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Transcrição:

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social 2ª Composição Adjunta da 27ª Junta de Recursos Número do Processo: 44232.285235/2014-17 Unidade de Origem: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SÃO BENTO DO SUL Benefício: 42/167.243.604-1 Espécie: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Recorrente: LUCIANA FATIMA DE SOUZA SILVEIRA CORDOVA - Procurador Recorrente: JOEL CORDOVA - Titular Capaz Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS Assunto: INDEFERIMENTO Relator: GABRIELA THE BONIFACIO DE ANDRADE Relatório Trata-se de recurso apresentado em 24.10.2014, contra decisão do INSS através da Agência São Bento do Sul/SC, que negou o benefício de Aposentadoria por Tempo de Contribuição formulado por J. C., através de sua procuradora, conforme NB 167.243.604-1. O motivo do indeferimento fundamentou-se na falta de tempo de contribuição. O recorrente nasceu em 08.03.1965, tinha 49 anos de idade na data de entrada do requerimento DER, em 02.06.2014, e teve o seguinte período contributivo computado pelo INSS: até a DER de 28 anos 04 meses e 09 dias. Foram apresentados Perfis Profissiográficos Previdenciários de exercícios de atividades em condições especiais, entretanto, algumas o SST não enquadrou. Os períodos que não foram enquadrados como especial, são: - MOVEIS SESQUI LTDA Período de 05.06.1978 a 02.03.1981. Fator de risco: ruído 85 a 97 db(a). Período de 15.04.1981 a 12.05.1983. Fator de risco: ruído 85 a 97 db (A). - MOVEIS CAPI LTDA Período de 20.09.1983 a 16.11.1983. Fator de risco: ruído 91 db (A). Período de 17.11.1983 a 09.01.1985. Fator de risco: ruído 85 a 87 db (A). - MOVEIS IRIMAR INDUSTRIA E COMERCIO Período de 20.04.1988 a 09.03.1990. Fator de risco: ruído 70 db (A).

- INTERCOMP INDUSTRIA DE COMPENSADOS Período de 11.05.1994 a 07.02.1995. Fator de risco: ruído 85 a 97 db (A). - TRANSPORTES DE MOVEIS ALFEO LTDA Período de 01.12.1995 a 08.02.1996. Fator de risco: ruído, cansaço, irritação. - TRANSPORTADORA FREE WAY LTDA Período de 08.07.1996 A 05.05.2000. Fator de risco: acidente trajeto/acidente com caminhões/na posição sentado na cabine. - GM TRANSP. E COM.DE ARTIG. PARA PRES. Período de 01.09.2000 a 26.04.2001. Fator de risco: químico, médio. - TRANSPORTES MANI Período de 02.05.2002 A 02.07.2002. Fator de risco: não consta. - MERCADO E TRANSPORTES NAIN LTDA Período de 19.08.2002 a 04.09.2002. Fator de risco: não consta. - TRANSPORTES BERTOLINI LTDA Período de 17.09.2002 a 18.11.2003. Fator de risco: ruído 76 a 83 db (A). Período de 19.01.2003 a 18.10.2012. Fator de risco: ruído 76 a 83 db (A). - CERAMICA RIO NEGRINHO LTDA Período de 27.04.1993 a 14.02.1994. Fator de risco: ruído de 78 a 86 db (A). O beneficiário interpôs recurso, solicitando uma revisão nos PPP s apresentados pelo fato de não terem sido enquadrados. Nas suas contrarrazões o INSS manteve a decisão denegatória, pois o requerente não atingiu o tempo mínimo de contribuição, 30 anos se homem ou 25 anos se mulher até 16/12/1998, ou até a DER se comprovar período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, 40% do tempo que faltava para atingir o tempo exigido até 16/12/1998; bem como a idade mínima de 53 anos se homem e 48 anos se mulher, segundo artigos 187 e 188 do Decreto 3.048/99 e artigo 52 da Lei 8.213/91, conforme consta no despacho de fls. 47. É o relatório, Passo a decidir. Inclusão em Pauta Incluído em Pauta no dia 25/02/2015 para sessão nº 0091/2015, de 09/03/2015. Voto EMENTA: O REQUERENTE APRESENTA PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO PARA CONTAGEM DE TEMPO COMO ESPECIAL. TEMPO APRESENTADO NÃO APROVEITADO. BENEFICIÁRIO NÃO ATINGIU O TEMPO NECESSÁRIO PARA CONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998, ARTIGO 201. DECRETO N. 53.831/64; DECRETO N. 2.172/97; DECRETO N. 4.882/03. ARTIGO 68 DO DECRETO 3.048/99. RECURSO CONHECIDO E NEGADO

