Educação Profissional



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Transcrição:

Educação Profissional Caminhos para sair da crise Prof. Fernando Leme do Prado

Cenário: Investimentos em Educação O Brasil investe percentualmente mais em educação do que se acredita: 19,2% do orçamento. Esta é uma porcentagem maior do que em países de referência na área, como Suécia e Japão.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), divulgou em Setembro de 2014 as diferenças entre os gastos de cada país com educação. A lista baseia se na porcentagem de orçamento da União dedicada a este setor.

O que isto significa de fato? PIB/Capita x US$/Capita investido em educação http://data.worldbank.org/indicator/se.xpd.prim.pc.zs

Investimentos em Educação Por mais que se invista em educação, sempre será pouco. O país tem limitações, esta é uma realidade. Como resolver? Aumentando o PIB/capita. E só se aumenta o PIB/capita... aumentando se a produtividade da economia. Ou seja, o mesmo número de pessoas produzindo mais. Para isso, é necessário investimento em capital humano (educação) e capital físico (máquinas, infraestrutura).

Explorando o conceito PIB/Capita O gráfico mostra crescimento constante da renda per capita dos EUA nos últimos 137 anos (de 1870 a 2007). http://www.drmoney.com.br/economi a/o segredo do crescimentoeconomico/ O surpreendente deste gráfico é que o crescimento da renda per capita tem sido uma constante, apesar dos altos e baixos ao longo dos anos: crescimento de 1,85% ao ano. Alguém que, em 1928, tentasse prever o PIB/capita dos EUA em 2007, acertaria quase na vírgula usando esta regra.

Inovação e Fronteira Tecnológica (*) Inovação é o caminho para o aumento da produtividade. Neste sentido, novas práticas de administração, trabalhadores capacitados e novas tecnologias de produção significam inovação. Os EUA representam a fronteira tecnológica, por serem o país que tem apresentado consistentemente a maior produtividade (produção por trabalhador) nos últimos 100 anos. (*) Antonio Fatás e Ilian Mihov do INSEAD: The 4 Is of Economic Growth. Disponível em: http://drmoney.com.br/the_4_is_of_economic_growth.pdf

PIB/Capita Países que convergiram tecnologicamente

Inovação e Fronteira Tecnológica Comparando o crescimento da renda per capita de Cingapura (um país que convergiu) com a da Venezuela (um país que divergiu):

E o Brasil? 60000 Renda per Capita (Paridade Poder Aquisitivo) 50000 40000 30000 20000 USA COREIA BRASIL 10000 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2013 A renda per capita da Coréia vem convergindo para a Fronteira Tecnológica, enquanto a do Brasil permanece quase paralela. Isso significa que a nossa renda per capita não tem conseguido crescer a taxas comparáveis com outros países desenvolvidos.

Investimentos x Instituições Se o problema do crescimento fosse somente aumentar o nível de investimentos, a solução seria aparentemente simples. Mas... Para investir é necessário poupar (ou seja, adiar consumo). E as pessoas, em geral, ou não estão dispostas a poupar, ou são tão pobres que não há espaço para poupança. É fundamental: Identificar e agir sobre todos os entraves ao desenvolvimento. Incentivar o empreendedor que dividirá com o estado a responsabilidade de aumentar a produtividade. Valorizar as ações de formação e qualificação profissional.

Investir em educação é resposta às crises? Pesquisa sobre Escassez de Talentos, elaborada pela empresa Manpower Group descobriu que 45%dos empregadores da Ásia Pacífico tiveram dificuldade em preencher vagas de trabalho devido à falta de talento disponível. Na Índia, 67% dos empregadores relataram dificuldade, contra uma média global de 34%. No Brasil, 57% dos empregadores disseram ter dificuldades em preencher posições. No México, o número era de 42%. O documento afirma ainda que aproximadamente três quartos dos empregadores no mundo citaram a falta de experiência, habilidade ou conhecimento como a principal razão para contratar trabalhadores qualificados. http://www.opovo.com.br/app/opovo/mundo/2014/11/15/noticiasjornalmundo,3348464/in vestir em educacao e resposta as crises.shtml

Banco Mundial O Banco Mundial destaca que: deve haver uma política de criação de novos empregos, de apoio ao trabalho autônomo, com um sistema de informação para que os trabalhadores possam localizar um novo emprego e um programa de suporte para quem procura de um novo trabalho. Por serem programas custosos para o Estado, recomenda se que o processo de treinamento tenha a menor duração possível, permitindo, em breve espaço de tempo, uma nova colocação do trabalhador no mercado de trabalho. Entretanto o descontentamento do Banco Mundial com a interferência do poder público em projetos de qualificação decorre da incapacidade de adequação às mudanças ocorridas no mundo do trabalho. Salienta que cursos longos, com duração variando entre três e cinco anos, não são adequadas às necessidades emergentes.

