Governança, Participação Social e Diálogos Federativos. DIEST Diretoria de Estudos e Políticas para o Estado, as Instituições e a Democracia
Uma das dimensões do regime democrático. Tem como objetivos: Transparência, Expressão das demandas sociais, Inserção da sociedade nas ações estatais governança em redes, Controle social.
Demanda por participação na transição democrática; Marco legal favorável; Expansão numérica; Heterogeneidade de interfaces socioestatais; Desarticulação e descoordenação de instituições participativas; Sobreposição de espaços.
Direcionamento estratégico Monitoramento e fiscalização Conferências Conselhos e Ouvidorias Reuniões, comitês, GTs e mesas de negociação Audiências e Consultas Resolução de problemas e conflitos Oitiva para ações específicas
CONSELHOS NACIONAIS Espaços permanentes de interação entre representantes do poder público e da sociedade civil que auxiliam no planejamento, formulação e controle das políticas públicas. 31 conselhos criados desde 1930 1.350 conselheiros titulares 10 conselhos criados na década de 1990 (33%) 16 conselhos criados entre 2003 e 2010 (50%)
Legenda: azul 1 a 10 conselheiros, amarelo 11 a 20, verde 21 a 30, vermelho mais de 30. Fonte: Survey IPEA 2011.
CONFERÊNCIAS NACIONAIS Eventos que ocorrem periodicamente e constituem canal de comunicação entre diversos setores sociais e o Estado brasileiro. 12 conferências até 1988 74 conferências nacionais entre 2003 e 2010
Fonte: Survey PRODEP 2011
O(A) SR(A) ACHA QUE O GOVERNO FEDERAL ENTRE 2003 E 2010 AMPLIOU AS OPORTUNIDADES DE INFLUÊNCIAS DA SOCIEDADE NAS DECISÕES GOVERNAMENTAIS? % Sim 53,0 Não 38,0 NR 9,0 Total 100,0 JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA CONFERÊNCIA TEMÁTICA? % Sim 6,5 Não 35,3 NR 58,2 Total 100,0 JÁ OUVIU FALAR DAS CONFERÊNCIAS TEMÁTICAS PROMOVIDAS NOS MUNICÍPIOS,ESTADOS E NA UNIÃO? % Sim 41,8 Não 57,7 NR,5 Total 100,0
Se já participou de conferências, em qual temática? % Assistência social 56,4 Comunicação 22,2 Cultura 29,4 Das cidades 20,5 Direitos humanos 39,2 Educação 18,9 Esportes 16,1 Juventude 11,2 Política para as mulheres 44,8 Saúde 8,4 Saúde mental 11,2 Segurança alimentar e nutricional 3,5 Segurança pública 12,6 Fonte: survey PRODEP 2011
13% 8% Desenvolvimento Econômico Garantia de direitos 68% 11% Infraestrutura e Recursos Naturais Políticas Sociais Fonte: IPEA, 2011.
Multidimensionalidade dos resultados formação de cidadãos mais preparados para ação política; formação e ativação de novos atores na sociedade civil; transparência, racionalidade e eficiência da administração pública; políticas públicas direcionadas a funções distributivas e inclusivas; a formação de novas elites políticas;
Proteção Social Meio- Ambiente Desenvolvimento Econômico Infraestrutura Transparência e legitimidade Correção de rumos e metodologias dos programas 42% 38% 32% 27% 22% 29% 43% 45% Fiscalização e controle 36% 33% 25% 28% Total 100% 100% 100% 100% Fonte: Sigplan - Respostas de gerentes de programas nos relatórios de avaliação anual
Estrutura de Estado definida por meio de regras constitucionais com objetivo de prover um grau de autonomia regional e representação nacional para suas unidades geográficas. Competências dos entes federativos Arranjos, cooperação e coordenação federativa. Questões: 1) Que federalismo queremos para o Brasil? 2) Por que o federalismo brasileiro não tem sido capaz de lidar com as heterogeneidades e as desigualdades regionais no país?
Descentralização de competências; Cumprimento parcial de atribuições federativas: União: planos nacionais e regionais de ordenamento territorial e de desenvolvimento econômico-social; Estados: Regiões Metropolitanas; Municípios: plano diretor e uso do solo, saneamento, transporte coletivo; Insuficiente regulamentação das atribuições concorrentes; Tensões: descentralização x centralização. Demandas por criação de novos estados ou territórios (15) e municípios (800). Emenda Constitucional 15/1996 restringe a emancipação municipal.
1) Mecanismos de articulação: Subchefia de Assuntos Federativos (SAF)/SRI-PR; Sistema de Assessoramento para Assuntos Federativos SASF (Decreto n. 6.005, de 25 de dezembro de 2006); Comitê de Articulação Federativa CAF (Decreto nº 6.181, de 2007); 2) Mecanismos de Concertação: Conselhos Estaduais (CONFAZ, COSEPLAN), Fóruns de Governadores de Estados, Regiões Metropolitanas (RM); 3) Mecanismos de representação: Associação Brasileira de Municípios (ABM), Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e Confederação Nacional de Municípios (CNM); 4) Mecanismos de Coordenação e Cooperação Federativa: Consórcio Administrativo, Consórcio Público [setoriais e de desenvolvimento] (Lei n. 11.1017, de 6 de abril de 2005).
Gráfico 1: Evolução do consorciamento por setor (Em %) Brasil 2005/2009 Modalidade de Consorciamento 45% 40% 35% 30% 25% 20% BRASIL 2005 BRASIL 2009 15% 10% 5% 0% EDUCAÇÃO SAÚDE DESENVOLVIMENTO URBANO E SOCIAL HABITAÇÃO MEIO AMBIENTE TRANSPORTES Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
Gráfico 2 - Modalidade de consorciamento, por grande região (2009) (Em % do total de municípios participando de consórcios) Tipo de Consórcio por Grande Região - 2009 80% 70% 60% EDUCAÇÃO 50% 40% 30% 20% SAÚDE DESENV. URBANO HABITAÇÃO MEIO AMBIENTE TRANSPORTES 10% 0% BRASIL NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
35% Gráfico 4 Gráfico - 4 - Frequência e Modalidade de Consorciamento com o Estado (Em % - 2009) 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1 2 3 4 5 Fonte: MUNIC 2009/IBGE. Des. Urbano Emprg. Trabalho Educação Cultura Turismo Habitação Transporte Saúde Meio Ambiente
Gráfico 5 - Frequência Frequencia e modalidade e Modalidade de consorciamento de Consorciamento com o governo Federal federal (Em % - 2009) 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1 2 3 4 5 Des. Urbano Emprg. Trabalho Educação Cultura Turismo Habitação Transporte Saúde Meio Ambiente Fonte: MUNIC 2009/IBGE.