ESTUDO RADIOLÓGICO DO JOELHO

Documentos relacionados
POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES. Prof.ª Célia santos

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS. Profº. Emerson Siraqui

Protocolos articulações dos MMII. Profº Cláudio Souza

Pelve masculina e feminina. Observar as diferenças anatômicas

MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES

Cinesiologia 19/4/2011. Classificação planar da posição e dos movimentos. Cinemática: Ciência do movimento dos corpos no espaço. Prof.

CINESIOLOGIA Planos, Eixos e Movimentos. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS I

Articulações OSSO DO QUADRIL OSSO DO QUADRIL OSSO DO QUADRIL 1º SEGMENTO CINTURA PÉLVICA OSSO DO QUADRIL. Membro Inferior.

MEMBROS SUPERIORES -- POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO

ESTUDO RADIOLÓGICO DA COLUNA LOMBAR

Acessos cirúrgicos aos ossos e articulações dos membros

ROTEIRO DE ESTUDO Osteologia do Membro Superior

Protocolos articulações dos MMSS. Profº Cláudio Souza

BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO

Os membros superiores são formados por quatro segmentos ósseos, que apresentamos a seguir. Todos os ossos desses segmentos são pares.

- MÉTODO KABAT - FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA

Fraturas Osteocondrais. Dr. Paulo Rockett

DEDOS ABDUZIDO E EM FORMA DE GARRA

ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE

EXAME DO PUNHO E DA MÃO

Raio X: Radiografia Simples Descoberto em 8 de Novembro de 1895 Físico alemão Wilhelm Konrad Roentgen Radiação emitida pelo tubo de raios catódicos:

AS DIMENSÕES ANTROPOMÉTRICAS 2 O COMPRIMENTO DOS SEGMENTOS ANATÔMICOS

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES

PORQUE DESENVOLVER FORÇA MUSCULAR?

CINESIOLOGIA APLICADA À MUSCULAÇÃO: Músculos do Coluna e Membros Inferiores

Protocolo de Tomografia para Membros Superiores

PA (póstero-anterior) e o perfil esquerdo.

ORTESES PARA PARAPLEGIA E TRASTORNOS DO QUADRIL P R O F : A L A N D E S O U Z A A R A Ú J O

Características das Figuras Geométricas Espaciais

OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR

ARTICULAÇÕES DO TORNOZELO E PÉ ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO E PÉ

04/02/2016 ANATOMIA HUMANA I. Enfermagem. Prof. Me. Fabio Milioni

Tonificação da musculatura abdominal:

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Capítulo. 11 Imobilização de fraturas. Conceitos Gerais de. Capítulo 11 Conceitos gerais de imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS

Movimentos do Corpo Humano e os Músculos que os realizam (categorizados por articulação)

ORTESES TORNOZELO PÉ (AFO) PROF: ALAN DE SOUZA ARAUJO

01/01/2012. Medidas e Avaliações. Prof. Ricardo Oliveira CREF: Antropometria

Introdução. Anatomia O que é a STIT, e o que a causa?

Profº André Montillo

OSTEOLOGIA. Prof. MSc. Cristiano Rosa de Moura Médico Veterinário

ANATOMIA DO JOELHO. ESTRUTURAS IMPORTANTES - Ossos e articulações - Ligamentos e tendões

Exames Radiográficos de Membros Superiores e Cintura Escapular: Abordagem, Incidências e Posicionamentos do Usuário

Metrologia Professor: Leonardo Leódido

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA ANIMAL

COLUNA CERVICAL - POCISIONAMENTO RADIOLÓGICO. Coluna Cervical (AP)

Músculos da Perna. Músculos da Perna. Músculos. Membros Inferiores. Músculos da Perna. Regiões. Perna e Pé. Tibial Anterior. Divisão.

