicado na espécie o disposto no 1º, do art. 267, do CPC, uma vez que, não se está diante da hipótese de abandono da causa pela CEF, mas sim o não atendimento à determinação de emenda e/ou complementação da inicial, o que afasta a necessidade de intimação pessoal daquela. Nesse sentido: AC547052/CE, RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL SÉRGIO MURILO WANDERLEY QUEIROGA (CONVOCADO),

Segunda Turma, JULGAMENTO: 23/10/2012, PUBLICAÇÃO: DJE 30/10/2012 - Página 239. 6. Desta feita, não estando devidamente instruída a inicial, deve ser mantida a sentença que 7. Apelação não provida. Vistos, relatados e discutidos estes autos 0806625-97.2014.4.05.8100, em que são partes as acima mencionadas, ACORDAM os Desembargadores Federais da Primeira Turma do TRF da 5a. Região, por unanimidade, em negar provimento à apelação, nos termos do relatório, voto e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte do presente julgado. BCF