ACESSIBILIDADE ASSISTIVA : UM OLHAR BIBLIOTECÁRIO



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Transcrição:

ACESSIBILIDADE ASSISTIVA : UM OLHAR BIBLIOTECÁRIO Helery Medeiros Madeiros Aluno de Graduação em Biblioteconomia da UFRN, Natal-RN. e-mail: helery_zulu@hotmail.com Jacyara Kalina Themistocles da Silva Aluna de Graduação em Biblioteconomia da UFRN, Natal-RN. e-mail: jacyara.kalina@hotmail.com Jovana Lopes Souza Aluna de Graduação em Biblioteconomia da UFRN, Natal-RN. e-mail: jovana.25@hotmail.com Rosa Milena dos Santos Aluna de Graduação em Biblioteconomia da UFRN, Natal-RN. e-mail: rosamilena3@gmail.com RESUMO No mundo em que vivemos, o processo tecnológico em diversas áreas está cada vez mais rápido e de fácil propagação, já que na sociedade contemporânea, geralmente todos possuem as mesmas necessidades e essas tecnologias vem para nos auxiliar em nosso cotidiano, entretanto há entre nós indivíduos que possuem necessidades especiais e para eles a Tecnologia Assistiva emerge como uma área de conhecimento e pesquisa, capaz de abrir uma gama de possibilidades para a autonomia e inclusão social para essas pessoas. Na busca de entender esse processo tecnológico e discuti-lo, dando ênfase ao papel do bibliotecário e da sociedade da informação nesse paradigma da educação inclusiva e da busca pelo conhecimento, esta pesquisa estudou, através de uma abordagem de pesquisa bibliográfica, o processo de criação e apropriação do uso da Tecnologia Assistiva por parte da nossa sociedade e de sua importância para o profissional da informação, como agente propagador do conhecimento. Nesse sentido a pesquisa fundamentou-se na construção sócio-história dessa tecnologia, a partir das referências propostas das entidades regulamentadoras nacionais e internacionais. Como resultado, destaca-se que apesar do avanço e crescimento da Tecnologia Assitiva, ainda existem dificuldades da implementação dela pelos profissionais da informação, não só pela falta do apoio governamental, mas também pela falta de um suporte acadêmico, e só com o apoio conjuntos de todos, as pessoas com deficiência poderão ser incluídas no processo de inclusão social. Palavras chave: Tecnologia Assistiva. Profissional da informação.inclusão social. ABSTRACT 1

In the world we live in, the technological process in several areas is increasingly fast and easy to spread, since in contemporary society, usually all have the same needs and these technologies come to assist us in our daily lives, however there are individuals among us who have special needs and they Assistive Technology emerges as an area of research and knowledge, able to open a range of possibilities for autonomy and social inclusion for these people. In search enteder this technological process and discuss it, emphasizing the role of the librarian and the information society in this paradigm of inclusive education and the quest for knowledge, this research studied through an approach to literature, the process of creating ownership and use of assistive technology by our society and its importance to the information professional as agent propagator of knowledge. In this sense the research is based on building socio- history of technology, from references proposed national and international regulatory authorities. As a result, it is noteworthy that despite the advancement and growth of Assistive Technology, there are still difficulties with implementing it by information workers, not only by the lack of government support, but also by the lack of an academic support, and only with the joint support of all, people with disabilities, can they be included in the social inclusion process. Keywords: Assistive Technology. Information professional. socialinclusion. 1 INTRODUÇÃO Atualmente o Brasil tem se mostrado a cada dia mais incorporado às expectativas mundiais de inclusão social. É possível perceber avanços no que diz respeito aos esforços que estão sendo feitos para potencializar a inclusão social das pessoas com necessidades especiais. Esses avanços foram ocorrendo gradativamente e hoje vivemos num período onde as discussões a respeito dessa demanda estão cada vez mais presentes na vida de todos que compartilham do interesse em participar desse processo evolutivo que promove a inserção de tantas pessoas na vida cotidiana, de forma que elas possam se sentir mais ativas, na medida em que conseguem executar funções motoras que antes não eram possíveis devido às suas limitações físicas. A realidade do Brasil permite afirmar que atualmente vivemos em meio a um processo que envolve tecnologias e recursos específicos que incorporados geram a possibilidade de acesso para muitas crianças, jovens e adultos que antes tinham suas vidas extremamente prejudicadas pela falta de elementos que proporcionassem a possibilidade de executar suas atividades cotidianas mais simples, devido alguma deficiência física, motora ou intelectual. As tecnologias assistivas são todos os aparelhos e recursos utilizados afim de, tornar mais simples a vida das pessoas que necessitam de atendimento especial 2