Cinesiologia e Biomecânica. Conceitos e Definições

INCIDENCIAS PARA O ESTUDO DO TÓRAX

19/11/2011. Melhorar a performance. Reduzir os riscos de lesão. Caminhada. Passa do apoio duplo para o duplo balanço. Corrida com o antepé

Lesão do LCA. Anatomia. Onde está a LCA, e o que ele faz? Introdução

Ossos Longos Diáfise Epífise Metáfise

ORTOPANTOMOGRAFIA O que é :

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Aplicação do Parafuso Dinâmico associado à Placa Tubo (DHS-DCS)

Mielografia. Técnica em Radiologia: Antonia Ariadne

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

Questão 3: Podem-se utilizar, para maceração química, as seguintes substâncias, EXCETO:

ANATOMIA DOS. Sistema Nervoso Periférico. Nervos Espinhais PROF. MUSSE JEREISSATI

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza

PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE: PROCEDIMENTOS PARA AS MEDIDAS DE PRESSÃO ARTERIAL

Osteologia e Artrologia. Constituição e caracterização funcional do sistema ósteo-articular

POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS ABDOME E PELVE

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos

Exame do Joelho. -A maior das junturas sinoviais do corpo humano, bem como uma das mais complexas e discutidas.

Prof.Moisés Mendes PERÍMETROS CINEANTROPOMETRIA

Representação de rugosidade

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Professor: João Carmo

Série criada para: Ciatalgia - piora flexão

ESTADO DE PERNAMBUCO PREFEITURA MUNICIPAL DE CARNAÍBA CONCURSO PÚBLICO PROVA PARA CARGO DE: TÉCNICO EM RAIO X

Paciente do sexo masculino de 50 anos de idade.

Capítulo. Traumatismos das 35 Extremidades. Capítulo 35. Traumatismos das Extremidades 1. OBJETIVOS

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG.

APARELHO LOCOMOTOR: (resumo)

Apostila didática / Complexo articular do Ombro Profa. Isabel de C. N. Sacco /

ANATOMIA. Estruturas Extra-articulares Tendinosas

summer edition vol. 2 home workout

INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO PROF. ILYDIO PEREIRA DE SÁ

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE MANIQUE DO INTENDENTE Ano Letivo / Nome ; Ano/Turma ; N.º

MÚSCULOS. Os músculos levantadores das costelas têm forma de leque e são em número de doze. Elevam as costelas.

ANTROPOMETRIA E BIOMECÂNICA EM POSTOS DE TRABALHO. Prof. Manuel Salomon Salazar Jarufe

Capítulo 5 VISTAS EM CORTE

Apostila de Cinesiologia

Anatomia de superfície e palpatória do quadril e da região glútea

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral

DEPENDÊNCIA DE ANATOMIA Curso de Educação Física

ÓRTESE LOMBOSSACRAL. Pil Sun Choi ]

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica

POSICIONAMENTO CIRÚRGICO

COMPLEXO DO OMBRO. Cinesiologia e Biomecânica

Antropometria. Antropometria. Antropometria. Diferenças individuais

Escala de Equilíbrio de Berg

NDMAT Núcleo de Desenvolvimentos Matemáticos

JOELHO. Partes Ósseas

DIGITALIS S.r.l. SISTEMA AMBIENTE DIAGRAMA DA ANÁLISE ERGONÔMICA

PULSOS Fisiologia. Sistema Circulatório. Aorta Artérias Arteríolas Capilares Vénulas Veias Cavas

EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA

Tomografia Computadorizada (TC) Abordagem, Dados Técnicos e Posicionamento do Usuário

01. (UECE-1996) Um menino, parado em relação ao solo, vê sua imagem em um espelho plano E colocado à parede traseira de um ônibus.

Transcrição:

ESTUDO RADIOLÓGICO DO JOELHO

ESTUDO RADIOLÓGICO DO JOELHO

PATELA Pertence mais ao joelho do que a perna propriamente dita. É um osso curto, aplanado de frente para trás. Esta inserido no tendão do músculo quadríceps da coxa, que une o referido músculo à epífise superior da tíbia.

