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Transcrição:

Análise do Desempenho 1T16

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado. Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais. Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Índice Apresentação... 8 Destaque... 8 Acesso on-line... 8 Glossário... 9 Sumário do Resultado... 11 Resultado... 11 Guidance 2016... 11 Retorno ao Acionista... 12 DRE com Realocações... 13 Margem Financeira Bruta... 14 Spread por Carteira... 14 Ativos e Principais Itens Patrimoniais... 15 Basileia... 15 Carteira de Crédito... 15 Rendas de Tarifas... 22 Despesas Administrativas e Eficiência... 23 1 - Informações Úteis... 24 Governança Corporativa... 28 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas... 30 2.1. Balanço Patrimonial Resumido... 30 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações... 32 2.2.1. Abertura das Realocações... 33 2.2.2. Glossário das Realocações... 36 2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários... 37 3 - Crédito... 38 O Processo de Crédito do Banco do Brasil... 38 3.1. Carteira de Crédito... 38 3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física... 41 3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica... 46 3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios... 48 3.1.4. Concentração... 53 3.2. Qualidade do Crédito... 55 3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física... 59 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica... 61 3.2.3. Carteira de Agronegócios... 63 3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior... 66 3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos... 67 3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal... 67 3.3.2. O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos... 67 3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos... 67 3.3.4. Eficiência do Processo... 68 3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada... 70 4 - Captações... 71 5 - Resultado Financeiro... 74 5.1. Margem Financeira Bruta... 74 5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito... 75 5.3. Despesa Financeira de Captação... 75 5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional... 76 5.5. Receita de Recuperação de Crédito... 76 5.6. Resultado de Tesouraria... 77 5.7. Análise dos Ativos e Passivos... 80 5.7.1. Análise dos Ativos... 80 5.7.2. Análise dos Passivos... 80 5.7.3. Análise Volume e Taxa... 81 5.8. Margem Gerencial de Crédito... 82 6 Rendas de Tarifas... 84 6.1. Conta-Corrente... 84 6.2. Meios de Pagamento... 84 6.2.1. Base de Cartões e Faturamento... 85 1

Índice 6.2.2. Resultado do Serviço de Cartões... 86 6.3. Gestão de Recursos de Terceiros... 87 6.4. Mercado de Capitais... 88 6.5. Serviços Fiduciários... 91 6.5.1. Administração Fiduciária... 92 6.5.2. Custódia... 92 6.6. Seguros, Previdência e Capitalização... 93 6.7. Consórcios... 94 7 Produtividade e Eficiência... 96 7.1. Indicadores... 96 7.2. Despesas de Pessoal... 98 7.3. Outras Despesas Administrativas... 99 7.3.1. Rede de Atendimento... 100 7.3.2. Canais Automatizados... 102 7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais... 106 7.5. Perdas Operacionais... 106 7.5.1. Indicadores Públicos de Reclamações de Clientes... 109 8 Outros Componentes Patrimoniais... 112 8.1. Ativo e Passivo Atuarial... 112 8.1.1. Previ... 112 8.1.2. Cassi... 113 8.1.3. Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012... 114 8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1)... 115 8.3. Impostos Diferidos... 116 9 - Gestão de Riscos... 117 9.1. Gestão dos Riscos... 117 9.2. Estrutura de Capital... 119 10 - Investimentos Estratégicos... 124 10.1. Informações de Coligadas e Controladas... 124 10.2. Banco Votorantim... 125 10.3. Negócios Internacionais... 132 10.3.1. Banco Patagonia... 133 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais... 136 2

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance 2016... 12 Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado... 12 Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas... 13 Tabela 4. Itens Extraordinários... 13 Tabela 5. Composição da MFB... 14 Tabela 6. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica)... 14 Tabela 7. Spread Global... 14 Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais... 15 Tabela 9. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada... 16 Tabela 10. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial... 16 Tabela 11. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica... 18 Tabela 12. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada... 21 Tabela 13. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada... 21 Tabela 14. Rendas de Tarifas... 22 Tabela 15. Despesas Administrativas Ajustadas... 23 Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹... 24 Tabela 17. Composição Acionária - %... 25 Tabela 18. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio... 25 Tabela 19. Indicadores de Mercado... 25 Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - %... 25 Tabela 21. Participação no Índice de Mercado Internacional - %... 25 Tabela 22. Informações do BB... 26 Tabela 23. Ratings... 27 Tabela 24. Compulsório/Exigibilidade (%)... 27 Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Ativo... 30 Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Passivo... 31 Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações... 32 Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários... 34 Tabela 29. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários... 37 Tabela 30. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada... 39 Tabela 31. Carteira de Crédito Gerencial... 39 Tabela 32. Crédito SFN... 40 Tabela 33. Carteira de Crédito Pessoa Física... 41 Tabela 34. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado... 41 Tabela 35. Carteiras Adquiridas¹... 41 Tabela 36. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física... 42 Tabela 37. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito... 42 Tabela 38. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica... 44 Tabela 39. Taxas e Prazos Médios... 45 Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica... 46 Tabela 41. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica... 46 Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação... 46 Tabela 43. ACC/ACE... 46 Tabela 44. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE... 47 Tabela 45. Crédito MPE por Setor de Atividade... 48 Tabela 46. Produtos de Crédito - MPE... 48 Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/16... 48 Tabela 48. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região... 49 Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação... 49 Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito... 50 Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado... 50 Tabela 52. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente... 50 Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica... 51 Tabela 54. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos... 51 Tabela 55. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação... 51 Tabela 56. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios... 52 Tabela 57. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural... 52 Tabela 58. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola... 53 3

Índice de Tabelas Tabela 59. 100 Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada... 53 Tabela 60. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹... 54 Tabela 61. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ... 54 Tabela 62. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco... 58 Tabela 63. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada... 58 Tabela 64. Índices de Atraso da Carteira Classificada... 59 Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco... 59 Tabela 66. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF... 60 Tabela 67. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito... 60 Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco... 62 Tabela 69. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ... 62 Tabela 70. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito... 62 Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco... 63 Tabela 72. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito... 63 Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco... 64 Tabela 74. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF... 64 Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco... 64 Tabela 76. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ... 65 Tabela 77. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio... 65 Tabela 78. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios... 66 Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco... 66 Tabela 80. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹... 70 Tabela 81. Captações Comerciais... 71 Tabela 82. Captações Institucionais... 72 Tabela 83. Captações no Exterior - Modalidade... 72 Tabela 84. Captações no Exterior - Produto... 72 Tabela 85. Fontes e Usos... 73 Tabela 86. Emissões Vigentes no Exterior... 73 Tabela 87. Principais Indexadores... 74 Tabela 88. Composição da Margem Financeira Bruta... 74 Tabela 89. Receita Financeira de Operação de Crédito... 75 Tabela 90. Resultado de Captação¹... 75 Tabela 91. Despesa de Captação Institucional... 76 Tabela 92. Captações vs. Taxa Selic... 76 Tabela 93. Recuperação de Crédito... 76 Tabela 94. Resultado de Tesouraria... 77 Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários... 77 Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado... 78 Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado... 78 Tabela 98. Instrumentos Financeiros Derivativos... 78 Tabela 99. Saldo da Liquidez... 78 Tabela 100. Despesa de Captação no Mercado Aberto... 79 Tabela 101. Outros Componentes de Tesouraria... 79 Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral)... 80 Tabela 103. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral)... 80 Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral... 81 Tabela 105. Margem Global... 81 Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro... 81 Tabela 107. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)... 82 Tabela 108. Margem Gerencial... 82 Tabela 109. Taxa por Carteira... 83 Tabela 110. Rendas de Tarifas... 84 Tabela 111. Base de Clientes e Contas-correntes... 84 Tabela 112. Base de Cartões... 85 Tabela 113. Quantidade de Transações... 86 Tabela 114. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral... 87 Tabela 115. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento... 88 Tabela 116. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima... 88 Tabela 117. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais... 88 Tabela 118. Private Equity Participação Indireta... 91 Tabela 119. Resultado de Serviços Fiduciários... 91 Tabela 120. BB Seguridade Indicadores de Desempenho... 94 Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo... 94 4

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio... 95 Tabela 123. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média... 95 Tabela 124. Receitas e Despesas Operacionais Totais... 96 Tabela 125. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹... 97 Tabela 126. Outros Indicadores de Produtividade... 97 Tabela 127. Despesas de Pessoal... 98 Tabela 128. Perfil dos Funcionários... 99 Tabela 129. Outras Despesas Administrativas... 99 Tabela 130. Rede de Atendimento... 100 Tabela 131. Rede de Agências por Região... 100 Tabela 132. Rede MaisBB Dados Operacionais... 101 Tabela 133. Banco Postal Perfil Cliente... 101 Tabela 134. Rede de Distribuição no Exterior... 102 Tabela 135. Outras Receitas e Despesas Operacionais... 106 Tabela 136. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%)... 107 Tabela 137. Composição dos Ativos... 113 Tabela 138. Principais Premissas Atuariais... 113 Tabela 139. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012... 113 Tabela 140. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012... 114 Tabela 141. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012... 115 Tabela 142. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade... 115 Tabela 143. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização... 115 Tabela 144. Abertura do Crédito Tributário... 116 Tabela 145. Abertura do Passivo Fiscal Diferido... 116 Tabela 146. Balanço em Moedas Estrangeiras... 117 Tabela 147. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros... 119 Tabela 148. Índice de Basileia... 120 Tabela 149. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)... 121 Tabela 150. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD... 121 Tabela 151. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD... 121 Tabela 152. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD... 122 Tabela 153.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR... 123 Tabela 154. Participações Societárias... 124 Tabela 155. Principais Itens Patrimoniais... 125 Tabela 156. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral... 126 Tabela 157. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro... 126 Tabela 158. Carteira de Crédito... 127 Tabela 159. Indicadores Veículos... 127 Tabela 160. Qualidade da Carteira Gerenciada... 130 Tabela 161. Captações... 130 Tabela 162. Índice de Basileia... 131 Tabela 163. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais... 133 Tabela 164. Consolidado no Exterior Itens do Resultado... 133 Tabela 165. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais... 133 Tabela 166. Banco Patagonia Captações... 134 Tabela 167. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado... 134 Tabela 168. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito... 134 Tabela 169. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais... 135 Tabela 170. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo - Gerencial... 136 Tabela 171. Balanço Patrimonial Resumido Passivo - Gerencial... 137 Tabela 172. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial... 138 Tabela 173. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações... 139 Tabela 174. Margem Financeira Bruta Gerencial... 139 Tabela 175. Rendas de Tarifas - Gerencial... 139 Tabela 176. Despesas Administrativas - Gerencial... 140 5

Índice de Figuras Índice de Figuras Figura 1. Lucro e RSPL... 11 Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio... 12 Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões... 17 Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões)... 18 Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões)... 19 Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada... 20 Figura 7. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada... 20 Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões... 22 Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros... 23 Figura 10. Estrutura da Alta Administração... 29 Figura 11. Comitês Estratégicos... 29 Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil... 38 Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões... 40 Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - %... 40 Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - %... 42 Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %... 43 Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Crédito Consignado... 43 Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Financiamento de Veículos... 44 Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - %... 44 Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - %... 45 Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %... 47 Figura 22. Participação do BB no Agronegócio %... 49 Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %... 53 Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada... 55 Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada... 55 Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada... 56 Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada... 56 Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada... 57 Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada... 57 Figura 30. Safra Anual Crédito Pessoa Física... 61 Figura 31. Safra Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos... 61 Figura 32. Safra Anual Carteira MPE... 63 Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹... 68 Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %... 68 Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %... 69 Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista %... 69 Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada... 69 Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada... 70 Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)... 71 Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)... 78 Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹... 85 Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões... 86 Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões... 86 Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros... 87 Figura 45. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional... 90 Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário... 90 Figura 47. Ouro Custódia... 91 Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões... 92 Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões... 93 Figura 50. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativos... 95 Figura 51. Crédito Pessoa Física e Agências... 97 Figura 52. Produto Bancário e Agências... 98 Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal... 99 Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - %... 102 Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking... 103 Figura 56. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking... 103 Figura 57. Terminais de Autoatendimento... 104 Figura 58. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (média)... 104 6

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 59. Investimentos em Tecnologia... 105 Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade... 105 Figura 61. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - %... 107 Figura 62. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - %... 108 Figura 63. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%)... 108 Figura 64. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - %... 109 Figura 65. Quantidade de Reclamações Procedentes Junto ao Bacen... 109 Figura 66. Índice de Reclamações Banco Central do Brasil... 110 Figura 67. Registros nos Procon: BB versus Principais Pares... 110 Figura 68. Denúncias Registradas no Procon: BB versus Banco Mais Demandado - %... 111 Figura 69. Evolução da Exposição Cambial em % do PR... 118 Figura 70. Ativos e Passivos por Indexador... 118 Figura 71. Posição Líquida por Indexador... 119 Figura 72. Originação (Financiamento de Veículos e Veículos Leves Usados) R$ bilhões... 128 Figura 73. PCLD Gerencial vs PCLD Contábil... 129 Figura 74. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões... 134 7

Apresentação Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papeis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. Destaque A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas. Todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB, fato que possibilita a análise da visão gerencial ao longo dos capítulos do relatório Análise do Desempenho. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 8

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Glossário Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa. Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF). Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados. Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD). Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país. Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios FIDCs. Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados. Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as operações provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas. Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS). Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança). Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior. Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural. Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas. Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais eficiente é a empresa. Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificados no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores. Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários. 9

Glossário Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito. Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto. Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos. MSD: Média de Saldos Diários Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira. Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa. Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos. Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização. Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios. TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. 10

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 2,4 bilhões no 1T16 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2.359 milhões no 1T16. O decréscimo de 59,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se à criação da Cateno naquele período. Esse desempenho corresponde a RSPL de 10,5% a.a. O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 1.286 milhões no trimestre. O RSPL ajustado no período foi de 5,6% a.a. O resultado obtido foi impactado pela provisão relacionada ao segmento empresarial de óleo e gás. Figura 1. Lucro e RSPL 29,3 12,0 10,5 5.818 14,5 11,4 5,6 3.025 2.648 2.512 2.359 1.286 1T15 4T15 1T16 Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) RSPL - % RSPL Ajustado - % Guidance 2016 A seguir é apresentado o Guidance 2016 e a sua comparação com o desempenho no ano. A performance da carteira de crédito é medida pela comparação dos saldos em 12 meses. Os indicadores relacionados ao resultado são medidos pela comparação entre os montantes acumulados ao longo do exercício. As projeções são elaboradas para o exercício, de forma que variações ao longo dos trimestres podem refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Sumário do Resultado 4T15. No 1T16, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano: a) RSPL Ajustado: o lucro ajustado foi influenciado por provisão para caso específico. O resultado estrutural reflete a performance comercial esperada; b) Margem Financeira Bruta: reflete a maior rentabilidade da carteira de crédito; c) Carteira de Crédito PF: resultado influenciado pelo crescimento das carteiras de crédito imobiliário e CDC; d) Carteira de Crédito PJ: resultado impactado pela menor demanda; e) Carteira de Crédito Agro: desempenho obtido pela maior demanda nas linhas de crédito agroindustrial e custeio agropecuário; f) Rendas de Tarifas: reflete o maior volume de receitas de cartões em 2 meses do 1T15, anteriores à constituição da parceria BB e Cielo (Cateno); g) Despesas Administrativas: resultado influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada e pela redução de despesas com deslocamento e transporte de valores; 11

Sumário do Resultado Tabela 1. Guidance 2016 Indicadores - % Guidance 2016 Realizado 2016 Guidance 2016 Revisado RSPL Ajustado¹ 11-14 5,6 9-12 Margem Financeira Bruta 7-11 13,7 Mantido Carteira de Crédito Ampliada - Interna² 3-6 4,0 Mantido PF 5-8 8,7 Mantido PJ 1-4 -0,9 Mantido Agronegócio 6-9 9,8 Mantido PCLD³ 3,7-4,1 3,9 4,0-4,4 Rendas de Tarifas 7-11 2,5 Mantido Despesas Administrativas 5-8 2,5 Mantido 1 - O cálculo do RSPL Ajustado de 2016 considera estimativa de Patrimônio Líquido Ajustado, livre dos efeitos: (i) da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695; e (ii) das participações minoritárias nas controladas; 2 - Inclui Carteira de Crédito Classificada Interna, TVM privados e Garantias. 3 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses/carteira de Crédito Classificada Média do mesmo período. O RSPL Ajustado, constante do Guidance 2016, é calculado a partir do patrimônio líquido ajustado indicado na tabela a seguir. Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado R$ milhões Dez/15 Mar/16 Patrimônio Líquido Contábil (a) 81.536 84.156 Planos de Benefícios (b) (13.918) (13.918) Participações Minoritárias nas Controladas (c) 3.128 3.313 Patrimônio Líquido Ajustado (a-b-c) 92.326 94.760 Patrimônio Líquido Ajustado - médio 93.543 Retorno ao Acionista Remuneração aos acionistas alcança R$ 647 milhões no 1T16 O lucro líquido por ação do Banco do Brasil alcançou R$ 0,83 no primeiro trimestre de 2016. A partir do atual exercício o Banco adotou a prática de distribuir 25% do lucro líquido a seus acionistas (payout) e destinou R$ 647 milhões em remuneração no período. Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 2,03 0,89 0,83 2.316 1.054 1.261 1.013 647 1T15 4T15 1T16 Dividendos (R$ milhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Lucro Líquido por Ação (R$) 12

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 DRE com Realocações Resultado reflete evolução da intermediação financeira e controle de gastos A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações do Banco, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no item 2.3.1 do Relatório Análise do Desempenho. A Margem Financeira Bruta (MFB), diferença entre as receitas e as despesas de intermediação financeira, obteve evolução de 13,7% sobre o mesmo período do ano anterior, acima do Guidance 2016. As despesas administrativas cresceram 2,5% no comparativo 1T16/1T15, abaixo da inflação do período e demonstrando o controle rígido das despesas. Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta 12.562 14.267 14.276 13,7 0,1 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (5.654) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Margem Financeira Líquida 6.907 7.276 5.131 (25,7) (29,5) Rendas de Tarifas 5.423 5.982 5.558 2,5 (7,1) Margem de Contribuição 11.306 12.092 9.466 (16,3) (21,7) Despesas Administrativas (7.619) (8.376) (7.808) 2,5 (6,8) Despesas de Pessoal (4.629) (4.927) (4.789) 3,5 (2,8) Outras Despesas Administrativas (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) Resultado Comercial 3.585 3.586 1.541 (57,0) (57,0) Demandas Cíveis (294) (435) (391) 33,2 (10,0) Demandas Trabalhistas (117) (470) (399) 242,1 (15,2) Outros Componentes do Resultado 860 891 414 (51,8) (53,5) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.035 3.600 1.202 (70,2) (66,6) Imposto de Renda e Contribuição Social (74) (140) 659 - - Participações Estatutárias no Lucro (531) (347) (186) (65,1) (46,4) Lucro Líquido Ajustado 3.025 2.648 1.286 (57,5) (51,4) A seguir é apresentado o resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro. Tabela 4. Itens Extraordinários R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Lucro Líquido Ajustado 3.025 2.648 1.286 (+) Itens Extraordinários 2.793 (136) 1.073 Planos Econômicos (188) (0) (382) Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (558) 503 407 PCLD Adicional - 495 2.047 Crédito Tributário 2.326 - - Pasep/Cofins - Cateno (1.070) - - Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S/A 11.572 - - Cateno - Resultado Não Realizado (5.800) - - Efeito Cambial Patagonia - (541) - Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas - (321) - Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (3.488) (271) (999) Lucro Líquido 5.818 2.512 2.359 13

Sumário do Resultado Margem Financeira Bruta Margem Financeira cresce 13,7% no ano A evolução da MFB, apresentada na próxima tabela, é justificada pelos itens a seguir: I. Incremento nas receitas com operações de crédito, tanto nas comparações trimestral e em relação ao mesmo período do ano anterior, devido em grande parte à reprecificação da carteira de crédito iniciada em 2014 e cujos efeitos puderam ser percebidos a partir do segundo semestre de 2015; II. As despesas de captação apresentaram retração na comparação 1T16/4T15, influenciadas pela redução de 3,3% na taxa efetiva do CDI (menor quantidade de dias úteis) e apresentam acréscimo quando comparadas com o 1T15, devido, em parte, à alta da TR e do aumento do volume captado. III. O resultado de tesouraria apresentou crescimento na comparação com o 1T15, influenciado positivamente pelo resultado com títulos e valores mobiliários. Tabela 5. Composição da MFB Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta 12.562 14.267 14.276 13,7 0,1 Receita Financeira c/ Operações de Crédito 21.839 25.332 25.450 16,5 0,5 Despesa Financeira de Captação (9.310) (11.305) (10.918) 17,3 (3,4) Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.319) (3.830) (3.733) 12,5 (2,5) Recuperação de Crédito 840 1.247 861 2,5 (30,9) Resultado de Tesouraria² 2.513 2.824 2.616 4,1 (7,4) 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Spread por Carteira A seguir é apresentado o spread gerencial segmentado por tipo de operação de crédito. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito. A margem financeira gerencial corresponde às receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira, deduzidos dos custos de oportunidade definidos para cada uma das respectivas linhas de crédito. A partir do 1T15 o cálculo do spread gerencial passou a ser realizado com base na carteira de crédito orgânica, aplicando-se o mesmo critério para a série histórica. Tabela 6. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) % 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Operações de Crédito¹ 7,1 7,0 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 Pessoa Física 13,9 14,0 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 Pessoa Jurídica² 5,5 5,5 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 Agronegócios 4,9 5,1 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 1 Série revisada desde 1T15 devido a ajustes de metodologia. 2 Não inclui operações com o Governo. A seguir, apresenta-se a evolução do spread global e o spread ajustado pelo risco. Tabela 7. Spread Global % 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Spread Global¹ 4,0 4,3 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 Spread Ajustado pelo Risco² 2,4 2,6 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 1 - Margem Financeira Bruta / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD) / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 14

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Ativos e Principais Itens Patrimoniais Ativos totais crescem 2,5% em 12 meses As linhas mais representativas do ativo do Banco do Brasil são as operações de crédito, títulos e valores mobiliários (TVM) e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 89,6% do total em março/16. No passivo, as captações comerciais representaram 45,5% do total. Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Ativos Totais 1.370.426 1.401.129 1.404.882 2,5 0,3 Carteira de Crédito Ampliada¹ 758.260 796.653 775.603 2,3 (2,6) Carteira de Crédito Ampliada¹ - Interna 686.129 722.855 713.881 4,0 (1,2) Títulos e Valores Mobiliários 115.523 117.285 121.622 5,3 3,7 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.526 352.742 361.802 3,5 2,6 Captações Comerciais 641.603 669.506 638.611 (0,5) (4,6) Depósitos Totais 466.425 464.420 454.039 (2,7) (2,2) à Vista 73.705 66.550 62.631 (15,0) (5,9) de Poupança 144.089 151.845 151.919 5,4 0,0 Interfinanceiros 36.736 41.483 36.885 0,4 (11,1) a Prazo 211.895 204.542 202.573 (4,4) (1,0) Depósitos Judiciais 118.591 113.652 114.140 (3,8) 0,4 LCA+LCI 137.330 152.944 154.101 12,2 0,8 Oper. Compromissadas c/tit. Privados 37.848 52.142 30.471 (19,5) (41,6) Captações no Mercado Aberto 329.166 333.522 354.408 7,7 6,3 Patrimônio Líquido 83.598 81.536 84.156 0,7 3,2 1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas. Informações sobre outros componentes patrimoniais, tais como ativo e passivo atuariais, fundos de destinação de superávit do Plano 1 da Previ, podem ser consultadas no capítulo 8 do Relatório Análise do Desempenho. Basileia Índice de Basileia atinge 16,24% em março/16 O índice de Basileia III do BB permaneceu acima do mínimo regulatório. O índice de capital nível I realizado foi de 11,38%, sendo 8,26% de índice de capital principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O patrimônio de referência do Banco alcançou R$ 128,4 bilhões, conforme detalhado no capítulo 9 do Relatório Análise do Desempenho. Carteira de Crédito Carteira de Crédito Ampliada registra R$ 775,6 bilhões em março/16 A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil apresentou evolução de 2,3% em 12 meses. Considerando-se apenas as operações no país, o crescimento foi de 4,0%, dentro do intervalo do Guidance. A carteira de crédito classificada alcançou R$ 702 bilhões em março/16. A carteira de crédito classificada interna cresceu 5,0% em 12 meses, atingindo participação de mercado de 20,6%. 15

Sumário do Resultado Tabela 9. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a)¹ 682.188 100,0 717.849 100,0 702.027 100,0 2,9 (2,2) Interna 619.639 90,8 655.158 91,3 650.326 92,6 5,0 (0,7) Pessoa Física 170.349 25,0 182.605 25,4 185.319 26,4 8,8 1,5 CDC Consignação 62.727 9,2 64.333 9,0 64.131 9,1 2,2 (0,3) Financiamento Imobiliário 30.386 4,5 37.169 5,2 38.446 5,5 26,5 3,4 Cartão de Crédito 21.384 3,1 23.625 3,3 22.730 3,2 6,3 (3,8) Financiamento a Veículos 23.821 3,5 22.273 3,1 22.568 3,2 (5,3) 1,3 CDC Salário 17.631 2,6 18.610 2,6 19.161 2,7 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal 5.976 0,9 7.022 1,0 7.607 1,1 27,3 8,3 Cheque Especial 2.550 0,4 2.272 0,3 2.830 0,4 11,0 24,6 Demais 5.874 0,9 7.301 1,0 7.846 1,1 33,6 7,5 Pessoa Jurídica 286.770 42,0 298.687 41,6 286.585 40,8 (0,1) (4,1) Médias e Grandes 153.011 22,4 162.955 22,7 156.103 22,2 2,0 (4,2) MPE 100.362 14,7 93.616 13,0 91.077 13,0 (9,3) (2,7) Governo 33.398 4,9 42.116 5,9 39.405 5,6 18,0 (6,4) Agronegócio 162.519 23,8 173.866 24,2 178.422 25,4 9,8 2,6 Pessoa Física 117.806 17,3 122.347 17,0 124.977 17,8 6,1 2,1 Pessoa Jurídica 44.713 6,6 51.519 7,2 53.445 7,6 19,5 3,7 Externa 62.549 9,2 62.691 8,7 51.701 7,4 (17,3) (17,5) TVM Privados e Garantias (b) 76.072 78.804 73.576 (3,3) (6,6) Cart. de Crédito Ampliada (c=a+b) 758.260 100,0 796.653 100,0 775.603 100,0 2,3 (2,6) Interna 686.129 90,5 722.855 90,7 713.881 92,0 4,0 (1,2) Pessoa Física 170.956 22,5 183.274 23,0 185.895 24,0 8,7 1,4 Pessoa Jurídica 351.754 46,4 364.633 45,8 348.494 44,9 (0,9) (4,4) Agronegócio 163.418 21,6 174.948 22,0 179.491 23,1 9,8 2,6 Externa 72.131 9,5 73.798 9,3 61.722 8,0 (14,4) (16,4) Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que as empresas controladas em conjunto e coligadas consolidadas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores. Tabela 10. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Cart. de Crédito Ampliada (a) 758.260 97,4 796.653 97,8 775.603 97,9 2,3 (2,6) Empresas Controladas em Conjunto (b) 20.018 2,6 18.130 2,2 16.980 2,1 (15,2) (6,3) Cart. Créd. Ampl. Gerencial (c = a + b) 778.278 100,0 814.783 100,0 792.583 100,0 1,8 (2,7) Interna 704.422 90,5 739.867 90,8 729.948 92,1 3,6 (1,3) Pessoa Física 182.034 23,4 193.154 23,7 195.343 24,6 7,3 1,1 Pessoa Jurídica 358.970 46,1 371.765 45,6 355.114 44,8 (1,1) (4,5) Agronegócio 163.418 21,0 174.948 21,5 179.491 22,6 9,8 2,6 Externa 73.857 9,5 74.916 9,2 62.634 7,9 (15,2) (16,4) 16

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A seguir é apresentada a carteira de crédito classificada interna segmentada pelo período de contratação. Considerando a carteira de março/16, 7,2% dos ativos foram contratados em 2016. Em relação à representatividade dos anos de 2014 e 2015 na carteira encerrada em março/16, os percentuais foram de 18,9% e 31,1% respectivamente. Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões 619,7 7,2 628,9 10,1 640,9 9,9 655,2 10,2 650,3 7,2 2016 7,2% 11,0 8,3 7,1 9,9 9,5 6,3 9,8 8,2 10,2 9,0 7,4 8,9 5,4 7,6 9,5 5,1 7,5 5,4 6,7 4,4 6,1 4,6 6,3 4,8 4,1 5,6 4,5 24,5 3,7 5,1 3,2 22,5 21,2 19,4 18,1 14,3 13,0 12,1 11,0 10,2 6,6 5,9 5,4 4,9 4,9 4,5 4,1 3,6 3,3 3,2 8,6 7,9 7,4 7,1 6,8 2015 31,1% 2014 18,9% 2013 18,1% Até 2012 24,7% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Outros 2010 2011 2012 2013 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Orgânica Pessoa Física atinge R$ 169 bilhões Considerando-se apenas a carteira de crédito classificada orgânica pessoa física (excluindo-se as carteiras adquiridas), a expansão foi de 10,0% em 12 meses e 1,3% sobre dez/15. Desse total, 75,7% concentram-se em operações de crédito de menor risco, como crédito consignado, CDC salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário, realizada na sua maioria com servidores públicos, aposentados e pensionistas, num total de 86,2% em março/16, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica. A maioria das operações de crédito consignado contratadas no BB em março/16 tem prazo maior do que 60 meses (63,8% do total contratado). O perfil dos clientes dessa carteira permite o alongamento de prazos, fidelização e gera oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 22,9% em março/16. O saldo da carteira de crédito veículos orgânica totalizou R$ 7,8 bilhões em março/16, queda de 6,7% sobre dezembro/15, em linha com a tendência do mercado. Nessa carteira, 67,7% dos clientes são correntista há mais de 10 anos e 70,9% recebem proventos pelo Banco. As operações de financiamento de veículos contratadas no BB, no 1T16, com prazo de até 48 meses responderam por 76,0% do total contratado. O Loan-to-Value de veículos financiados no trimestre, visão orgânica, alcançou 65,9% em março/16. Carteira de Crédito Imobiliária cresce 22,6% em 12 meses A carteira de crédito imobiliário total atingiu R$ 50,3 bilhões ao final de março/16, com expansão de 22,6% em 12 meses, como mostra a figura a seguir. A carteira de crédito imobiliária pessoa física alcançou R$ 38,4 bilhões em março/16, crescimento 26,5% nos últimos 12 meses. A expansão da carteira no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes e da consolidação do produto no portfólio do BB. A 17

Sumário do Resultado participação de mercado do BB nesse segmento atingiu 7,6% em março/16, acréscimo de 80 pontos base sobre igual período de 2015. O percentual financiado do imóvel alcançou 59,8%, acima do praticado no SFN, que registrou 58,6%, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) de março/16. No segmento imobiliário pessoa jurídica, o saldo da carteira atingiu R$ 11,9 bilhões em março/16, crescimento de 11,5% em 12 meses. Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) 41,0 10,6 44,1 11,2 46,9 11,7 49,1 11,9 50,3 11,9 30,4 32,8 35,2 37,2 38,4 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Crédito Imobiliário - PF Crédito Imobiliário - PJ Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica alcança R$ 348 bilhões A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 348,5 bilhões, decréscimo de 0,9% em 12 meses, respondendo por 44,9% do total. Ao final de março/16, as médias e grandes empresas (com TVM), somadas ao Governo representavam 73,9% do total da carteira de crédito ampliada pessoa jurídica, enquanto que a carteira MPE respondia por 26,1%. Em 12 meses, as operações de capital de giro e de investimento decresceram 5,4%. A queda foi influenciada pela menor demanda do segmento. As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 61,9 bilhões ao final de março/16, apresentando queda de 4,7% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. Tabela 11. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica R$ bilhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % s/mar/15 s/dez/15 Capital de Giro¹ 183,5 52,2 183,5 50,3 172,1 49,4 (6,2) (6,2) Investimento 66,2 18,8 66,5 18,2 64,0 18,4 (3,4) (3,7) TVM Privados 40,6 11,6 42,6 11,7 41,6 11,9 2,4 (2,2) Garantias 24,3 6,9 23,4 6,4 20,3 5,8 (16,6) (13,2) Comércio Exterior² 16,5 4,7 19,6 5,4 19,7 5,7 19,5 0,9 Crédito Renegociado 6,6 1,9 14,1 3,9 15,8 4,5 141,7 12,1 Crédito Imobiliário 10,6 3,0 11,9 3,3 11,9 3,4 11,5 (0,3) Demais 3,4 1,0 3,1 0,9 3,0 0,9 (10,0) (2,3) Carteira de Crédito PJ 351,8 100,0 364,6 100,0 348,5 100,0 (0,9) (4,4) 1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 - Inclui ACC/ACE e BNDES Exim. Var. % s/ 18