devido às suas necessidades específicas. Esse termo foi criado em 1988 nos Estados Unidos e trazido para o Brasil por volta de 2006 com a instauração do Comitê de Ajudas Técnicas (CAT). 2 CONTEXTO HISTÓRICO E SURGIMENTO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA As Tecnologias Assistivas, foram criadas visando o bem estar do indíviduo com foco em suas particularidades, ou seja, tentando integrar um indivíduo com alguma necessidade específica em seu meio social. A nossa sociedade tem essa preocupação em estabelecer essas tecnologias, pois vislumbra novos caminhos para inclusão social e transformação dela própria como sociedade mais permeável e diversificada. Em outras palavras como diz Galvão(2009): Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (GALVÃO FILHO et al., 2009, p. 26) O termo tecnologia assistiva, soa recente, e segundo alguns estudiosos como Galvão(2009), é um conceito que ainda está em processo de construção e sistematização. Entretanto os recursos provenientes dessa tecnologia remontam os primódios da interação humana em seu meio físico e social. Como caracteriza Manzini: Os recursos de tecnologia assistiva estão muito próximos do nosso dia-a-dia. Ora eles nos causam impacto devido à tecnologia que representam, ora passam quase despercebidos. Para exemplificar, podemos chamar de tecnologias assistivas uma bengala, utilizada por nosssos avós para propiciar conforto e segurança no momento de caminhar, bem como um aparelho de amplificação utilizado por uma pessoa com surdez moderada ou mesmo veículo adaptado para uma pessoa com deficiência.(manzini,2005, p.82). Baseados nos critérios estabelecidos pelo ADA, Cook e Hussey definem Tecnologia Assistiva (TA) como uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos com deficiência (COOK e HUSSEY, 1995). 3

2.2 TECNOLOGIA ASSISTIVA CONCEITO BRASILEIRO No Brasil apesar do apelo crescente dos estudiosos sobre tal temática, pois como foi visto facilitaria bastante a vida das pessoas que necessitam de atendimento especial, o governo somente institui em 16 de novembro de 2006, junto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Previdência da República SEDH/PR, a criação do Comitê de Ajudas Técnicas CAT, por meio da portaria nº 142. O CAT é composto por especialistas da área e representantes de órgãos governamentais, e tem como objetivos: apresentar propostas de políticas governamentais e parcerias entre sociedade civil e órgãos públicos referentes à área de tecnologia assistiva; estruturar as diretrizes da área do conhecimento; realizar levantamento de recursos humanos que atualmente trabalham com o tema; estimular nas esferas federal, estadual e municipal, a criação de centros de referência, entre outras atribuições. Tomando por base o estudo de referências teóricas internacionais o CAT- aprovou, em 14 de dezembro de 2007 o seguinte conceito sobre Tecnologia Assistiva: Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CORDE- Comitê de Ajudas Técnicas ATA VII). 2.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA No Brasil como em vários outros países é utilizado as diretrizes do sistema américano (ADA), que como foi visto dispõe entre outras coisas, sobre os recursos e serviços inerentes a utilização da tecnologia assistiva. No texto do ADA American With DesabilitiesAct, recursos estão classificados como: [...] todo a qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida, utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Segue abaixo,uma tabela baseada no sistema de categorias de tecnologia assistiva do ADA, porém não é definitiva e pode variar segundo alguns autores. 4

Recursos de acessibilidade ao computador Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.),quepermitem as pessoas com deficiência a usarem o computador. Projetos arquitetônicos para acessibilidade Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, facilitando a locomoção da pessoa com deficiência. Órteses e próteses Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos. Adequação Postural Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros. 5