AP JOLHO Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, alinhar a linha médio sagital da perna com alinha média da mesa; Posição da Parte: Observar cuidadosamente para que não haja rotação da perna, alinhar o joelho em relação ao meio da linha da mesa; Raio Central: Perpendicular, incidindo na margem inferior da patela; DFoFi: 100 cm; Indicações: Traumas, luxações e processos neoplásicos.

AS ESTREMIDADES DISTAIS DO FÊMUR E PROXIMAIS DA FÍBULA E DA TÍBIA. O ESPAÇO ARTICULAR FÊMERO-TIBIAL DEVEM ESTAR ABERTOS E AS FACÉTAS ARTICULARES DA TÍBIA VISTAS POR TRÁS COM UMA ÁREA MÍNIMA DE SUA SUPERFÍCIE SENDO VISIBILIZADA.

PERFIL JOELHO Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito lateral; Posição da Parte: Alinhar a linha médio coronal da perna com alinha média da mesa, fazer uma flexão do joelho de 20 à 30º, a ponto que fique em um perfil verdadeiro; Raio Central: Angulado 5 à 10ºcefálico incidindo na margem inferior da patela; DFoFi: 100 cm; Indicações: Traumas e Processos neoplásicos do joelho;

AS ESTREMIDADES DISTAIS DO FÊMUR E PROXIMAIS DA FÍBULA E DA TÍBIA. ALÉM DA PATELA, AS ARTICULAÇÕES PATELOFEMORAL E DO JOELHO DEVEM ESTAR ABERTAS

OBLÍQUA JOELHO ROTAÇÃO INTERNA Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, alinhar a linha médio sagital da perna com alinha média da mesa; Posição da Parte: Pedir para o paciente que faça uma rotação da perna internamente ao ponto que fique em semi-decúbito de 45º, observar cuidadosamente para que a linha médio sagital não se desloque da linha média da mesa; Raio Central: Perpendicular, incidindo na margem inferior da patela; DFoFi: 100 cm; Indicações: Traumas, luxações e processos neoplásicos.

AS ESTREMIDADES DISTAIS DO FÊMUR E PROXIMAIS DA FÍBULA E DA TÍBIA. COM A PATELA SOBREPOSTA AO CÔNDILO MEDIAL. OS CÔNDILOS LATERAIA DO FÊMUR E DA TÍBIA SÃO BEM VISUALIZADOS, ENQUANTO O ESPAÇO ARTICULAR MEDIAL E LATERAL DO JOELHO SÃO DESIGUAIS.

JOELHO OBLÍQUA ROTAÇÃO EXTERNA Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, alinhar a linha médio sagital da perna com alinha média da mesa; Posição da Parte: Pedir para o paciente que faça uma rotação da perna externamente ao ponto que fique em semi-decúbito de 45º, observar cuidadosamente para que a linha médio sagital não se desloque da linha média da mesa; Raio Central: Perpendicular, incidindo na margem inferior da patela; DFoFi: 100 cm; Indicações: Traumas, luxações e processos neoplásicos.

AS ESTREMIDADES DISTAIS DO FÊMUR E PROXIMAIS DA FÍBULA E DA TÍBIA. COM A PATELA SOBREPOSTA AO CÔNDILO LATERAL. OS CÔNDILOS MEDIAIS DO FÊMUR E DA TÍBIA SÃO VISUALIZADOS EM PERFIL, ENQUANTO O ESPAÇO ARTICULAR MEDIAL E LATERAL DO JOELHO SÃO DESIGUAIS.

