Introdução à Economia do Trabalho II

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1 Introdução à Economia do Trabalho II Solange Ledi Gonçalves Doutoranda Teoria Econômica Universidade de São Paulo XLII Encontro Nacional dos Estudantes de Economia

2 Tópicos 1. Introdução 2. Demanda e oferta de trabalho 3. Modelos de busca por emprego

3 Demanda e oferta de trabalho

4 Oferta de trabalho Modelo básico: U( C, L) Restrição orçamentária:, em que: U U C wh R c L 0 0 Tempo disponível (24 horas): L o h L Maximização da função utilidade, sujeito à restrição orçamentária: consumo ótimo e lazer ótimo;

5 Oferta de trabalho Inclinação da oferta de trabalho individual depende da magnitude relativa dos efeitos substituição (afeta positivamente a oferta de trabalho) e renda (se lazer é um bem normal, afeta negativamente a oferta de trabalho); Fonte: Boeri e van Ours (2013). O efeito que predomina pode depender do nível de renda do trabalhador: predomínio do efeito substituição entre os trabalhadores com renda mais baixa;

6 Oferta de trabalho Conceito de salário de reserva: mais baixo salário que um trabalhador aceita; é crescente com a renda do não-trabalho (exige mais para trabalhar se pode contar com outras fontes de renda); A oferta de trabalho agregada L s (w) é crescente com os salários;

7 Oferta de trabalho Algumas extensões: Heterogeneidade do trabalhador: diferentes rendas do não-trabalho (que impactam o salário de reserva) ou diferentes preferências; Produção doméstica: indivíduos dedicam parte de seu tempo para a produção de bens no domicílio, que podem ser para venda no mercado ou consumo próprio; na restrição orçamentária, as horas dedicadas à produção doméstica devem ser descontadas; com produção doméstica, oferta de trabalho fica mais elástica (reage mais a alterações nos salários); exemplo: oferta de trabalho feminina; Modelos coletivos de oferta de trabalho: os vários diferentes indivíduos em uma família podem ter diferentes preferências e um processo de barganha intrafamiliar pode ocorrer na decisão de oferta de trabalho; a utilidade de um membro da família depende do consumo e lazer dos outros membros da família.

8 Demanda por trabalho Firmas individualmente maximizam lucros e, nesse processo, escolhem nível ótimo do produto e nível ótimo dos insumos (exemplo com dois insumos: trabalho, capital); Modelo básico: nível de emprego ótimo (demanda por trabalho) é dado pelo ponto em que o valor do produto marginal do trabalho se iguala ao salário (preço do insumo trabalho); Inclinação da demanda por trabalho é afetada pelo grau de substitutabilidade entre os insumos (exemplo com dois insumos: capital e trabalho); Demanda agregada por trabalho L d (w) é decrescente nos salários;

9 Demanda por trabalho Algumas extensões: Heterogeneidade das firmas: tamanho, produtividade; Firmas com poder de mercado no mercado do produto (monopólio, oligopólio): a produtividade marginal se iguala ao salário multiplicado por um mark-up, que é crescente nopoder de mercado da firma; Firmas com poder de monopsônio (apenas um comprador ou poucos compradores de um bem) no mercado de trabalho (exemplo: firma de mineração em uma área remota); casos modernos de monopsônio: muitos empregadores, mas poucas vagas disponíveis para as quais os trabalhadores possam se candidatar.

10 Equilíbrio em um mercado de trabalho perfeito Fonte: Boeri e van Ours (2013).

11 Políticas públicas e instituições Mercado de trabalho competitivo não existe: políticas públicas ou outras instituições podem agir de maneira a reestabelecer a eficiência ou a equidade ou podem criar distorções ainda maiores; Algumas políticas e instituições: Salário mínimo; Seguro-desemprego; Taxação sobre rendimentos; Regulação de horas trabalhadas (legislação trabalhista); Sindicatos (barganha coletiva).

12 O salário mínimo O primeiro salário mínimo foi introduzido nos EUA em 1938 (Boeri e van Ours (2013)); O salário mínimo e a oferta e demanda por trabalho em um mercado de trabalho competitivo: Fonte: Boeri e van Ours (2013).

13 O salário mínimo Os trabalhadores que ganham salário mínimo e continuam empregados ganham, mas alguns são demitidos (aumento do custo das empresas) e perdem. Qual é o efeito agregado? É possível estudar os efeitos do salário mínimo do lado da oferta e do lado da demanda; Literatura nacional e internacional: consenso sobre efeitos na desigualdade dos salários, mas não há consenso sobre efeitos na pobreza e no emprego (predominância de efeitos negativos no emprego); Card e Krueger (1994): Pensilvânia (grupo de controle) e New Jersey (grupo de tratamento); experimento natural ; empresas de fast-food e efeito sobre o emprego de trabalhadores jovens;

14 Algumas questões: O salário mínimo Salário mínimo pode afetar a produtividade: trabalhadores buscam aumentar a sua qualificação para não serem demitidos e empregadores passam a exigir mais alta qualificação, já que terão custos maiores; Setor formal e setor informal: com a demissão de alguns trabalhadores do setor formal, aumenta a oferta de trabalhadores no setor informal e os salários podem cair; Salário mínimo para jovens; Salário mínimo pode reestabelecer a eficiência em mercados de trabalho em que há monopsônio; Análises de decisão intrafamiliar: o salário mínimo que afeta a renda do chefe/cônjuge pode determinar que os adolescentes possam se dedicar integralmente ou parcialmente aos estudos.