Banco Mundial O Banco Mundial demonstra especial interesse com o ensino profissionalizante sendo que em diversos momentos esta modalidade gozou de uma maior participação na soma total de recursos destinados à educação. Investimentos justificados pela necessidade das economias em desenvolvimento disporem de uma mão de obra flexível, capaz de adequar se às mudanças ocorridas no mundo do trabalho. O BM destaca ainda a necessidade de uma maior participação do poder público e da iniciativa privada no desenvolvimento de melhores estratégias educacionais que garantam aos trabalhadores maior aptidão para acompanharem as mudanças atuais. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL O Banco Mundial e a Educação Profissional Ramon de Oliveira (professor do Departamento de Fundamentos Sócio Filosóficos da Educação da UFPE e doutor em educação pela UFF.) Disponível em: http://www.senac.br/bts/272/boltec272c.htm

Investimos em Educação Profissional, mas investimos bem? Número de ingressos no mercado pelo Pronatec é igual aos sem qualificação Revista Veja 25/09/2015 Relatório divulgado pelo Ministério da Fazenda, em 24/09/2015, analisou a situação de 160 000 pessoas entre outubro de 2011, quando o programa foi lançado, a junho de 2013. Segundo o relatório o número de pessoas que conseguiram reinserção no mercado de trabalho formal por meio de cursos profissionalizantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é praticamente igual ao de quem não passou por nenhuma qualificação, na maior parte do país http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/numero de ingressos no mercado pelo pronatec e igual aos sem qualificacao

Causas Estruturais O programa, uma das principais bandeiras do governo, vem sofrendo restrições desde o fim do 2014, conforme a Folha revelou no início deste ano. À época, a União vinha atrasando o repasse de verbas referentes às aulas já dadas. Estudantes abandonam o curso por inadequação às suas necessidades. Dificuldades nos repasses para Instituições, professores e servidores administrativos. Redução de até 50% das vagas em relação ao último chamamento do programa no ano passado. SEGUNDA FEIRA, 25 DE MAIO DE 2015 FOLHA DE S.PAULO COTIDIANO

Outros questionamentos: Por que a oferta tão grande por parte de instituições de ensino superior? Por que a oferta tão pequena por parte das escolas de educação profissional ( Escolas Técnicas)? Quem está preparado para a oferta de cursos técnicos e de qualificação profissional?

Educação Profissional saídas para a crise econômica Uma vez que o crescimento econômico passa pela melhoria da renda da população, que ao ganhar mais, consome mais, pode poupar mais e investir mais, apresenta se a seguir alguns dados compilados de diversas fontes que justificam o investimento em Educação Profissional como saída para superação da crise econômica.

O que as pessoas acham? Maioria vê ensino técnico como porta de entrada para o mercado de trabalho http://g1.globo.com/educacao/especial publicitario/senai/olimpiada do conhecimento/2014/noticia/2014/08/maioria ve ensino tecnicocomo porta de entrada para o mercado de trabalho.html

Segundo IBOPE, 90% da sociedade tem a opinião de que ensino profissional facilita o início de carreira. No entanto, segundo Censo da Educação 2013, apenas 7,8% dos brasileiros optam pela educação profissional, contra: 76,8% dos australianos, 69,7% entre os finlandeses, 51,5% dos alemães, 58% dos franceses, Um índice de 35% registrados nas 34 nações mais desenvolvidas, que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). (dados do CEDEFOP European Centre for the Development of Vocational Training). http://g1.globo.com/educacao/especial publicitario/senai/olimpiada do conhecimento/2014/noticia/2014/08/maioria ve ensino tecnicocomo porta de entrada para o mercado de trabalho.html

Alguns dados* A educação profissional abre as portas do mercado de trabalho para os jovens e é um atalho para quem quer avançar na carreira. As 21 profissões técnicas mais demandas pela indústria têm o salário médio inicial de R$ 2 mil. Os profissionais dessas áreas com mais de 10 anos de carreira podem ganhar até R$ 5,7 mil. * http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2013/07/1,17480/educacaoprofissional facilita ingresso no mercado de trabalho.html

Profissões técnicas com salário superior a R$ 3 mil após um ano de experiência Disponível em: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/veja 13 profissoes tecnicas comsalario superior a r 3 mil apos um ano de experiencia Profissão Salário médio com até um ano de experiência ($) Técnico em Eletricidade 6.793,81 Técnico em Soldagem 5.343,47 Técnico em Estruturas Metálicas 5.343,47 Técnico em Caldeiraria 5.343,47 Téc. em Adm. de Sistemas de Redes 5.228,29 Téc. em Modelagem de Protótipos 5.343,47 Tec. em Desenhos Mecânicos 3.630,50 Téc. em Manutenção de Automóveis 3.496,27 Téc. em Manutenção de Aeronaves 3.496,27 Técnico em Confeitaria 3.430,04 Técnico em Mecatrônica 3.005, 51 Téc. em Instrumentação e Ctr. Processos 3.005,51 Técnico em Robótica 3.005,51

Educação Profissional saídas para a crise econômica Há um consenso de que a educação profissional e tecnológica (EPT) pode se constituir em um espaço fundamental para a construção dos caminhos que levam ao desenvolvimento econômico nacional.

Considerações Finais Educação é um fator determinante no desenvolvimento de qualquer nação. A educação profissional é a principal ferramenta para capacitar o capital humano de forma rápida e adequada, cada vez mais necessária na era atual. Sem qualificação é, praticamente, impossível a uma nação se manter e competir na era do conhecimento e da tecnologia.

Considerações finais Ainda que não haja estudos de nexo causal entre melhoria nos resultados econômicos e a existência de oferta de cursos de educação profissional os dados apresentados mostram que o crescimento econômico se dá através da convergência de investimentos através da inovação e novas práticas de administração, trabalhadores mais bem preparados e novas tecnologias de produção. Ou seja: Educação Profissional