O presente recurso foi interposto tempestivamente e atende os requisitos de admissibilidade do Regimento do CRPS (Portaria MPS 548/2011). A aposentadoria por tempo de contribuição integral do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) não exige comprovação de idade mínima, sendo necessário apenas que o trabalhador contribua durante 35 anos no caso de homem, e 30, no caso de mulher. É o que diz a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998 em seu artigo 201: 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; O requerente solicitou reanálise do tempo laborado como especial que não foi enquadrado pelo INSS. Têm-se os períodos não enquadrados como atividade especial pelo INSS: - MOVEIS SESQUI LTDA Período de 05.06.1978 a 02.03.1981. Fator de risco: ruído 85 a 97 db(a). Período de 15.04.1981 a 12.05.1983. Fator de risco: ruído 85 a 97 db (A). - MOVEIS CAPI LTDA Período de 20.09.1983 a 16.11.1983. Fator de risco: ruído 91 db (A). Período de 17.11.1983 a 09.01.1985. Fator de risco: ruído 85 a 87 db (A). - MOVEIS IRIMAR INDUSTRIA E COMERCIO Período de 20.04.1988 a 09.03.1990. Fator de risco: ruído 70 db (A). - INTERCOMP INDUSTRIA DE COMPENSADOS Período de 11.05.1994 a 07.02.1995. Fator de risco: ruído 85 a 97 db (A). - TRANSPORTES DE MOVEIS ALFEO LTDA Período de 01.12.1995 a 08.02.1996. Fator de risco: ruído, cansaço, irritação. - TRANSPORTADORA FREE WAY LTDA Período de 08.07.1996 A 05.05.2000. Fator de risco: acidente trajeto/acidente com caminhões/na posição sentado na cabine. - GM TRANSP. E COM.DE ARTIG. PARA PRES. Período de 01.09.2000 a 26.04.2001. Fator de risco: químico, médio. - TRANSPORTES MANI