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 As operações de crédito com MPE atingiram R$ 91,1 bilhões em março/16, com queda de 9,3% em 12 meses. As linhas de capital de giro, investimentos e comércio exterior atingiram em março/16 R$ 59,2 bilhões, R$ 30,3 bilhões e R$ 1,5 bilhão, respectivamente. Em março/16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse setor. Nesse segmento, o percentual de 97,3% do saldo da carteira foi aplicado junto a correntistas com tempo de relacionamento acima de dois anos. A Carteira de Crédito Ampliada no Exterior atingiu R$ 61,7 bilhões em março/16. O Banco é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando 1T16 com participação de mercado de 24,7% e 19,3% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou 1T16 com 26,7% de market share. Crédito ao Agronegócio encerra o trimestre com saldo de R$ 179,5 bilhões O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 61,2% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País. A carteira de crédito ampliada de agronegócio, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, cresceu 9,8% em 12 meses, influenciado pelas operações de custeio e crédito agroindustrial. Esse segmento representou 23,1% da carteira total do BB. Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) 220,0 170,0 120,0 70,0 20,0 (30,0) 0,82 1,19 0,97 0,84 0,73 174,9 179,5 163,4 168,3 171,8 44,7 47,6 51,2 51,6 53,6 118,7 120,7 120,6 123,3 125,9 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Pessoa Física Pessoa Jurídica Inad 90 - Agro - %¹ 1,00 0,50 - (0,50) (1,00) (1,50) (2,00) (2,50) (3,00) 1 Inad 90 Agro % considera Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios. A atuação do Banco abrange desde o agricultor familiar até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, a carteira de agronegócio PF cresceu 6,1% em 12 meses, enquanto que a carteira PJ apresentou crescimento de 19,8% na mesma comparação. A abertura por programa/linha de crédito, na comparação em 12 meses, destaque para as operações de: (i) Pronaf, acréscimo de 8,1% (R$ 3,0 bi); (ii) Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), aumento de 6,7% (R$ 1,5 bi); e (iii) Programa ABC, aumento de 7,9% (R$ 683,4 milhões). Nos nove primeiros meses da safra 2015/16, o Banco do Brasil desembolsou R$ 59,8 bilhões em operações de crédito rural, sendo R$ 10,4 bilhões na agricultura familiar, R$ 38,9 bilhões na agricultura empresarial e R$ 10,4 bilhões nas operações por meio do Pronamp. 19

Sumário do Resultado Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN A evolução histórica do risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) mantém em patamar bastante inferior ao do SFN, como mostra o gráfico a seguir. Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 5,50 5,70 5,90 4,80 4,80 4,90 4,90 5,00 4,87 4,23 3,97 3,74 3,81 3,36 3,47 3,57 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN O índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 193,8%, percentual superior ao registrado pelo SFN. Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 2,60% em março/16. Figura 7. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 3,40 3,50 2,90 2,90 2,70 2,80 2,90 3,10 2,60 1,77 1,91 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN 20

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A seguir são apresentados os indicadores de PCLD na visão trimestral e em 12 meses. O índice de PCLD em 12 meses (despesas de PCLD/carteira de crédito classificada média) foi de 3,88% em março/16. Tabela 12. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Var. % s/ R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de PCLD (A) BB - 12 meses (19.020) (20.036) (21.571) (23.671) (27.161) 42,8 14,7 (B) BB - 3 meses (5.654) (5.191) (5.835) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses 644.255 659.843 675.671 690.144 699.218 8,5 1,3 (D) BB - 3 meses 672.290 683.547 695.770 711.477 710.697 5,7 (0,1) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses 1.142 1.285 1.209 1.521 1.788 56,6 17,5 (F) Trimestral 207 390 284 640 474 129,1 (26,0) Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (17.878) (18.751) (20.361) (22.149) (25.373) 41,9 14,6 (B+F) Trimestral (H) (5.448) (4.801) (5.551) (6.350) (8.671) 59,2 36,6 Índice de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 2,95 3,04 3,19 3,43 3,88 (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,76 0,84 0,98 1,29 (G/C) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 12M 2,77 2,84 3,01 3,21 3,63 (H/D) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,81 0,70 0,80 0,89 1,22 O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. A seção 3.3 do Relatório Análise do Desempenho detalha o processo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de créditos que ingressaram em cobrança nos 12 meses anteriores ao 1T16, 94,6% foram resolvidos em até 360 dias. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito. Tabela 13. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Risco Médio BB 3,74 4,23 4,87 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 3,98 3,91 4,85 Op. Vencidas 15-59 dias/carteira de Crédito 1,73 1,27 1,62 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,25 2,63 3,23 Op. Vencidas 15-89 dias/carteira de Crédito 2,14 1,67 2,24 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 1,84 2,24 2,60 Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,40 93,13 92,78 Provisão/Carteira de Crédito 3,94 4,68 5,04 Provisão PF/Carteira de Crédito 5,17 4,81 4,86 Provisão PJ/Carteira de Crédito 4,02 5,14 5,81 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 98,89 119,68 104,05 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 175,05 177,56 156,34 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 213,99 209,19 193,83 Risco Médio SFN 4,90 5,70 5,90 Op. Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 2,80 3,40 3,50 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 175,00 167,65 168,57 21

Sumário do Resultado Rendas de Tarifas Receitas de Tarifas alcança R$ 5,6 bilhões No 1T16, as rendas de tarifas atingiram R$ 5.558 milhões, crescimento 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para: (i) conta corrente, crescimento de R$ 293 milhões e (ii) administração de fundos, elevação de R$ 93 milhões. Tabela 14. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % s/ Fluxo Trimestra R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Rendas de Tarifas 5.423 5.982 5.558 2,5 (7,1) Conta Corrente 1.142 1.458 1.435 25,6 (1,6) Administração de Fundos 813 890 906 11,4 1,8 Seguros, Previdência e Capitalização 696 750 697 0,2 (7,0) Cobrança 418 419 419 0,1 (0,0) Oper. de Crédito e Garantias Prestadas 351 556 360 2,7 (35,3) Cartão de Crédito/Débito 681 442 321 (52,9) (27,5) Arrecadações 260 262 260 0,1 (0,8) Interbancária 186 200 202 9,0 1,1 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 86 135 132 53,5 (2,7) Serviços Fiduciários 114 123 129 13,6 4,7 Consórcio 95 113 115 21,3 2,0 Rendas do Mercado de Capitais 166 142 110 (34,2) (22,8) Outros 415 491 472 13,6 (3,8) Cartões e Administração de Recursos fortalecem desempenho do Banco A figura a seguir mostra o faturamento alcançado no segmento de cartões, que atingiu R$ 64,2 bilhões, com crescimento de 10,5% no comparativo 1T16/1T15. A quantidade de transações com cartões do BB cresceu 11,7% na mesma comparação, demonstrando o potencial de geração de receitas para o Banco. O resultado de serviços de cartões após a tributação no 1T16 alcançou R$ 599 milhões, crescimento de 11,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões 58,1 22,9 61,0 24,4 66,3 28,5 71,3 31,1 64,2 27,6 35,1 36,6 37,7 40,2 36,6 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cartão de Crédito Cartão de Débito No segmento de gestão de recursos de terceiros, a BB DTVM é líder na indústria nacional de fundos de investimento, desde 1994. Ao final de março/16 atingiu o total de R$ 644,8 bilhões de recursos de terceiros administrados e participação de mercado de 22,0%, representando um crescimento de 8,4% sobre o mesmo período do ano anterior. 22

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros 21,9 22,0 21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 536,2 555,8 554,7 594,8 604,8 602,4 603,2 644,8 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Mais informações sobre os segmentos de cartão, gestão de recursos de terceiros, mercado de capitais, serviços fiduciários, seguros e consórcios podem ser consultadas no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho. Quanto à atuação da BB Seguridade, pode ainda ser consultado seu relatório Análise de Desempenho, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br. Despesas Administrativas e Eficiência Despesas Administrativas decrescem 7,9% no trimestre O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Na comparação 1T16/1T15, essas despesas elevaram-se em 2,5%, abaixo da inflação e inferior ao intervalo do Guidance 2016 (5% - 8%). A evolução das despesas administrativas foi influenciado, principalmente, pelo Programa de Aposentadoria Incentivada, ocorrido no 3T15 e pela redução de despesas com deslocamento e transporte de valores. Tabela 15. Despesas Administrativas Ajustadas Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas Administrativas (7.619) (8.480) (7.808) 2,5 (7,9) Despesas de Pessoal (4.629) (5.030) (4.789) 3,5 (4,8) Outras Despesas Administrativas (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) No acumulado dos últimos 12 meses, a cobertura das despesas administrativas pelas rendas de tarifas diminuiu para 70,9% no 1T16, ante 74,5% no 1T15, devido principalmente a criação da Cateno. O índice de eficiência acumulado em 12 meses encerrou o 1T16 em 40,8%, ante os 43,2% no 1T15, devido principalmente, ao crescimento da margem financeira bruta em relação às despesas administrativas. O capítulo 7 do Relatório Análise do Desempenho apresenta informações detalhadas sobre despesas administrativas, rede de atendimento, canais automatizados, outras receitas e despesas operacionais, indicadores de produtividade e perdas operacionais. 23

Capítulo 1 - Informações Úteis 1 - Informações Úteis Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econôm ica 2012 2013 2014 2015 1T16 PIB (variação % em 12 meses) 1,9 3,0 0,1 (3,8) ND Consumo das Famílias 3,5 3,5 1,3 (4,0) ND Consumo do Governo 2,3 1,5 1,2 (1,0) ND Formação Bruta do Capital Fixo 0,8 5,8 (4,5) (14,1) ND Exportações 0,3 2,4 (1,1) 6,1 ND Importações 0,7 7,2 (1,0) (14,3) ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,8 82,3 81,1 77,6 ND PEA (Variação % em 12 meses) 1,7 (0,8) (0,1) (0,3) ND Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 5,5 5,4 4,8 6,8 ND Emprego Formal - criação líquida em 12 meses (mil empregos) 868,2 730,7 152,7 (1.625,6) ND Produção Industrial (variação % em 12 meses) (2,3) 2,1 (3,1) (8,3) ND Setor Externo Transações Correntes (% PIB em 12 meses) (3,1) (3,1) (4,3) (3,3) (2,4) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões - acumulado ano) 86,6 69,2 96,9 75,1 16,9 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 378,6 375,8 374,1 368,7 375,2 Risco País (pontos - final de período) 142,0 224,0 259,0 432,0 502,0 Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 19,4 2,3 (4,0) 19,7 8,4 Exportações (US$ bilhões - acumulado no ano) 242,6 242,0 225,1 191,1 40,6 Importações (US$ bilhões - acumulado no ano) 223,2 239,7 229,1 171,5 32,2 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 2,04 2,34 2,66 3,90 3,56 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 8,9 14,6 13,4 47,0 10,9 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 8,1 5,5 3,8 10,7 11,1 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 5,5 3,7 10,5 11,6 IPCA - IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,8 5,9 6,4 10,7 9,4 Selic (% - fim de período) 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 8,5 8,2 10,9 13,4 14,2 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 0,28 0,27 0,97 1,80 2,07 TJLP - IBGE (% - fim de período) 5,5 5,0 5,0 7,0 7,5 Libor (% - fim de período) 0,4 0,2 0,2 0,3 0,6 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,2 1,7 (0,6) (1,9) ND DBSP (% PIB) 53,8 51,7 57,2 66,5 ND DLSP (% PIB) 32,3 30,6 33,1 36,2 ND Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 2.368,3 2.711,4 3.017,5 3.216,9 3.160,7 Pessoa Física (R$ bilhões)² 1.075,8 1.245,8 1.412,1 1.512,2 1.520,3 Pessoa Jurídica (R$ bilhões)² 1.292,6 1.465,5 1.605,4 1.707,2 1.640,4 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) - (%) 50,3 52,6 53,1 54,2 53,1 Endividamento Familiar (%) 43,6 45,1 46,0 45,6 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias)²3,7 2,8 2,7 3,4 3,5 Spread Total (% a.a.) 11,5 13,8 14,9 18,6 21,6 PF 17,7 20,0 21,5 26,6 30,0 PJ 7,0 7,6 8,0 9,7 12,0 Prazo Médio (em meses) 44,3 41,3 45,2 48,9 49,3 PF 63,5 52,2 58,1 63,2 63,3 PJ 30,4 33,2 35,3 37,9 37,8 1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. ND - Não Disponível. 24

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 17. Composição Acionária - % Acionistas Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 União Federal 57,9 57,9 57,7 57,7 55,3 Ações em Tesouraria 2,4 2,4 2,5 2,5 2,5 Free Float 39,7 39,7 39,8 39,8 42,1 Pessoas Físicas 5,1 5,2 5,8 6,0 6,4 Pessoas Jurídicas 14,1 13,0 12,4 12,6 15,8 Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,3 Capital Estrangeiro 20,4 21,6 21,6 21,1 19,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de Ações 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 Tabela 18. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 União Federal 1.373,9 710,2 722,3 599,8 367,3 Pessoas Físicas 121,9 63,4 72,2 62,2 42,1 Pessoas Jurídicas 335,0 158,9 154,8 131,4 105,1 Previ 246,2 127,3 129,9 107,9 68,3 Capital Estrangeiro 484,6 264,5 270,7 219,7 132,2 Total 2.315,6 1.197,0 1.220,0 1.013,2 646,7 Tabela 19. Indicadores de Mercado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Lucro por Ação - R$ 2,03 1,05 1,08 0,89 0,83 Preço / Lucro 12 meses¹ 4,45 4,66 2,86 2,86 5,05 Preço / Valor Patrimonial 0,77 0,82 0,51 0,50 0,66 Capitalização de Mercado - R$ milhões 64.055 67.887 42.445 41.161 55.210 Valor Patrimonial - BBAS3 - R$² 29,90 29,56 30,02 29,20 30,14 Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 22,91 24,28 15,20 14,74 19,77 Variação no Período - % - BBAS3 (3,6) 6,0 (37,4) (3,0) 34,1 Dividend Yield - % ³ 8,9 8,6 14,0 14,0 7,4 2 - Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. 3 - Se refere à média dos últimos 4 trimestres. 1 - Inclui as ações em tesouraria. Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Jan/15 - Abr/15 Mai/15 - Ago/15 Set/15 - Dez/15 Jan/16 - Abr/16 Mai/16 - Ago/16 Índice Bovespa - Ibovespa 2,324 2,381 1,871 1,744 2,954 Índice Brasil 50 - IBrX - 50 2,312 2,365 1,809 1,700 2,974 Índice Carbono Eficiente - ICO2 3,663 3,742 2,986 2,890 4,647 Índice Financeiro - IFNC 8,405 8,349 6,738 6,111 9,700 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,374 2,562 1,970 1,830 3,300 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 2,950 3,193 2,383 2,197 4,046 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,173 1,214 1,068 0,992 1,563 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 2,633 2,840 2,147 1,944 3,550 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,156 2,258 1,714 1,628 2,888 Tabela 21. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 MSCI Brazil Index 2,158 2,230 1,635 1,701 2,011 25

Capítulo 1 - Informações Úteis Tabela 22. Informações do BB 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 1.370,4 1.371,0 1.402,0 1.401,1 1.404,9 Patrimônio Líquido 83,6 82,6 83,8 81,5 84,2 Carteira de Crédito Classificada 682,2 687,7 710,6 717,8 702,0 Carteira de Crédito Ampliada¹ 758,3 760,0 788,4 796,7 775,6 Depósitos 466,4 444,3 462,5 464,4 454,0 à Vista 73,7 64,8 66,1 66,5 62,6 De Poupança 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 a Prazo 211,9 198,9 205,2 204,5 202,6 Rentabilidade RSPL Ajustado Anualizado - % 14,5 14,2 13,3 12,0 5,6 RSPL Societário Anualizado - % 29,3 14,1 14,1 11,4 10,5 Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 1,0 0,9 0,8 0,8 0,4 Spread Global Anualizado % 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 Produtividade Eficiência - % 41,7 43,2 40,5 40,7 39,1 Eficiência Acumulada em 12 meses - % 43,2 43,2 42,3 41,5 40,8 RPS / Despesas de Pessoal - % 117,2 110,4 119,5 118,9 116,1 RPS / Despesas Administrativas - % 71,2 69,3 72,5 70,5 71,2 Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 41,5 43,5 43,0 46,0 43,7 Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) 12 12 12 12 12 Contas Correntes por Funcionário em Agência 441 436 437 443 439 Ativos por Funcionário R$ mil 12.278 12.205 12.821 12.832 12.787 Cart. de Créd. Amp./Rede Própria R$ milhões 40,1 40,7 43,2 45,2 44,4 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira Total - % 3,9 4,0 4,5 4,7 5,0 Indíce de Cobertura + 90 dias - % 214,0 211,8 218,1 209,2 193,8 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 96,1 96,0 95,5 95,3 95,0 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 16,4 16,6 16,7 17,2 16,7 Índice de Basileia - %² 16,0 16,2 16,3 16,1 16,2 Nível I 11,4 11,4 11,7 11,4 11,4 Índice de Capital Principal 8,7 8,7 8,1 8,2 8,3 Quantidade Total de Ações - milhões 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4 Dados Estruturais Agências 5.544 5.544 5.424 5.429 5.428 Rede Própria 18.892 18.690 18.260 17.614 17.462 Base de Clientes mil 62.687 63.040 63.380 63.566 63.890 Total de Contas Corrente mil 38.212 38.157 38.058 37.841 37.824 Pessoa Física mil 35.781 35.725 35.628 35.420 35.419 Pessoa Jurídica mil 2.431 2.432 2.430 2.421 2.406 Total de Contas de Poupança mil 38.927 38.736 38.999 39.162 39.252 Colaboradores 117.352 117.956 114.942 113.257 114.476 Funcionários 111.613 112.325 109.352 109.191 109.864 Estagiários 5.739 5.631 5.590 4.066 4.612 Participação de Mercado Ativos 20,9 20,9 20,1 20,2 ND Depósitos 13,8 13,2 23,1 23,4 ND Crédito 20,2 20,3 20,3 20,4 20,6 Agronegócio³ 60,0 61,0 60,5 60,9 61,2 Gestão de Recursos de Terceiros⁴ 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 Faturamento de Cartão de Crédito 23,2 23,4 23,9 23,9 ND Prêmio de Seguros Automóveis 14,5 16,2 14,6 14,3 13,5 Pessoas 19,2 20,2 16,7 20,8 15,7 Habitacionais 6,3 6,3 6,2 1,5 6,4 Rurais 77,2 74,8 71,4 78,5 78,6 Arrecadação Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 40,2 40,4 36,3 35,9 35,2 Capitalização 27,3 35,3 26,1 30,1 21,4 Câmbio Importação 19,1 18,0 17,8 17,0 19,3 Câmbio Exportação 26,4 24,9 25,3 21,8 24,7 1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. 2 - A partir do 1T15 o índice de Basiléia foi calculado em referência ao conglomerado prudencial. 3 - Série revisada no 1T15 em decorrência de alteração na Notimp do Banco Central. 4 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. 5- Dados apurados conforme padrão consolidado financeiro. ND - Não Disponível. 26

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 23. Ratings 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Ratings Globais Fitch Ratings Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb+ bb+ CP em Moeda Local F2 F2 F3 B B LP em Moeda Local BBB BBB BBB- BB+ BB+ Perspectiva - Moeda Local Stable Negative Stable Negative Negative CP em Moeda Estrangeira F2 F2 F3 B B LP em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB- BB+ BB+ Perspectiva - Moeda Estrangeira Stable Negative Negative Negative Negative Moody's CP em Moeda Local P-2 P-3 P-3 P-3 NP CP em Moeda Estrangeira P-2 P-3 P-3 P-3 NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local Baa2 Baa3 Baa3 Baa3 Ba2 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa3 Baa3 Baa3 Ba3 Perspectiva Negative Stable Stable Negative Negative Standard & Poor's LP em Moeda Local BBB- BBB- BB+ BB+ BB Perspectiva - Moeda Local Stable Negative Negative Negative Negative CP em Moeda Estrangeira A-3 A-3 B B B LP em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BB+ BB+ BB Perspectiva - Moeda Estrangeira Stable Negative Negative Negative Negative Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) Perspectiva Stable Stable Negative Negative Negative Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aa2.br Perspectiva Negative Negative Stable Negative Em revisão Tabela 24. Compulsório/Exigibilidade (%) 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Compulsório/Exigibilidade (%) Depósitos à Vista Alíquota 45 45 45 45 45 Adicional 0 0 0 0 0 Exigibilidade (crédito rural) 34 34 34 34 34 Exigibilidade (microfinanças) 2 2 2 2 2 Livre 19 19 19 19 19 Depósitos de Poupança Rural Alíquota 13 16 16 16 16 Adicional 10 6 6 6 6 Exigibilidade 72 72 74 74 74 Livre 5 7 5 5 5 Imobiliário Alíquota 20 25 25 25 25 Adicional 10 6 6 6 6 Exigibilidade 65 65 65 65 65 Livre 5 5 5 5 5 Depósitos a Prazo Alíquota 20 20 25 25 25 Adicional 11 11 11 11 11 Livre 69 69 64 64 64 27

Capítulo 1 - Informações Úteis Governança Corporativa A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias. O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral. Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional. Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes. O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil. Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado. O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses. Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil. Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil. 28

Diretorias Unidades Conselho Diretor Vice Presidências Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 10. Estrutura da Alta Administração Assembleia Geral de Acionistas Comitê de Auditoria Conselho Fiscal Conselho de Administração Comitê de Remuneração Auditoria Interna Presidente Governo Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas Negócios de Varejo Tecnologia Serviços, Infraestrutura e Operações Negócios de Atacado Controles Internos e Gestão de Riscos Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas Gestão Financeira e de Relações com Investidores Imprensa Agronegócios Estratégia da Marca Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas Private Bank Clientes Pessoas Físicas Finanças Segurança Institucional Canais de Parceiros Contadoria Gestão de Pessoas Soluções de Atacado Secretaria Executiva Controladoria Gestão de Riscos Suprimentos e Serviços Compartilhados Relações com Investidores Controles Internos Governo Tecnologia Governança de Entidades Ligadas Corporate Bank Jurídica Risco Operacional Crédito Meios de Pagamentos Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável Crédito Imobiliário Mercado de Capitais e Infraestrutura Gestão Previdenciária Distribuição Micro e Pequenas Empresas Arquitetura e Governança de TI Distribuição São Paulo Negócios Digitais Engenharia e Construção I Empréstimos e Financiamentos Reestruturação de Ativos Operacionais Engenharia e Construção II Operação de Soluções Operações Serviços de Infraestrutura Figura 11. Comitês Estratégicos Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: www.bb.com.br/ri. 29

Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 ATIVO 1.370.426 1.401.129 1.404.882 2,5 0,3 Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.339.217 1.369.026 1.373.505 2,6 0,3 Disponibilidades 16.130 18.054 22.245 37,9 23,2 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.526 352.742 361.802 3,5 2,6 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 115.523 117.285 121.622 5,3 3,7 Títulos Disponíveis para Negociação 10.033 7.860 8.105 (19,2) 3,1 Títulos Disponíveis para Venda 99.099 102.198 106.201 7,2 3,9 Títulos Mantidos até o Vencimento 3.708 3.865 3.748 1,1 (3,0) Instrumentos Financeiros Derivativos 2.683 3.362 3.568 33,0 6,1 Relações Interfinanceiras 64.453 65.408 70.245 9,0 7,4 Depósitos no Banco Central 56.613 60.811 62.613 10,6 3,0 Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados 10.132 8.018 9.652 (4,7) 20,4 Compulsório s/ Depósitos Remunerados 46.480 52.793 52.960 13,9 0,3 Demais 7.840 4.597 7.633 (2,6) 66,0 Relações Interdependências 197 598 194 (1,4) (67,6) Empréstimos e Financiamentos 606.441 627.878 610.165 0,6 (2,8) (PCLD) (26.047) (32.490) (34.224) 31,4 5,3 Operações de Arrendamento Mercantil 856 826 697 (18,5) (15,6) Outros Créditos 185.496 185.738 185.991 0,3 0,1 Créditos por Avais e Fianças Honrados 202 398 579 186,0 45,6 Carteira de Câmbio 20.273 21.420 24.394 20,3 13,9 Rendas a Receber 2.756 2.821 2.579 (6,4) (8,6) Negociação e Intermediação de Valores 1.299 1.653 1.676 29,0 1,4 Créditos Específicos 1.592 335 345 (78,3) 3,0 Crédito Tributário 28.311 39.995 40.959 44,7 2,4 Ativo Atuarial 6.395 (1.476) (1.453) - (1,5) Fundo Paridade 125 120 125 0,7 4,2 Devedores por Depósitos em Garantia 38.413 43.819 45.075 17,3 2,9 Fundo Destinação Superávit - Previ 8.474 8.960 9.200 8,6 2,7 Diversos 79.456 70.011 64.907 (18,3) (7,3) (Provisão para Outros Créditos) (1.799) (2.317) (2.395) 33,1 3,4 (Com Característica de Concessão de Crédito) (787) (1.030) (1.106) 40,4 7,4 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.012) (1.288) (1.290) 27,4 0,2 Outros Valores e Bens 595 497 544 (8,5) 9,5 Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 349 333 335 (4,0) 0,7 (Provisão para Desvalorizações) (130) (121) (123) (4,8) 2,0 Despesas Antecipadas 375 285 332 (11,4) 16,6 Permanente 31.209 32.103 31.377 0,5 (2,3) Investimentos 13.953 15.452 15.564 11,5 0,7 Imobilizado de Uso 7.041 7.323 7.159 1,7 (2,2) Intangível 10.191 9.311 8.639 (15,2) (7,2) Diferido 24 17 15 (40,0) (11,4) Empresas Controladas em Conjunto 153.240 182.910 187.212 22,2 2,4 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 120.476 145.589 151.475 25,7 4,0 Empréstimos e Financiamentos 24.089 21.827 21.522 (10,7) (1,4) Crédito Tributário 6.811 7.344 7.012 2,9 (4,5) Investimentos (10.368) (12.004) (12.114) 16,8 0,9 Demais Ativos 12.232 20.155 19.317 57,9 (4,2) Ativo Total - Gerencial 1.523.666 1.584.039 1.592.093 4,5 0,5 30

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 PASSIVO 1.370.426 1.401.129 1.404.882 2,5 0,3 Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.286.407 1.319.133 1.320.272 2,6 0,1 Depósitos 466.425 464.420 454.039 (2,7) (2,2) Depósitos à Vista 73.705 66.550 62.631 (15,0) (5,9) Depósitos de Poupança 144.089 151.845 151.919 5,4 0,0 Depósitos Interfinanceiros 36.736 41.483 36.885 0,4 (11,1) Depósitos a Prazo 211.895 204.542 202.603 (4,4) (0,9) Captações no Mercado Aberto 329.166 333.522 354.408 7,7 6,3 Oper. Compromissadas com Títulos Privados 37.848 52.142 30.471 (19,5) (41,6) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 171.127 188.561 179.295 4,8 (4,9) Letras de Crédito do Agronegócio 118.263 134.823 135.420 14,5 0,4 Letras de Crédito Imobiliário 19.067 18.121 18.681 (2,0) 3,1 Demais Letras Bancárias 2.630 2.117 2.309 (12,2) 9,1 Obrigações por TVM no Exterior 31.167 33.500 22.885 (26,6) (31,7) Relações Interfinanceiras 2.774 31 2.489 (10,3) - Relações Interdependências 4.118 5.439 3.875 (5,9) (28,8) Obrigações por Empréstimos 25.133 29.655 25.231 0,4 (14,9) Obrigações por Repasses 90.687 90.076 88.083 (2,9) (2,2) Tesouro Nacional 297 178 191 (35,6) 7,2 BNDES 42.264 37.981 36.400 (13,9) (4,2) CEF 14.233 19.691 20.687 45,3 5,1 Finame 33.175 29.981 28.791 (13,2) (4,0) Outras Instituições 718 2.244 2.014 180,7 (10,2) Instrumentos Financeiros Derivativos 4.302 3.289 3.636 (15,5) 10,5 Outras Obrigações 192.676 204.141 209.217 8,6 2,5 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 4.413 398 4.179 (5,3) - Carteira de Câmbio 17.244 15.600 22.803 32,2 46,2 Sociais e Estatutárias 2.094 1.588 741 (64,6) (53,3) Fiscais e Previdenciárias 21.902 19.934 21.272 (2,9) 6,7 Negociação e Intermediação de Valores 724 672 986 36,3 46,8 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 12.265 15.003 14.781 20,5 (1,5) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 6.269 7.867 7.224 15,2 (8,2) Dívida Subordinada 49.664 54.018 51.903 4,5 (3,9) Passivo Atuarial 5.907 6.248 6.368 7,8 1,9 Diversas 47.419 55.520 53.331 12,5 (3,9) Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 24.776 27.293 25.628 3,4 (6,1) Resultados de Exercícios Futuros 421 459 454 7,8 (1,2) Patrimônio Líquido 83.598 81.536 84.156 0,7 3,2 Capital 54.000 60.000 60.000 11,1 - Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - - Reservas de Capital 14 14 16 12,5 9,9 Reservas de Reavaliação 3 3 3 (2,7) (0,6) Reservas de Lucros 25.393 29.031 29.060 14,4 0,1 Ajustes de Avaliação Patrimonial (10.175) (17.043) (16.312) 60,3 (4,3) Planos de Benefícios (8.680) (13.918) (13.918) 60,3 - Lucros ou Prejuízos Acumulados 4.624-1.668 (63,9) - (Ações em Tesouraria) (1.630) (1.697) (1.692) 3,8 (0,3) Participações Minoritárias nas Controladas 3.269 3.128 3.313 1,4 5,9 Empresas Controladas em Conjunto 153.240 182.910 187.212 22,2 2,4 Captações no Mercado Aberto 9.741 13.955 17.367 78,3 24,5 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12.202 13.126 11.836 (3,0) (9,8) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 108.982 131.532 137.838 26,5 4,8 Demais Passivos 22.315 24.297 20.170 (9,6) (17,0) Passivo Total - Gerencial 1.523.666 1.584.039 1.592.093 4,5 0,5 31

Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receitas da Intermediação Financeira 49.444 39.785 31.120 (37,1) (21,8) Operações de Crédito (1) (31) 28.066 26.009 19.966 (28,9) (23,2) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) 468 644 575 22,9 (10,7) Operações de Arrendamento Mercantil (32) 41 48 39 (4,8) (18,4) Resultado de Operações com TVM (2) (33) (49) 16.363 13.123 11.537 (29,5) (12,1) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (34) 612 237 (303) - - Resultado de Operações de Câmbio (35) 305 (385) 630 106,5 - Resultado de Aplicações Compulsórias 1.190 1.390 1.390 16,8 (0,0) Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (3) (4) (36) 1.708 (392) (1.267) - - Hedge Fiscal (5) (6) 1.158 (246) (873) - - Despesas de Intermediação Financeira (36.883) (25.518) (16.844) (54,3) (34,0) Operações de Captação no Mercado (7) (21) (37) (21.788) (25.914) (23.650) 8,5 (8,7) Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (3) (7) (8) (38) (15.095) 396 6.807 - - Margem Financeira Bruta 12.562 14.267 14.276 13,7 0,1 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (12) (25) (39) (5.654) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Margem Financeira Líquida 6.907 7.276 5.131 (25,7) (29,5) Rendas de Tarifas 5.423 5.982 5.558 2,5 (7,1) Receitas de Prestação de Serviços (40) 3.834 4.015 3.619 (5,6) (9,9) Rendas de Tarifas Bancárias (41) 1.589 1.967 1.939 22,0 (1,4) Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (15) (28) (1.024) (1.167) (1.223) 19,4 4,8 Margem de Contribuição 11.306 12.092 9.466 (16,3) (21,7) Despesas Administrativas (7.619) (8.480) (7.808) 2,5 (7,9) Despesas de Pessoal (19) (43) ¹ (4.629) (5.030) (4.789) 3,5 (4,8) Outras Despesas Administrativas (13) (14) (44) (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) Outras Despesas Tributárias (15) (20) (45) (102) (130) (117) 14,7 (9,8) Resultado Comercial 3.585 3.482 1.541 (57,0) (55,8) Risco Legal (410) (905) (790) 92,6 (12,7) Demandas Cíveis (16) (17) (22) (23) (294) (435) (391) 33,2 (10,0) Demandas Trabalhistas (18) (19) (24) (117) (470) (399) - (15,2) Outros Componentes do Resultado 860 994 414 (51,8) (58,3) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (4) (26) 997 958 998 0,0 4,2 Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (137) 37 (583) - - Outras Receitas Operacionais (2) (8) (9) (11) (16) (18) (42) ¹ 1.905 2.662 1.971 3,5 (26,0) Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) 139 40 (110) - - Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) 444 354 373 (16,0) 5,6 Outras Despesas Operacionais (10) (12) (13) (14) (17) (46) ¹ (2.625) (3.019) (2.817) 7,3 (6,7) Resultado Operacional 4.035 3.571 1.165 (71,1) (67,4) Resultado Não Operacional (29) 0 29 37-28,1 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.035 3.600 1.202 (70,2) (66,6) IR e CSLL (6) (20) (27) (47) (50) (51) (74) (140) 659 - - Benefício Fiscal de JCP 422 456 291 (31,0) (36,2) Participações Estatutárias no Lucro (52) (531) (347) (186) (65,1) (46,4) Participações Minoritárias (48) (405) (465) (389) (3,8) (16,3) Lucro Líquido Ajustado 3.025 2.648 1.286 (57,5) (51,4) Itens Extraordinários 2.793 (136) 1.073 (61,6) - Planos Econômicos (21) (22) (188) (0) (382) 103,5 - Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (23) (24) (558) 503 407 - (19,1) PCLD Adicional (25) (26) - 495 2.047 - - Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (29) (30) 11.572 - - - - Resultado Não Realizado (27) (30) (3.474) - - - - Efeito Cambial Patagonia (31-48) - (541) - - - Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas (49) - (321) - - - Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (28) (50) (51) (52) (4.558) (271) (999) (78,1) - Lucro Líquido 5.818 2.512 2.359 (59,5) (6,1) (n) - Representa o item do evento na tabela Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários. 1 Série revista desde 1T14. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ 32