Fonte: http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html 3 CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO Para que haja o desenvolvimento da sociedade informacional e a construção de um determinado conhecimento, é preciso que todos os cidadãos tenham acesso à informação independente de seu estado físico, promovendo assim, a inclusão social. Para Passerino; Montardo (2007, p.5) a inclusão social é: O processo estabelecido dentro de uma sociedade mais ampla que busca satisfazer necessidades relacionadas com qualidade de vida, desenvolvimento humano, autonomia de renda e equidade de oportunidades e direitos para os indivíduos e grupos sociais que em alguma etapa da sua vida encontram-se em situação de desvantagem com relação a outros membros da sociedade. Os profissionais da informação e a sociedade desconhecem que as pessoas com alguma deficiência precisam interagir com o mundo, para que eles possam se tornar independentes, excluindo as características de incapacidade e de indefesa que são posto pela sociedade. Portanto, é necessária uma aplicação dos recursos informacionais que dão suporte para essas pessoas, a fim de que elas ganhem meios acessíveis às informações, ganhem autonomia, e que possam exercer sua cidadania no decorrer de sua vida. 4 AS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E A SOCIEDADE INFORMACIONAL As Tecnologias Assistivas (TA) que é um termo ainda novo utilizado para identificar o conjunto de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão (BERSCH, 2008), é um suporte que dão assistência e que desenvolvem, ainda mais, as habilidades dos deficientes. Nessa sociedade atual da informação e do conhecimento em que vivemos, de acordo com o autor Castells (2005), as tecnologias assistivas são indispensáveis para um bom rendimento dos deficientes, já que sem elas as suas limitações iriam ficar em evidência. Tudo ficou mais fácil por causa das tecnologias da informação e comunicação (TIC) que proporcionou o direito e o acesso aos meios informacionais criando uma gama de possibilidades da interação, dessas pessoas, com o mundo globalizado. 6

Contudo, é importante salientar que os deficientes têm várias dificuldades e barreiras para serem enfrentadas, de modo que ganhem consistência e segurança para que se tornem independentes. Por isso, para minimizar suas dificuldades foram criadas tecnologias assistivas como o braile, os livros ampliados, a gravação das informações em cds do texto falado, entre outros. Porém, há autores que dizem que o texto falado trás muitas desvantagens como diz Neves (2006) que a forma de produção é em baixa escala e insuficiente devido à falta de recursos humanos capacitados para a sua produção e que não possibilita aos usuários o contato com a ortografia das palavras. 5 IMPORTÂNCIA DO FAZER BIBLIOTECÁRIO É de extrema importância saber que essas tecnologias assistivas ajudam os deficientes a terem o acesso a informação, ao conhecimento e a comunicação, salientando que a importância do profissional bibliotecário é indispensável, já que ele é o mediador nesse processo de inclusão social, dando um suporte aos deficientes que vão se tornar independentes em suas vidas. Segundo Pereira et al (2008, p. 01): A postura e habilidades dos profissionais da informação como um todo, também tem estado em pauta frequente, principalmente no tocante a importância do aprendizado e utilização das tecnologias de comunicação e informação, contudo, um segmento de usuários de informação, seja ela científica, técnica ou de utilidade pública [...]. Por conseguinte, é preciso que se crie uma matéria básica que lide com as formas de acesso informacionais e de conhecimento para as pessoas com deficiência, na grade curricular do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação, já que o profissional da informação é o agente que intermedia com a fonte informacional até o usuário final. Além disso, a ideia e a prática de ter o curso de biblioteconomia inclusiva são de fundamental importância para que seus profissionais fiquem capacitados, a fim de garantir a inclusão informacional das pessoas com deficiências. Segundo Fonseca e Pinto (2010, p. 01): A ideia de biblioteconomia inclusiva surgiu com noção de inclusão social, começou-se a ver que os indivíduos com algum tipo de deficiência, temporária ou permanente, tinham tanta gana por informação quanto os que não tinham nenhum tipo de deficiência. A partir daí começaram a surgir métodos, práticas e tecnologias que ajudassem na inclusão de portadores de deficiências, tanto temporárias 7

quanto permanentes. Com isso surgiu a necessidade de profissionais bibliotecários capacitados que fossem aptos a disponibilizar formas de acesso à informação para esses indivíduos. 6 A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA O BIBLIOTECÁRIO Com chegada da sociedade da informação se tornou imprescindível à acessibilidade a informação para todos de maneira maciça e igualitária independente de suas necessidades, fazendo com que, todos os segmentos da sociedade se preocupassem em gerar e disseminar informação. Para isso foi subsequente à exigência de capacitação adequada dos profissionais disseminadores de informação e isso englobarem evidentemente a compreensão das tecnologias assistivas. No âmbito dos portadores de necessidades especiais, o avanço tecnológico e a criatividade humana tem sido ferrramentas de extrema importância para amenizar as barreiras existentes aos deficientes. Essas ferramentas, sejam elas móveis ou arquitetônicas, são chamadas de Tecnologias Assitivas (TA), que tem como principal função promover acessibilidade, independência e autonomia àqueles que por alguma deficiência não sejam capazes de efetuar determinado tipo de atividade. (PEREIRA et al, 2010, p.5). O profissional disseminador da informação tem como dever então assegurar o acesso à informação de forma a atender todos os indivíduos, sendo eles ou não portadora de necessidades especiais, satisfatoriamente; portanto devem ser desenvolvidos durante sua capacitação profissional habilidades e conhecimentos específicos na área das tecnologias assistivas, pois precisaram aperfeiçoar maneiras de transmitir exatamente o que o usuário buscar ao pedir auxílio de um profissional. Como afirma Machado (2012, p.87) Os futuros bibliotecários devem ser preparados e capacitados para lidar com as questões inerentes à informação. E sem dúvida, acessibilidade é uma delas. 7 CRIAÇÃO DE UMA NOVA DISCIPLINA A sociedade da informação continua se aperfeiçoando para satisfazer a grande demanda de informação e de sua procura por todos os tipos de usuários, por isso se torna necessário uma modernização quanto às disciplinas exigidas na grade curricular de um profissional bibliotecário, havendo a possibilidade de criar e exigir 8

