EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA. Base dados: Março 2018 (RAIS/CAGED) 4º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 23/04/2018
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1 EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA Base dados: Março 2018 (RAIS/CAGED) 4º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 23/04/2018
2 Sumário Executivo Emprego da Construção Mercado de trabalho brasileiro apresenta crescimento em março, mantendo o cenário de crescimento dos últimos dois meses. Emprego na construção também apresentou aumento em março. No Brasil houve criação de 56,1 mil vagas em fevereiro Setor de Construção apresentou saldo positivo de 7,8 mil empregos Construção Pesada (infraestrutura e montagem) apresentou aumento de 3,5 mil empregos Construção Civil (edificações e instalações) apresentou aumento de 4,3 mil empregos Emprego formal na construção apresentou aumento superior que a média da economia Emprego formal no Brasil cresceu 0,2% entre fev/18 e mar/18, enquanto a construção aumentou 0,4% no mesmo período Setor de Construção acumula 3,9% de redução de postos de trabalho nos últimos 12 meses Diminuição do emprego formal na construção verificado em dezembro vem acompanhado de aumento da informalidade Destruição de 1,024 milhão de postos de trabalho formais entre dez/14 e dez/17 Aumento de 849 mil postos na informalidade (informal e conta própria) no mesmo período ¹ Considera também conta própria 2
3 Glossário Essa apresentação aborda os dados de emprego formal e informal com base nos dados do MTE (RAIS/CAGED) e da PNAD. Este documento não trata das estatísticas de desemprego. Fontes das informações contidas neste documento: RAIS / CAGED: pesquisa censitária de emprego formal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). CAGED (mensal): número de empregados formais admitidos e demitidos no mês anterior. RAIS (anual): estoque total de empregados com carteira de trabalho assinada em dezembro do ano anterior. O ajuste da base anual (RAIS), base mais precisa, com a mensal (CAGED) permite o acompanhamento mês a mês do total de trabalhadores formais com vínculo empregatício. PNAD: pesquisa amostral do IBGE, com abrangência nacional e periodicidade trimestral, apresenta informações demográficas e socioeconômicas da população, incluindo informações sobre o mercado de trabalho. As classificações trabalhistas adotadas pela PNAD incluem: Empregados: pessoa que trabalha para um empregador (PF ou PJ), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos ou benefícios Formal: trabalhador empregado com carteira assinada Informal: dentre os trabalhadores empregados, são aqueles que não tem carteira de trabalho assinada Conta Própria: trabalhador que explora seu próprio empreendimento, sozinho ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com a ajuda de trabalhador não remunerado 3
4 Construção tem importante papel socioeconômico ao empregar formalmente trabalhadores com perfil de baixa qualificação Aproximadamente 91% são homens Dos trabalhadores com carteira assinada, 47% não tem o ensino médio completo e apenas 6% tem superior completo A maior parte dos trabalhadores com carteira assinada tem entre 30 a 39 anos Aproximadamente 67% ganham entre 1 e 3 salários mínimos e 17% ganham entre 3 e 5 salários mínimos Trabalhadores da Construção por faixa etária (%) 33% Trabalhadores da Construção por faixa de renda (%) 67% 0% 0% 11% 15% 22% 17% 2% 2% 17% 7% 2% 10 A A A A A A A OU MAIS Até 1 SM De 1 a 3 SM De 3 a 5 SM De 5 a 10 SM Acima de 10 SM Fonte: RAIS/MTE
5 Emprego formal na Construção em março/2018 Construção Pesada apresentou aumento de vagas entre fev/18 e mar/18. Construção Civil apresentou aumento de vagas no mesmo período. (em relação ao mês anterior) dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 PESADA (infraestrutura e montagem) CIVIL (edificações e Instalações) TOTAL DA CONSTRUÇÃO Emprego Total - BRASIL Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração LCA. Total de empregos Brasil abrange ambos os setores privados e público. A comparação mais precisa seria relativizar exclusivamente com emprego privado. Porém, por incompatibilidade entre as séries RAIS/CAGED e informações CNAE/CBO, esse ajuste, até o presente momento, não é possível. 5
6 Variação do emprego formal na Construção Redução de 951 mil postos de trabalho formal na Construção entre mar/15 e mar/18, queda de 32,1%. No restante da economia, queda foi de 6,9%. Construção Pesada perdeu 311 mil vagas formais Construção Civil perdeu 639 mil vagas formais (em mil postos de trabalho) mar/15 mar/16 mar/17 mar/18 Mar/15 e Mar/18 Variação Mar/17 e Mar/18 PESADA (infraestrutura e montagem) ,7% -3,1% CIVIL (edificações e instalações) ,8% -4,3% TOTAL DA CONSTRUÇÃO ,1% -3,9% Emprego Total - BRASIL ,9% 0,3% Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração LCA. Total de empregos Brasil abrange ambos os setores privados e público. A comparação mais precisa seria relativizar exclusivamente com emprego privado. Porém, por incompatibilidade entre as séries RAIS/CAGED e informações CNAE/CBO, esse ajuste, até o presente momento, não é possível. 6