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 2.2.1. Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior; III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período. 33

Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários R$ milhões Fluxo Trimestral Item De Para Evento 1T15 4T15 1T16 1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. Operações de Crédito Operações de Crédito 467,6 644,0 574,9 2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,6 0,6 0,5 3 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 1.707,5 - (1.267,2) 4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior - (855,1) (0,0) 5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal 75,5 (14,4) (47,0) 6 IR e CSLL Hedge Fiscal Hedge Fiscal 1.082,9 (231,9) (826,3) 7 Operações de Captação no Mercado Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Despesas de Atualização - Fundos e Programas (87,6) (115,2) (134,3) 8 Outras Receitas Operacionais Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ressarcimento Desp. com Op. de Empr. Cessões e Repasses - 330,6 421,1 9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 138,9 40,1-10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - - (109,9) 11 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 444,4 353,7 373,3 12 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira 49,9 (124,3) (2,8) 13 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (252,5) (253,2) (277,3) 14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (494,8) (565,8) (505,4) 15 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (2.019,3) (1.181,2) (1.270,1) 16 Outras Receitas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes - 0,8 92,7 17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (955,9) 35,3 (312,4) 18 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas 155,2 - - 19 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (271,7) (316,1) (386,7) 20 Outras Despesas Tributárias IR e CSLL Despesas Tributárias s/ Faturamento 535,4 - - 21 Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (83,9) (122,6) (159,3) 22 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (104,0) 122,3 (223,0) 23 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (558,3) 348,7 394,6 24 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes - 154,2 12,1 25 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional - 477,0 2.020,9 26 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional do BV - 17,9 26,6 27 IR e CSLL Resultado Não Realizado Operação Cateno 2.326,3 - - 28 Despesas Tributárias s/ Faturamento Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (1.070,4) - - 29 Resultado Não Operacional Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno 5.771,5 - - 30 Resultado Não Realizado Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno 5.800,5 - - 31 Operações de Crédito Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (317,0) - 32 Operações de Arrendamento Mercantil Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (13,5) - 33 Resultado de Operações com TVM Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (135,2) - 34 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (24,1) - 35 Resultado de Operações de Câmbio Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (25,1) - 36 Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (463,5) - 37 Operações de Captação no Mercado Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 215,5-38 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 19,9-39 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 17,9-40 Receitas de Prestação de Serviços Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (109,2) - 41 Rendas de Tarifas Bancárias Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (0,2) - 42 Outras Receitas Operacionais Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (86,0) - 43 Despesas de Pessoal Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 99,5-44 Outras Despesas Administrativas Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 87,1-45 Outras Despesas Tributárias Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 46,0-34

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 46 Outras Despesas Operacionais Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 22,6-47 IR e CSLL Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 69,8-48 Participações Minoritárias Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 54,2-49 Resultado de Operações com TVM Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas - (321,0) - 50 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 279,0 (286,7) (878,0) 51 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (3.570,5) - - 52 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (196,4) 15,3 (120,7) 35

Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.2.2. Glossário das Realocações (1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. (2) Receitas de aplicações financeiras das empresas do segmento de meios de pagamentos. (3) e (4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior. (5) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio. (6) Redução dos efeitos de variação cambial sobre o resultado. (7) Despesas de captação em fundos e programas. (8) Ressarcimento de despesas com operações de empréstimos, cessões e repasses. (9) e (10) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ. (12) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (13) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível. (14) Amortização de aquisição de folha de pagamento. (15) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (16) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Operacionais na DRE societária. (17) Despesas provenientes de demandas cíveis. (18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (19) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (20) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (21) e (22) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (23) e (24) Provisão extraordinária com demandas contingentes. (25) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores. (26) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim. (27) e (28) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (29) Resultado Não Operacional ocorrido na operação Cateno. (30) Resultado Não Realizado ocorrido na operação Cateno. (31) a (48) Efeito cambial da desvalorização do Peso Argentino sobre o Banco Patagonia. (49) Reavaliação de investimentos em ações e cotas. (50) e (52) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (51) Despesas de IR e CSLL ocorridas na operação Cateno. 36

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário. Tabela 29. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Planos Econômicos 83 0 184 Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 245 (242) (196) PCLD Adicional - (239) (987) Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (245) - - Efeito Cambial Patagonia - 55 - Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas - 155 - Resultado Não Realizado (4.641) - - Total (4.558) (271) (999) 37

Capítulo 3 - Crédito 3 - Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos. O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir. I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas; II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco; III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN; IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado. O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação. As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes. O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente. Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil 1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil. 3.1. Carteira de Crédito Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios. a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito, sendo que a Carteira Interna é originada no Brasil e a Carteira Externa originada no Exterior. b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados), garantias e operações de empresas controladas em conjunto, onde: 38

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos. c) Empresas Controladas em Conjunto: corresponde à carteira de crédito de empresas controladas em conjunto pelo Banco. Tabela 30. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) 682.188 100,0 717.849 100,0 702.027 100,0 2,9 (2,2) Interna 619.639 90,8 655.158 91,3 650.326 92,6 5,0 (0,7) Pessoa Física 170.349 25,0 182.605 25,4 185.319 26,4 8,8 1,5 CDC Consignação 62.727 9,2 64.333 9,0 64.131 9,1 2,2 (0,3) Financiamento Imobiliário 30.386 4,5 37.169 5,2 38.446 5,5 26,5 3,4 Financiamento de Veículos 23.821 3,5 22.273 3,1 22.568 3,2 (5,3) 1,3 Cartão de Crédito 21.384 3,1 23.625 3,3 22.730 3,2 6,3 (3,8) CDC Salário 17.631 2,6 18.610 2,6 19.161 2,7 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal 5.976 0,9 7.022 1,0 7.607 1,1 27,3 8,3 Cheque Especial 2.550 0,4 2.272 0,3 2.830 0,4 11,0 24,6 Demais 5.874 0,9 7.301 1,0 7.846 1,1 33,6 7,5 Pessoa Jurídica 286.770 42,0 298.687 41,6 286.585 40,8 (0,1) (4,1) Médias e Grandes 153.011 22,4 162.955 22,7 156.103 22,2 2,0 (4,2) MPE 100.362 14,7 93.616 13,0 91.077 13,0 (9,3) (2,7) Governo 33.398 4,9 42.116 5,9 39.405 5,6 18,0 (6,4) Agronegócio 162.519 23,8 173.866 24,2 178.422 25,4 9,8 2,6 Pessoa Física 117.806 17,3 122.347 17,0 124.977 17,8 6,1 2,1 Pessoa Jurídica 44.713 6,6 51.519 7,2 53.445 7,6 19,5 3,7 Externa 62.549 9,2 62.691 8,7 51.701 7,4 (17,3) (17,5) TVM Privados e Garantias (b) 76.072 78.804 73.576 (3,3) (6,6) Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 758.260 100,0 796.653 100,0 775.603 100,0 2,3 (2,6) Interna 686.129 90,5 722.855 90,7 713.881 92,0 4,0 (1,2) Pessoa Física 170.956 22,5 183.274 23,0 185.895 24,0 8,7 1,4 Pessoa Jurídica 351.754 46,4 364.633 45,8 348.494 44,9 (0,9) (4,4) Agronegócio 163.418 21,6 174.948 22,0 179.491 23,1 9,8 2,6 Externa 72.131 9,5 73.798 9,3 61.722 8,0 (14,4) (16,4) Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as operações de crédito das empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que essas empresas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores. Tabela 31. Carteira de Crédito Gerencial Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Ampliada 758.260 796.653 775.603 2,3 (2,6) Empresas Controladas em Conjunto 20.018 18.130 16.980 (15,2) (6,3) Cart. de Crédito Ampliada Gerencial 778.278 100,0 814.783 100,0 792.583 100,0 1,8 (2,7) Interna 704.422 90,5 739.867 90,8 729.948 92,1 3,6 (1,3) Pessoa Física 182.034 23,4 193.154 23,7 195.343 24,6 7,3 1,1 Pessoa Jurídica 358.970 46,1 371.765 45,6 355.114 44,8 (1,1) (4,5) Agronegócio 163.418 21,0 174.948 21,5 179.491 22,6 9,8 2,6 Externa 73.857 9,5 74.916 9,2 62.634 7,9 (15,2) (16,4) A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN. 39

Capítulo 3 - Crédito Tabela 32. Crédito SFN Saldos Var. % s/ R$ bilhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 SFN 3.061 3.100 3.164 3.219 3.161 3,3 (1,8) Pessoa Física 1.439 1.463 1.487 1.512 1.520 5,7 0,5 Pessoa Jurídica 1.622 1.637 1.677 1.707 1.640 1,1 (3,9) Participação de Mercado BB - % 20,2 20,3 20,3 20,4 20,6 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo somado a este. Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões 619,7 7,2 628,9 10,1 640,9 9,9 655,2 10,2 650,3 7,2 2016 7,2% 11,0 8,3 7,1 9,9 9,5 6,3 9,8 8,2 10,2 9,0 7,4 8,9 5,4 7,6 9,5 5,1 7,5 5,4 6,7 4,4 6,1 4,6 6,3 4,8 4,1 5,6 4,5 24,5 3,7 5,1 3,2 22,5 21,2 19,4 18,1 14,3 13,0 12,1 11,0 10,2 6,6 5,9 5,4 4,9 4,9 4,5 4,1 3,6 3,3 3,2 8,6 7,9 7,4 7,1 6,8 2015 31,1% 2014 18,9% 2013 18,1% Até 2012 24,7% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Outros 2010 2011 2012 2013 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB por prazo de vencimento das operações. Mais de 79% do portfolio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,0% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas. Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % Mar/16 3,3 1,9 1,7 4,4 9,1 Vencimento até 30 dias Vencimento de 31 a 60 dias Vencimento de 61 a 90 dias Vencimento de 91 a 180 dias 79,5 Vencimento de 181 a 360 dias Vencimento mais de 360 dias 40

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. Tabela 33. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) 170.349 93,6 182.605 94,5 185.319 94,9 8,8 1,5 CDC 86.335 47,4 89.965 46,6 90.899 46,5 5,3 1,0 Crédito Consignado 62.727 34,5 64.333 33,3 64.131 32,8 2,2 (0,3) CDC Salário 17.631 9,7 18.610 9,6 19.161 9,8 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal 5.976 3,3 7.022 3,6 7.607 3,9 27,3 8,3 Financiamento Imobiliário 30.386 16,7 37.169 19,2 38.446 19,7 26,5 3,4 Cartão de Crédito 21.384 11,7 23.625 12,2 22.730 11,6 6,3 (3,8) Financiamento de Veículos 23.821 13,1 22.273 11,5 22.568 11,6 (5,3) 1,3 Cheque Especial 2.550 1,4 2.272 1,2 2.830 1,4 11,0 24,6 Microcrédito 1.110 0,6 779 0,4 706 0,4 (36,4) (9,3) Crédito Renegociado 3.482 1,9 5.429 2,8 6.108 3,1 75,4 12,5 Demais 1.282 0,7 1.093 0,6 1.032 0,5 (19,5) (5,6) TVM Privados e Garantias (b) 607 0,3 669 0,3 576 0,3 (5,1) (13,8) Empresas Controladas em Conjunto (c) 11.077 6,1 9.880 5,1 9.448 4,8 (14,7) (4,4) Carteira de Crédito Ampliada (a+b+c) 182.034 100,0 193.154 100,0 195.343 100,0 7,3 1,1 O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir. Tabela 34. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % Crédito Consignado 62.727 259.740 24,1 64.333 273.917 23,5 64.131 279.499 22,9 Financiamento de Veículos² 22.855 182.236 12,5 21.229 162.982 13,0 21.528 157.436 13,7 Financiamento Imobiliário 30.386 451.975 6,7 37.169 499.607 7,4 38.446 508.978 7,6 1 Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. 2 Apenas carteira de recursos livres. Mar/15 Dez/15 Mar/16 As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. A queda da carteira adquirida total em 12 meses foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total. Tabela 35. Carteiras Adquiridas¹ R$ milhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Financiamento de Veículos 13.842 14.901 14.252 13.869 14.724 6,4 6,2 Crédito Consignado 2.864 2.376 2.044 1.831 1.541 (46,2) (15,8) Total 16.706 17.278 16.296 15.700 16.265 (2,6) 3,6 1 - Inclui carteira adquirida com coobrigação conforne Resolução CMN nº 3.533/08. Saldos Var. % s/ A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF BB, que exclui as carteiras adquiridas é demonstrada a seguir. 41

Capítulo 3 - Crédito Tabela 36. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira Classificada Orgânica 153.644 100,0 166.905 100,0 169.054 100,0 10,0 1,3 CDC 83.471 54,3 88.134 52,8 89.358 52,9 7,1 1,4 Crédito Consignado 59.863 39,0 62.502 37,4 62.589 37,0 4,6 0,1 CDC Salário 17.631 11,5 18.610 11,2 19.161 11,3 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal 5.976 3,9 7.022 4,2 7.607 4,5 27,3 8,3 Financiamento Imobiliário 30.386 19,8 37.169 22,3 38.446 22,7 26,5 3,4 Cartão de Crédito 21.384 13,9 23.625 14,2 22.730 13,4 6,3 (3,8) Financiamento de Veículos 9.979 6,5 8.404 5,0 7.844 4,6 (21,4) (6,7) Cheque Especial 2.550 1,7 2.272 1,4 2.830 1,7 11,0 24,6 Microcrédito 1.110 0,7 779 0,5 706 0,4 (36,4) (9,3) Demais 4.764 3,1 6.522 3,9 7.140 4,2 49,9 9,5 Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 97,2 bilhões em março/16, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas. Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % 14,6 13,9 13,8 7,3 7,2 7,7 78,1 78,9 78,6 Mar/15 Dez/15 Mar/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 88,1% possuem conta há pelo menos cinco anos. Tabela 37. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,9 1,3 1,2 Entre 1 e 2 anos 3,0 2,9 2,7 Entre 2 e 5 anos 7,8 8,1 8,0 Entre 5 e 10 anos 21,0 20,4 19,9 Mais de 10 anos 66,4 67,3 68,2 Crédito Consignado A carteira de crédito consignado BB, que alcançou R$ 62,6 bilhões em março/16, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A figura a seguir demonstra a composição da carteira. 42

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % 3,7 3,4 3,2 7,4 7,6 8,1 88,9 89,0 88,7 Mar/15 Dez/15 Mar/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 1T16 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Crédito Consignado 0 a 12 meses 2,7% 13 a 24 meses 6,2% 25 a 36 meses 7,8% 85 a 96 meses 38,5% 37 a 48 meses 8,8% 73 a 84 meses 6,1% 61 a 72 meses 19,2% 49 a 60 meses 10,6% Financiamento de Veículos As operações de veículos originadas nas agências BB totalizaram saldo de R$ 7,8 bilhões em março/16. Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco. 43

Capítulo 3 - Crédito Tabela 38. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Tempo de Relacionamento Até 5 anos 13,7 12,8 12,5 Entre 5 a 10 anos 20,2 19,8 19,8 Mais de 10 anos 66,1 67,4 67,7 Proventos Recebem Proventos 65,4 67,9 70,9 Não Recebem Proventos 34,6 32,1 29,1 A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 1T16. Cerca de 76,0% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses. Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Financiamento de Veículos 0 a 12 meses 4,0% 37 a 48 meses 19,8% 49 a 60 meses 24,0% 25 a 36 meses 32,3% 13 a 24 meses 19,8% Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). No BB, os clientes se comprometem, em média, com 34,1% do valor do bem considerando o 1T16, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência. Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % 67,9 68,6 68,4 68,8 67,4 67,6 67,2 66,8 65,9 32,1 31,4 31,6 31,2 32,6 32,4 32,8 33,2 34,1 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 LTV Entrada Financiamento Imobiliário A carteira de crédito imobiliário pessoa física alcançou R$ 38,4 bilhões em março/16, elevação de 26,5% em relação a março/15 e 3,4% na visão trimestral. Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 8,1 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 19,8% para 22,7% na visão orgânica. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações. O BB atingiu a participação de mercado de 7,6% em março/16, aumento de 80 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado. 44

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 O percentual financiado do imóvel ficou em linha com o praticado no SFN, segundo dados da Abecip¹. Seguindo conceito dessa Associação, o percentual demonstrado considera o estoque da carteira no âmbiro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), mesma métrica utilizada no BB. Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - % 64,7 65,0 65,3 65,3 64,9 64,5 63,0 61,9 59,8 59,1 59,2 59,3 59,3 59,4 59,5 59,6 59,6 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 58,6 LTV BB LTV SFN 1 Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Dado de Fevereiro/16 A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor. Tabela 39. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Taxa Média - % a.m. 1,31 1,35 1,38 1,42 1,47 1,54 1,58 1,63 1,66 Prazo Médio - meses 33 32 32 32 31 31 30 30 30 Financiamento Imobiliário Ticket Médio - R$ mil 112,5 115,4 105,6 113,4 108,9 120,3 115,0 114,0 113,0 Taxa Média - % a.a. 7,81 7,64 7,51 7,34 7,24 7,16 7,11 7,09 7,07 Prazo Médio - meses 332 334 340 338 342 338 344 346 347 Crédito Consignado Taxa Média - % a.m. 1,77 1,76 1,76 1,76 1,77 1,78 1,81 1,83 1,85 Prazo Médio - meses 53 54 54 58 59 59 59 60 60 Crédito Pessoal Taxa Média - % a.m. 3,02 3,11 3,20 3,23 3,38 3,59 3,73 3,83 3,97 Prazo Médio - meses 41 40 40 42 42 42 43 44 43 45

Capítulo 3 - Crédito 3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica A queda da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação anual resulta, principalmente, da redução das operações de capital de giro sendo compensadas pelas operações de ACC/ACE. Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) 286.770 79,9 298.687 80,3 286.585 80,7 (0,1) (4,1) Capital de Giro 149.215 41,6 151.901 40,9 143.826 40,5 (3,6) (5,3) Investimento 66.211 18,4 66.459 17,9 63.986 18,0 (3,4) (3,7) ACC/ACE 12.613 3,5 17.522 4,7 18.296 5,2 45,1 4,4 Crédito Renegociado 6.555 1,8 14.135 3,8 15.845 4,5 141,7 12,1 Cartão de Crédito 15.441 4,3 15.085 4,1 13.610 3,8 (11,9) (9,8) Crédito Imobiliário 10.649 3,0 11.909 3,2 11.876 3,3 11,5 (0,3) Recebíveis 14.485 4,0 13.263 3,6 11.673 3,3 (19,4) (12,0) Conta Garantida 3.932 1,1 2.835 0,8 2.498 0,7 (36,5) (11,9) BNDES Exim 3.908 1,1 2.047 0,6 1.452 0,4 (62,8) (29,1) Cheque Especial 392 0,1 428 0,1 491 0,1 25,0 14,6 Demais 3.368 0,9 3.103 0,8 3.032 0,9 (10,0) (2,3) TVM Privados e Garantias (b) 64.984 18,1 65.946 17,7 61.909 17,4 (4,7) (6,1) Empresas Controladas em Conjunto (c) 7.215 2,0 7.132 1,9 6.620 1,9 (8,3) (7,2) Carteira de Crédito Ampliada (a+b+c) 358.970 100,0 371.765 100,0 355.114 100,0 (1,1) (4,5) A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, é apresentada na tabela a seguir. Tabela 41. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) 286.770 79,9 298.687 80,3 286.585 80,7 (0,1) (4,1) Médias e Grandes Empresas 153.011 42,6 162.955 43,8 156.103 44,0 2,0 (4,2) MPE 100.362 28,0 93.616 25,2 91.077 25,6 (9,3) (2,7) Governo 33.398 9,3 42.116 11,3 39.405 11,1 18,0 (6,4) TVM Privados e Garantias (b) 64.984 18,1 65.946 17,7 61.909 17,4 (4,7) (6,1) Empresas Controladas em Conjunto (c) 7.215 2,0 7.132 1,9 6.620 1,9 (8,3) (7,2) Carteira de Crédito Ampliada (a+b+c) 358.970 100,0 371.765 100,0 355.114 100,0 (1,1) (4,5) Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio exterior brasileiro, encerrando o 1T16 com participação de mercado de 24,7% e 19,3% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o trimestre com 26,7% de participação neste mercado. Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação Câmbio Exportação 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Volume Contratado (US$ milhões) 11.433 13.049 11.503 9.346 9.384 (17,9) 0,4 Participação de Mercado - % 26,4 24,9 25,3 21,8 24,7 (6,4) 13,5 Câmbio Importação Saldos Var. % s/ Volume Contratado (US$ milhões) 8.042 7.577 6.597 5.811 5.819 (27,6) 0,1 Participação de Mercado - % 19,1 18,0 17,8 17,0 19,3 1,0 13,8 Tabela 43. ACC/ACE Saldos Var. % s/ 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Volume Contratado (US$ milhões) 2.042 3.047 2.187 2.185 1.865 (8,7) (14,6) Quantidade de Contratos 2.253 3.057 3.004 3.258 2.353 4,4 (27,8) Volume Médio por Contrato (US$ mil) 906 997 728 671 793 (12,5) 18,2 46

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Crédito para Investimentos Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 6,2 bilhões no 1T16. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO e Financiamento de Infraestrutura de Transportes, que ganharam relevância. O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos. Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % 1T15 3,0 BNDES/Finame Pronaf/Proger/FCO 13,2 1T16 23,6 14,0 23,1 Investimento Agropecuário 2,5 12,3 Financiamento de Infraestrutura para Transporte Fundos de Desenvolvimento 18,1 35,9 9,1 Cartão BNDES Demais Investimentos 3,6 1,8 8,7 31,0 Crédito para Governo O Banco do Brasil vem se empenhando para atender os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, buscando apresentar soluções aos entes públicos, que viabilizem suas políticas públicas por meio de investimentos em setores como mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, de modo a contribuir com o desenvolvimento do País e gerar benefícios efetivos para a população das localidades atendidas. No 1T16 foram desembolsados R$ 171 milhões para os estados. Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital. Crédito para Micro e Pequenas Empresas O Banco do Brasil mantém seu posicionamento de Banco da Micro e Pequena Empresa, reforçando sua atuação como principal parceiro desse segmento. Ao final do 1T16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. Do saldo dessa carteira, 97,3% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos. Tabela 44. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 0,7 0,5 0,4 De 1 a 2 anos 4,8 3,1 2,2 De 2 a 5 anos 22,0 20,7 19,5 Entre 5 a 10 anos 33,0 33,3 34,5 Mais de 10 anos 39,4 42,5 43,4 As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE. 47

Capítulo 3 - Crédito Tabela 45. Crédito MPE por Setor de Atividade R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Comércio 41.850 41,7 39.017 41,7 38.163 41,9 (8,8) (2,2) Serviço 31.088 31,0 29.702 31,7 28.339 31,1 (8,8) (4,6) Indústria 27.423 27,3 24.897 26,6 24.575 27,0 (10,4) (1,3) Total 100.362 100,0 93.616 100,0 91.077 100,0 (9,3) (2,7) Tabela 46. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var. % s/ Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Capital de Giro 63.006 62,8 59.726 63,8 59.232 65,0 (6,0) (0,8) Investimento 35.201 35,1 32.141 34,3 30.316 33,3 (13,9) (5,7) Comércio Exterior 2.155 2,1 1.749 1,9 1.529 1,7 (29,1) (12,6) Total 100.362 100,0 93.616 100,0 91.077 100,0 (9,3) (2,7) Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos complementam em até 80% as garantias exigidas. Outro mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas. 3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País. O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias. Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/16 Item Produção Exportação % Comércio Mundial Suco de Laranja 1º 1º 75,3% Complexo de Soja 2 1º 44,3% Açúcar 1º 1º 43,4% Carne de Frango 2º 1º 36,3% Milho 3º 2 28,4% Café 1º 1º 26,6% Carne Bovina 2 2 17,9% Algodão 5º 3º 12,0% Fonte: USDA PSD online. O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial. A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do terceiro trimestre do ano safra 2015/2016. Agronegócio no BB O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de 48

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva. O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 61,2% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em março/16. Figura 22. Participação do BB no Agronegócio % Mar/16 61,2 38,8 Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito. Tabela 48. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 32,7 98,1 45,8 Sul 33,8 1,3 27,3 Centro-Oeste 22,5 0,3 18,1 Nordeste 6,1 0,2 4,9 Norte 4,9 0,2 4,0 A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais. Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada 162.519 99,4 173.866 99,4 178.422 99,4 9,8 2,6 Investimento 77.238 47,3 79.732 45,6 80.865 45,1 4,7 1,4 Custeio 48.179 29,5 51.580 29,5 55.018 30,7 14,2 6,7 Agroindustrial 30.394 18,6 36.417 20,8 35.575 19,8 17,0 (2,3) Comercialização 4.239 2,6 4.597 2,6 5.723 3,2 35,0 24,5 Demais 2.469 1,5 1.540 0,9 1.241 0,7 (49,7) (19,4) Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0,6 1.082 0,6 1.069 0,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada 163.418 100,0 174.948 100,0 179.491 100,0 9,8 2,6 A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito. Destaque para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 39,8 bilhões em março/2016, crescimento de 8,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 23,4 bilhões no período, crescimento de 6,7% em 12 meses e para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), que totalizou R$ 9,3 bilhões em março/2016, crescimento de 7,9% em 12 meses. 49

Capítulo 3 - Crédito Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada 162.519 99,4 173.866 99,4 178.422 99,4 9,8 2,6 Crédito Rural 132.125 80,9 137.449 78,6 142.847 79,6 8,1 3,9 Pronaf 36.768 22,5 39.272 22,4 39.763 22,2 8,1 1,3 Custeio Agropecuário 28.804 17,6 30.545 17,5 33.545 18,7 16,5 9,8 Pronamp 21.924 13,4 22.689 13,0 23.388 13,0 6,7 3,1 BNDES/Finame Rural 10.812 6,6 9.916 5,7 9.802 5,5 (9,3) (1,2) Investimento Agropecuário 8.754 5,4 9.369 5,4 9.478 5,3 8,3 1,2 Programa ABC 8.610 5,3 9.099 5,2 9.294 5,2 7,9 2,1 FCO Rural 8.813 5,4 9.131 5,2 9.133 5,1 3,6 0,0 Comercialização Agropecuária 3.732 2,3 4.059 2,3 5.195 2,9 39,2 28,0 Demais 3.909 2,4 3.370 1,9 3.251 1,8 (16,8) (3,5) Crédito Agroindustrial 30.394 18,6 36.417 20,8 35.575 19,8 17,0 (2,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0,6 1.082 0,6 1.069 0,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada 163.418 100,0 174.948 100,0 179.491 100,0 9,8 2,6 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado. Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada 162.519 99,4 173.866 99,4 178.422 99,4 9,8 2,6 Bovinocultura 32.670 20,0 34.695 19,8 35.118 19,6 7,5 1,2 Carne 21.644 13,2 22.595 12,9 22.759 12,7 5,2 0,7 Leite 11.026 6,7 12.099 6,9 12.359 6,9 12,1 2,1 Maquinas e Implementos 22.722 13,9 22.678 13,0 22.763 12,7 0,2 0,4 Soja 12.916 7,9 13.318 7,6 14.958 8,3 15,8 12,3 Milho 5.510 3,4 5.586 3,2 5.688 3,2 3,2 1,8 Café 3.470 2,1 3.850 2,2 3.593 2,0 3,6 (6,7) Avicultura 3.666 2,2 3.285 1,9 3.407 1,9 (7,1) 3,7 Cana 4.038 2,5 3.499 2,0 3.202 1,8 (20,7) (8,5) Suinocultura 1.904 1,2 2.038 1,2 2.109 1,2 10,8 3,5 Arroz 1.821 1,1 1.988 1,1 1.916 1,1 5,2 (3,6) Algodão 832 0,5 694 0,4 609 0,3 (26,8) (12,4) Outros 42.576 26,1 45.816 26,2 49.484 27,6 16,2 8,0 Crédito Agroindustrial 30.394 18,6 36.417 20,8 35.575 19,8 17,0 (2,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0,6 1.082 0,6 1.069 0,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada 163.418 100,0 174.948 100,0 179.491 100,0 9,8 2,6 A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente. Tabela 52. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada 162.519 99,4 173.866 99,4 178.422 99,4 9,8 2,6 Médio e Grande Produtor 77.916 47,7 80.060 45,8 82.460 45,9 5,8 3,0 Pequeno Produtor 39.890 24,4 42.287 24,2 42.517 23,7 6,6 0,5 Empresas 37.842 23,2 42.183 24,1 43.926 24,5 16,1 4,1 Cooperativas Agroindustriais 6.871 4,2 9.336 5,3 9.519 5,3 38,5 2,0 Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0,6 1.082 0,6 1.069 0,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada 163.418 100,0 174.948 100,0 179.491 100,0 9,8 2,6 Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica. 50

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada 162.519 99,4 173.866 99,4 178.422 99,4 9,8 2,6 Pessoa Física 117.806 72,1 122.347 69,9 124.977 69,6 6,1 2,1 Pessoa Jurídica 44.713 27,4 51.519 29,4 53.445 29,8 19,5 3,7 Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0,6 1.082 0,6 1.069 0,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada 163.418 100,0 174.948 100,0 179.491 100,0 9,8 2,6 Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 81,0% de recursos próprios (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio LCA e depósitos a vista). Além destes, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos. Tabela 54. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Poupança Rural 83.490 51,1 87.135 49,8 84.981 47,3 LCA 28.909 17,7 37.992 21,7 39.977 22,3 Depósitos à Vista 18.360 11,2 16.759 9,6 20.367 11,3 FCO 12.286 7,5 12.924 7,4 12.854 7,2 BNDES/FINAME 11.455 7,0 11.166 6,4 11.708 6,5 Demais¹ 8.919 5,5 8.971 5,1 9.605 5,4 Carteira de Crédito Ampliada 163.418 100,0 174.948 100,0 179.491 100,0 1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias. Saldos O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros diferenciadas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados; b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Tabela 55. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Saldos R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Receitas de Equalização 1.801 1.802 2.004 1.963 1.383 Fator de Ponderação 270 249 101 90 348 Total 2.070 2.051 2.105 2.052 1.731 51

Capítulo 3 - Crédito A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. Tabela 56. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Saldos R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada 162.519 173.866 178.422 Recursos Equalizáveis 82.729 91.937 91.137 Investimento 45.597 49.221 49.891 Custeio 36.250 40.889 40.081 Comercialização 882 1.827 1.166 Recursos Não-Equalizáveis 79.790 81.929 87.285 Cédula de Produto Rural e Garantias 899 1.082 1.069 Carteira de Crédito Ampliada 163.418 174.948 179.491 Nos nove primeiros meses da safra 2015/2016, o Banco do Brasil desembolsou R$ 59,8 bilhões em operações de crédito rural. As operações de custeio, finalidade mais demandada nesse período, desembolsaram R$ 42,1 bilhões, crescimento de 37,5% na comparação com o mesmo período da safra 2014/2015. Na Agricultura Familiar foram aplicados R$ 10,4 bilhões, enquanto na Agricultura Empresarial o desembolso alcançou R$ 38,9 bilhões. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 10,4 bilhões. A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso nos nove primeiros meses da safra 2014/2015 com o mesmo período da safra 2015/2016, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito. Tabela 57. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural R$ milhões Safra 14/15 (A) Safra 15/16 (B) Var. (%) (B/A) Agricultura Familiar - Pronaf 12.736 10.430 (18,1) Custeio 5.819 5.833 0,2 Investimento 6.917 4.597 (33,5) Médios Produtores - Pronamp 9.063 10.435 15,1 Custeio 6.569 9.309 41,7 Investimento 2.495 1.126 (54,9) Agricultura Empresarial 33.804 38.907 15,1 Custeio/Comercialização 25.085 34.748 38,5 Investimento 8.719 4.159 (52,3) Total 55.603 59.771 - Mitigadores de Risco O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (seguro agrícola ou proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o Seguro Faturamento. Esse seguro conjuga a mitigação de riscos climáticos com riscos de preços, garantindo assim o faturamento e a renda coberta ao produtor. A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação. A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola. 52