AP BILATERAL C/ CARGA Posição do Paciente: Ortostática, com corpo reto e braços ao lado do corpo, alinhar o plano sagital com a linha média da estativa; Posição da Parte: Unir os membros inferiores, observar para que não haja rotação da pelve e do tórax e peso distribuído por igual nos MMII; Raio Central: Perpendicular horizontal, incidindo no meio dos dois joelhos; DFoFI: 100 cm; Indicações: Processos degenerativos da articulação tíbio femorais,

AXIAL PA FOSSA INTERCONDILIANA Posição do paciente: 1- deitado sobre a mesa, 2- ajoelhado sobre mesa, em decúbito ventral; Posição da Parte: 1- pedir para o paciente que faça um flexão do joelho de 40 à 50º, 2- pedir para o paciente que faça em flexão do joelho de 60 à 70º, alinhar o fêmur e a perna na mesma projeção, repousar o joelho de interesse sobre o chassi, usar travesseiro e/ou suporte se necessário; Raio Central: 1- angulado de 40 à 50º caudal mesma proporção da flexão, 2- perpendicular incidindo no meio da articulação; DFoFi: 100 cm; Indicação: Patologias ósseas e/ou cartilaginosas pertencentes na fossa intercondiliana

Método"de Camp Coventry ; Método de O CENTRO DO CAMPO DE COLIMAÇÃO DE QUATRO LADOS DEVE SER O CENTRO DA ARTICULAÇÃO Holmblad DO JOELHO. NESTA INCIDÊNCIA A FOSSA INTERCONDILAR APARECE EM PERFIL, ABERTA SEM SOBREPOSIÇÃO DA PATELA.

AXIAL AP FOSSA INTERCONDILIANA Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, e/ou sentado sobre a mesa; Posição da Parte: Pedir para o paciente que faça em flexão do joelho de 40 à 45º, posicionar o chassi na parte posterior da perna, colocar suporte em baixo do chassi para fixar no posição; Raio Central: Angulado de 40 à 45º em sentido cefálico incidindo na fossa; Indicação: Patologia óssea e cartilaginosa das estruturas pertencentes da fossa intercondiliana

O CENTRO DO CAMPO DE COLIMAÇÃO DE QUATRO LADOS DEVE SER O CENTRO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO. NESTA INCIDÊNCIA A FOSSA INTERCONDILAR APARECE EM PERFIL, ABERTA SEM SOBREPOSIÇÃO DA PATELA. A EMINÊNCIA INTERCONDILAR E O PLATÔ TIBIAL E REGIÕES DISTAIS DO CÔNDILO DO FÊMUR DEVEM SER BEM VISIBILIZADOS.

PA PATELA Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito ventral, com os membros inferiores estendidos e superiores ao lado do corpo; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital da perna de interesse com alinha média da mesa, observar para que haja rotação da perna; Raio Central: Perpendicular incidindo nomeio da estrutura; DFoFi: 100 cm; Indicações: Traumas e luxações da patela;

PATELA PERFIL Posição do paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito lateral, com o joelho de interesse mais próximo do filme; Posição da Parte: Flexione o joelho de 5 à 10º, observe se o joelho esta em projeção lateral verdadeira, passar perna oposta sobre a outra; Raio Central: Perpendicular, incidindo nomeio da estrutura; DFoFI: 100 cm; Indicações: fraturas e luxações da patela.

TANGENCIAL PATELA NASCENTE Posição do Paciente: Sentado sobre a mesa, em projeção AP; Posição da Parte: Pedir para o paciente que faça uma flexão de 40 à 45º dos joelhos e que segure o chassi de modo que fique em projeção das patelas, esta incidência pode-se fazer uni ou bi lateral; Raio Central: Infra-superior,angulado de 10 à 15º cefálico, incidindo tangencial na articulação patelo-femoral; DFoFI: 100 cm; Indicações: Patologias e luxações envolvendo a patela.

MÉTODO DE SETTENGAST: O PACIENTE DEITADO EM D.V, COM JOELHOS FLETIDOS 90º E RAIO ANGULADO DE 5 À 10º CEFÁLICO INCIDINDO TANGENCIAL NA ARTICULAÇÃO PETELO-FEMORAL.