Período de 02.05.2002 A 02.07.2002. Fator de risco: não consta. - MERCADO E TRANSPORTES NAIN LTDA Período de 19.08.2002 a 04.09.2002. Fator de risco: não consta. - TRANSPORTES BERTOLINI LTDA Período de 17.09.2002 a 18.11.2003. Fator de risco: ruído 76 a 83 db (A). Período de 19.01.2003 a 18.10.2012. Fator de risco: ruído 76 a 83 db (A). - CERAMICA RIO NEGRINHO LTDA Período de 27.04.1993 a 14.02.1994. Fator de risco: ruído de 78 a 86 db (A). O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64; superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto n. 2.172/97; e, superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003. O PPP da empresa Cerâmica Rio Negrinho está incorreto pois não foi possível verificar se a assinatura do PPP é do representante legal da empresa. Foi enviado oficio a empresa para que apresentasse ao INSS procuração da empresa com o nome dos responsáveis pela assinatura do PPP, mas não houve retorno da empresa. Os PPP s das empresas MÓVEIS SESQUI (05.06.1978 a 02.03.1981), NOBILE (15.04.1981 a 12.05.1983) não podem ser enquadrados por ausência de registros ambientais. O PPP da empresa CAPI (20.09.1983 a 16.11.1983) não pode ser enquadrado por ausência de responsável técnico pelos registros ambientais. Os PPP s das empresas NOBILE (17.11.1983 a 09.01.1985), INTERCOMP (11.05.1994 a 07.02.1995), GM TRANSP. (01.09.2000 a 26.04.2001), TRANSP. MANI (02.05.2002 A 02.07.2002) e TRANSP. NAIN (19.08.2002 a 04.09.2002) não podem ser aproveitados por ausência de registros ambientais. O PPP da empresa MOVEIS IRIMAR entre 20.04.1988 a 09.03.1990 não pode ser enquadrado por ruído abaixo de 80dB (A). O PPP da empresa TRANSP. ALFEO o ruído não foi auferido, não podendo ser enquadrado. O PPP da empresa TRANSP. FREE WAY (08.07.1996 A 05.05.2000) não pode ser aproveitado por ausência de riscos. O PPP da empresa BERTOLINI não pode ser enquadrado o período de 17.09.2002 a 18.11.2003 por ruído abaixo de 90 db (A) e no período de 19.01.2003 a 18.10.2012 por ruído abaixo de 85 db (A). Reza o artigo 68 e seus parágrafos do Decreto 3.048/99: Art.68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV. 1º As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção, serão resolvidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. 2ºA comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado

perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. 3oDo laudo técnico referido no 2o deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que elimine, minimize ou controle a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância, respeitado o estabelecido na legislação trabalhista 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à multa prevista no art. 283. 5oO INSS definirá os procedimentos para fins de concessão do benefício de que trata esta Subseção, podendo, se necessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidos documentos. 6ºA empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art. 283. 7oO laudo técnico de que tratam os 2o e 3o deverá ser elaborado com observância das normas editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e dos atos normativos expedidos pelo INSS. 8ºConsidera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do 6º, o documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais, resultados de monitoração biológica e dados administrativos. 9ºA cooperativa de trabalho atenderá ao disposto nos 2º e 6º com base nos laudos técnicos de condições ambientais de trabalho emitido pela empresa contratante, por seu intermédio, de cooperados para a prestação de serviços que os sujeitem a condições ambientais de trabalho que prejudiquem a saúde ou a integridade física, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante. Desta forma, nenhum PPP apresentado está dentro nas normas e diretrizes que requer a legislação vigente. Sendo assim, nenhum período requerido no recurso deve ser enquadrado como especial à contagem do tempo que o requerente já fazia jus. Portanto, o requerente ainda não atingiu o tempo necessário para concessão do benefício de Aposentadoria por Tempo de Contribuição Integral. Conclusão: voto por conhecer do recurso, para no mérito negar-lhe provimento. GABRIELA THE BONIFACIO DE ANDRADE Relator(a) Declaração de Voto Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a). ALEXANDRE VITOR PALHARES DE MELO Conselheiro(a) Suplente Representante dos Trabalhadores

Declaração de Voto Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a). LUZIMAR MENDES DE FRANCA Conselheiro(a) Suplente Representante do Governo Declaração de Voto Presidente concorda com voto do relator(a). ALESSANDRA DE ARAUJO Presidente Decisório Nº Acórdão: 2144 / 2015 Vistos e relatados os presentes autos, em sessão realizada hoje, ACORDAM os membros da 2ª Composição Adjunta da 27ª Junta de Recursos do CRPS, em CONHECER DO RECURSO E NEGAR-LHE PROVIMENTO, POR UNANIMIDADE, de acordo com o voto do(a) Relator(a) e sua fundamentação. Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros ALEXANDRE VITOR PALHARES DE MELO e LUZIMAR MENDES DE FRANCA. GABRIELA THE BONIFACIO DE ANDRADE Relator(a) ALESSANDRA DE ARAUJO Presidente