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 58. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Contratação R$ milhões Safra 13/14 Part. % Safra 14/15 Part. % Safra 15/16 Part. % Custeio Agrícola 18.484 100,0 17.634 100,0 30.559 100,0 Total com Mitigador 11.904 64,4 10.110 57,3 19.813 64,8 Proagro 4.809 26,0 5.791 32,8 5.392 17,6 Seguro Agrícola 6.934 37,5 4.191 23,8 13.690 44,8 Proteção de Preço 160 0,9 128 0,7 731 2,4 Sem Mitigador 6.580 35,6 7.524 42,7 10.746 35,2 Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2015/2016 foram distribuídos conforme a figura a seguir: Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Mapfre Re 20.0 BB Mapfre 20,0 IRB Re 60,0 3.1.4. Concentração As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência. Tabela 59. 100 Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Jun/14 3,2 20.114 11,2 70.172 9,6 60.185 23,9 150.471 Set/14 3,2 20.757 12,0 77.275 9,7 62.729 25,0 160.761 Dez/14 3,0 20.039 11,9 79.759 10,0 66.969 24,9 166.767 Mar/15 3,1 21.322 13,1 89.175 10,2 69.856 26,4 180.352 Jun/15 3,7 25.101 12,7 87.530 10,1 69.123 26,4 181.753 Set/15 3,6 25.780 13,5 95.844 10,1 71.822 27,2 193.446 Dez/15 3,5 25.121 13,6 97.774 10,4 74.672 27,5 197.567 Mar/16 3,6 25.562 13,4 94.092 10,1 71.045 27,2 190.699 53

Capítulo 3 - Crédito Tabela 60. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Jun/14 17,0 20.114 59,4 70.172 51,0 60.185 127,5 150.471 Set/14 16,8 20.757 62,5 77.275 50,7 62.729 129,9 160.761 Dez/14 15,8 20.039 63,0 79.759 52,9 66.969 131,7 166.767 Mar/15 16,6 21.322 69,3 89.175 54,3 69.856 140,1 180.352 Jun/15 19,6 25.101 68,4 87.530 54,0 69.123 142,0 181.753 Set/15 18,9 25.780 70,1 95.844 52,6 71.822 141,6 193.446 Dez/15 18,5 25.121 72,1 97.774 55,1 74.672 145,8 197.567 Mar/16 19,9 25.562 73,3 94.092 55,3 71.045 148,5 190.699 1 Patrimônio de referência utilizado para março/16 foi de R$ 128.444 milhões, referente ao conglomerado prudencial. A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa. Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente. Tabela 61. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ Saldos Var. % s/ Macrossetor Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Petroleiro 44.250 9,7 47.716 10,0 45.739 10,1 3,4 (4,1) Metalurgia e Siderurgia 43.790 9,6 43.986 9,2 42.310 9,3 (3,4) (3,8) Administração Pública 34.085 7,5 42.924 9,0 39.858 8,8 16,9 (7,1) Energia Elétrica 39.617 8,7 40.528 8,5 39.416 8,7 (0,5) (2,7) Alimentos de Origem Vegetal 36.090 7,9 37.512 7,9 33.862 7,5 (6,2) (9,7) Transportes 29.908 6,5 33.633 7,1 32.095 7,1 7,3 (4,6) Automotivo 26.648 5,8 28.189 5,9 26.372 5,8 (1,0) (6,4) Serviços 24.753 5,4 24.869 5,2 23.056 5,1 (6,9) (7,3) Imobiliário 20.545 4,5 22.013 4,6 21.358 4,7 4,0 (3,0) Comércio Varejista 20.858 4,6 19.435 4,1 18.099 4,0 (13,2) (6,9) Alimentos de Origem Animal 13.755 3,0 15.173 3,2 17.188 3,8 25,0 13,3 Instituições e Serviços Financeiros 14.270 3,1 17.456 3,7 16.933 3,7 18,7 (3,0) Atividades Específicas da Construção 15.332 3,4 15.742 3,3 14.733 3,3 (3,9) (6,4) Insumos Agrícolas 11.274 2,5 11.740 2,5 11.105 2,5 (1,5) (5,4) Têxtil e Confecções 12.696 2,8 11.794 2,5 11.103 2,5 (12,5) (5,9) Papel e Celulose 11.207 2,5 10.715 2,2 9.776 2,2 (12,8) (8,8) Eletroeletrônico 10.206 2,2 9.868 2,1 8.841 2,0 (13,4) (10,4) Químico 9.415 2,1 9.339 2,0 8.056 1,8 (14,4) (13,7) Construção Pesada 9.327 2,0 8.305 1,7 7.865 1,7 (15,7) (5,3) Telecomunicações 9.035 2,0 7.740 1,6 7.449 1,6 (17,6) (3,8) Comércio Atacadista e Ind. Diversas 7.598 1,7 6.838 1,4 7.122 1,6 (6,3) 4,2 Madeireiro e Moveleiro 6.963 1,5 6.394 1,3 6.036 1,3 (13,3) (5,6) Couro e Calçados 3.100 0,7 3.040 0,6 2.793 0,6 (9,9) (8,1) Bebidas 1.774 0,4 1.875 0,4 1.631 0,4 (8,1) (13,1) Demais Atividades 728 0,2 157 0,0 69 0,0 (90,5) (56,0) Total 457.225 100,0 476.979 100,0 452.866 100,0 (1,0) (5,1) Carteira de Crédito Interna 331.550 350.234 340.013 Carteira de Crédito Externa 51.781 49.946 41.249 Garantias 27.481 28.236 24.147 TVM 46.413 48.563 47.457 Total 457.225 476.979 452.866 54

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 3.2. Qualidade do Crédito Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma. O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada. O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua bastante inferior ao do SFN. Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 5,50 5,70 5,90 4,80 4,80 4,90 4,90 5,00 4,87 3,36 3,47 3,57 3,74 3,81 3,97 4,23 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN¹ 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura superior ao registrado pelo SFN. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência. Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 203,8 203,5 214,0 211,8 218,1 209,2 193,6 193,8 165,5 165,5 181,5 175,0 172,4 177,4 167,6 168,6 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - BB 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. No padrão contábil BR GAAP, o Banco do Brasil realiza provisão de crédito sobre sua carteira seguindo o modelo estatístico de provisão de risco conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, como forma de provisão requerida. A provisão adicional é constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a 55

Capítulo 3 - Crédito carteira, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária. Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada R$ milhões 26.862 27.575 1.380 1.405 31.926 33.577 3.705 3.228 35.398 1.209 25.482 26.170 28.220 30.349 34.189 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Provisão Requerida Provisão Adicional Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 3,40 3,50 3,10 2,90 2,90 2,70 2,80 2,90 2,60 1,77 1,91 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN A seguir serão apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB, entre Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Agronegócios. 56

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada 4,01 3,10 3,42 2,43 2,68 2,59 2,52 2,72 2,32 2,39 0,56 0,59 2,30 0,69 2,20 2,16 2,17 2,17 0,82 0,73 0,84 0,97 2,41 1,19 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior. É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior. Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada 0,76 0,60 0,64 0,72 0,81 0,88 1,03 7,39 4,76 3,86 3,63 3,69 4,28 4,16 4,91 4,45 5,59 3,97 6,22 4,81 5,18 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1) Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e histórico de cobertura da PCLD elevado, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco. 57

Capítulo 3 - Crédito Tabela 62. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 397.873-58,3 373.298-52,0 371.909-53,0 A 96.106 481 14,1 144.778 724 20,2 138.407 692 19,7 B 121.121 1.211 17,8 124.925 1.249 17,4 115.445 1.154 16,4 C 28.914 867 4,2 25.526 766 3,6 25.554 767 3,6 D 4.983 498 0,7 11.033 1.103 1,5 6.303 630 0,9 E 11.173 3.352 1,6 11.797 3.539 1,6 12.353 3.706 1,8 F 4.217 2.108 0,6 4.768 2.384 0,7 5.352 2.676 0,8 G 2.791 1.954 0,4 3.806 2.664 0,5 7.133 4.993 1,0 H 15.011 15.011 2,2 17.919 17.919 2,5 19.570 19.570 2,8 Total 682.188 25.482 100,0 717.849 30.349 100,0 702.027 34.189 100,0 AA-C 644.013 2.559 94,4 668.526 2.739 93,1 651.315 2.613 92,8 D-H 38.175 22.923 5,6 49.323 27.610 6,9 50.711 31.575 7,2 Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão anual e trimestral, bem como a carteira classificada média, a recuperação de crédito e o seu impacto nas despesas de PCLD, além dos indicadores de despesa sobre a carteira. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Tabela 63. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 s/ 1T15 s/ 4T15 Despesas de PCLD Saldo Var. % (A) BB - 12 meses (19.020) (20.036) (21.571) (23.671) (27.161) 42,8 14,7 (B) BB - 3 meses (5.654) (5.191) (5.835) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses 644.255 659.843 675.671 690.144 699.218 8,5 1,3 (D) BB - 3 meses 672.290 683.547 695.770 711.477 710.697 5,7 (0,1) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses 1.142 1.285 1.209 1.521 1.788 56,6 17,5 (F) Trimestral 207 390 284 640 474 129,1 (26,0) Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (17.878) (18.751) (20.361) (22.149) (25.373) 41,9 14,6 (B+F) Trimestral (H) (5.448) (4.801) (5.551) (6.350) (8.671) 59,2 36,6 Índices de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 2,95 3,04 3,19 3,43 3,88 - - (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,76 0,84 0,98 1,29 - - (G/C) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 12M 2,77 2,84 3,01 3,21 3,63 - - (H/D) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,81 0,70 0,80 0,89 1,22 - - A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente. 58

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 64. Índices de Atraso da Carteira Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Classificada 682.188 687.664 710.612 717.849 702.027 Operações Vencidas + 15 dias 27.164 23.145 28.225 28.056 34.020 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 3,98 3,37 3,97 3,91 4,85 Operações Vencidas + 60 dias 15.345 15.818 18.506 18.910 22.641 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 2,25 2,30 2,60 2,63 3,23 Op. Vencidas + 15-59 dias/carteira de Crédito - % 1,73 1,07 1,37 1,27 1,62 Operações Vencidas + 90 dias 12.553 13.020 14.640 16.051 18.262 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 1,84 1,89 2,06 2,24 2,60 Op. Vencidas + 15-89 dias/carteira de Crédito - % 2,14 1,47 1,91 1,67 2,24 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN - % 2,80 2,90 3,10 3,40 3,50 Baixa para Prejuízo 4.162 4.446 3.973 4.813 5.176 Recuperação (840) (911) (719) (1.247) (861) Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 20,18 20,49 18,10 25,91 16,64 Saldo Perda 3.322 3.535 3.254 3.566 4.315 Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,96 2,07 1,84 2,00 2,48 Provisão (Requerida + Adicional) 26.862 27.575 31.926 33.577 35.398 Provisão/Carteira de Crédito - % 3,94 4,01 4,49 4,68 5,04 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 98,89 119,14 113,11 119,68 104,05 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 175,05 174,32 172,51 177,56 156,34 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 213,99 211,79 218,07 209,19 193,83 3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas. Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 53.112-31,2 50.340-27,6 65.010-35,1 A 34.753 174 20,4 49.773 249 27,3 48.882 244 26,4 B 54.126 541 31,8 56.859 568 31,1 46.493 465 25,1 C 15.491 465 9,1 13.777 413 7,5 12.604 378 6,8 D 1.902 190 1,1 2.154 215 1,2 2.312 231 1,2 E 3.520 1.056 2,1 1.961 588 1,1 1.916 575 1,0 F 1.576 788 0,9 1.317 658 0,7 1.317 658 0,7 G 943 660 0,6 1.084 759 0,6 1.092 764 0,6 H 4.927 4.927 2,9 5.340 5.340 2,9 5.694 5.694 3,1 Total 170.349 8.801 100,0 182.605 8.792 100,0 185.319 9.010 100,0 AA-C 157.481 1.180 92,4 170.749 1.231 93,5 172.989 1.087 93,3 D-H 12.869 7.622 7,6 11.856 7.561 6,5 12.331 7.923 6,7 59

Capítulo 3 - Crédito Tabela 66. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Classificada PF 170.349 176.171 178.944 182.605 185.319 Provisão Inicial 8.601 8.801 8.430 8.572 8.792 1 - Migração de Risco 1.495 669 1.276 1.243 1.514 a) Piora de Risco 2.335 2.323 2.053 2.168 2.207 b) Melhora de Risco (840) (1.654) (776) (925) (693) 2 - Contratações 211 283 290 409 278 3 - Perdas (1.205) (1.051) (1.080) (1.106) (1.190) Total (1 + 2 + 3) 501 (98) 487 546 602 Outros Impactos¹ (302) (273) (345) (326) (384) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 8.801 8.430 8.572 8.792 9.010 Despesas de Provisão - R$ milhões 1.405 680 1.221 1.326 1.408 Provisão/Carteira - % 5,17 4,79 4,79 4,81 4,86 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,82 0,39 0,68 0,73 0,76 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 4,60 4,47 4,79 4,52 5,51 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 2,20 2,16 2,17 2,17 2,41 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 67. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Física 2,20 100,0 2,17 100,0 2,41 100,0 Crédito Consignado 1,37 36,8 1,26 35,2 1,28 34,6 CDC Salário 2,59 10,4 2,49 10,2 2,30 10,3 Financiamento Imobiliário 1,02 17,8 1,16 20,4 1,38 20,7 Cartão de Crédito 3,51 12,6 3,40 12,9 3,53 12,3 Financiamento de Veículos 0,83 14,0 0,90 12,2 0,93 12,2 Acompanhamento por Safras Mar/15 Dez/15 Mar/16 Nos gráficos seguintes é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas. O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 60

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 30. Safra Anual Crédito Pessoa Física O próximo gráfico apresenta a safra anual da carteira própria de financiamento de veículos: Figura 31. Safra Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas. 61

Capítulo 3 - Crédito Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 206.177-71,9 194.196-65,0 180.972-63,1 A 29.898 149 10,4 44.482 222 14,9 41.201 206 14,4 B 27.969 280 9,8 29.222 292 9,8 30.387 304 10,6 C 5.819 175 2,0 6.953 209 2,3 8.018 241 2,8 D 2.354 235 0,8 2.897 290 1,0 3.198 320 1,1 E 3.444 1.033 1,2 6.567 1.970 2,2 7.116 2.135 2,5 F 2.017 1.008 0,7 2.760 1.380 0,9 3.170 1.585 1,1 G 1.451 1.016 0,5 2.105 1.474 0,7 2.164 1.515 0,8 H 7.642 7.642 2,7 9.505 9.505 3,2 10.360 10.360 3,6 Total 286.770 11.538 100,0 298.687 15.342 100,0 286.585 16.665 100,0 AA-C 269.863 604 94,1 274.853 723 92,0 260.578 751 90,9 D-H 16.908 10.935 5,9 23.834 14.618 8,0 26.007 15.914 9,1 Tabela 69. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Classificada PJ 286.770 285.420 291.041 298.687 286.585 Provisão Inicial 10.924 11.538 12.500 13.996 15.342 1 - Migração de Risco 3.015 3.559 3.469 3.748 4.329 a) Piora de Risco 3.337 4.216 4.114 4.447 4.955 b) Melhora de Risco (322) (657) (645) (699) (626) 2 - Contratações 265 608 601 797 477 3 - Perdas (2.528) (2.848) (2.335) (2.974) (3.431) Total (1 + 2 + 3) 753 1.319 1.734 1.571 1.375 Outros Impactos¹ (139) (358) (238) (226) (52) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 11.538 12.500 13.996 15.342 16.665 Despesas de Provisão - R$ milhões 3.142 3.810 3.832 4.319 4.754 Provisão/Carteira - % 4,02 4,38 4,81 5,14 5,81 Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,10 1,33 1,32 1,45 1,66 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 4,69 4,50 5,62 5,56 7,07 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 2,52 2,72 3,10 3,42 4,01 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 70. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito Mar/15 Dez/15 Mar/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Jurídica 2,52 100,0 3,42 100,0 4,01 100,0 Capital de Giro 2,32 52,0 2,60 50,9 2,95 50,2 Investimento 0,71 23,1 1,43 22,3 1,53 22,3 Recebíveis 4,33 5,1 3,86 4,4 4,12 4,1 ACC/ACE 0,28 4,4 0,30 5,9 0,42 6,4 O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 62

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 32. Safra Anual Carteira MPE 3.2.3. Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco. Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 96.162-59,2 91.136-52,4 93.971-52,7 A 21.565 108 13,3 38.484 192 22,1 38.579 193 21,6 B 34.015 340 20,9 32.215 322 18,5 33.080 331 18,5 C 3.125 94 1,9 4.335 130 2,5 4.561 137 2,6 D 665 67 0,4 725 73 0,4 758 76 0,4 E 3.885 1.165 2,4 3.245 974 1,9 3.297 989 1,8 F 613 307 0,4 684 342 0,4 674 337 0,4 G 381 266 0,2 540 378 0,3 509 356 0,3 H 2.108 2.108 1,3 2.501 2.501 1,4 2.995 2.995 1,7 Total 162.519 4.455 100,0 173.866 4.912 100,0 178.422 5.413 100,0 AA-C 154.868 542 95,3 166.170 645 95,6 170.190 660 95,4 D-H 7.652 3.913 4,7 7.696 4.267 4,4 8.232 4.752 4,6 Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 72. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito Mar/15 Dez/15 Mar/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Agronegócios 0,82 100,0 0,97 100,0 1,19 100,0 Pronaf 1,00 22,6 1,20 22,6 1,54 22,3 Custeio Agropecuário 1,30 17,7 1,43 17,6 1,59 18,8 Pronamp 1,15 13,5 1,53 13,0 1,95 13,1 BNDES/Finame Rural 0,28 6,7 0,46 5,7 0,55 5,5 63

Capítulo 3 - Crédito As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 62.404-53,0 63.161-51,6 64.909-51,9 A 17.865 89 15,2 18.124 91 14,8 18.551 93 14,8 B 27.786 278 23,6 29.702 297 24,3 29.321 293 23,5 C 2.517 75 2,1 3.957 119 3,2 4.227 127 3,4 D 500 50 0,4 687 69 0,6 748 75 0,6 E 3.755 1.127 3,2 3.149 945 2,6 3.214 964 2,6 F 585 293 0,5 638 319 0,5 635 318 0,5 G 351 246 0,3 509 357 0,4 493 345 0,4 H 2.043 2.043 1,7 2.420 2.420 2,0 2.878 2.878 2,3 Total 117.806 4.200 100,0 122.347 4.615 100,0 124.977 5.093 100,0 AA-C 110.571 443 93,9 114.944 506 93,9 117.008 513 93,6 D-H 7.234 3.758 6,1 7.403 4.109 6,1 7.969 4.580 6,4 Tabela 74. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 117.806 119.673 119.682 122.347 124.977 Provisão Inicial 3.701 4.200 4.239 4.335 4.615 1 - Migração de Risco 866 593 645 999 1.024 a) Piora de Risco 1.531 1.561 1.302 1.557 1.533 b) Melhora de Risco (665) (967) (657) (558) (509) 2 - Contratações 41 60 64 90 56 3 - Perdas (340) (498) (432) (537) (482) Total (1 + 2 + 3) 568 155 277 552 598 Outros Impactos¹ (69) (117) (180) (272) (121) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 4.200 4.239 4.335 4.615 5.093 Despesas de Provisão - R$ milhões 839 536 528 817 960 Provisão/Carteira - % 3,57 3,54 3,62 3,77 4,07 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,71 0,45 0,44 0,67 0,77 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 33.759-75,5 27.974-54,3 29.062-54,4 A 3.700 18 8,3 20.361 102 39,5 20.028 100 37,5 B 6.229 62 13,9 2.513 25 4,9 3.758 38 7,0 C 608 18 1,4 377 11 0,7 334 10 0,6 D 165 17 0,4 39 4 0,1 10 1 0,0 E 129 39 0,3 97 29 0,2 82 25 0,2 F 28 14 0,1 46 23 0,1 38 19 0,1 G 30 21 0,1 30 21 0,1 15 11 0,0 H 65 65 0,1 82 82 0,2 117 117 0,2 Total 44.713 254 100,0 51.519 297 100,0 53.445 320 100,0 AA-C 44.296 99 99,1 51.226 138 99,4 53.182 148 99,5 D-H 417 155 0,9 293 158 0,6 263 172 0,5 64

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 76. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 44.713 47.578 51.237 51.519 53.445 Provisão Inicial 220 254 258 225 297 1 - Migração de Risco 52 44 11 132 62 a) Piora de Risco 60 92 44 164 95 b) Melhora de Risco (8) (48) (33) (32) (33) 2 - Contratações 24 24 5 13 6 3 - Perdas (28) (16) (42) (65) (58) Total (1 + 2 + 3) 48 51 (26) 79 10 Outros Impactos¹ (14) (47) (8) (7) 13 Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 254 258 225 297 320 Fluxo da Provisão - R$ milhões 63 21 8 137 81 Provisão/Carteira - % 0,57 0,54 0,44 0,58 0,60 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,14 0,04 0,02 0,27 0,15 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ 5.337 milhões em março/16. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada de agronegócios é segregada em operações prorrogadas e não prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 1,03% da carteira total não prorrogada em março/16, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 6,58%. Tabela 77. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹ R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90 Saldo Provisão Atraso 90 AA 93.054-35 917 - - A 38.004 190-574 3 - B 31.573 316-1.507 15 - C 3.963 119 12 598 18 9 D 531 53 21 227 23 11 E 2.711 813 238 586 176 44 F 493 246 144 181 90 34 G 363 254 144 146 102 38 H 2.392 2.392 1.192 602 602 215 Total 173.085 4.384 1.788 5.337 1.029 351 AA-C 166.595 625 48 3.595 36 9 D-H 6.490 3.759 1.740 1.742 993 342 1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. 65

Capítulo 3 - Crédito Tabela 78. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios R$ milhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada 162.519 167.251 170.919 173.866 178.422 Provisão 4.455 4.497 4.560 4.912 5.413 Operações Vencidas + 15 dias 2.091 2.156 2.895 2.881 3.207 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 1,29 1,29 1,69 1,66 1,80 Operações Vencidas + 90 dias 1.330 1.213 1.442 1.683 2.123 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 0,82 0,73 0,84 0,97 1,19 Provisão/Carteira de Crédito - % 2,74 2,69 2,67 2,83 3,03 Baixa para Prejuízo 368 462 474 602 539 Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 157.243 162.043 165.827 168.632 173.085 Provisão 3.502 3.560 3.634 3.925 4.384 Operações Vencidas + 90 dias 1.105 1.045 1.217 1.433 1.788 Op. Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 0,70 0,64 0,73 0,85 1,03 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,23 2,20 2,19 2,33 2,53 Baixa para Prejuízo 279 336 398 475 441 Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 5.276 5.208 5.092 5.234 5.337 Provisão 952 937 926 987 1.029 Operações Vencidas + 90 dias 231 191 232 243 351 Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 4,37 3,66 4,55 4,64 6,58 Provisão/Operações Prorrogadas - % 18,05 17,99 18,18 18,85 19,28 Baixa para Prejuízo 89 126 75 127 99 Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros 156.890 162.043 165.827 168.632 173.085 b - Provisão 1.073 1.011 1.183 1.398 1.752 Risco Médio (b/a) - % 0,68 0,63 0,71 0,83 1,01 1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros. 3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior As tabelas a seguir demonstram a carteira de crédito no exterior por nível de risco. Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 42.422-67,8 37.627-60,0 31.956-61,8 A 9.890 49 15,8 12.038 60 19,2 9.745 49 18,8 B 5.012 50 8,0 6.628 66 10,6 5.486 55 10,6 C 4.479 134 7,2 461 14 0,7 372 11 0,7 D 62 6 0,1 5.256 526 8,4 36 4 0,1 E 325 97 0,5 24 7 0,0 24 7 0,0 F 11 5 0,0 7 4 0,0 191 96 0,4 G 17 12 0,0 78 55 0,1 3.369 2.358 6,5 H 333 333 0,5 572 572 0,9 522 522 1,0 Total 62.549 688 100,0 62.691 1.303 100,0 51.701 3.101 100,0 AA-C 61.802 234 98,8 56.754 140 90,5 47.559 115 100,0 D-H 747 454 1,2 5.937 1.163 9,5 4.142 2.986 8,7 66

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos 3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e recuperação. I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva; II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente; III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível. 3.3.2. O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou venham a ficar inadimplentes. Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com: I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos; II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos; III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos. A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB. O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas: I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros; II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente; III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido. IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB; V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio. O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período. A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos. O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma. 3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB. 67

Capítulo 3 - Crédito Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ 1 - Rede Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil. 3.3.4. Eficiência do Processo Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores ao 1T16, 94,6% foram resolvidos em até 360 dias. Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % 87,7 87,3 89,8 91,2 92,1 92,7 93,7 90,4 91,9 92,8 93,3 94,6 66,8 60,4 79,5 74,4 Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360 Taxa de Regularização 4T15 Taxa de Regularização 1T16 O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses foram cobrados e recuperados R$ 13,4 bilhões em caixa, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representaram 15,3% desse total. Os outros 84,7% foram cobrados e recuperados enquanto estavam em outros níveis de risco. Tanto o valor recebido quanto o percentual de recuperação nos demais níveis de risco são os maiores da série, reflexo do sucesso da estratégia de cobrança do Banco do Brasil. 68

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % Mar/15 Mar/16 15,3 26,0 74,0 Demais Riscos Risco H 1 - Acumulado em 12 meses Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 3,7 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,0 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo. Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista % 84,7 60,0 40,0 20,0-63,4 65,8 63,9 65,0 59,1 52,2 3,72 3,74 3,43 3,56 3,34 3,46 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 Recup Contábil Total (R$ Bilhões) Taxa de Regularização 1T16 O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado. Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada 4,21 4,05 4,03 4,23 4,47 2,38 2,38 2,37 2,49 2,61 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. 69

Capítulo 3 - Crédito 3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 3.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela: a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso; a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento; a.2) Renovados Operações Vincendas: operações contratadas, apenas com clientes Pessoas Físicas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos. Tabela 80. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹ R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Créditos Renegociados 10.222 11.714 11.131 13.957 9.811 Renegociados por Atraso 1.767 3.561 3.783 6.015 3.611 Renovados - Operações Vincendas 8.455 8.153 7.349 7.942 6.200 Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação Saldo Inicial 9.030 10.183 12.701 15.520 19.653 Contratações 1.767 3.561 3.783 6.015 3.611 Recebimento e Apropriação de Juros (99) (397) (461) (1.037) (449) Baixas para Prejuízo (514) (646) (503) (845) (777) Saldo Final (A) 10.183 12.701 15.520 19.653 22.038 Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 6.111 6.616 7.464 8.585 9.495 Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 1.588 1.729 2.469 3.171 4.303 Indicadores - % Provisão/Carteira (B/A) 60,0 52,1 48,1 43,7 43,1 Inadimplência + 90 dias/carteira (C/A) 15,6 13,6 15,9 16,1 19,5 Índice de Cobertura (B/C) 384,9 382,7 302,2 270,7 220,7 Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classificada 1,5 1,8 2,2 2,7 3,1 1 - Conforme Nota Explicativa 10.k Demonstrações Individuais Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada 9,80 9,96 9,71 7,94 7,50 7,73 1,91 4,14 1,24 1,55 0,60 0,33 0,33 0,68 0,51 0,51 0,79 0,65 0,50 0,84 0,78 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados(t-1) 70

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 4 - Captações A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas. Todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB, fato que possibilita a análise da visão gerencial das captações totais. O Banco do Brasil manteve a estratégia de seu mix de captações visando redução de custos. Destaque para a evolução em doze meses da linha Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), e evolução trimestral da linha Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Tabela 81. Captações Comerciais Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Captações Comerciais 641.603 100,0 669.506 100,0 638.611 100,0 (0,5) (4,6) Depósitos de Poupança 144.089 22,5 151.845 22,7 151.919 23,8 5,4 0,0 Letras de Crédito do Agronegócio 118.263 18,4 134.823 20,1 135.420 21,2 14,5 0,4 Depósitos Judiciais 118.591 18,5 113.652 17,0 114.140 17,9 (3,8) 0,4 Depósitos a Prazo 93.304 14,5 90.890 13,6 88.463 13,9 (5,2) (2,7) Depósitos à Vista 73.705 11,5 66.550 9,9 62.631 9,8 (15,0) (5,9) Depósitos Interfinanceiros 36.736 5,7 41.483 6,2 36.885 5,8 0,4 (11,1) Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ 37.848 5,9 52.142 7,8 30.471 4,8 (19,5) (41,6) Letras de Crédito Imobiliário² 19.067 3,0 18.121 2,7 18.681 2,9 (2,0) 3,1 Empresas Controladas em Conjunto 3.220 2.674 2.980 (7,5) 11,5 Total Gerencial 644.823 672.180 641.591 (0,5) (4,6) 1 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados das Notas Explicativas. 2 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) 30.0 30.1 30.3 31.3 27.0 23,2 23,0 22,3 21,9 22,5 22,9 22,8 69.3 69.4 74.2 73.7 20.0 20.9 64.8 66.1 66.5 62.6 146,5 149,0 148,7 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 Jun/14 Set/14 Dez/14Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹ Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹ 27,1 25,7 25,4 25,2 24,2 23,2 23,6 24,2 23,9 22,8 23,5 23,3 22,5 22,6 233,8 220,7 214,9 211,9 198,9 205,2 204,5 202,6 755,7 776,0 762,1 795,6 785,6 782,2 797,9 808,4 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹ Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹ 1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas, disponível em <https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios>. Posição: Dez/15; 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. 71

Capítulo 4 - Captações A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de títulos adquiridos por investidores institucionais. Tabela 82. Captações Institucionais Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Captações Institucionais 197.980 100,0 208.503 100,0 193.333 100,0 (2,3) (7,3) Op. de Emp., Cessões e Repasses 124.026 62,6 128.063 61,4 126.103 65,2 1,7 (1,5) Letras Financeiras 25.450 12,9 27.505 13,2 26.722 13,8 5,0 (2,8) Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 31.175 15,7 33.500 16,1 22.885 11,8 (26,6) (31,7) Divida Subordinada no Exterior 9.361 4,7 11.569 5,5 10.400 5,4 11,1 (10,1) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 6.269 3,2 7.867 3,8 7.224 3,7 15,2 (8,2) CDBs Subordinados 1.698 0,9 - - - - - - Empresas Controladas em Conjunto 16.027 16.639 11.920 (25,6) (28,4) Total Gerencial 214.007 225.142 205.253 (4,1) (8,8) As tabelas a seguir mostram os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas. Tabela 83. Captações no Exterior - Modalidade US$ milhões Saldos Var. (%) s/ Modalidade Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 19.833 40,0 18.272 39,4 15.747 36,2 (20,6) (13,8) Interbancário 18.330 37,0 16.649 35,9 16.166 37,1 (11,8) (2,9) Pessoa Jurídica 7.598 15,3 6.760 14,6 7.085 16,3 (6,7) 4,8 Pessoa Física 3.301 6,7 3.406 7,4 3.402 7,8 3,0 (0,1) Compromissadas 359 0,7 1.114 2,4 1.038 2,4 189,2 (6,8) Outros 160 0,3 118 0,3 117 0,3 (26,8) (0,5) TOTAL 49.581 100,0 46.318 100,0 43.555 100,0 (12,2) (6,0) As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e poupança, compoem o saldo das captações comerciais do BB. Tabela 84. Captações no Exterior - Produto US$ milhões Saldos Var. (%) s/ Produto Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Depósitos a Prazo 21.664 43,7 19.512 42,1 20.511 47,1 (5,3) 5,1 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 19.833 40,0 18.272 39,4 15.747 36,2 (20,6) (13,8) Depósitos à Vista 2.820 5,7 2.637 5,7 2.417 5,5 (14,3) (8,4) Call Account 1.038 2,1 1.112 2,4 1.236 2,8 19,1 11,2 Depósitos de Poupança 1.291 2,6 1.233 2,7 1.153 2,6 (10,6) (6,4) Compromissadas 359 0,7 1.114 2,4 1.038 2,4 189,2 (6,8) Over 1.976 4,0 1.615 3,5 533 1,2 (73,0) (67,0) Pledge 440 0,9 707 1,5 802 1,8 82,2 13,5 Special Account 160 0,3 118 0,3 117 0,3 (26,8) (0,5) TOTAL 49.581 100,0 46.318 100,0 43.555 100,0 (12,2) (6,0) Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 85,8% do total de usos. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse. 72