7 Evolução do Emprego Formal na Construção Mil trabalhadores Total Construção: Estoque de empregos em mar/18 situa-se em patamar próximo ao de 2008 Setor acumula perda de 1,079 milhões de empregos em relação a dez/13* Construção criou 20 mil vagas em 2018 em relação a dez/ % 19% % % 4% 3% -2% 19% -14% % -6% Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares), segundo RAIS/CAGED-MTE. *: Comparação com o ponto mais alto da série 7
8 Evolução do Emprego Formal na Construção Pesada Mil trabalhadores Construção Pesada: Estoque de empregos em mar/18 situa-se em patamar próximo ao de 2007 Setor acumula perda de 416 mil empregos em relação a dez/13* Construção Pesada criou 5 mil vagas em 2018 em relação a dez/ % % % 1% 9% -6% 10% 8% % % -4% Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares), segundo RAIS/CAGED-MTE. *: Comparação com o ponto mais alto da série 8
9 Evolução do Emprego Formal na Construção Civil Mil trabalhadores Construção Civil: Estoque de empregos em mar/18 situa-se em patamar próximo ao de 2009 Setor acumula perda de 663 mil empregos em relação a dez/13* Construção Civil criou 15 mil vagas em 2018 em relação a dez/ % 13% 15% % 11% 4% 4% -1% -13% % -13% mar/18 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares), segundo RAIS/CAGED-MTE. *: Comparação com o ponto mais alto da série 9
10 Evolução do Emprego Formal na Construção Retração da economia impacta fortemente o setor de Construção O Brasil sofreu redução de 3,403 milhões de postos formais de trabalho* entre mar/2015 e mar/2018 Destes, 951 mil postos (27,9%) foram perdidos na construção em geral (pesada + civil) Somente na construção pesada perderam-se 311 mil postos nesse período, ou seja, 9,2% do total das perdas do país * Conclusões com base nos dados apresentados na tela nº 6, variação e saldo entre mar/15 e mar/18 10
11 Qual a dimensão disto? O setor da construção pesada representava 1,9% do total de empregos formais do país em março de 2015¹ e respondeu por 9,2%² da redução de postos formais de trabalho nos últimos 3 anos. 1,9% vs. 9,2%!!! ¹ Participação caiu para 1,4% em março de ² Redução de 311 mil postos de emprego formal entre mar/15 e mar/18 11
12 Composição do emprego no Brasil Em dezembro de 2017, emprego formal representava 46,8%, informal 23,3% e conta própria 29,9% Houve uma queda de 4,3 p.p. na taxa de formalidade desde dez/14 (em mil postos de trabalho) dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Variação Dez/14 e Dez/17 Dez/16 e Dez/17 Formal ,3% -1,6% Informal ,7% 10,1% Conta própria ,9% 7,1% Total Brasil Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 12
13 Composição do emprego na Construção Recessão dos últimos dois anos reduziu emprego formal e aumentou emprego informal ou por conta própria Queda de 12,5 p.p. na taxa de formalidade nos últimos três anos, atingindo 26,1% dos postos de trabalho em dez/17 (em mil postos de trabalho) dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Variação Dez/14 e Dez/17 Dez/16 e Dez/17 Formal ,9% -9,3% Informal ,3% 18,6% Conta própria ,6% 9,6% Total Construção ,0% 5,8% Total Brasil ,7% 3,5% Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 13
14 Composição do emprego na Construção Construção Pesada é intensa em emprego formal. Construção Civil concentra mais empregos informais e por conta própria. (em mil postos de trabalho) dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Participação dez/14 dez/17 PESADA (infraestrutura e montagem) Formal ,5% 79,1% Informal ,6% 14,1% Conta própria ,9% 6,8% CIVIL (edificações e Instalações) Formal ,8% 19,9% Informal ,6% 25,5% Conta própria ,6% 54,6% Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 14
15 Emprego informal + Conta própria Desde dez/14 houve aumento do número de postos de trabalho informais na Construção Civil e queda na Construção Pesada (em mil postos de trabalho) dez/14 dez/15 dez/16 dez/17 Variação Dez/14 e Dez/17 Dez/16 e Dez/17 PESADA (infraestrutura e montagem) ,4% 0,5% CIVIL (edificações e Instalações) ,6% 12,8% TOTAL DA CONSTRUÇÃO ,7% 12,4% Emprego Total - BRASIL ,2% 8,4% Fonte: PNAD Contínua, RAIS/CAGED, IBGE. Elaboração LCA. 15
16 Considerações finais Emprego formal da construção tem queda mais acentuada que o observado no restante da economia Entre mar/15 e mar/2018: Todos os setores da economia -6,9% vs. -32,1% no setor de Construção Construção civil: -31,8% Construção pesada: -32,7% Taxa de informalidade na economia cresceu, atingindo 53,2% em dez/17 Construção também tem aumento da taxa de informalidade, atingindo 73,9% em dez/17¹ Construção Civil: 80,1% vs. 69,2% em dez/14 Construção Pesada: 20,9% vs. 20,5% em dez/14 Informalidade na construção pesada é menor que a média nacional Setor da Construção apresentou aumento no número de vagas após queda em fevereiro Saldo de emprego no setor de Construção foi positivo em vagas no mês de mar/18 Construção Pesada apresentou aumento de vagas de emprego formal em mar/18 Construção Civil apresentou aumento de vagas de emprego formal em mar/18 ¹ Considera conta própria 16
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