15 O salário mínimo no Brasil Evolução do salário mínimo real no Brasil entre 1995 e 2015: Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Ministério do Trabalho (MTE).

16 O salário mínimo no Brasil Densidade dos rendimentos do trabalho e efetividade do SM por setor de atividade: 0 Densidade Renda do trabalho individual Formal Informal Fonte: Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da PNADC (IBGE).

17 O salário mínimo no Brasil Distribuição percentual dos trabalhadores com renda igual a 1 SM, por décimos da renda familiar per capita (com imputação dos benefícios do Programa Bolsa Família): 20% 18% 16% 14% 16,14% 17,94% 13,82% 14,03% 14,96% 12% 10% 10,70% 8% 7,34% 6% 4% 2% 0% 2,16% 2,87% 0,02% 1o. 2o. 3o. 4o. 5o. 6o. 7o. 8o. 9o. 10o. Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da PNADC (IBGE).

18 Modelos de busca por emprego

19 Modelos de busca por emprego Fricções: qualquer aspecto que interfere na transição instantânea de bens e serviços (McCall (1970)); imperfeição no mercado de trabalho; Fonte importante de fricções de busca: informação imperfeita; Trabalhadores realizam transições no mercado de trabalho (entre empregos, do emprego para o desemprego (inatividade), e vice-versa); Busca por emprego apresenta custos;

20 Modelos de busca por emprego Transições podem ser voluntárias (com aumento salarial ou amenidades) ou involuntárias (com diminuição salarial ou do benefício total do trabalhador); Mobilidade e rotatividade dos trabalhadores varia com: renda, educação, idade, sexo, experiência, tempo no emprego, entre outros fatores;

21 Modelo de Burdett e Mortensen (1998); Modelo básico de equilíbrio parcial Massa unitária contínua de trabalhadores homogêneos; tempo contínuo; Choques de destruição do emprego e chegada de vagas para empregados e desempregados;

22 Modelo básico de equilíbrio parcial Função-valor do desemprego: w rv b ] 0 0 [ max{ V, V ( x)} df( x) V w Função-valor do emprego: em que: r V 1 V 0 b 0 1 w w rv ( w)] ( w) w [ max{ V ( w), V ( x)} df( x) V : Taxa de desconto : Valor de estar empregado : Valor de estar desempregado : Valor do lazer w : Taxa de chegada de vagas quando está desempregado : Taxa de chegada de vagas quando está empregado : Salário que já está ganhando no emprego corrente Parâmetros,, 0 1 determinam a frequência e a natureza das transições individuais no mercado de trabalho;

23 Modelo básico de equilíbrio parcial Mercado em steady state: equações de equilíbrio de fluxo de trabalhadores para fora e para dentro do desemprego se igualam: u (1 Fora 0 u Identificação se baseia em algumas fontes de informação: transições individuais e distribuição dos salários entre empregados; Dentro )

24 Transições no mercado de trabalho brasileiro Porcentagens de indivíduos que realizam cada uma das transições no mercado de trabalho: Transições Emprego para desemprego Porcentagem dos indivíduos 4.6% Desemprego para emprego 4.7% Emprego para emprego com: 2.2% Aumento salarial 0.9% Diminuição salarial 1.3% Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da PME 2014 (IBGE).

25 Transições no mercado de trabalho brasileiro Relação entre as transições no mercado de trabalho e a situação de pobreza das famílias dos trabalhadores: % de Transições Pobres Extremamente pobres Não-pobres e não-ext. pobres Emprego para desemprego 6.0% 11.4% 2.6% Desemprego para emprego 8.4% 0.5% 4.1% Emprego para emprego com: 2.7% 0.1% Aumento salarial 0.6% 0.0% Diminuição salarial 2.1% 0.1% Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da PME 2014 (IBGE). 2.0% 0.8% 1.2%

26 Transições no mercado de trabalho brasileiro Evolução das transições dos filhos entre 14 e 24 anos ( ): 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% e-d e-i e-e' d-e d-i i-e i-d Fonte: Elaborado pelos autores com base nos dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME)

27 Transições no mercado de trabalho brasileiro Transições para os recortes amostrais dos filhos entre 14 e 24 anos: Fluxos e-d e-i d-e d-i i-e i-d e-e' Presença do cônjuge Sim 1,61% 3,48% 2,28% 3,37% 4,49% 3,71% 3,22% Não 0,74% 1,54% 1,05% 1,55% 1,81% 1,76% 3,88% Faixa etária ,93% 3,31% 1,35% 3,30% 4,47% 3,82% 2,07% ,60% 4,01% 3,60% 3,89% 4,75% 4,23% 5,17% ,36% 3,32% 3,41% 3,13% 3,50% 3,03% 4,58% Sexo Homem 1,85% 3,92% 2,52% 2,98% 4,83% 3,48% 3,92% Mulher 1,44% 3,11% 2,15% 4,08% 3,99% 4,33% 2,81% Fonte: Elaborado pelos autores com base nos dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) em que e denota empregado, d denota desempregado, i denota inativo e e denota empregado em um emprego diferente.

28 Obrigada! Solange Ledi Gonçalves

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