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 85. Fontes e Usos Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Fontes 845.042 100,0 887.854 100,0 832.489 100,0 (1,5) (6,2) Captações Comerciais 641.603 75,9 669.506 75,4 638.611 76,7 (0,5) (4,6) Depósitos Totais 466.425 55,2 464.420 52,3 454.039 54,5 (2,7) (2,2) LCA + LCI 137.330 16,3 152.944 17,2 154.101 18,5 12,2 0,8 Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 37.848 4,5 52.142 5,9 30.471 3,7 (19,5) (41,6) Obrigações por Repasses no País 90.686 10,7 90.065 10,1 88.082 10,6 (2,9) (2,2) Obrigações no Exterior² 71.829 8,5 82.306 9,3 65.668 7,9 (8,6) (20,2) Dívida Subordinada 49.664 5,9 54.018 6,1 51.903 6,2 4,5 (3,9) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital 32.876 3,9 35.393 4,0 33.728 4,1 2,6 (4,7) Demais Letras Bancárias³ 2.622 0,3 2.117 0,2 2.309 0,3 (11,9) 9,1 IHCD no País 110 0,0 256 0,0 20 0,0 (82,3) (92,4) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 12.265 1,5 15.003 1,7 14.781 1,8 20,5 (1,5) Depósitos Compulsórios (56.613) (6,7) (60.811) (6,8) (62.613) (7,5) 10,6 3,0 Usos 845.042 100,0 887.854 100,0 832.489 100,0 (1,5) (6,2) Carteira de Crédito Líquida (a) 702.298 83,1 732.918 82,5 714.254 85,8 1,7 (2,5) Carteira de Crédito Classificada 682.188 80,7 717.849 80,9 702.027 84,3 2,9 (2,2) TVM Privados 46.973 5,6 48.645 5,5 47.625 5,7 1,4 (2,1) Provisão para Risco de Crédito (26.862) (3,2) (33.577) (3,8) (35.398) (4,3) 31,8 5,4 Recursos Disponíveis 142.744 16,9 154.936 17,5 118.235 14,2 (17,2) (23,7) Linhas de Repasse no País (b) 124.137 14,7 128.319 14,5 126.122 15,2 1,6 (1,7) Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 578.161 68,4 604.599 68,1 588.131 70,6 1,7 (2,7) Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 150,6 157,8 157,3 Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 109,5 109,5 111,8 Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerc. 90,1 90,3 92,1 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 83,1 82,5 85,8 1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados apresentados nas Notas Explicativas. 2 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida (IHCD) no Exterior. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. Tabela 86. Emissões Vigentes no Exterior Data de Emissão Volume (US$ milhões) Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor (%) Spread s/ Treasury Rating S&P/Moody's/Fitch Estrutura 18/07/2007 187 10 9,750 Semestral 100,00 9,750 SR / Ba2 / SR 29/04/2008 150 10 5,250 Trimestral 100,00 5,250 BBB / Ba1 / SR 20/10/2009 1.500 Perpétuo 8,500 Semestral 100,00 8,500 SR / B2 / SR Perpétuo 22/01/2010 500 10 6,000 Semestral 99,45 6,074 237,5 BB / Ba2 / BB+ 05/10/2010 660 10 5,375 Semestral 99,36 5,464 300 SR / Ba3 / SR Subordinada 26/05/2011 1.500 10 5,875 Semestral 98,70 6,044 287,5 SR / Ba3 / SR Subordinada 23/11/2011 500 5 3,875 Semestral 99,41 4,000 312,3 SR / Ba2 / SR 20/01/2012 1.000 Perpétuo 9,250 Semestral 100,00 9,250 732,7 B- / SR / SR Perpétuo 05/03/2012 750 Perpétuo 9,250 Semestral 108,50 8,488 B- / SR / SR Perpétuo 19/06/2012 750 10 5,875 Semestral 99,02 6,000 434,1 B / Ba3 / SR Subordinada 10/10/2012 1.925 10 3,875 Semestral 98,98 4,000 237,5 BB / Ba2 / BB+ 31/01/2013 2.000 Perpétuo 6,250 Semestral 100,00 6,250 439,8 B- / SR / SR Perpétuo 25/07/2013 930 5 3,750 Anual 99,44 3,875 mid-swap+337,2 BB / Ba2 / BB+ 20/12/2013 307 5,5 2,500 Anual 99,73 2,555 CHF mid-swap+190 BB / Ba2 / BB+ 26/03/2014 417 5 3,750 Anual 102,30 3,169 230 BB / Ba2 / BB+ 18/06/2014 2.500 Perpétuo 9,000 Semestral 100,00 9,000 636,2 B- / B2 / SR Perpétuo O Banco do Brasil realizou no 1T16, operações de recompra de parcela dos títulos de dívida, aos valores de face, conforme a seguir: a) US$ 37,55 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 9,25% a.a.; b) US$ 15,3 milhões de Sênior Notes, remunerados à taxa de 3,875% a.a.; c) US$ 13,5 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 9,00% a.a.; d) US$ 12 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 6,25% a.a.; e) US$ 1 milhão de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 8,50% a.a. 73

Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5 - Resultado Financeiro Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil. 5.1. Margem Financeira Bruta As tabelas do capítulo apresentam duas visões de Margem Financeira Bruta, configuradas no seguinte formato: A primeira linha representa o valor da margem conforme registrado na DRE com realocações, obtida a partir do novo padrão de consolidação. A linha denominada Empresas Controladas em Conjunto apresenta o saldo das empresas controladas em conjunto que deixaram de ser consolidadas. Finalmente, a última linha apresenta a visão gerencial, obtida a partir da forma de consolidação utilizada até o 3T15. Tabela 87. Principais Indexadores Taxa Var. (%) s/ % 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 CDI 2,81% 3,36% 3,25% 15,7 (3,3) TMS 2,82% 3,36% 3,26% 15,3 (3,2) TJLP 1,35% 1,71% 1,82% 35,4 6,9 TR 0,27% 0,55% 0,46% 69,9 (16,3) Câmbio (US$) 3,21 3,90 3,56 10,9 (8,9) A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Tabela 88. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta 12.562 14.267 14.276 13,7 0,1 Receita Financeira c/ Operações de Crédito 21.839 25.332 25.450 16,5 0,5 Despesa Financeira de Captação (9.310) (11.305) (10.918) 17,3 (3,4) Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.319) (3.830) (3.733) 12,5 (2,5) Recuperação de Crédito 840 1.247 861 2,5 (30,9) Resultado de Tesouraria² ³ 2.513 2.824 2.616 4,1 (7,4) Empresas Controladas em Conjunto 1.260 1.234 1.016 (19,3) (17,7) Margem Financeira Bruta Gerencial 13.821 15.501 15.292 10,6 (1,3) 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; 3 Resultado de Tesouraria do 4T15 revisado para ajustes de composição. Ao final do 1T16, a Margem Financeira Bruta cresceu pelo desempenho dos seguintes itens: I. Tanto em relação ao último trimestre quanto na comparação com o 1T15, houve incremento nas receitas com operações de crédito devido em grande parte ao movimento de reprecificação da carteira de crédito iniciado em 2014 e cujos efeitos puderam ser percebidos a partir do segundo semestre de 2015; II. As despesas de captação caíram em relação ao último trimestre, influenciadas pela queda de 3,3% na taxa efetiva do CDI (menor quantidade de dias úteis. 4T15: 63 d.u; 1T16: 61 d.u) e subiram quando comparadas com o 1T15 devido, em parte, à alta da TR e do maior volume captado em algumas linhas. As despesas com captação institucional apresentam tendência semelhante, com queda quando comparadas ao 4T15 e alta na comparação com o 1T15. III. O Resultado de Tesouraria foi influenciado pelo resultado com TVM e com instrumentos derivativos na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o 1T15, o principal efeito positivo veio do resultado com TVM, parcialmente compensado pela alta nas despesas de captação com o mercado aberto. 74

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito Tabela 89. Receita Financeira de Operação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receita Financeira c/ Operações de Crédito 21.839 25.332 25.450 16,5 0,5 Operações de Crédito - PF 7.602 9.197 9.411 23,8 2,3 Operações de Crédito - PJ 8.379 9.371 9.677 15,5 3,3 Operações de Crédito - Agronegócio 4.359 5.315 4.749 9,0 (10,6) Receita de Equalização 1.801 1.963 1.383 (23,2) (29,5) Operações de Crédito - Rede Externa 937 680 887 (5,3) 30,4 Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 468 644 575 22,9 (10,7) Demais Operações de Crédito 54 77 111 106,7 45,1 Operações de Arrendamento Mercantil 41 48 39 (4,8) (18,4) Empresas Controladas em Conjunto 938 1.062 1.211 29,0 14,0 Receita Financeira c/ Operações de Crédito Gerencial 22.777 26.393 26.661 17,1 1,0 No 1T16 o crescimento das receitas de crédito em relação ao último trimestre ocorreu principalmente nas linhas de crédito PF e PJ, movimentação resultante principalmente do processo reprecificação da carteira de crédito. Essa alta foi parcialmente compensada pela queda em receitas de crédito agronegócio. Na comparação 12 meses, o comportamento das receitas de crédito foi semelhante à evolução trimestral, com altas nas receitas PF, PJ, impulsionadas também por taxas mais altas. 5.3. Despesa Financeira de Captação As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC. Tabela 90. Resultado de Captação¹ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Resultado de Captação² (9.310) (11.305) (10.918) 17,3 (3,4) Despesas de Captação com Depósitos (7.195) (8.057) (7.781) 8,1 (3,4) Depósitos a Prazo (2.019) (2.163) (2.047) 1,4 (5,4) Depósitos de Poupança (2.495) (2.896) (2.844) 14,0 (1,8) Depósitos Judiciais (2.681) (2.999) (2.890) 7,8 (3,6) Emissão de Títulos (3.142) (4.470) (4.356) 38,6 (2,6) Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (2.762) (3.987) (3.880) 40,5 (2,7) Letra de Crédito Imobiliário - LCI (380) (483) (476) 25,2 (1,5) Resultado das Aplicações Compulsórias 1.190 1.390 1.390 16,8 (0,0) Fundo Garantidor Créditos - FGC (164) (169) (171) 4,4 1,5 Empresas Controladas em Conjunto (72) (76) (78) 8,0 3,4 Despesa Financeira de Captação Gerencial (9.382) (11.381) (10.996) 17,2 (3,4) 1 Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados; 2 Série revisada a partir do 1T15 para ajustes de composição. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ No 1T16 as despesas com captação caíram em relação ao último trimestre, sendo as movimentações mais relevantes nas despesas com depósitos a prazo e LCA, ambas influenciadas principalmente pelo recuo na taxa efetiva do CDI. Na comparação com o 1T15, as despesas de captação cresceram nas linhas de poupança e depósitos judiciais, devido principalmente à alta da TR. Além disso, houve crescimento também nas despesas com LCA, influenciada pelo maior volume captado nos últimos 12 meses. 75

Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional. Tabela 91. Despesa de Captação Institucional R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesa Financ. de Captação Institucional¹ (3.319) (3.830) (3.733) 12,5 (2,5) Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.469) (1.851) (1.791) 21,9 (3,3) Letras Financeiras (802) (903) (1.012) 26,3 12,1 Despesas com IHCD (516) (607) (535) 3,7 (11,8) TVM no Exterior (279) (281) (242) (13,1) (13,9) Desp. com Divida Subord. no Exterior (137) (164) (152) 11,0 (7,3) CDB Subordinado² (117) (23) - - - Empresas Controladas em Conjunto (305) (329) (336) 10,3 2,2 Despesa Financ. de Captação Instit. Gerencial¹ (3.624) (4.159) (4.069) 12,3 (2,2) 1 Série revisada a partir do 1T15 para ajustes de composição. 2 - CDB não renovado para 2016. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ No 1T16, as despesas de captação institucional caíram em relação ao trimestre anterior devido ao menor MSD de operações de empréstimos, cessões e repasses e IHCD. Esse movimento foi parcialmente compensado pela elevação nas despesas com letras financeiras, resultado também da maior MSD em relação ao 4T15. Na comparação com o 1T15, as despesas cresceram nas linhas de operações de empréstimos, cessões e repasses e letras financeiras, devido à alta da TJLP e da taxa efetiva do CDI, respectivamente. A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período. Tabela 92. Captações vs. Taxa Selic R$ milhões Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Depósitos Totais 594.037 (10.528) 62,8 614.256 (12.740) 61,7 613.068 (12.537) 62,8 Depósitos de Poupança 146.207 (2.495) 60,4 150.985 (2.896) 57,0 151.037 (2.844) 57,8 Letras de Crédito do Agronegócio 113.752 (2.762) 86,0 135.239 (3.987) 87,6 135.861 (3.880) 87,7 Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 117.388 (2.681) 80,9 113.692 (2.999) 78,4 114.831 (2.890) 77,3 Depósitos a Prazo 93.165 (2.019) 76,8 89.026 (2.163) 72,2 88.467 (2.047) 71,1 Depósitos à Vista 72.111 - - 66.225 - - 63.406 - - Depósitos Interfinanceiros 33.393 (191) 20,3 40.943 (214) 15,5 40.831 (400) 30,1 Letras de Crédito Imobiliário 18.021 (380) 74,6 18.145 (483) 79,1 18.634 (476) 78,4 Captações no Mercado Aberto¹ 320.091 (9.071) 100,4 329.527 (11.051) 99,7 336.420 (10.759) 98,2 Total 914.129 (19.599) 75,9 943.783 (23.791) 74,9 949.488 (23.296) 75,4 1 Não considera os Depósitos Interfinanceiros. 1T15 4T15 1T16 5.5. Receita de Recuperação de Crédito Receitas de recuperação de crédito integram a MFB por serem referentes a operações de créditos baixados como prejuízo. Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório. Tabela 93. Recuperação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Recuperação de Crédito 840 1.247 861 2,5 (30,9) Empresas Controladas em Conjunto 83 99 72 (13,7) (27,3) Recuperação de Crédito Gerencial 923 1.346 933 1,1 (30,7) 76

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 5.6. Resultado de Tesouraria O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional. Tabela 94. Resultado de Tesouraria R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Resultado de Tesouraria 2.513 2.824 2.616 4,1 (7,4) Res. Títulos e Valores Mobiliários 11.699 13.380 14.142 20,9 5,7 Despesas de Captação no Mercado Aberto (9.262) (11.264) (11.159) 20,5 (0,9) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (146) 511 (408) 178,7 - Outros Componentes de Tesouraria¹ 222 197 41 (81,6) (79,3) Empresas Controladas em Conjunto 616 478 148 (75,9) (69,0) Resultado de Tesouraria Gerencial 3.128 3.302 2.764 (11,6) (16,3) 1 Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ No 1T16, a elevação no resultado com TVM foi compensada pela queda no resultado com instrumentos derivativos em relação ao 4T15. Na comparação com o 1T15, o resultado positivo com TVM foi parcialmente compensado pela alta nas despesas com captação de mercado aberto. A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria. Resultado com TVM Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Res. Títulos e Valores Mobiliários 11.699 13.380 14.142 20,9 5,7 Res. Títulos de Renda Fixa 11.658 13.376 14.071 20,7 5,2 Aplicações Interf. de Liquidez 8.664 10.434 10.322 19,1 (1,1) Reavaliação - Curva 2.939 2.982 3.540 20,4 18,7 Resultado das Negociações (34) (110) 117 - - Marcação a Mercado 50 (62) 23 (55,2) - Rendas no Exterior 38 131 71 86,7 (46,3) Demais 42 4 71 68,5 1.637,3 Empresas Controladas em Conjunto 630 675 381 (39,5) (43,5) Res. TVM Gerencial 12.329 14.054 14.523 17,8 3,3 No 1T16, houve alta no resultado com TVM em relação ao 4T15, motivada em grande parte pela alta em rendas com debêntures, devido ao maior volume em carteira. Na comparação com o 1T15, a alta ocorre principalmente nas aplicações interfinanceiras de liquidez (composta, em sua maioria, por operações compromissadas) devido, sobretudo, à alta na TMS efetiva. A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador. 77

Capítulo 5 - Resultado Financeiro Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 4T15 1T16 8,8% 3,2% CDI / TMS 9,5% 2,9% 88,0% Prefixado 87,6% Outros Como pode ser observado no gráfico acima, ocorreu uma diminuição da posição ativa do Banco Múltiplo em títulos pós-fixados atrelados a CDI/TMS, movimento que está em linha com as posições passivas do Banco em taxas pós-fixadas. Como o gráfico apresenta a posição de títulos apenas do Banco Múltiplo, ele não necessariamente representa a exposição de todo o conglomerado. As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM. Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Títulos e Valores Mobiliários 112.643 100,0 113.684 100,0 117.791 100,0 4,6 3,6 Títulos Disponíveis p/ Negociação 10.033 8,9 7.860 6,9 8.105 6,9 (19,2) 3,1 Títulos Disponíveis p/ Venda 99.099 88,0 102.198 89,9 106.201 90,2 7,2 3,9 Títulos Mantidos até o Vencimento 3.511 3,1 3.625 3,2 3.485 3,0 (0,7) (3,9) Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Saldos Var. (%) s/ Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Mar/15 19.082 16,9% 54.628 48,5% 32.006 28,4% 6.927 6,1% 112.643 Mar/16 20.141 17,1% 71.329 60,6% 22.192 18,8% 4.130 3,5% 117.791 Tabela 98. Instrumentos Financeiros Derivativos Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Instrumentos Financeiros Derivativos 2.683 3.362 3.568 33,0 6,1 Empresas Controladas em Conjunto 1.071 1.336 1.491 39,2 11,6 IFD Gerencial 3.754 4.698 5.059 34,7 7,7 A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 99. Saldo da Liquidez Total Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Ativos de Liquidez (A) 478.496 100,0 484.719 100,0 502.101 100,0 4,9 3,6 Disponibilidades 16.130 3,4 18.054 3,7 22.245 4,4 37,9 23,2 Aplicações Interfinanceiras 349.526 73,0 352.742 72,8 361.802 72,1 3,5 2,6 TVM (exceto vincul. ao Bacen) 112.840 23,6 113.923 23,5 118.054 23,5 4,6 3,6 Passivos de Liquidez (B) 365.902 100,0 375.004 100,0 391.294 100,0 6,9 4,3 Depósitos Interfinanceiros 36.736 10,0 41.483 11,1 36.885 9,4 0,4 (11,1) Captações no Mercado Aberto 329.166 90,0 333.522 88,9 354.408 90,6 7,7 6,3 Saldo da Liquidez (A-B) 112.594 109.715 110.807 (1,6) 1,0 78

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Captação no Mercado Aberto As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. Tabela 100. Despesa de Captação no Mercado Aberto Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de Captação no Mercado Aberto (9.262) (11.264) (11.159) 20,5 (0,9) Carteira de Terceiros (7.820) (9.233) (9.071) 16,0 (1,8) Carteira Própria (1.250) (1.808) (1.682) 34,6 (7,0) Depósitos Interfinanceiros (191) (214) (400) 109,3 87,3 Outras Operações de Captação no Mercado (1) (9) (6) 328,7 (29,5) Empresas Controladas em Conjunto (439) (538) (545) 24,1 1,4 Desp. de Cap. no Mercado Aberto Gerencial (9.702) (11.802) (11.705) 20,6 (0,8) No 1T16, a queda nas despesas de captação no mercado aberto em relação ao 4T15 ocorreu em operações lastreadas em títulos em carteira própria e de terceiros, devido, principalmente a queda na taxa efetiva do CDI. Na comparação com o 1T15, a alta nas despesas ocorreu principalmente em operações lastreadas em carteira de terceiros, resultado da elevação da taxa efetiva do CDI na comparação em 12 meses. Outros Componentes de Tesouraria O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha demais. Tabela 101. Outros Componentes de Tesouraria Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Outros Componentes de Tesouraria 222 197 41 (81,6) (79,3) Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. 1.708 (392) (1.267) - 223,6 Hedge Fiscal 1.158 (246) (873) - 254,6 Resultado de Operações de Câmbio 105 192 84 (20,4) (56,4) Demais (2.749) 642 2.097-226,6 Empresas Controladas em Conjunto (335) (178) (141) (58,0) (20,9) Outros Comp. de Tesouraria Gerencial (113) 19 (100) (11,7) - No 1T16, a queda na linha foi influenciada principalmente pela variação cambial, cujo efeito mais relevante foi em operações de empréstimos, cessões e repasses. 79

Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.7. Análise dos Ativos e Passivos 5.7.1. Análise dos Ativos Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 4T15 Receitas³ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Ativos Rentáveis 1.219.170 40.146 13,8 1.221.530 41.099 14,2 TVM + Aplic. Interfinanc. - Hedge 462.151 13.380 12,1 468.426 14.142 12,6 Operações de Crédito + Leasing⁴ 694.438 25.332 15,4 691.175 25.450 15,6 Depósito Compulsório Rentável 52.040 1.390 11,1 52.929 1.390 10,9 Demais 10.540 44 1,7 9.000 117 5,3 Ativos Não Rentáveis 186.356 176.257 Créditos Tributários 40.417 40.678 Demais Ativos 111.874 103.937 Ativo Permanente 34.066 31.642 ATIVO TOTAL 1.405.526 1.397.787 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas; 1T16 5.7.2. Análise dos Passivos Tabela 103. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 4T15 Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Passivos Onerosos 1.146.321 (28.216) 10,2 1.144.298 (27.552) 10,0 Depósitos de Poupança 150.985 (2.896) 7,9 151.037 (2.844) 7,7 Depósitos Interfinanceiros 40.943 (214) 2,1 40.831 (400) 4,0 Depósitos a Prazo 202.718 (5.161) 10,6 203.298 (4.937) 10,1 Captações no Mercado Aberto 329.527 (11.051) 14,1 336.420 (10.759) 13,4 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior 28.431 (567) 8,2 27.205 (477) 7,2 Obrig. por Emprest. e Repasses no País 90.235 (1.285) 5,8 88.939 (1.314) 6,0 Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.547 (573) 16,7 15.306 (522) 14,4 Dívida Subordinada 97.411 (1.720) 7,3 97.068 (1.700) 7,2 Obrigações com T.V.M. no Exterior 37.406 (281) 3,0 27.545 (242) 3,6 Letras de Crédito do Agronegócio 135.239 (3.987) 12,3 135.861 (3.880) 11,9 Demais Letras Bancárias³ 18.879 (483) 10,6 20.788 (476) 9,5 Demais Passivos 259.205 253.490 Depósitos à Vista 66.225 63.406 Outros Passivos 116.999 117.207 Patrimônio Líquido 75.981 72.877 PASSIVO TOTAL 1.405.526 1.397.787 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 Calculado com efeito parcial da variação cambial. 1T16 80

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 5.7.3. Análise Volume e Taxa Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral R$ milhões 4T15 1T16 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ 1.219.170 1.221.530 2.360 Margem Financeira Bruta (b) 14.267 14.276 9 Spread - % (b/a) 1,170 1,169 (0,002) Ganho/(Perda) com Volume² 28 Ganho/(Perda) com Taxa³ (18) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (0) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global. Tabela 105. Margem Global 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Spread Global ¹ 4,0 4,3 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 Spread Ajustado pelo Risco ² 2,4 2,6 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.167.246 1.219.170 1.221.530 Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.085.466 1.146.321 1.144.298 Margem Financeira Bruta (c) 12.562 14.267 14.276 Receita Líquida de Juros (d) 11.752 11.929 13.548 Receitas de Juros (1.d) 34.805 40.146 41.099 Despesas de Juros (2.d) (23.053) (28.216) (27.552) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 810 2.338 728 Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 93,0 94,0 93,7 Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 12,5 13,8 14,2 Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 8,8 10,2 10,0 Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,7 3,6 4,2 Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,1 4,0 4,5 Spread Global ² - % (c/a) 4,4 4,8 4,8 1 Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial. Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. 81

Capítulo 5 - Resultado Financeiro Tabela 107. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) 1T16 / 4T15 1T16 / 1T15 R$ milhões Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Ativos Rentáveis ⁴ 79 874 954 1.826 4.468 6.295 TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge 189 573 762 546 1.896 2.443 Operações de Crédito + Leasing (120) 239 119 1.124 2.487 3.611 Depósito Compulsório Rentável 23 (24) (0) 137 63 200 Demais (20) 93 73 6 35 41 Passivos Onerosos ⁴ 49 616 665 (1.417) (3.082) (4.498) Depósitos de Poupança (1) 53 52 (91) (259) (349) Depósitos Interfinanceiros 1 (188) (186) (73) (136) (209) Depósitos a Prazo (14) 238 224 176 (413) (237) Captações no Mercado Aberto (220) 512 291 (522) (1.166) (1.688) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior 22 68 90 (70) (46) (116) Obrig. por Emprest. e Repasses no País 19 (48) (29) 16 (222) (206) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (26) 77 51 (123) (261) (384) Dívida Subordinada 6 14 20 (181) 49 (132) Obrigações com T.V.M. no Exterior 87 (48) 39 15 22 37 Letras de Crédito do Agronegócio (18) 124 107 (631) (487) (1.118) Demais Letras Bancárias⁵ (44) 51 7 (4) (92) (96) 1 - Variação Líquida Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário. 5.8. Margem Gerencial de Crédito A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando: a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras; b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. A partir do 1T15 foi aprimorada a metodologia de cálculo do spread, que passará a considerar, para efeito de cálculo, a carteira orgânica país. De forma a manter a comparabilidade, a série histórica foi revista. Tabela 108. Margem Gerencial R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Operações de Crédito¹ 9.669 10.971 11.162 15,4 1,7 Pessoa Física² 4.167 5.138 5.280 26,7 2,8 Pessoa Jurídica² 3.553 3.807 3.835 7,9 0,7 Agronegócios 1.950 2.026 2.047 5,0 1,0 1 Série revisada desde o 1T15 devido a ajuste de metodologia; 2 Série Revisada desde o 1T14 devido a ajuste de metodologia. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Taxa Gerencial A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. 82

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 109. Taxa por Carteira % 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Operações de Crédito¹ 7,1 7,0 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 Pessoa Física 13,9 14,0 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 Pessoa Jurídica² 5,5 5,5 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 Agronegócios 4,9 5,1 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 1 Série revisada desde o 1T15 devido a ajustes de metodologia; 2 Não inclui operações com o Governo. 83

Capítulo 6 Rendas de Tarifas 6 Rendas de Tarifas A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas. Todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB, fato que possibilita a análise da visão gerencial das Rendas de Tarifas e do Resultado do Serviço de Cartões. A atuação do Banco busca alcançar a excelência no relacionamento com os clientes e favorece a expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das rendas de tarifas. A tabela a seguir demonstra a composição das rendas de tarifas do Banco do Brasil. No comparativo 1T16/1T15, destaque para as linhas de conta-corrente e administração de fundos. Tabela 110. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Rendas de Tarifas 5.423 5.982 5.558 2,5 (7,1) Conta-corrente 1.142 1.458 1.435 25,6 (1,6) Administração de Fundos 813 890 906 11,4 1,8 Seguros, Previdência e Capitalização 696 750 697 0,2 (7,0) Cobrança 418 419 419 0,1 (0,0) Operações de Crédito e Garantias 351 556 360 2,7 (35,3) Cartão de Crédito/Débito 681 442 321 (52,9) (27,5) Arrecadações 260 262 260 0,1 (0,8) Interbancária 186 200 202 9,0 1,1 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 86 135 132 53,5 (2,7) Serviços Fiduciários 114 123 129 13,6 4,7 Consórcios 95 113 115 21,3 2,0 Rendas do Mercado de Capitais 166 142 110 (34,2) (22,8) Outros 415 491 472 13,6 (3,8) Empresas Controladas em Conjunto 886 1.268 1.236 39,5 (2,5) Rendas de Tarifas Gerencial 6.309 7.250 6.794 7,7 (6,3) A seguir apresentamos os principais negócios originadores de tarifas no Banco do Brasil. 6.1. Conta-Corrente O BB manteve o ritmo de crescimento em sua base de clientes nos últimos trimestres. Na tabela a seguir é demonstrada a base de clientes e correntistas nos últimos 12 meses. Tabela 111. Base de Clientes e Contas-correntes Posição Var. (%) milhares Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Base de Clientes 62.687 63.040 63.380 63.566 63.890 1,9 0,5 Contas-correntes 38.212 38.157 38.058 37.841 37.824 (1,0) (0,0) Pessoa Física 35.781 35.725 35.628 35.420 35.419 (1,0) (0,0) Pessoa Jurídica 2.431 2.432 2.430 2.421 2.406 (1,1) (0,6) 6.2. Meios de Pagamento O Banco do Brasil mantém sua estratégia de ampliação dos resultados com os negócios de cartões, diversificando sua atuação por meio de lançamento de novos produtos e soluções, tanto para segmentos tradicionais quanto para novos segmentos comerciais. A busca de sinergias e ampliação dos negócios em parceria com as empresas coligadas complementam os alicerces da estratégia. A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta. A Livelo, empresa que explorará os negócios relacionados a programas de fidelidade, permanece em fase pré-operacional, com testes-piloto em andamento. 84

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹ 1 Considera a posição de 31/03/2016. 6.2.1. Base de Cartões e Faturamento O BB é um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário). Ao final de Mar/16, a base total de cartões emitidos atingiu 75,4 milhões, entre cartões de crédito, débito e pré-pagos, redução de 5,6% em relação a Mar/15. Considerando somente a bandeira Elo, observa-se um crescimento anual de 21,3% na base de cartões gerados. Tabela 112. Base de Cartões Var. (%) milhares Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Base de Cartões 79.851 76.502 75.402 (5,6) (1,4) Cartões de Crédito 22.878 22.633 22.211 (2,9) (1,9) Elo 2.137 2.367 2.558 19,7 8,1 Cartões de Débito/Pré-Pago 56.973 53.868 53.191 (6,6) (1,3) Elo 4.849 5.659 5.916 22,0 4,6 A base de cartões do BB com uso recorrente com pelo menos uma transação de compra nos últimos 30 dias atingiu em Mar/16 o patamar de 8,9 milhões na função crédito e 11,3 milhões na função débito. Esses números reforçam o alto potencial de crescimento dos negócios de cartões junto à significativa base de clientes portadores de cartão já existente no Conglomerado BB. O processo de transformação do relacionamento com o cliente por meio da inovação digital ganhou mais um capítulo em Março com a apresentação da versão beta do App Ourocard, em primeira mão, para os participantes do 10º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP). O aplicativo vai além de uma interface amigável de consultas e permitirá a solução de múltiplas necessidades do cliente de forma prática e intuitiva. Dentre as funcionalidades que serão implementadas, destacam-se: histórico de compras em tempo real, gerenciamento de limites, geração de cartões personalizados com a foto do cliente, fatura digital, bloqueio e desbloqueio de plástico, questionamento de compras não reconhecidos, pagamento de compras por aproximação utilizando a tecnologia NFC, entre outras. 85

Capítulo 6 Rendas de Tarifas A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. A evolução demonstra o potencial de geração de receitas para o Banco. Tabela 113. Quantidade de Transações Fluxo Trimestral Var. (%) milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Quantidade de Transações 539 640 602 11,7 (6,0) Cartões de Crédito 225 258 247 9,4 (4,5) Cartões de Débito/Pré-Pagos 313 381 355 13,3 (6,9) O volume financeiro transacionado por meio de cartões - faturamento total - do Banco do Brasil alcançou no 1T16 R$ 64,2 bilhões, crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando somente as transações tradicionais, o crescimento alcançou 11,6% em igual comparação. Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões 58,1 61,0 66,3 71,3 64,2 22,9 24,4 28,5 31,1 27,6 35,1 36,6 37,7 40,2 36,6 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cartões de Débito/Pré-pago Cartões de Crédito Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões 58,1 12,1 61,0 13,4 66,3 16,6 71,3 15,5 64,2 12,9 45,9 47,6 49,7 55,8 51,3 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Segmentos Específicos¹ Segmento Tradicional 1 Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Prépago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões. 6.2.2. Resultado do Serviço de Cartões O resultado de serviços de cartões advém, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, crediário pelos clientes e do resultado dos serviços de credenciamento/adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco. O 86

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 desempenho no período reflete o impacto da criação da Cateno em 27 de fevereiro de 2015, que passou a gerir as transações de contas de pagamento pós-pagas e a funcionalidade de compras via débito. O resultado de serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício. Na tabela a seguir é apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o resultado após a tributação. Tabela 114. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral R$ milhões 1T15 1T16 Var. (%) Receitas Operacionais Totais 2.193 2.289 4,4 Emissão 845 868 2,7 Adquirência 597 637 6,7 Outras Receitas 751 784 4,4 Despesas (1.349) (1.344) (0,3) Emissão (662) (638) (3,6) Adquirência (615) (550) (10,6) Outras Despesas (72) (156) 117,2 Resultado de Serviços de Cartões 844 945 11,9 Efeito Tributário (306) (346) 13,1 Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos 538 599 11,3 6.3. Gestão de Recursos de Terceiros A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com sede no Rio de Janeiro e escritório em São Paulo, tem como atividades principais a estruturação, distribuição, administração e gestão de fundos, carteiras e clubes de investimento. O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros geridos e a participação da BB DTVM no ranking de Administração de Recursos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais). Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros 21,9 22,0 21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 536,2 555,8 554,7 594,8 604,8 602,4 603,2 644,8 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % A captação liquida da administradora acumulada no primeiro trimestre de 2016 foi de R$ 17,7 bilhões, com destaque para a categoria Renda Fixa, que captou R$ 14,4 bilhões. Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da ANBIMA, a BB DTVM é líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto. 87

Capítulo 6 Rendas de Tarifas Tabela 115. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Saldos Var. (%) R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Investidor Institucional 255.724 43,0 281.526 46,7 294.944 45,7 15,3 4,8 Poder Público 122.363 20,6 103.065 17,1 119.420 18,5 (2,4) 15,9 Varejo 70.136 11,8 78.532 13,0 83.241 12,9 18,7 6,0 Alta Renda 38.882 6,5 43.063 7,1 45.785 7,1 17,8 6,3 RPPS 35.842 6,0 39.183 6,5 42.085 6,5 17,4 7,4 Private 19.613 3,3 21.488 3,6 23.059 3,6 17,6 7,3 Middle Market 14.343 2,4 14.813 2,5 14.671 2,3 2,3 (1,0) Corporate 12.043 2,0 13.220 2,2 13.577 2,1 12,7 2,7 Investidor Estrangeiro 25.896 4,4 8.343 1,4 8.050 1,2 (68,9) (3,5) Total 594.842 100,0 603.233 100,0 644.832 100,0 8,4 6,9 Segundo o Ranking de Administração da Anbima, os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que no 1T16 somaram R$ 3,5 bilhões. A partir de outubro de 2015, de acordo com a instrução CVM nº 555, os fundos Curto Prazo, Referenciado DI e Dívida Externa foram agrupados na categoria Renda Fixa. Tabela 116. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Fundos de Investimentos 585.558 97,9 591.996 97,4 633.008 97,6 8,1 6,9 Renda Fixa 376.536 62,9 382.195 62,9 412.652 63,7 9,6 8,0 Renda Variável 52.229 8,7 40.428 6,7 42.063 6,5 (19,5) 4,0 Multimercado 11.136 1,9 13.160 2,2 13.280 2,0 19,2 0,9 Outros¹ 145.656 24,3 156.213 25,7 165.013 25,5 13,3 5,6 Carteiras Administradas 12.674 2,1 15.508 2,6 15.290 2,4 20,6 (1,4) Renda Fixa 12.674 2,1 15.356 2,5 15.119 2,3 19,3 (1,5) Renda Variável - - 152 0,0 170 0,0-11,9 Total 598.232 100,0 607.504 100,0 648.297 100,0 8,4 6,7 1 - Inclui Previdência, Cambial, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e OFF Shore. Sustentabilidade Saldos Var. (%) Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos. Tabela 117. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Var. (%) R$ milhões Mar/15 Mar/16 Mar/15 BB Multi Global Acqua LP Private FI 535,3 386,0 (27,9) BB Referenciado DI Social 50 106,1 109,6 3,3 BB Previdenciário Ações Governança 202,5 99,5 (50,9) BB Ações ISE Jovem FIC 13,1 8,7 (33,7) BB Ações Carbono Sustent. FIA 7,7 4,6 (39,8) Total 864,7 608,4 (29,6) Fonte: Anbima. 1 Fundo incorporado pelo BB Multimercado Macro LP 200 FIC em 20/03/2015 2 Fundo incorporado pelo BB Ações Carbono Sustentabilidade FIA em 13/03/2015. 6.4. Mercado de Capitais Saldos O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos. O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB Banco de Investimento S.A (BB-BI). 88

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura). No portfólio do BB-BI estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir: I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas. II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos. III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 16 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 54 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora). IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais. V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações. VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Desempenho em Mercado de Capitais No 1T16, o BB-BI atuou como coordenador em 8 emissões de títulos de renda fixa, entre Debêntures e Notas Promissórias, totalizando volume de R$ 1,6 bilhão. Em termos de originação, o BB-BI ocupou a 3ª posição nos rankings Anbima Renda Fixa Consolidado e Longo Prazo, com 15,7% e 13,2% de participação de mercado, respectivamente. No Ranking Renda Fixa Curto Prazo, o BB-BI se destacou, ocupando a primeira posição, com participação de mercado de 27,8%. O primeiro trimestre de 2016 foi marcado pela confirmação da perda do grau de investimento soberano brasileiro pelas três principais agências de classificação de risco. Em virtude do cenário mais desafiador, empresas brasileiras não acessaram o mercado de capitais internacional neste trimestre. Diante desta conjuntura, o BB também buscou mandatos de emissores não brasileiros, resultando na participação de 06 emissões na qualidade de co-manager, assessorando na distribuição de um volume total de aproximadamente US$ 9 bilhões. 89

Capítulo 6 Rendas de Tarifas O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior. Figura 45. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional 88,2 54,6 46,6 24,0 31,7 14,5 59,2 54,5 29.968 12.068 6.842 10.675 8.709 1.473 943 1.688 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 1T16, o volume movimentado foi de R$ 7,4 bilhões. A seguir apresentamos a movimentação trimestral. Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário 4,0 4,9 5,7 5,0 5,7 4,6 4,9 5,8 4.874 6.028 7.040 6.816 8.048 6.057 5.883 7.399 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 16 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.774,1 milhões, conforme tabela a seguir. 90

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 118. Private Equity Participação Indireta R$ milhões Capital Comprometido do BB-BI Mar/15 Dez/15 Mar/16 Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1 FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0 FIP Brasil Energia 60,4 5,8 60,4 5,8 60,4 5,8 FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3 FIP Coliseu 266,7 20,1 266,7 20,1 266,7 20,1 FIP Redentor 400,3 28,6 400,3 28,6 400,3 28,6 FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2 FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5 FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8 FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,1 160,0 19,1 160,0 19,1 FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4 FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8 FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,4 150,0 21,4 150,0 21,4 Total 1.774,1 1.774,1 1.774,1 A figura a seguir apresenta o saldo e a receita de custódia no BB-BI no mercado de ouro. Figura 47. Ouro Custódia 2,36 1,19 1,17 1,27 1,24 1,31 1,44 1,35 5.207 5.129 5.053 4.796 4.701 4.226 4.100 4.099 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Saldo em Custódia (kg) Receita Obtida (R$ milhões) 6.5. Serviços Fiduciários Os serviços fiduciários são representados pelas atividades complementares ao mercado de capitais, à indústria de fundos e às operações de crédito. Esses serviços compreendem basicamente administração fiduciária, custódia e trustee (administração de garantias e contratos). Na tabela a seguir é apresentado o resultado consolidado de serviços fiduciários. Tabela 119. Resultado de Serviços Fiduciários Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receitas Operacionais 113 123 129 14,2 4,9 Receitas de Serviços Fiduciários 113 123 129 14,2 4,9 Despesas Operacionais (16) (15) (17) 6,3 13,3 Despesas de Pessoal (11) (11) (12) 9,1 9,1 Outras Despesas Administrativas (5) (4) (5) - 25,0 Result. de Serviços Fiduciários 97 108 112 15,5 3,7 IR/CSLL (39) (43) (45) 15,4 4,7 Resultado após Tributação 58 65 67 15,5 3,1 91

Capítulo 6 Rendas de Tarifas 6.5.1. Administração Fiduciária O BB presta o serviço de administração fiduciária por meio de sua subsidiária integral, a BB Gestão de Recursos - DTVM S.A.. Dentro deste contexto, o conglomerado BB se destaca como líder da indústria no país. Esta posição traduz a confiança e solidez com que o conglomerado é visto pelos aplicadores de fundos de investimento. O gráfico abaixo mostra a evolução da indústria de administração de recursos de terceiros brasileira, a partir de 2011. Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões 21,6 20,0 20,9 21,7 21,5 22,0 1.925 416 2.222 444 2.362 494 2.557 555 2.803 603 2.926 645 1.509 1.778 1.868 2.002 2.200 2.281 2011 2012 2013 2014 2015 1T16 BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - % Fonte: Ambima. 6.5.2. Custódia O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos. O BB encerrou o 1T16 com R$ 729 bilhões sob custódia, consolidando a 3ª posição no Ranking de Custódia de Ativos da Anbima, evolução de 10,02% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expansão de volume sob custódia se baseia, principalmente a: i) elevação do volume de recursos sob gestão da BB DTVM; ii) avanço de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e; iii) crescimento do montante líquido de recursos do segmento previdenciário. O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil. 92

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões 20,5 20,3 20,0 20,4 20,7 21,3 21,1 20,3 615 630 626 92 87 89 662 86 694 689 685 91 97 98 728 97 523 542 538 576 603 592 587 631 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - % Fonte: Anbima. 6.6. Seguros, Previdência e Capitalização A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem. Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br. Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade. 93

Capítulo 6 Rendas de Tarifas Tabela 120. BB Seguridade Indicadores de Desempenho R$ milhões 1T15 4T15 1T16 s/ 1T15 s/ 4T15 Indicadores de Desempenho - % Seguros - Vida, Habitacional e Rural Sinistralidade¹ 32,8 28,7 34,3 4,6 19,7 Índice de Comissionamento² 26,5 28,3 26,3 (0,7) (7,1) Margem Técnica 40,9 43,1 39,7 (3,0) (7,9) Índice Combinado³ 69,7 71,8 73,1 5,0 1,9 Índice Combinado Ampliado⁴ 62,1 63,5 65,8 6,0 3,7 RSPL Ajustado 48,0 46,3 43,1 (10,1) (6,8) Seguros - Patrimônio Sinistralidade¹ 59,5 55,3 64,2 7,8 16,1 Índice de Comissionamento² 20,6 21,0 23,1 12,5 9,9 Margem Técnica 20,1 23,8 13,1 (34,7) (45,0) Índice Combinado³ 99,4 100,3 105,6 6,2 5,2 Índice Combinado Ampliado⁴ 91,8 90,4 95,9 4,5 6,0 RSPL Ajustado 12,6 13,8 5,9 (52,9) (57,3) Previdência Índice de Comissionamento² 1,1 1,1 1,3 22,9 24,9 RSPL Ajustado 44,6 36,1 37,3 (16,5) 3,3 Capitalização Índice de Comissionamento² 48,4 46,9 44,2 (8,8) (5,8) Margem de Capitalização 19,2 11,1 18,3 (4,6) 65,0 RSPL Ajustado 102,6 109,7 123,0 19,8 12,1 Corretagem Fluxo Trimestral Var. (p.p) Margem Operacional Ajustada 83,5 84,1 83,1 (0,5) (1,3) Margem Líquida Ajustada 58,1 60,7 58,7 1,0 (3,3) 1 Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro). 6.7. Consórcios O mercado de consórcios movimentou, em 2015, R$ 89,6 bilhões em volume de negócios, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. Em Dezembro, o número de participantes atingiu 7,2 milhões. O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em Fev/16, último dado disponibilizado pelo site do Banco Central, a BB Consórcios contava com 9,22% de participação de mercado. Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo Saldos Var. (%) unidades Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Automóveis 548.532 93,5 601.551 93,3 595.977 93,1 8,6 (0,9) Imóveis 16.934 2,9 18.641 2,9 19.384 3,0 14,5 4,0 Moto 9.020 1,5 10.876 1,7 10.638 1,7 17,9 (2,2) Trator/Caminhão 7.162 1,2 7.287 1,1 7.458 1,2 4,1 2,3 Serviços 2.818 0,5 3.283 0,5 3.229 0,5 14,6 (1,6) Eletrodomésticos 2.078 0,4 3.141 0,5 3.224 0,5 55,1 2,6 Total 586.544 100,0 644.779 100,0 639.910 100,0 9,1 (0,8) 94

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 50. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativos 110,1 108,5 113,2 115,5 95,2 586.544 614.781 623.028 644.779 639.910 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões As tabelas a seguir apresentam comparativo entre valor médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período. Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio Saldos R$ 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Imóveis 121.765 191.267 180.205 169.480 181.044 Trator/Caminhão 126.799 132.655 139.218 141.634 144.907 Automóveis 26.174 27.238 25.629 27.846 33.114 Moto 8.438 8.712 8.696 9.052 9.451 Serviços 5.162 5.254 4.429 5.247 7.143 Eletrodomésticos 2.455 2.684 3.126 2.989 4.589 Tabela 123. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Imóveis 137 17,1 138 19,6 133 19,3 Trator/Caminhão 75 11,4 88 15,0 87 15,2 Automóveis 66 13,1 66 14,6 66 14,6 Moto 52 17,8 43 20,1 42 20,1 Serviços 27 16,3 25 22,1 30 22,2 Eletrodomésticos 31 16,0 27 21,0 28 19,3 1 Contratados no período. 1T15 4T15 1T16 95

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência 7 Produtividade e Eficiência A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas.todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB fato que possibilita a análise da visão gerencial das Receitas e Despesas Operacionais Totais. O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais. 7.1. Indicadores Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. A seguir é apresentada tabela com o reagrupamento das receitas e das despesas da DRE com Realocações, com objetivo de evidenciar o percentual de consumo das despesas operacionais totais em relação ao total de receitas. Tabela 124. Receitas e Despesas Operacionais Totais R$ milhões 1T15 (%) 4T15 (%) 1T16 (%) Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário)¹ 21.470 100,0 24.263 100,0 23.066 100,0 Receitas Operacionais 20.887 97,3 23.869 98,4 22.802 98,9 Margem Financeira Bruta 12.562 58,5 14.267 58,8 14.276 61,9 Rendas de Tarifas 5.423 25,3 5.982 24,7 5.558 24,1 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 997 4,6 958 3,9 998 4,3 Outras Receitas Operacionais 1.905 8,9 2.662 11,0 1.971 8,5 Previ - Plano de Benefícios 1 139 0,6 40 0,2 (110) (0,5) Previ - Atualização de Fundo Utilização 444 2,1 354 1,5 373 1,6 Despesas Operacionais Totais¹ (17.435) (81,2) (20.691) (85,3) (21.901) (94,9) Despesas Administrativas Ampliadas (8.029) (37,4) (9.385) (38,7) (8.598) (37,3) Despesas Administrativas (7.619) (35,5) (8.480) (34,9) (7.808) (33,9) Despesas de Pessoal (4.629) (21,6) (5.030) (20,7) (4.789) (20,8) Outras Despesas Administrativas (2.990) (13,9) (3.449) (14,2) (3.019) (13,1) Risco Legal (410) (1,9) (905) (3,7) (790) (3,4) Outras Despesas Tributárias (102) (0,5) (130) (0,5) (117) (0,5) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.024) (4,8) (1.167) (4,8) (1.223) (5,3) Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.654) (26,3) (6.991) (28,8) (9.145) (39,6) Outras Despesas Operacionais¹ (2.625) (12,2) (3.019) (12,4) (2.817) (12,2) Resultado Operacional 4.035 18,8 3.571 14,7 1.165 5,1 Resultado Não Operacional 0 0,0 29 0,1 37 0,2 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.035 18,8 3.600 14,8 1.202 5,2 Imposto de Renda e Participações no Lucro (605) (2,8) (487) (2,0) 474 2,1 Participações Minoritárias (405) (1,9) (465) (1,9) (389) (1,7) Lucro Líquido Ajustado 3.025 14,1 2.648 10,9 1.286 5,6 Itens Extraordinários 2.793 13,0 (136) (0,6) 1.073 4,7 Lucro Líquido 5.818 27,1 2.512 10,4 2.359 10,2 1 Série revisada. A linha Outras Despesas Operacionais foi realocada do grupamento Receitas Operacionais Totais para o grupamento Despesas Operacionais Totais. Pode-se observar na tabela a seguir que os índices de cobertura das despesas de pessoal (renda de tarifas/despesa de pessoal), cobertura das despesas administrativas (renda de tarifas/depesas administrativas) e de eficiência (depesas administrativas/receitas operacionais totais) apresentaram evolução em função do desempenho favorável da margem financeira bruta, das rendas de tarifas e controle das despesas. 96

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 125. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹ R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 117,2 110,4 119,5 118,9 116,1 Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 126,2 120,8 118,9 116,5 116,2 Cobertura das Despesas Adm. - Trimestral 71,2 69,3 72,5 70,5 71,2 Cobertura das Despesas Adm. - 12 meses 74,5 72,6 71,9 70,9 70,9 Índice de Eficiência - % ² 41,7 43,2 40,5 40,7 39,1 Índice de Eficiência - 12 meses - % ² 43,2 43,2 42,3 41,5 40,8 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. 2 - Receitas Operacionais, líquido das Outras Despesas Operacionais. A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Tabela 126. Outros Indicadores de Produtividade Fluxo Trimestral Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Ativos por Funcionário - R$ mil 12.278 12.205 12.821 12.832 12.787 Contas Correntes/Rede Própria 2.023 2.042 2.084 2.148 2.166 Contas Correntes/Funcionários em Agências 441 436 437 443 439 Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 287 288 312 340 318 Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 41 43 43 46 44 Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 40 41 43 45 44 Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 12 12 12 12 12 Os próximos gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos. No primeiro gráfico são apresentados os percentuais de crescimento da Carteira de Crédito Classificada PF e do número de agências em relação ao mesmo período do ano anterior. Figura 51. Crédito Pessoa Física e Agências 97

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência No próximo gráfico é demonstrada a evolução do produto bancário e do número de agências. Figura 52. Produto Bancário e Agências 7.2. Despesas de Pessoal Na tabela Despesa de Pessoal apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores. Na comparação 1T16/1T15, as despesas administrativas elevaram-se em 2,5%, abaixo da inflação e inferior ao intervalo do Guidance 2016 (5% - 8%). A evolução das despesas de pessoal decorreu, principalmente, pelo Programa de Aposentadoria Incentivada que contou com 4.992 adesões. No mesmo comparativo, o quadro de pessoal reduziu em 1.749 funcionários. Tabela 127. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de Pessoal (4.629) (5.030) (4.789) 3,5 (4,8) Proventos (2.133) (2.787) (2.251) 5,5 (19,2) Provisões Administrativas de Pessoal (913) (303) (883) (3,3) 191,0 Encargos Sociais (782) (943) (773) (1,1) (18,0) Benefícios (607) (788) (663) 9,1 (15,9) Previdência Complementar (171) (173) (196) 14,6 12,9 Honorários de Diretores e Conselheiros (10) (12) (12) 11,1 (4,9) Treinamento (12) (23) (11) (5,8) (51,7) Empresas Controladas em Conjunto (302) (339) (327) 8,1 (3,6) Despesa de Pessoal Gerencial (4.931) (5.369) (5.116) 3,7 (4,7) 98

5.739 5.631 5.590 4.066 4.612 117.352 111.613 117.956 112.325 114.942 109.352 113.257 109.191 114.476 109.864 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB. Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários Tabela 128. Perfil dos Funcionários Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Funcionários 111.613 112.325 109.352 109.191 109.864 Feminino 46.387 46.681 45.451 45.382 45.627 Masculino 65.226 65.644 63.901 63.809 64.237 Escolaridade Ensino Médio 24.607 24.617 23.894 23.489 23.635 Graduação 49.679 49.756 48.211 47.658 47.563 Especialização, Mestrado e Doutorado 36.949 37.580 36.930 37.728 38.356 Demais 378 372 317 316 310 Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,7 0,5 4,8 0,3 0,4 7.3. Outras Despesas Administrativas Na tabela Outras Despesas Administrativas apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores. As Outras Despesas Administrativas apresentaram queda em relação ao 4T15 e estabilidade quando comparadas com o 1T15, destacando-se as linhas a seguir: I - Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. redução de despesas com deslocamento e transporte de valores; II - Comunicação e Processamento de Dados redução decorrente de renegociação de contrato. Tabela 129. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Outras Despesas Administrativas (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) Imóveis e Bens de Uso (627) (635) (679) 8,3 7,0 Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (560) (626) (542) (3,1) (13,4) Serviços de Terceiros (470) (521) (502) 6,7 (3,8) Comunicação e Processamento de Dados (528) (501) (464) (12,2) (7,5) Amortização e Depreciação (312) (333) (336) 7,7 0,7 Publicidade e Relações Públicas (104) (280) (118) 13,9 (57,7) Demais Despesas Administrativas (389) (552) (378) (2,7) (31,5) Empresas Controladas em Conjunto (367) (538) (398) 8,5 (26,1) Outras Desp. Adm. Gerencial (3.356) (3.987) (3.417) 1,8 (14,3) 99

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas. 7.3.1. Rede de Atendimento O Banco do Brasil encerrou o 1T16 com 67,1 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,8% dos municípios brasileiros. O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Percebemos claramente estas parcerias quando analisamos a redução dos postos de atendimento eletrônico da rede própria e o aumento na quantidade de terminais do Banco 24h da rede compartilhada. Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento do BB. Tabela 130. Rede de Atendimento Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Rede Própria 18.892 17.614 17.462 (7,6) (0,9) Agência 5.544 5.429 5.428 (2,1) (0,0) Postos de Atendimento 1.696 1.799 1.783 5,1 (0,9) Postos de Atendimento Eletrônico 11.652 10.386 10.251 (12,0) (1,3) Rede MaisBB 14.474 14.361 14.313 (1,1) (0,3) Correspondentes no País¹ 8.325 8.206 8.160 (2,0) (0,6) Banco Postal 6.149 6.155 6.153 0,1 (0,0) Rede Compartilhada 35.080 35.708 35.285 0,6 (1,2) CEF - Lotéricas 13.518 13.161 13.146 (2,8) (0,1) Banco 24h 17.044 18.550 18.504 8,6 (0,2) TAA: BRB + CEF 4.518 3.997 3.635 (19,5) (9,1) Total 68.446 67.683 67.060 (2,0) (0,9) 1 Revisão dos convênios com correspondentes ativos. Posição Var. (%) s/ O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País. Tabela 131. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Sudeste 2.427 11.893 20,4 Nordeste 1.134 3.629 31,2 Sul 1.065 4.288 24,8 Centro-Oeste 482 1.829 26,4 Norte 320 1.149 27,9 Total 5.428 22.788 23,8 Rede MaisBB A Rede MaisBB, composta por Correspondentes no País e Banco Postal, está presente em 14,3 mil pontos espalhados pelo País. A Rede oferece atendimento em horários diferenciados. A tabela a seguir apresenta dados operacionais da Rede MaisBB, segregados em Correspondentes no País e Banco Postal. 100

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 132. Rede MaisBB Dados Operacionais Rede MaisBB milhares 1T15 1T16 1T15 1T16 Dados Operacionais Aberturas de Contas PF¹ (unidades) 116.708 62.165 205.970 111.229 Pagamentos, Recebimentos e Consultas Correspondentes no País Banco Postal Recebimentos² 41.584 40.432 19.621 19.178 Depósitos 1.588 1.904 6.192 6.132 Saques 1.254 1.669 7.502 7.716 Saldos 546 769 3.948 4.009 Extratos 73 65 2.839 2.773 Crédito³ Quantidade de Operações (unidades) 259.589 248.280 97.784 166.784 Volume Desembolsado (R$ milhões) 1.484 1.407 155 242 1 - Quantidade de propostas. 2 - Recebimentos de títulos, tributos e convênios. 3 - Informações do Banco Postal: operações efetuadas na Rede Banco Postal e por clientes do Banco Postal em outros canais do Banco. Banco Postal O Banco Postal está presente em 93,8% dos municípios brasileiros, prestando atendimento em mais de 6,1 mil agências. A tabela seguinte demonstra algumas características dos seus clientes. Tabela 133. Banco Postal Perfil Cliente milhares 4T15 1T16 Correntistas Pessoa Física 2.025,8 1.983,9 Empréstimos Realizados por Correntistas 78,8 166,8 Correntistas com Produtos - % 73,7 73,2 Correntistas com Mais de 2 Produtos - % 26,5 22,0 Grau de Instrução - % Banco Postal Ensino Fundamental 35,0 34,4 Ensino Médio 52,0 51,1 Ensino Superior 11,4 13,0 Outros 1,6 1,5 Rede Compartilhada Banco 24 Horas A TecBan (Tecnologia Bancária S.A) é uma empresa especializada na gestão de redes de autoatendimento bancário, atuando como a extensão dos bancos no relacionamento com seus clientes. O Banco do Brasil possui participação de 12,5% do capital social da empresa. Com mais de 30 anos no mercado, a TecBan é referência em redes de autoatendimento em locais de acesso público, sendo a principal rede nacional multibanco. A companhia é reconhecida pelos seus elevados índices de disponibilidade, qualidade e segurança e conta atualmente com mais de 18,5 mil terminais, distribuídos estrategicamente em todos os estados brasileiros. Em Jul/14, foi aprovado um novo acordo de acionistas que prevê a expansão da marca atual. A expectativa do acordo é ampliar o acesso dos brasileiros aos serviços bancários, até atingir um parque de 30 mil ATMs em 2020. Rede Externa A rede externa do Banco é composta por 38 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 1T16, havia 865 bancos atuando como correspondentes do BB em 104 países. 101

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Tabela 134. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Unid. de Serv. Compartilhados Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil Americas BB USA Serv. Center Buenos Aires Hamamatsu Cidade do México Banco do Brasil AG Madri BB Europa Serv. Center Frankfurt Nagoia Dubai Banco do Brasil AG Milão Grand Cayman Sta. Cruz de La Sierra Lima Banco do Brasil AG Paris La Paz Luanda Banco do Brasil AG Viena Londres Montevidéu Banco do Brasil Securities LLC Miami Panamá Banco Patagonia Nova Iorque Santiago Tóquio Xangai BAMB Brazilian Americ. Merch. Bank BB Securities Ltd. Londres BB USA Holding Company BB Securities Asia PTE, Ltd BB AG - Sucursais em Portugal Marquês de Pombal Lisboa Porto 7.3.2. Canais Automatizados Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contibuir no controle de custos. Ao final do 1T16, estes canais foram responsáveis por 96,1% das transações realizadas no banco. Mobile e Internet Banking O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja. As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % 57,5 62,8 43,4 47,8 39,3 36,7 29,3 24,6 17,3 15,5 13,2 12,6 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Mar/16 Internet + Mobile POS + Correspondente no País Outros Canais (TAA + CABB + Caixa) Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. 102

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking 14,0 15,4 16,9 18,5 7,6 2,9 3,9 5,1 1T13 1T14 1T15 1T16 Internet Mobile Figura 56. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking 2.759,6 1.842,4 2.343,1 1.045,3 1.287,1 697,3 146,8 409,8 550 635 555 1T13 1T14 1T15 1T16 Internet Mobile 417 Terminais de Autoatendimento O Banco do Brasil conta com a maior rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autoatendimento da rede própria e das parcerias com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h. 103

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 57. Terminais de Autoatendimento 65.834 65.771 65.631 65.601 64.888 4.518 4.120 3.938 3.997 3.635 17.044 17.539 17.912 18.550 18.504 44.272 44.112 43.781 43.054 42.749 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios. Figura 58. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (média) 99,4 99,1 99,0 99,0 96,1 96,3 96,4 96,9 73,7 75,5 75,6 76,2 68,7 67,9 68,5 72,7 1T13 1T14 1T15 1T16 Consultas Saques Depósitos Pagamentos Investimento em Tecnologia O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2010 a Mar/2016 foi investido o montante de R$ 18,7 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a distribuição desse total investido ao longo do período. 104

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 59. Investimentos em Tecnologia 0,6 3,0 18,1 3,4 15,1 2,8 11,8 3,2 8,9 2,7 5,8 3,1 3,1 2010 0,0 2011 2012 2013 2014 2015 1T16 Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura. Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade 99,2 99,6 99,4 99,0 99,3 99,7 103.206 103.206 78.476 60.190 21.743 36.000 2011 2012 2013 2014 2015 1T16 Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%) 105

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência 7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha Demais representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados. Tabela 135. Outras Receitas e Despesas Operacionais R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Outras Receitas Operacionais 1.905 2.662 1.971 3,5 (26,0) Atualização de Depósitos em Garantia 546 724 666 22,0 (8,0) Operações com Cartões 298 143 261 (12,3) 83,0 Recuperação de Encargos e Despesas 258 366 362 40,5 (1,0) Rendas de Títulos e Créditos a Receber 189 261 221 17,3 (15,2) Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras 89 73 77 (12,7) 5,7 Outras Despesas Operacionais (2.625) (3.019) (2.817) 7,3 (6,7) Operações com Cartões (489) (344) (325) (33,5) (5,5) Verba de Relacionamento Negocial (495) (566) (505) 2,2 (10,7) Remuneração pelas Transações do Banco Postal (284) (301) (298) 5,1 0,0 Amortização de Ágio em Investimentos (252) (253) (277) 9,8 9,5 Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (133) (99) (113) (14,9) 14,3 Atualização das Obrigações Atuariais (237) (255) (365) 54,1 43,0 Descontos Concedidos em Renegociação (135) (355) (230) 70,5 (35,1) Demais (75) 249 (321) 327,0-7.5. Perdas Operacionais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões notadamente para passivos contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos. O BB registra na categoria Falhas nos Negócios as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios. Na categoria Problemas Trabalhistas são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados. As perdas decorrentes de Fraudes e Roubos Externos caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos. A categoria Falhas em Processos caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos. A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela a seguir. 106

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 136. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Problemas Trabalhistas 3,5 46,3 19,1 61,6 44,1 Falhas nos Negócios 81,9 24,2 69,7 (0,9) 33,4 Fraudes e Roubos Externos 8,7 25,4 5,1 25,7 14,8 Falhas em Processos 5,4 2,9 5,9 10,8 6,7 Fraude Interna 0,3 0,6 0,2 2,1 0,7 Danos ao Patrimônio Físico 0,2 0,5-0,3 0,2 Falhas de Sistemas - 0,0 0,0 0,4 0,1 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (93,5%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 78,9% abaixo de R$ 1.000,00. Figura 61. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % 14,6 Abaixo de R$ 1.000,00 3,0 2,1 1,4 Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99 Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99 Entre R$ 10.000,00 e R$ 24.999,99 78,9 Igual ou maior que R$ 25.000,00 A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental. Fraudes Eletrônicas O resultado observado no 1T16 mantém a tendência de queda no percentual das transações contestadas por clientes, apurada desde o 2T14. A redução é resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de autoatendimento. Dentre estas, destacam-se: expansão da biometria nos terminais de autoatendimento BB; migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip; melhorias nas regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento. O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais. 107

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 62. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - % 0,0044 0,0029 0,0015 0,0017 0,0016 0,0012 0,0013 0,0014 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos. Na próxima figura observam-se os percentuais recuperados comparados com o potencial de recuperação. Figura 63. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%) 66 71 49 55 52 59 21 20 17 12 15 19 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Potencial de Recuperação Recuperação Realizada Roubos Externos O Banco continua adotando ações para reduzir incidentes com roubos externos, promovendo a substituição completa do sistema de alarme, a modernização do monitoramento da rede de negócios, a instalação de cofres modernos com abertura compartilhada, a substituição dos terminais obsoletos por novos com a tecnologia de entintamento. Todas as ações tem como objetivo mitigar perdas operacionais provenientes de atos de terceiros contra as dependências do Banco. Ademais, as ações de melhoria na gestão do numerário foram expandidas. Houve no 1T16 redução de 5,9% no volume de perdas efetivadas, aumento de 15,7% no total de perdas evitadas e maior efetividade na quantidade de ataques evitados quando comparado com o mesmo período de 2015. 108

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 64. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % 35,9 22,7 1T15 1T16 7.5.1. Indicadores Públicos de Reclamações de Clientes Os órgãos reguladores e de fiscalização, além do cumprimento de suas atribuições, também acompanham o desempenho das instituições financeiras por meio de indicadores públicos de reclamações, tais como as demandas de clientes e usuários apresentadas ao Banco Central do Brasil (Bacen) e à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), por meio de Procons e outras entidades de defesa do consumidor. O Banco do Brasil vem obtendo resultados positivos nesses indicadores nos últimos anos, consequência de investimentos no aprimoramento do atendimento, na transparência e na otimização e abertura de novos canais de comunicação aos clientes, como o SAC pela Internet e Mobile. Destaca-se a mudança positiva de patamar observada pelo Banco do Brasil, com redução absoluta de reclamações procedentes em 10% na comparação com o 1T14, mesmo o BB apresentando elevação de sua base de clientes nesse período. Figura 65. Quantidade de Reclamações Procedentes Junto ao Bacen 1.069 937 879 775 747 774 808 876 958 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Fonte: Banco Central do Brasil. O Banco do Brasil permaneceu com índices abaixo dos apresentados pelo mercado e no mês de Mar/16, situou-se na 6ª colocação do Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, ficando fora do ranking em nove oportunidades nos últimos dez meses. A seguir é apresentada a evolução do índice de reclamações apurado pelo Bacen. Apesar da leve elevação do índice no comparativo entre mar/16 e mar/15, o BB permanece com índices abaixo da média de mercado, mesmo o BB tendo apresentado crescimento de 2,3% em sua base de clientes, representativa de mais 1,3 milhão de clientes nesse período. 109

Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 66. Índice de Reclamações Banco Central do Brasil 6,02 4,97 4,70 5,05 6,29 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Também nos indicadores públicos da Secretaria Nacional do Consumidor-Senacon/MJ, o BB tem apresentado constante e expressiva evolução. Considerando-se as demandas registradas nos Procon integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor - Sindec, o número de reclamações do Banco do Brasil foi 63,07% menor do que a média registrada para os principais bancos pares (Jan e Fev 2016 X Jan e Fev 2015), conforme demonstrado na próxima figura. Além disso, a quantidade registrada para o BB representa apenas 6,47% do total de reclamações das IF s avaliadas nos indicadores públicos da Senacon/MJ, que foi de 48.691 em Jan e Fev de 2016. Figura 67. Registros nos Procon: BB versus Principais Pares 8.535 3.152 BB Principais Pares - Média 110

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 No mesmo período comparativo (Jan e Fev 2016 X Jan e Fev 2015), observa-se a seguir que o BB possui participação 75,3% menor em relação ao banco que detém o maior numero de ocorrências. Figura 68. Denúncias Registradas no Procon: BB versus Banco Mais Demandado - % 100,0 24,7 BB Banco Mais Demandado Com o aprimoramento do trabalho realizado pelo Banco do Brasil, verificou-se nos dois primeiros meses de 2016 a resolução de 74,81% das demandas recebidas dos Procon integrados ao Sindec, apresentando índice semelhante à resolutividade média das demais instituições financeiras no indicador que avalia a solução de demandas de consumidores por meio de Cartas de Informações Preliminares (CIP). Em audiências administrativas junto às Entidades de Defesa do Consumidor, em 2016, o BB recuou 18,53 pontos percentuais em seu índice de solução em relação ao mesmo período do ano passado. Neste caso, os números do BB foram fortemente impactados por um único Procon, que realizou o julgamento, em fevereiro/16, de uma série de demandas represadas (2007-2016). Desconsiderado o julgamento do estoque deste Procon, o BB assume o índice de resolutividade de 56,1%, a quarta posição quando consideradas as instituições com mais de 10 milhões de clientes. O Banco vem aprimorando os seus canais atendimento na internet e mobile, tornando mais rápido o tratamento de demandas pelo SAC que passou a ser ainda mais resolutivo com alçadas para solução imediata que também estão disponíveis para a rede de agências do BB. O atendimento realizado pelo Banco nas redes sociais demonstra-se como uma eficiente estratégia para melhorar a percepção do cliente sobre a marca e proporcionar experiências positivas no relacionamento, em canais de maior conveniência. Desde 2013 o BB interage com os consumidores por meio do Facebook e Twitter. Ainda visando a melhoria de comunicação e atendimento ao cliente, o Banco foi a primeira instituição financeira a aderir a solução consumidor.gov.br, sob a gestão da Senacon/MJ, a qual tem por objetivo a solução alternativa de conflitos de consumo por meio da internet, permitindo o incentivo à competitividade no mercado pela melhoria da qualidade e do atendimento ao consumidor. 111

Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.1. Ativo e Passivo Atuarial O BB mantém registrado em seu balanço, ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados. Até o 3T15, o ativo atuarial do Banco do Brasil representou a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras. O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano de Associados (Cassi), alguns planos Economus, o Plano Informal (Previ), e ocasionalmente, em decorrência de déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, o Plano 1. 8.1.1. Previ Breve Histórico O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. A partir de janeiro/2001, foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n 20. Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. Durante a situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010. Nesse mesmo mês o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição. Com a diminuição do superávit acumulado, a Previ comunicou, em janeiro de 2014 a retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As contribuições do BB para o Plano 1, a partir de então, passaram a ser saldadas utilizando o Fundo de Utilização. A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos. A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos: I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; 112

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais. Análise Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela a seguir, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado. As obrigações atuariais do Plano 1 correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes, considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 suavizada 10% e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela CGPC 18/2006. Tabela 137. Composição dos Ativos % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Renda Fixa 35,1 41,6 41,6 Renda Variável 54,5 46,8 46,8 Investimentos Imobiliários 6,0 6,9 6,9 Empréstimos e Financiamentos 3,6 4,0 4,0 Outros 0,7 0,7 0,7 Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,5 6,7 6,7 Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1 Tabela 138. Principais Premissas Atuariais % 2014 1S15 2015 Taxa real de desconto (a.a.) 6,3 6,2 7,4 Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,8 12,5 15,9 O ativo/(passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente. A perda de valor de mercado, no segundo semestre de 2015, de algumas das empresas nas quais a Previ possui participação, foi um dos principais fatores que levaram a um déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, gerando um saldo atuarial negativo. Em virtude da mensuração do superávit do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente o crescimento projetado para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial. As contribuições demonstradas no item f (contribuição de fundos) da tabela abaixo são provenientes do fundo de utilização, cuja movimentação está detalhada na tabela Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização no capítulo 8.2. Tabela 139. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012 R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano 135.146 136.105 136.105 118.379 118.379 (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (122.885) (130.042) (130.042) (121.330) (121.330) (c) Superávit/(déficit) BB = [(a) + (b)] x 50% 6.130 3.032 3.032 (1.476) (1.476) (d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial 6.130 6.395 3.032 3.193 (1.476) (e) Resultado Financeiro Antecipado 139 139 40 40 (110) (f) Contribuição de Fundos 126 139 122 163 133 (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (3.641) - (4.872) - (h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) 6.395 3.032 3.193 (1.476) (1.453) 8.1.2. Cassi O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos. 113

Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em: I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB; II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996. A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em 1996. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador. Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram: I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos; II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão; III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi; IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo. Com a vigência da CVM 695/2012, a partir de 2013, a tabela abaixo passou a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi. Tabela 140. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012 R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano - - - - - (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (5.830) (6.319) (6.319) (6.248) (6.248) (c) Déficit BB = [(a) + (b)] (5.830) (6.319) (6.319) (6.248) (6.248) (d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (5.830) (5.907) (6.319) (6.389) (6.248) (e) Valores Reconhecidos no Resultado (201) (201) (212) (212) (266) (f) Contribuição BB 125 124 142 174 145 (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (334) - 178 - (h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (5.907) (6.319) (6.389) (6.248) (6.368) 8.1.3. Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012 A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012. Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais. 114

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 141. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012 R$ milhões Dez/14 Previ - Plano 1 Cassi Outros Planos Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.343) 81 (6) (4.268) Efeitos Fiscais 1.858 (33) 2 1.828 Efeito no Patrimônio Líquido (2.485) 49 (4) (2.440) Total Jun/15 Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.641) (334) 92 (3.884) Efeitos Fiscais 1.558 134 (273) 1.419 Efeito no Patrimônio Líquido (2.083) (201) (181) (2.465) Dez/15 Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.872) 178 91 (4.602) Efeitos Fiscais 2.317 (71) (417) 1.829 Efeito no Patrimônio Líquido (2.555) 107 (325) (2.773) 8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos a: I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões; II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização, que são usados para fazer frente às contribuições do Banco ao Plano 1. Fundo Paridade O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97. Tabela 142. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Saldo Inicial 119 125 113 116 120 Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 - (12) - - - Atualização 7 4 3 5 5 Contribuições - Grupo Especial (1) (4) - (0) - Saldo Final 125 113 116 120 125 Fundo de Utilização O Fundo de Utilização foi constituído inicialmente no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse Fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008). Com a retomada dos aportes periódicos por parte dos participantes e do patrocinador, a partir do 1T14 as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse Fundo. Tabela 143. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Saldo Inicial 8.155 8.474 8.667 8.768 8.960 Atualização 444 316 223 354 373 Contribuições ao Plano 1 (125) (123) (122) (163) (133) Saldo Final 8.474 8.667 8.768 8.960 9.200 115

Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.3. Impostos Diferidos Crédito Tributário (Ativo Fiscal Diferido) O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social. As diferenças intertemporais decorrem no tratamento diferenciado atribuído pelas normas contábeis e fiscais a determinadas despesas que compõem o lucro do período. As despesas com provisão, por serem constituídas com fundamento em perdas prováveis, são um exemplo. Elas somente poderão ser dedutíveis quando as perdas ocorrerem efetivamente. A partir de janeiro/2013, passaram a ser considerados os valores de ajustes patrimoniais dos planos de benefícios, conforme Deliberação CVM 695/2012. Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de lucro tributável futuro. Em 2015, observou-se um crescimento nos créditos tributários de diferenças intertemporais na linha outras provisões, decorrentes da ativação do estoque de créditos tributários em razão da majoração da alíquota de CSLL de 15% para 20%, e na linha PCLD, em virtude da elevação das provisões no período. Tabela 144. Abertura do Crédito Tributário R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Diferenças Intertemporais 26.879 94,9 38.432 96,1 39.768 97,1 48,0 3,5 PCLD ¹ 16.617 58,7 22.609 56,5 23.560 57,5 41,8 4,2 Provisões Passivas 7.421 26,2 8.995 22,5 9.202 22,5 24,0 2,3 Ajustes Patrimoniais Negativos de Plano de Benefícios 166 0,6 176 0,4 396 1,0 138,7 124,5 Marcação a Mercado 1.671 5,9 2.218 5,5 1.895 4,6 13,4 (14,5) Outras Provisões 1.005 3,5 4.434 11,1 4.716 11,5 369,4 6,3 CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 1.248 4,4 1.256 3,1 982 2,4 (21,3) (21,8) Prejuízo Fiscal / Base Negativa 4 0,0 152 0,4 63 0,2 1.671,0 (58,5) Superveniência de Depreciação 180 0,6 155 0,4 145 0,4 (19,4) (6,3) Total de Crédito Tributário 28.311 100,0 39.995 100,0 40.959 100,0 44,7 2,4 1 Incluem valores de PCLD e Operações de Crédito Lei nº 9.430/96. Saldos Var. (%) s/ Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo devido em período futuro e relacionado às receitas e ganhos tributáveis classificados como diferenças intertemporais. De forma análoga ao crédito tributário por diferença intertemporal, provém do tratamento contábil e fiscal sobre as receitas decorrentes de ajustes patrimoniais e cuja realização está condicionada no futuro. No 1T16, a principal responsável pela variação negativa das obrigações fiscais diferidas foi a linha de marcação a mercado, que decorreu de ganhos em operações de TVM e derivativos. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido: Tabela 145. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Ajustes Patrimoniais Positivos de Planos de Benefícios 324 15,2 61 2,7 61 3,1 (81,1) - Atualização de Depósitos Judiciais 463 21,7 498 21,7 510 26,0 10,2 2,3 Marcação a Mercado 989 46,3 1.314 57,2 1.014 51,7 2,5 (22,9) Ajuste a Valor Presente - Arrend. Mercantil 78 3,7 83 3,6 87 4,4 10,6 4,2 Créditos Recuperados a Prazo 171 8,0 208 9,1 221 11,3 29,6 6,2 Outros 113 5,3 133 5,8 68 3,5 (39,5) (48,6) Total das Obrigações Fiscais Diferidas 2.138 100,0 2.298 100,0 1.961 100,0 (8,3) (14,7) 116

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 9 - Gestão de Riscos 9.1. Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar III no website bb.com.br/ri. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31/03/2016, é passiva no valor de US$ 3.418 milhões. Tabela 146. Balanço em Moedas Estrangeiras R$ milhões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA 182.572 199.023 Euro 13.444 13.414 Libra Esterlina 251 745 Iene 1.560 2.913 Franco Suíço 7 1.036 Dólar Canadense 6 86 Ouro 8 - Demais 14.482 13.032 Total 212.330 230.248 Posição Líquida - Patrimoniais (17.919) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA 26.903 21.378 Euro 4.144 5.548 Libra Esterlina 237 481 Iene 1.200 189 Franco Suíço 1.117 - Dólar Canadense 82 0 Demais 152 485 Total 33.835 28.081 Posição Líquida - Derivativos 5.755 - TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS 246.165 258.329 Posição Líquida Total (12.164) Posição Líquida Total - Em US$ (3.418) A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é da ordem de R$ 5.081 milhões para a data de 31 de março de 2016. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde junho de 2014. 117

Capítulo 9 - Gestão de Riscos Figura 69. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 0,78 0,95 0,87 0,63 0,93 1,97 0,67 1,28 0,72 0,63 1,71 0,87 1,00 3,02 2,72 3,09 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Outras Moedas Cesta de Moedas Balanço por Indexador O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 31/03/2016. Figura 70. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 1.608,1 1.608,1 PREFIXADO 459,7 CDI / TMS / FACP 766,3 IRP/TBF/TR 368,3 ÍNDICE DE PREÇO TJLP 291,5 265,8 MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV 174,1 26,6 15,9 28,1 305,5 3,4 SEM INDEXADOR 289,5 44,2 177,2 Ativo Passivo O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado. 118

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 71. Posição Líquida por Indexador R$ bilhões 19,1% 306,6 0,8% 12,5-0,1% -1,5-16,0-76,8-1,0% -91,7-133,0-4,8% -5,7% -8,3% PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJLP MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV CDI / TMS / FACP IRP/TBF/TR SEM INDEXADOR Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresenta-se, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado. Tabela 147. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros R$ milhões Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado 568.195 51.184 43.301 31.840 28.627 43.137 766.284 CDI/TMS 291.485 - - - - - 291.485 TR/TBF/IRP - - 174.081 - - - 174.081 Índice de Preço 15.992 - - - - - 15.992 TJLP 7.320 19.312 - - - - 26.632 US$/ME 58.403 25.040 20.704 19.226 42.094 124.003 289.470 Total - Ativos 941.395 95.536 238.086 51.066 70.721 167.140 1.563.944 Passivos Prefixado¹ 285.320 57.402 45.863 34.275 21.586 15.215 459.661 CDI/TMS 368.358 - - - - - 368.358 TR/TBF/IRP - - 265.758 - - - 265.758 Índice de Preço 3.442 - - - - - 3.442 TJLP 6.645 21.459 - - - - 28.104 US$/ME 46.073 22.089 23.585 39.342 28.497 145.934 305.520 Total - Passivos 709.838 100.950 335.206 73.617 50.083 161.149 1.430.843 Gap 231.557 (5.414) (97.120) (22.551) 20.638 5.991 133.103 Gap Acumulado 231.557 226.143 129.023 106.472 127.110 133.101 - Gap Acumulado como % Ativos 24,6% 236,7% 54,2% 208,5% 179,7% 79,6% 0,0% 1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 41,3 bilhões) em passivos prefixados. 9.2. Estrutura de Capital O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen. 119

Capítulo 9 - Gestão de Riscos O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/2013, a partir de 01.01.2015. Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios. Em outubro de 2015 entrou em vigor a Circular Bacen nº 3.748, que instituiu a metodologia de cálculo da Razão de Alavancagem (RA), definida como a razão entre o capital nível I e o total de exposições da instituição. A RA tem como objetivo evitar a alavancagem excessiva das instituições financeiras e o consequente aumento do risco sistêmico, com impactos indesejáveis na economia. Mais informações estão disponíveis no Relatório de Gestão de Riscos (www.bb.com.br/ri). Desempenho A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA. A partir de março de 2015 a apuração faz referência ao Conglomerado Prudencial. Tabela 148. Índice de Basileia R$ milhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Patrimônio de Referência - PR 128.705 127.991 136.634 135.551 128.444 Nível I 91.298 89.853 97.962 95.714 89.978 Capital Principal 69.739 68.936 68.071 68.677 65.336 Patrimônio Líquido 73.316 72.534 73.368 71.314 73.623 Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 Ajustes prudenciais (11.677) (11.699) (13.397) (10.737) (16.387) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (3.805) (3.900) (3.874) - - Ativos intangíveis constituídos a partir de 01.10.2013 (2.048) (2.095) (2.148) (2.346) (3.382) Créd. tributários decorrentes de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 10%) (620) (1.990) (3.187) (3.425) (5.538) Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (1.343) (1.246) (1.155) (1.076) (1.563) Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo fiscal dif. a eles associados (2.470) (1.243) (1.302) - (68) Créd. tributários decorrentes de prej. fiscais e de base negativa de CSLL (499) (464) (502) (562) (606) Participação de não controladores (434) (379) (508) (403) (529) Inv. Sup. e Créd. Trib. dec. de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 15%) (359) (291) (635) (2.847) (4.598) Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (72) (69) (65) (62) (87) Ativos Diferidos (26) (23) (19) (17) (15) Capital Complementar 21.558 20.918 29.891 27.037 24.641 IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 19.485 18.844 24.131 21.375 19.482 IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013¹ 2.074 2.074 5.760 5.661 5.160 Nível II 37.407 38.138 38.672 39.837 38.466 Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 37.425 38.144 38.675 39.840 38.466 Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 5.291 5.459 5.569 5.787 5.748 Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 32.134 32.685 33.106 34.053 32.718 Recursos captados no FCO² 21.076 21.627 22.048 22.995 23.239 Recursos captados com Letras Financeiras e CDB³ 11.058 11.058 11.058 11.058 9.479 Dedução do Nível II (18) (7) (3) (3) (0) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (18) (7) (3) (3) (0) Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 803.430 791.057 843.590 840.509 790.702 Risco de Crédito (RWACPAD) 753.728 749.291 782.970 785.773 731.374 Risco de Mercado (RWAMPAD) 19.585 11.649 24.231 18.347 27.620 Risco Operacional (RWAOPAD) 30.117 30.117 36.389 36.389 31.708 Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁴ 88.377 87.016 92.795 92.456 78.082 Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) 40.328 40.975 43.839 43.095 50.362 Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - % 11,36% 11,36% 11,61% 11,39% 11,38% Índice de Capital Principal (CP / RWA) - % 8,68% 8,71% 8,07% 8,17% 8,26% Índice de Basileia (PR / RWA) - % 16,02% 16,18% 16,20% 16,13% 16,24% 1 - Em 31.12.2015, o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n. 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n. 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n. 4.192/2013. 2 - De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 3 - Em 31.12.2015, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o faseamento de 30%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013. 4 - Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator F ao montante de RWA. 120

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator F que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III. A tabela abaixo foi elaborada a partir do CMN. Tabela 149. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Vigência Fator "F" (%) 01/10/2013 a 31/12/2015 11,0 01/01/2016 a 31/12/2016 9,875 01/01/2017 a 31/12/2017 9,25 01/01/2018 a 31/12/2018 8,625 A partir de 01/01/2019 8,0 O Patrimônio de Referência, que considera os novos requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 128.444 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 78.082 milhões. A tabela a seguir apresenta a composição do RWA CPAD, considerando as principais exposições. Tabela 150. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Mar/16 R$ milhões RWA CPAD PRMR (%) Operações de Crédito 449.291 44.367 61,4 Outros Direitos 80.059 7.906 10,9 TVM e Derivativos 58.166 5.744 8,0 Créditos Tributários 41.151 4.064 5,6 Permanente 28.216 2.786 3,9 Limites de Crédito e Créditos a Liberar 22.393 2.211 3,1 Garantias Prestadas 8.007 791 1,1 Demais 44.091 4.354 6,0 TOTAL 731.374 72.223 100,0 Em relação ao risco de mercado RWA MPAD, apresentamos na tabela a seguir, o PRMR, em março de 2016, por fator de risco: Tabela 151. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Mar/16 R$ milhões RWA MPAD PRMR (%) Câmbio 24.971 2.466 90,4 Taxa de Juros 2.641 261 9,6 Commodities 7 1 0,0 TOTAL 27.620 2.727 100,0 Na apuração do PRMR para a parcela dos ativos ponderados pelo risco, relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional (RWA OPAD ), o BB utiliza a Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) prevista na Circular Bacen 3.640/2013, e suas alterações. A atual parcela de capital para risco operacional refere-se ao Conglomerado Prudencial conforme previsão normativa e será cumprida com a respectiva alocação de capital, mensalmente, durante o período de janeiro a junho de 2016. 121

Capítulo 9 - Gestão de Riscos Tabela 152. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Mar/16 R$ milhões RWA OPAD PRMR (%) Administração de Ativos 1.499 148 4,7 Comercial 24.867 2.455 78,4 Corretagem de Varejo 51 6 0,2 Finanças Corporativas (16.953) (1.674) (53,5) Negociação e Vendas 1.980 195 6,2 Pagamentos e Liquidações 4.942 488 15,6 Serviços de Agente Financeiro 1.679 166 5,3 Varejo 13.643 1.347 43,0 TOTAL 31.708 3.131 100,0 122

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 153.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR R$ milhões FPR RWA CPAD 1 PRMR² Disponibilidades 20% 593 59 100% 3.522 348 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 20% 2.182 215 50% 549 54 75% 1 0 85% 134 13 100% 14.228 1.405 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2% 32 3 20% 150 15 50% 173 17 85% 22.021 2.175 100% 27.211 2.687 1250% 8.579 847 Relações Interfinanceiras 20% 507 50 50% 189 19 100% 3.427 338 Operações de Crédito 20% 65 6 35% 11.566 1.142 50% 3.569 352 75% 177.353 17.514 85% 120.170 11.867 100% 136.569 13.486 Operações de Arrendamento Mercantil 75% 293 29 85% 24 2 100% 279 28 Outros Direitos 50% 8.896 878 75% 15.706 1.551 85% 4.725 467 100% 50.732 5.010 Outros Valores e Bens 100% 530 52 Permanente 100% 15.002 1.481 250% 13.214 1.305 Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela Instituição 20% 0 0 50% 684 68 75% 9.741 962 85% 850 84 100% 2.148 212 Créditos a Liberar 20% 2 0 50% 1.646 163 75% 511 50 85% 4.689 463 100% 2.122 210 Adiantamentos concedidos pela Instituição 75% 153 15 85% 11.743 1.160 100% 3.932 388 Garantias prestadas - avais, fianças e coobrigações 20% 6 1 50% 588 58 75% 117 12 85% 3.009 297 100% 4.287 423 Créditos Tributários 100% 28.477 2.812 250% 11.287 1.115 300% 1.387 137 85% 11 1 100% 3 0 Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) 1.793 177 Total 731.374 72.223 1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,875%. Mar/16 123

Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos 10 - Investimentos Estratégicos 10.1. Informações de Coligadas e Controladas A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas. Tabela 154. Participações Societárias Participações Societárias P articipação T otal (%) Result. de P articip. R$ mil Atividade Mar/16 Mar/15 Mar/16 1T16 Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) 100 924.481 974.823 (75.325) Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58,96 1.560.912 1.266.000 97.157 Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 3.804.661 4.035.394 47.280 BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100 23.861 25.566 6.610 BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100 211.227 224.248 56.726 BB Americas Banco Múltiplo (I) 100 145.298 160.046 (2.426) BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100 3.191.789 3.209.330 324.794 Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ. Aquisição de Créd. (I) 100 1.009.091 1.090.615 34.147 Cielo S.A. Serviços (II) 28,73 1.434.351 2.084.196 272.307 Companhia Brasileira de Securit. Cibrasec Aquisição de Créd. (II) 12,12 8.991 8.980 (123) Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,46 85.275 84.815 (2.340) Neoenergia S.A. Energia (II) 11,99 1.166.259 1.187.926 19.581 Seg. Brasileira de Créd. à Exportação SBCE Seguradora (II) 12,09 2.625 2.306 (44) Tecnologia Bancária S.A. Tecban Serviços (II) 12,52 49.759 49.414 208 BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100 311.965 315.824 184.198 BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100 4.143.135 4.577.666 193.873 Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 637.379 810.713 51.787 CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 565.576 684.325 52.355 Elo Serviços Serviços (II) 33,33 16.696 20.474 1.940 Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. Serviços (II) 50,11 3.608.035 3.630.586 38.242 BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (I) 100 146.941 - - BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100 4.042.749 4.232.590 64.907 BB Securities LLC. Corretora (I) 100 175.139 196.161 (2.495) BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 4.283.844 4.798.640 635.799 BB Cor. Participações S.A. Holding (I) 66,36 401.181 432.270 370.529 BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66,36 389.100 405.483 370.508 BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 5.912.157 6.464.691 595.537 BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,77 1.610.511 1.764.035 288.312 Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 258.501 291.310 90.040 Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 1.539 5.520 612 Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 1.450.894 1.742.105 167.105 IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 13,55 569.059 589.985 31.613 Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33,18 1.491.917 1.631.197 21.492 BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,97 220.755 217.984 (946) BB Turismo Turismo (I) 100 13.311 11.312 (728) BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100 695 766 - Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100 7.205 7.209 50 Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) 100 1.455.639 1.604.500 8.082 BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100 17.742 14.747 (662) BB Securities Ltd. Corretora (I) 100 163.776 169.867 6.607 (I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Saldo de Investimento O BB detém participações diretas e indiretas por meio de BB Banco de Investimentos S.A. nas seguintes empresas: I. Ativos S.A.: 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB); II. Cibrasec: 9,09% pelo BB-BI e 3,03 pelo Banco Múltiplo, totalizando 12,12%; III. Tecban: 8,01% pelo BB-BI e 4,51% pelo Banco Múltiplo, totalizando 12,52%; IV. Cateno: 30,0% pelo Banco Múltiplo e 20,11% pelo BB-BI, totalizando 50,11%. 124

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 10.2. Banco Votorantim A parceria estratégica com o Banco Votorantim (BV), através da Votorantim Finanças, foi iniciada em 2009 e tem como principais objetivos: I. A ampliação dos canais de atendimento; II. Ação conjunta no desenvolvimento e distribuição de produtos de investimento; III. Ampliação dos negócios no segmento Atacado; e, IV. Expansão da capacidade de originação de ativos no mercado de financiamento de veículos. As informações financeiras do Banco Votorantim nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil, como controlada em conjunto, são apresentadas pelo método de equivalência patrimonial. O BB detém 50,0% do BV. Todos os dados apresentados nesta seção refletem 100% dos saldos, entre contas patrimoniais e contas de resultado do BV. Informações mais detalhadas sobre o BV podem ser obtidas no Relatório Gerencial de Resultados 1T16, disponível em www.bancovotorantim.com.br/ri. A tabela a seguir apresenta os principais itens patrimoniais do período. Tabela 155. Principais Itens Patrimoniais Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Ativos Totais 105.511 110.221 109.307 3,6 (0,8) TVM e Derivativos 29.463 32.974 34.046 15,6 3,3 Carteira de Crédito 54.311 50.984 48.663 (10,4) (4,6) Depósitos 4.928 4.206 4.491 (8,9) 6,8 Captação no Mercado Aberto 29.227 32.800 36.653 25,4 11,7 Patrimônio Líquido 7.679 7.617 8.080 5,2 6,1 Sumário do Resultado No 1T16 o Banco Votorantim continuou avançando na implantação da agenda de crescimento sustentável dos resultados, com os seguintes destaques: I. Lucro Líquido de R$ 86 milhões, ante R$ 77 milhões no 4T15, equivalente a um RSPL de 4,5% a.a.; II. A margem financeira bruta cresceu 4,7% em relação ao 1T15. A taxa média anualizada da margem financeira alcançou 5,1%, estável em relação ao 1T15 e 50 pontos base superior ao 4T15; III. O saldo da carteira de crédito ampliada recuou 9,9% nos últimos 12 meses e 5,6% no último trimestre, principalmente na carteira do Atacado, enquanto a carteira de Veículos permaneceu estável; IV. Inadimplência acima de 90 dias (INAD +90d) da carteira gerenciada encerrou o 1T16 em 4,6%, ante 6,5% em Mar/15, principalmente pela redução no atacado. O INAD +90d da carteira de veículos ficou estável, mesmo diante de um crescimento de 90 pontos base neste indicador para o SFN. O índice de cobertura subiu de 117% em Mar/15 para 145% em Mar/16, reflexo do fortalecimento da qualidade do balanço nos últimos 12 meses; V. As despesas administrativas e de pessoal recuaram 2,0% em comparação ao 1T15, apesar da inflação do período (IPCA de 9,4% nos últimos 12 meses). Em razão do rígido controle de custos, o índice de eficiência manteve-se abaixo do patamar de 40% (39,1% em Mar/16). 125

Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 156. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral 4T15 Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Contábil Ajustes¹ Gerencial Contábil Ajustes¹ Gerencial 4T15 Receitas da Intermediação Financeira 4.266 (271) 3.996 3.506 83 3.589 (10,2) Operações de Crédito 1.626 (197) 1.429 1.552 (141) 1.411 (1,3) Operações de Arrendamento Mercantil 12-12 10-10 (17,2) Resultado de Operações com TVM 1.388-1.388 834 530 1.364 (1,8) Result. com Instrum. Financ. Derivativos 192 (73) 119 267 (306) (38) - Resultado de Operações de Câmbio (20) - (20) (201) - (201) - Resultado das Aplicações Compulsórias - - - 3-3 - Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 1.068-1.068 1.041-1.041 (2,5) Despesa da Intermediação Financeira (2.898) - (2.898) (2.355) - (2.355) (18,7) Operações de Captação no Mercado (2.122) - (2.122) (1.847) - (1.847) (13,0) Operações de Emp., Cessões e Repasses 9-9 263-263 - Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (785) - (785) (771) - (771) (1,7) Margem Financeira Bruta 1.369 (271) 1.098 1.150 83 1.233 12,3 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (644) 191 (453) (109) (399) (508) 12,0 Margem Financeira Líquida 724 (79) 645 1.041 (316) 726 12,5 Outras Receitas/Despesas Operacionais (575) 31 (543) (691) 140 (551) 1,4 Receitas de Prestação de Serviços 266-266 257-257 (3,6) Despesas de Pessoal (305) - (305) (315) - (315) 3,4 Outras Despesas Administrativas (302) - (302) (261) - (261) (13,7) Despesas Tributárias (89) 1 (88) (96) 0 (96) 8,2 Result. de Particip. em Colig. e Controladas 40-40 43-43 7,4 Outras Receitas Operacionais 61 29 90 46-46 (49,3) Outras Despesas Operacionais (245) 1 (243) (364) 140 (224) (8,0) Resultado Operacional 150 (48) 102 350 (175) 175 71,7 Resultado Não Operacional (2) - (2) (0) - (0) (77,6) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 148 (48) 100 350 (175) 174 74,5 Imposto de Renda e Contribuição Social (31) 48 17 (226) 175 (50) - Participações Estatutária no Lucro (Prejuízo) (40) - (40) (38) - (38) (5,1) Lucro Líquido 77-77 86 0 86 12,0 1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha Operações de Crédito que foram realocadas para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos. 1T16 Margem Financeira Bruta A MFB cresceu em relação ao 4T15 e no comparativo anual, mesmo diante da retração da carteira de crédito ampliada. Esse crescimento é reflexo do foco estratégico do Banco na rentabilização do seu portfólio de negócios e do conservadorismo na concessão de crédito. No comparativo 1T16/4T15, o aumento da MFB também é explicado por maiores receitas de tesouraria com a carteira de banking. O spread global cresceu 50 pontos base em relação ao 4T15, em razão do aumento na MFB. No comparativo 1T16/1T15, a margem financeira líquida registrou redução devido ao aumento dos ativos rentáveis médios superior ao aumento da MFB. Tabela 157. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis 93.183 98.020 97.909 5,1 (0,1) Saldo Médio dos Passivos Onerosos 85.939 91.861 92.524 7,7 0,7 Margem Financeira Bruta 1.178 1.098 1.233 4,7 12,3 Receita Líquida de Juros ¹ 80 1.001 1.475 1.748,6 47,4 Receitas de Juros 4.348 3.897 3.828 (11,9) (1,8) Despesas de Juros (4.268) (2.896) (2.353) (44,9) (18,7) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta ² 1.098 97 (242) (122,0) - Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 92,2 93,7 94,5 2,5 0,8 Rentabilidade Média dos Ativos - % ³ 20,0 16,9 16,6 (17,1) (1,8) Custo Médio dos Passivos - % ⁴ 21,4 13,2 10,6 (50,6) (20,1) Margem de Lucro Líquida - % ⁵ (1,4) 3,7 6,0 (534,6) 64,4 Margem Líquida de Juros - % ⁶ 0,3 4,1 6,2 1.697,2 48,6 Spread Global - % 5,2 4,6 5,1 (0,4) 12,7 1 - Definida como receita de juros menos despesas de juros. 2 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. 3 - Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 4 - Despesa total de juros dividida pelo saldo médio de passivos onerosos. 5 - Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receita e a taxa média dos passivos onerosos. 6 - Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 126

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Carteira de Crédito A redução das carteiras classificada e gerenciada nos comparativos trimestral e anual é reflexo do maior conservadorismo na concessão de crédito, foco em assegurar a qualidade e rentabilidade das novas safras e moderação da demanda. A redução da carteira classificada do Varejo, juntamente com a diminuição do saldo das carteiras cedidas com coobrigação até Dez/11 (antes da entrada em vigor da Resolução 3.533), resultaram na queda da carteira gerenciada do Varejo. A redução da carteira ampliada do Atacado, que inclui garantias prestadas e TVM privado, é também explicada pela (i) redução da carteira de avais e fianças prestados, (ii) pelos efeitos de variação cambial sobre as operações em moeda estrangeira e (iii) por créditos baixados para prejuízo. Tabela 158. Carteira de Crédito Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Pessoa Jurídica (Atacado) (a) ¹ 18.488 17.377 15.191 (17,8) (12,6) Pessoa Física (Varejo) (b) 35.822 33.606 33.472 (6,6) (0,4) Veículos (CDC e Leasing) 29.387 27.719 27.698 (5,7) (0,1) Consignado 5.251 4.551 4.397 (16,3) (3,4) Outros² 1.185 1.337 1.377 16,2 3,0 Carteira de Crédito Classificada (c=a+b) 54.310 50.984 48.663 (10,4) (4,6) Avais e Fianças Prestados (d) 8.937 9.468 7.846 (12,2) (17,1) TVM Privado e outros (e) 5.456 5.074 5.379 (1,4) 6,0 Carteira de Crédito Ampliada (f=c+d+e) 68.704 65.526 61.887 (9,9) (5,6) Ativos cedidos - com Coobrigação (g) 1.110 267 136 (87,7) (48,9) Veículos (CDC e Leasing) 720 148 73 (89,9) (51,0) Consignado 390 118 64 (83,7) (46,3) FIDCs (h) 1 - - - - Carteira de Crédito Ampliada Gerenciada (i=f+g+h) 69.816 65.793 62.023 (11,2) (5,7) Varejo (b+g+h) 36.934 33.873 33.608 (9,0) (0,8) Atacado (a+d+e) 32.882 31.920 28.416 (13,6) (11,0) 1 - Inclui operações da BV Nassau (agências no exterior); 2 - Empréstimo pessoal, CDC sem garantia e cartão de crédito. Nos últimos anos, o BV tem aprimorado continuamente as políticas, processos e modelos de crédito do varejo, especialmente do negócio de financiamento de veículos. Em 2012, por exemplo, foram incorporadas novas variáveis no modelo de crédito, como o rating interno praticado pelo BB e informações adicionais de bureaus de crédito. Em 2013 ocorreu a implantação do novo motor de crédito, ferramenta que permite maior discriminação de risco e rapidez nas decisões de crédito, permitindo automação de processos e ganho de eficiência, entre outros benefícios. Em 2014 e 2015, a gestão de risco de crédito se manteve eficaz e tempestiva, com diversas melhorias implantadas na gestão comercial, no combate às fraudes e na cobrança. Em 2016 o BV continua mantendo a postura conservadora na concessão de financiamentos de veículos, praticando prazos mais curtos e solicitando percentuais de entradas maiores em comparação a 2010 e 2011. No 4T10 o prazo médio de produção era de 52 meses e o percentual médio de entrada era de 26%. No 1T16, por sua vez, o prazo médio de produção foi de 44 meses e o percentual médio de entrada de 41%, conforme quadro a seguir. Tabela 159. Indicadores Veículos Produção 1T15 4T15 1T16 Taxa Média por Safra - % a.a. 27,5 29,1 29,8 Prazo Médio por Safra - Meses 44 44 44 Valor Financiado / Valor do Bem - % 59,8 58,6 58,6 Veículos Usados / Veículos Leves - % 89,1 90,1 90,2 1T15 4T15 1T16 Carteira Taxa Média da Carteira - % a.a. 25,7 26,8 27,3 Prazo Médio da carteira - Meses 47 46 46 Valor Financiado / Valor do Bem - % 53,5 52,8 53,4 Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 81,9 85,3 86,2 Idade Média dos Veículos (anos) 5 5 5 127

Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos A combinação entre os aprimoramentos nos processos e modelos de crédito e a prudência na concessão de financiamentos têm produzido resultados consistentes. O Banco Votorantim tem originado, desde 2011, financiamentos de veículos com padrão de qualidade igual ou superior à média histórica. Importante observar que o segmento de veículos leves usados segmento no qual possui histórico de liderança e reconhecida competência representou 83% da produção total do 1T16. Figura 72. Originação (Financiamento de Veículos e Veículos Leves Usados) R$ bilhões 3,6 3,9 3,2 3,3 3,0 3,0 3,1 2,9 2,6 2,9 3,2 2,7 2,5 2,5 2,6 2,4 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Veículos (Total) Veículos (Leves Usados) Inadimplência e Provisão As informações sobre inadimplência e provisão da denominada carteira gerenciada incluem os ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras em que há retenção de risco. 128

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 73. PCLD Gerencial vs PCLD Contábil 6,64 6,55 5,72 5,24 5,29 5,70 5,19 5,26 4,62 1.214 1.075 4,62 689 514 417 448 644 453 508 109 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Despesa de PCLD Contábil - R$ milhões Despesa de PCLD Gerencial - R$ milhões INAD +90d - Carteira Classificada (%) INAD +90d - Carteira Gerenciada (%) A inadimplência consolidada da carteira gerenciada encerrou Mar/16 com retração de 110 pontos base em relação a Dez/15 e 190 pontos base em relação a Mar/15, impactada principalmente pela melhora no indicador do Atacado. No Atacado, 2,4% das operações de crédito apresentavam inadimplência acima de 90 dias ao final de Mar/16, comparado a 5,8% em Dez/15. Essa redução é reflexo do maior volume de créditos baixados para prejuízo. No Varejo a inadimplência encerrou o 1T16 em 5,6%, redução de 10 pontos base em relação ao fim de 2015 e aumento de 20 pontos base em relação ao 1T15. A inadimplência da carteira de veículos, por sua vez, se manteve estável nos últimos 12 meses, apesar da elevação de 90 pontos base da inadimplência do sistema financeiro no segmento. As despesas com provisões de crédito (PCLD), líquidas de receitas de recuperação de créditos, cresceram 12% (R$ 55 milhões) em relação ao trimestre anterior, e 21,7% no comparativo 1T16/1T15, impulsionadas principalmente pelas maiores despesas do Varejo. O índice de cobertura das operações vencidas acima de 90 dias aumentou de 117% em Mar/15 para 145% em Mar/16. Em relação às informações de qualidade da carteira de crédito apresentadas na tabela a seguir, cabe destacar que: I) o indicador New Non-Performing Loans (New NPL) reduziu para 1,1% da carteira de crédito gerenciada em Mar/16, ante 1,9% em Mar/15; II) os créditos classificados entre AA-C (melhores níveis de risco) segundo a Resolução 2.682/99 representavam ao final de Mar/16 90,6% da carteira de crédito gerenciada, o que representa uma melhora de 180 pontos base em relação a Dez/15 e 110 pontos base nos últimos 12 meses. 129

Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 160. Qualidade da Carteira Gerenciada R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Gerenciada¹ 55.422 51.250 48.799 Operações Vencidas + 90 dias 3.628 2.923 2.254 Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada - % 6,5% 5,7% 4,6% Baixa para Prejuízo (578) (693) (1.215) Recuperação 166 197 141 Perda Líquida (412) (495) (1.074) Perda Líquida / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado - % 3,0% 3,9% 9,1% New NPL 1.052 903 546 New NPL/Carteira de Crédito Gerenciada² 1,9% 1,8% 1,1% Provisão¹ 4.232 4.387 3.271 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias - % 116,6% 150,1% 145,1% Saldo AA-C 49.617 45.486 44.189 Saldo AA-C/Carteira de Crédito Gerenciada 89,5% 88,8% 90,6% 1 - Inclui PCLD de ativos cedidos em coobrigação. 2 - (Diferença de saldo da INAD 90 no trimestre + baixas para prejuízo do período)/carteira de Crédito do trimestre imediatamente anterior. Captações Nos últimos trimestres, o BV tem mantido postura conservadora com relação à concessão de crédito. Nesse contexto de menor demanda por funding, tem atuado na melhora do perfil dos recursos captados junto ao mercado. Nos últimos dois anos, ampliou a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como letras financeiras e bancárias (LF, LCI e LCA) e operações de cessão de créditos com coobrigação, que somadas já representam 47,1% do total de captações. Adicionalmente, nos últimos 12 meses o BV reduziu o volume de depósitos a prazo (CDBs). Importante notar que o movimento de substituição de CDBs por letras financeiras é uma tendência do sistema bancário, em parte porque as letras financeiras não demandam o recolhimento de depósito compulsório nem contribuição ao FGC Fundo Garantidor de Crédito. Com relação à liquidez, diante das incertezas que ainda persistem no cenário macroeconômico, o Banco tem mantido seu caixa livre em nível bastante conservador, suficiente para cobrir integralmente o funding com liquidez diária. A relação entre a carteira de crédito classificada sobre as captações com terceiros reduziu de 72,2% em Mar/15 para 67,3% em Mar/16. Tabela 161. Captações Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Debêntures (Operações Compromissadas) 15.446 17.927 16.738 8,4 (6,6) Depósitos (CDB e Outros) 4.928 4.206 4.491 (8,9) 6,8 Letras Financeiras e Bancárias 17.156 17.199 17.512 2,1 1,8 Letras Financeiras 13.869 13.634 14.107 1,7 3,5 Letras de Crédito do Agronegócio 2.854 3.176 3.011 5,5 (5,2) Letras de Crédito Imobiliário 434 389 394 (9,1) 1,2 Empréstimos e Repasses 7.500 7.893 7.032 (6,2) (10,9) Dívida Subordinada 7.079 6.928 6.648 (6,1) (4,0) TVM no Exterior 7.221 8.123 3.347 (53,7) (58,8) Obrigação com Cessões de Crédito 15.873 15.677 16.538 4,2 5,5 Outras Captações¹ 40 - - - - Total de Captações 75.243 77.953 72.307 (3,9) (7,2) Carteira de Crédito Classificada/Total de Captações (%) 72,2 65,4 67,3 (6,8) 2,9 1 - Inclui Box de Opções. 130

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Índice de Basileia A partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III. O Banco Central, por meio das Resoluções CMN nº 4.192/13 e 4.193/2013, dispôs sobre a nova metodologia para apuração e os requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal. Em 2016, o requerimento mínimo de PR passou a ser de 10,5%, incluindo 0,63% de capital de conservação. Para o Capital Nível I o mínimo é 6,0% e para o Capital Principal 4,5%. A redução no indicador em relação a Dez/15 é reflexo, principalmente, (i) da redução do RWA devido à retração da carteira de crédito ampliada do Atacado, e (ii) redução do PR devido à implantação gradual dos ajustes prudenciais de Basileia III. Tabela 162. Índice de Basileia R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 PR - Patrimônio de Referência 10.523 10.742 9.742 Capital Nível I 6.873 6.686 6.587 Capital Nível II 3.651 4.056 3.155 RWA - Ativo Ponderado pelo Risco 76.289 70.549 67.714 Risco de Crédito 68.988 62.926 59.714 Risco de Mercado 2.894 2.843 1.984 Risco Operacional 4.407 4.780 6.016 Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 8.392 7.760 6.687 Índice de Basileia: PR / RWA 13,8% 15,2% 14,4% Capital Nível I 9,0% 9,5% 9,7% Capital Nível II 4,8% 5,7% 4,7% 131

Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos 10.3. Negócios Internacionais A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais. Apresentamos, a seguir, os principais destaques do BB no exterior. América do Sul O lucro líquido do Banco Patagonia foi de R$ 165,0 milhões no 1T16. O resultado é 2,4% menor em relação ao 4T15. América do Norte O BB Americas apresentou ativos totais de R$ 1,4 bilhão e saldo de operações de crédito de R$ 836 milhões, respectivamente, 52% e 97% maiores frente mesmo período de 2015. Os depósitos totais somaram R$ 1,1 bilhão, 120% maior em relação a Mar/15. O patrimônio líquido atingiu R$ 160 milhões, evolução de 10% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Nova Iorque A Banco do Brasil Securities foi criada em 2005 para complementar os serviços oferecidos pelas unidades do Conglomerado no exterior por meio de oferta de títulos de renda fixa a investidores norte-americanos, aumentando a capacidade do Banco de colocação de títulos naquele mercado. A corretora também presta serviços para carteiras próprias e de clientes pessoa física no exterior, clientes do BB Miami e do BB Nova Iorque. Recentemente a corretora recebeu autorização para exercer atividades relacionadas a underwriting no mercado norte-americano, permitindo sua atuação nas principais atividades relacionadas à distribuição de ofertas de mercado de capitais e à corretagem no EUA. Europa Na Europa, permanece em curso a reestruturação das plataformas tecnológica e de negócios. Em 2015, a agência de Milão foi integrada ao BB Aktiengesellschaft (BB AG), subsidiária integral do Banco do Brasil S.A, na Áustria, a exemplo das sucursais de Madri, Paris e Lisboa e do BB Europa Servicing Center, que já haviam passado pelo mesmo processo em períodos anteriores. A integração da agência de Frankfurt ao BB AG está prevista para ocorrer em 2017. Londres Criada em 1992, a BB Securities tem como objetivo facilitar o acesso do Banco ao mercado de capitais internacional para captação de recursos através da estruturação e distribuição de emissões de dívida de empresas, bancos e governo. A corretora também provê serviços de custódia e liquidação financeira nas transações de compra e venda de ativos, além de ser responsável pelo settlement de euro do Brasil (custódia e liquidação de transações do programa de recompra do Tesouro Nacional). Ásia Japão A principal operação do Banco do Brasil está localizada no Japão, onde a atuação do BB está focada no atendimento às necessidades bancárias dos clientes brasileiros residentes e estrangeiros, do segmento corporate, interessados em investimentos em reais. A estrutura de atendimento do BB em Tóquio compõe-se de uma agência de varejo, próxima ao consulado brasileiro, e uma agência corporate. Além dessas, o BB possui subagências nas cidades com presença significativa de brasileiros, além de uma unidade volante que se desloca entre as localidades onde não há presença física do Banco, buscando cumprir o compromisso institucional de estar próximo aos clientes. China Na China, através da agência Xangai, o BB busca oportunidades de negócios no segmento de atacado, atendendo principalmente às demandas por produtos e serviços das empresas brasileiras que possuem negócios com a China e as empresas chinesas com negócios com o Brasil, além dos bancos locais, grandes parceiros de negócios com o Banco do Brasil. Cingapura A Securities Ásia foi criada em 2011 e iniciou suas operações em janeiro de 2012. A nova corretora do BB, baseada em Cingapura, reforça a atuação das corretoras já estabelecidas em Londres e Nova Iorque e tem como foco o aumento da base de investidores institucionais na região da Ásia (Pacífico) 132

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 e a oferta de ativos de risco-brasil como bonds, ações e fundos de investimento geridos pela BB DTVM. A tabela a seguir apresenta os saldos das principais contas patrimoniais de agências, controladas e subsidiárias no exterior, incluído o Banco Patagonia. Os valores relativos às transações entre as dependências no exterior foram eliminados e a linha Grupo BB representa o saldo das transações entre as dependências no exterior e o restante do Grupo BB no País. Tabela 163. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 ATIVO 199.603 223.376 194.282 (2,7) (13,0) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 40.007 49.282 40.425 1,0 (18,0) Titulos e Valores Mobiliários 15.133 13.695 12.953 (14,4) (5,4) Títulos Disponíveis para Negociação 3.905 4.403 4.227 8,2 (4,0) Títulos Disponíveis para Venda 11.228 9.292 8.726 (22,3) (6,1) Operações de Crédito 61.033 62.406 51.701 (15,3) (17,2) Setor Público 5.694 1.413 1.186 (79,2) (16,1) Setor Privado 55.339 60.993 50.515 (8,7) (17,2) Outros Ativos 8.360 7.668 4.713 (43,6) (38,5) Grupo BB 75.070 90.325 84.490 12,5 (6,5) PASSIVO 199.603 223.376 194.282 (2,7) (13,0) Depósitos 67.604 74.821 67.883 0,4 (9,3) Depósitos à Vista 9.080 10.375 8.719 (4,0) (16,0) Depósitos a Prazo 25.381 27.541 26.733 5,3 (2,9) Depósitos Interfinanceiros 33.143 36.905 32.431 (2,1) (12,1) Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 31.267 33.500 22.885 (26,8) (31,7) Obrigações por Empréstimos 25.200 27.373 24.782 (1,7) (9,5) Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 34.999 40.539 37.083 6,0 (8,5) Demais Passivos 5.844 9.089 7.414 26,9 (18,4) Grupo BB 22.944 25.795 23.413 2,0 (9,2) Patrimônio Líquido 11.745 12.259 10.822 (7,9) (11,7) Atribuível à Controladora 10.659 11.253 9.941 (6,7) (11,7) Participação dos Não Controladores 1.086 1.006 881 (18,9) (12,4) Tabela 164. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Participação dos Não Controladores 85 69 68 (20,0) (1,4) Atribuível à Controladora 71 323 (695) - - Lucro Líquido 156 392 (627) - - 10.3.1. Banco Patagonia Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais do Banco Patagonia. Tabela 165. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Ativos 16.408 19.043 15.254 (7,0) (19,9) Operações de Crédito 8.056 9.151 7.111 (11,7) (22,3) Depósitos 10.731 12.722 10.452 (2,6) (17,8) Patrimônio Líquido 2.647 2.452 2.147 (18,9) (12,4) 133

Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 166. Banco Patagonia Captações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Interbancário 114 204 149 30,5 (26,7) Compromissadas 115 222 57 (50,6) (74,4) Pessoa Juridica 2.076 1.944 1.719 (17,2) (11,6) Pessoa Fisica 1.173 1.212 1.116 (4,9) (8,0) Emissões 120 85 56 (53,5) (33,8) Total 3.599 3.666 3.097 (14,0) (15,5) Tabela 167. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Resultado da Intermediação Financeira 446 287 391 (12,4) 36,1 Provisao para Créditos de Liquidação Duvidosa (31) 29 (27) - - Resultado Bruto da Intermediação Financeira 416 317 363 (12,6) 14,8 Rendas de Tarifas 160 110 154 (3,9) 40,7 Despesas Administrativas (280) (210) (268) (4,3) 27,9 Outros 35 15 14 (60,9) (9,3) Resultado Antes da Tributação s/lucro 331 231 263 (20,5) 13,6 Imposto de Renda e Contribuição Social (124) (62) (98) (21,2) 56,9 Lucro Líquido 206 169 165 (20,1) (2,4) Figura 74. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões 739 786 476 382 165 2012 2013 2014 2015 1T16 Tabela 168. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito (%) 1T15 4T15 1T16 Retorno sobre o Patrimônio Líquido 31,7 35,5 36,2 Índice de Basileia 24,3 21,3 21,5 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 220,5 286,3 282,0 Inad+90 1,9 1,2 1,1 134

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 169. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Clientes 924.308 1.003.930 996.822 7,8 (0,7) Agências 173 175 175 1,2 - Agências em Buenos Aires 90 91 91 1,1 - Pontos de Atendimento 194 197 198 2,1 0,5 Funcionários 3.244 3.361 3.389 4,5 0,8 135

Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais A seguir são apresentadas as demonstrações contábeis gerenciais, elaboradas conforme os padrões contábeis utilizados até o 3T15. Esses demonstrativos refletem a consolidação das 50 empresas que formam o Conglomerado BB. Assim, abrangem o BB, suas controladas e as 24 empresas controladas em conjunto e coligadas. Entre as principais empresas controladas em conjunto e coligadas, destacam-se: Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilcap, Brasilprev, Cielo, Alelo, Cateno e Tecban. Tabela 170. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo - Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 ATIVO 1.523.666 1.584.039 1.592.093 4,5 0,5 Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.501.811 1.562.827 1.571.758 4,7 0,6 Disponibilidades 16.537 18.359 22.722 37,4 23,8 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 351.658 358.461 369.863 5,2 3,2 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 235.999 262.874 273.097 15,7 3,9 Instrumentos Financeiros Derivativos 3.754 4.698 5.059 34,7 7,7 Relações Interfinanceiras 64.486 65.444 70.466 9,3 7,7 Depósitos no Banco Central 56.634 60.821 62.809 10,9 3,3 Compuls. s/ Depósitos não Remunerados 10.153 8.028 9.848 (3,0) 22,7 Compuls. s/ Depósitos Remunerados 46.480 52.793 52.960 13,9 0,3 Demais 7.852 4.623 7.658 (2,5) 65,6 Relações Interdependências 197 598 194 (1,4) (67,6) Empréstimos e Financiamentos 630.530 649.705 631.688 0,2 (2,8) (PCLD) (27.725) (34.073) (35.731) 28,9 4,9 Operações de Arrendamento Mercantil 1.012 909 767 (24,2) (15,6) Outros Créditos 197.642 201.836 197.652 0,0 (2,1) Créd. por Avais e Fianças Honrados 522 496 590 12,9 18,8 Carteira de Câmbio 21.196 22.515 25.115 18,5 11,5 Rendas a Receber 3.008 2.849 2.691 (10,6) (5,6) Negoc. e Intermed. de Valores 1.416 2.015 1.896 33,9 (5,9) Créditos Específicos 1.592 335 345 (78,3) 3,0 Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz. 5.390 5.968 5.047 (6,4) (15,4) Crédito Tributário 35.122 47.339 47.971 36,6 1,3 Ativo Atuarial 6.395 (1.476) (1.453) - (1,5) Fundo Paridade 125 120 125 0,7 4,2 Deved. por Depósitos em Garantia 40.956 46.703 48.121 17,5 3,0 Fundo Destinação Superávit - Previ 8.474 8.960 9.200 8,6 2,7 Diversos 75.651 68.767 60.452 (20,1) (12,1) (Provisão para Outros Créditos) (2.205) (2.755) (2.449) 11,1 (11,1) (Com Caract. de Concessão de Crédito) (1.167) (1.457) (1.150) (1,5) (21,1) (Sem Caract. de Concessão de Crédito) (1.038) (1.298) (1.299) 25,2 0,1 Outros Valores e Bens 3.751 4.642 5.309 41,5 14,4 Bens Não de Uso Próprio e Mat. em Estoque 663 687 695 4,8 1,1 (Provisões para Desvalorizações) (147) (144) (147) (0,1) 2,1 Despesas Antecipadas 3.235 4.099 4.761 47,2 16,2 Permanente 21.855 21.212 20.336 (7,0) (4,1) Investimentos 3.585 3.448 3.449 (3,8) 0,0 Imobilizado de Uso 7.504 7.866 7.597 1,2 (3,4) Intangível 10.729 9.873 9.267 (13,6) (6,1) Diferido 37 24 22 (41,3) (9,3) 136

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 171. Balanço Patrimonial Resumido Passivo - Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 PASSIVO 1.523.666 1.584.039 1.592.093 4,5 0,5 Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.439.634 1.502.021 1.507.465 4,7 0,4 Depósitos 468.006 465.318 455.330 (2,7) (2,1) Depósitos à Vista 73.712 66.452 62.659 (15,0) (5,7) Depósitos de Poupança 144.089 151.845 151.919 5,4 0,0 Depósitos Interfinanceiros 37.554 42.449 38.014 1,2 (10,4) Depósitos a Prazo 212.651 204.572 202.708 (4,7) (0,9) Captações no Mercado Aberto 338.907 347.476 371.776 9,7 7,0 Oper. Compromissadas com Títulos Privados 37.842 52.134 30.457 (19,5) (41,6) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 183.329 201.687 191.132 4,3 (5,2) Letras de Crédito do Agronegócio 119.690 136.411 136.926 14,4 0,4 Letras de Crédito Imobiliário 19.285 18.317 18.878 (2,1) 3,1 Demais Letras Bancárias 9.580 9.403 10.640 11,1 13,2 Obrigações por TVM no Exterior 34.773 37.557 24.688 (29,0) (34,3) Relações Interfinanceiras 2.775 31 2.489 (10,3) - Relações Interdependências 4.206 5.480 3.892 (7,5) (29,0) Obrigações por Empréstimos 29.157 34.006 28.322 (2,9) (16,7) Empréstimos no País - Outras Instituições 1.872 1.102 272 (85,5) (75,3) Empréstimos no Exterior 27.284 32.903 28.049 2,8 (14,8) Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais 92.615 91.898 89.869 (3,0) (2,2) Tesouro Nacional 345 217 236 (31,6) 8,6 BNDES 43.247 38.772 37.152 (14,1) (4,2) CEF 14.233 19.691 20.687 45,3 5,1 Finame 34.073 30.984 29.780 (12,6) (3,9) Outras Instituições 717 2.234 2.014 180,8 (9,8) Obrigações por Repasses do Exterior 0 10 0 0,0 (95,4) Instrumentos Financeiros Derivativos 5.632 4.746 5.019 (10,9) 5,7 Outras Obrigações 315.008 351.368 359.637 14,2 2,4 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 4.509 499 4.282 (5,0) - Carteira de Câmbio 17.786 16.366 23.350 31,3 42,7 Sociais e Estatutárias 2.160 1.778 816 (62,2) (54,1) Fiscais e Previdenciárias 24.820 24.128 24.582 (1,0) 1,9 Negociação e Intermediação de Valores 941 926 1.282 36,3 38,4 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 108.982 131.532 137.838 26,5 4,8 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 12.265 15.003 14.781 20,5 (1,5) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 6.269 7.867 7.224 15,2 (8,2) Dívida Subordinada 52.809 57.041 54.757 3,7 (4,0) Passivo Atuarial 5.907 6.248 6.368 7,8 1,9 Diversas 53.560 62.246 58.258 8,8 (6,4) Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 25.001 27.734 26.097 4,4 (5,9) Resultados de Exercícios Futuros 434 482 473 9,0 (1,9) Patrimônio Líquido 83.598 81.536 84.156 0,7 3,2 Capital 54.000 60.000 60.000 11,1 - Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 (0,0) - Reservas de Capital 14 14 14 2,9 0,5 Reservas de Reavaliação 3 3 3 (2,7) (0,6) Reservas de Lucros 25.393 29.031 29.031 14,3 (0,0) Ajustes de Avaliação Patrimonial (10.175) (17.043) (16.312) 60,3 (4,3) Planos de Benefícios (8.680) (13.918) (13.918) 60,3 - Lucros ou Prejuízos Acumulados 4.624-1.697 (63,3) - (Ações em Tesouraria) (1.630) (1.697) (1.691) 3,7 (0,4) Participações Minoritárias nas Controladas 3.269 3.128 3.313 1,4 5,9 137

Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais Tabela 172. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receitas da Intermediação Financeira 49.435 41.891 35.313 (28,6) (15,7) Operações de Crédito 29.322 26.570 21.086 (28,1) (20,6) Operações de Arrendamento Mercantil 44 35 37 (14,5) 7,0 Resultado de Operações com TVM 16.973 13.331 11.884 (30,0) (10,8) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 903 207 (402) - - Resultado de Operações de Câmbio 424 (421) 569 34,2 - Resultado de Aplicações Compulsórias 1.190 1.390 1.392 16,9 0,1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 109 253 194 78,0 (23,4) Res. Finan. das Op. de Seguridade, Previd. e Capitaliz. 469 525 552 17,8 5,1 Despesas de Intermediação Financeira (44.582) (33.741) (26.908) (39,6) (20,3) Operações de Captação no Mercado (23.557) (26.972) (24.913) 5,8 (7,6) Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (15.076) 173 5.221 - - Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.949) (6.942) (7.217) 21,3 4,0 Resultado Bruto da Interm. Financeira 4.853 8.151 8.405 73,2 3,1 Outras Rec.(Desp.) Operacionais (2.651) (3.675) (3.520) 32,8 (4,2) Receitas de Prestação de Serviços¹ 4.654 5.104 4.783 2,8 (6,3) Rendas de Tarifas Bancárias 1.655 2.036 2.011 21,5 (1,2) Despesas de Pessoal (5.251) (5.642) (5.556) 5,8 (1,5) Outras Despesas Administrativas (4.122) (4.752) (4.229) 2,6 (11,0) Outras Despesas Tributárias (1.846) (1.574) (1.684) (8,8) 7,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.708 (879) (43) - (95,1) Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização 1.153 1.241 1.139 (1,3) (8,2) Outras Receitas Operacionais 3.193 3.681 3.542 10,9 (3,8) Outras Despesas Operacionais (3.796) (2.891) (3.484) (8,2) 20,5 Resultado Operacional 2.202 4.475 4.885 121,8 9,2 Resultado Não Operacional 5.771 (26) (12) - (53,3) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 7.973 4.449 4.873 (38,9) 9,5 IR e CSLL (984) (1.158) (1.790) 81,9 54,5 Participações Estatutárias no Lucro (765) (368) (334) (56,3) (9,2) Participações Minoritárias (405) (411) (389) (3,8) (5,3) Lucro Líquido 5.818 2.512 2.359 (59,5) (6,1) Taxa Efetiva de Imposto 13,7 28,4 39,4 138

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 173. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta 13.821 15.501 15.293 10,6 (1,3) Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.999) (7.331) (9.262) 54,4 26,3 Margem Financeira Líquida 7.823 8.171 6.031 (22,9) (26,2) Rendas de Tarifas 6.309 7.250 6.794 7,7 (6,3) Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização 1.153 1.241 1.139 (1,3) (8,2) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.272) (1.450) (1.492) 17,3 2,9 Margem de Contribuição 14.013 15.212 12.472 (11,0) (18,0) Despesas Administrativas (8.288) (9.357) (8.533) 3,0 (8,8) Outras Despesas Tributárias (122) (155) (141) 15,7 (9,2) Resultado Comercial 5.604 5.700 3.798 (32,2) (33,4) Demandas Cíveis (278) (434) (387) 39,3 (11,0) Demandas Trabalhistas (164) (510) (452) 175,8 (11,4) Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (534) (542) (1.017) 90,4 87,7 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.628 4.170 1.887 (59,2) (54,8) IR e CSLL (629) (674) 2 - - Benefício Fiscal de JCP 422 456 291 (31,0) (36,2) Participações Estatutárias no Lucro (569) (383) (214) (62,5) (44,3) Participações Minoritárias (405) (465) (389) (3,8) (16,3) Lucro Líquido Ajustado 3.025 2.648 1.286 (57,5) (51,4) Taxa Efetiva de Imposto 15,5 17,8 (0,1) Tabela 174. Margem Financeira Bruta Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta Gerencial 13.821 15.501 15.293 10,6 (1,3) Receita Financeira c/ Operações de Crédito 22.777 26.393 26.661 17,1 1,0 Despesa Financeira de Captação (9.382) (11.381) (10.996) 17,2 (3,4) Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.624) (4.159) (4.069) 12,3 (2,2) Recuperação de Crédito 923 1.346 933 1,1 (30,7) Resultado de Tesouraria² ³ 3.128 3.302 2.764 (11,6) (16,3) 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; 3 Resultado de Tesouraria do 4T15 revisado para ajustes de composição. Tabela 175. Rendas de Tarifas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Rendas de Tarifas Gerencial 6.309 7.250 6.794 7,7 (6,3) Cartão de Crédito/Débito 1.643 1.753 1.597 (2,8) (8,9) Conta-corrente 1.142 1.458 1.435 25,6 (1,6) Administração de Fundos 1.081 1.220 1.239 14,6 1,6 Operações de Crédito e Garantias 407 631 435 6,8 (31,1) Cobrança 419 419 419 0,1 (0,0) Arrecadações 260 262 260 0,1 (0,9) Seguros, Previdência e Capitalização 252 254 248 (1,6) (2,4) Interbancária 186 200 202 9,0 1,1 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 86 135 132 53,5 (2,7) Serviços Fiduciários 113 123 129 13,6 4,7 Rendas do Mercado de Capitais 174 154 119 (31,5) (22,6) Consórcios 95 113 115 21,3 2,0 Outros 452 527 464 2,8 (11,9) 139

Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais Tabela 176. Despesas Administrativas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de Pessoal (4.931) (5.369) (5.116) 3,7 (4,7) Proventos (2.306) (2.980) (2.436) 5,7 (18,3) Provisões Administrativas de Pessoal (913) (303) (883) (3,3) 191,0 Encargos Sociais (843) (1.003) (842) (0,1) (16,1) Benefícios (720) (850) (716) (0,5) (15,7) Previdência Complementar (109) (174) (197) 80,3 12,9 Honorários de Diretores e Conselheiros (26) (28) (28) 7,8 (0,7) Treinamento (14) (29) (13) (4,6) (54,6) Outras Despesas Administrativas (3.356) (3.987) (3.417) 1,8 (14,3) Comunicação e Processamento de Dados (574) (580) (541) (5,8) (6,7) Amortização e Depreciação (349) (393) (388) 11,0 (1,3) Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (566) (634) (548) (3,2) (13,5) Imóveis e Bens de Uso (680) (698) (726) 6,7 3,9 Publicidade e Relações Públicas (127) (330) (142) 11,8 (57,1) Serviços de Terceiros (596) (673) (629) 5,4 (6,7) Demais Despesas Administrativas (464) (680) (444) (4,3) (34,6) Despesas Administrativas (8.288) (9.357) (8.533) 3,0 (8,8) 140

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente José Maurício Pereira Coelho Gerente Geral de Relações com Investidores Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Heverton Masaru Ono João Domingos Cicarini Júnior Joaquim Camilo de Castro Consultora de Relações com Investidores Janaína Marques Storti Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Caroline Cristina L. A. Gotti Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Fernando Mascarenhas de Oliveira Filipe Cardoso Duda Gustavo Correia de Brito Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Peterson Luiz Barbosa Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Viviane de Sousa 141

Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho 31 de março de 2016 KPMG Auditores Independentes Abril de 2016 KPDS 150639

KPMG Auditores Independentes SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad 70070-120 - Brasília/DF - Brasil Caixa Postal 8587 - CEP 70312-970 - Brasília/DF - Brasil Telefone 55 (61) 2104-2400, Fax 55 (61) 2104-2406 www.kpmg.com.br Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho Ao Conselho Diretor do Banco do Brasil S.A. Brasília DF Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. ( Banco ) para apresentar um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para o trimestre findo em 31 de março de 2016, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 2

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nossos trabalhos em conformidade com a NBC TO 3000 Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise de Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. A asseguração limitada fornece um grau de asseguração menor que uma auditoria ou uma asseguração razoável. Procedimentos para coleta de evidências para um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável e, portanto, menos asseguração é obtida que em um trabalho de asseguração razoável, conseqüentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório de Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório de Análise do Desempenho correspondentes ao trimestre findo em 31 de março de 2016, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 31 de março de 2016 e nos critérios descritos no Relatório de Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem, contudo, fazerem parte das demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data. 3

Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório de Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Brasília, 11 de maio de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2 4

Demonstrações Contábeis Consolidadas 1º Trimestre de 2016 Demonstrações Contábeis 1º Trimestre 2016 0