uma nova disciplina voltada ao atendimento do profissional com um público leitor específico que procuram um atendimento especial dependendo de suas limitações. De maneira que Paula; Carvalho (2009, p.77) acredita que [...] a formação do bibliotecário se reflete em sua postura diante das transformações sociais ou tecnológicas que se apresentam no seu desempenho profissional. Por isso, considera-se que a acessibilidade deve aparecer na sua formação. A nova disciplina viabiliza um conhecimento extra, mas extremamente vital para preparar o profissional bibliotecário acerca dos usuários com deficiência descobrindo sua trajetória e barreiras que foram extintas quantos as suas limitações de aprendizagem, de forma, a incentivar cada vez mais o interesse do bibliotecário para auxiliar e assim ser o intermediário e consequentemente participar em mais uma barreira derrubada no âmbito da educação e do acesso a informação. De acordo com a pesquisa realizada por Paula; Carvalho (2009, p.77): Entende-se que os resultados da pesquisa confirmam a necessidade de capacitar o bibliotecário na área de acessibilidade em bibliotecas universitárias para atender à demanda. Confirma-se também a importância, para a ciência da informação e a biblioteconomia, em oferecer tal disciplina para formação profissional [...]. O profissional da informação com um papel de disseminador é considerado primordial na sociedade da informação, por isso deve fortalecer e adaptar suas técnicas sempre em harmonia com as exigências atuais de nossa sociedade equilibrando o moderno e o considerado como antiquado por algumas pessoas. O fazer profissional do bibliotecário perante as tecnologias assistivas é exatamente disseminar a informação a todos os leitores com todos os recursos disponíveis sempre visando como crucial o acesso à informação de todos os usuários. O bibliotecário sempre se mantém atualizado para assim resolver os problemas de desigualdades quanto ao acesso à informação e juntamente com as tecnologias assistivas pretende erradicar qualquer impossibilidade ao acesso do usuário a informação. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa apresentou a importância das tecnologias, principalmente da internet, na vida da sociedade contemporânea, ressaltando a prática da exclusão 9

que ela proporciona, nas pessoas portadoras de alguma deficiência e nas pessoas que não tem acesso à elas, causando assim, as desigualdades sociais. Torna-se evidente a necessidade do uso das tecnologias assistivas (TA), dos aparelhos específicos, das ajudas técnicas, além da capacitação do profissional bibliotecário para diminuir essa falta de inclusão digital dessas pessoas que antes não pensariam em se tornar independentes. Com a ajuda do profissional bibliotecário, a forma de inserção dessas pessoas, na sociedade informacional acaba sendo de suma importância para que eles sejam inseridos na inclusão informacional e acabem passando por um processo de ensinoaprendizagem para viver independente e conseguir a sua autonomia. Apesar de existir as tecnologias assistivas (TA) e a preocupação do profissional da informação em disseminar seus conhecimentos para as pessoas portadoras de alguma deficiência, não vemos em grande quantidade, essa inclusão informacional como queríamos ver, mas se os profissionais da informação, os órgãos governamentais e federais se dedicassem a essa inclusão, com desenvolvimentos de programas e com a capacitação e qualificação profissional seria possível a inclusão social e informacional dessas pessoas, no âmbito da educação, da pesquisa e da extensão. REFERÊNCIAS BERSCH, R. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: CEDI, 2008. BORGES, J. A. Ampliador de tela de computador: uma visão geral. Adaptado por: NAPNE/SIEP IFET RS Campus Bento Gonçalves, 2009. Disponível em: <http://acessibilidade.bento.ifrs.edu.br/arquivos/pdf/manual/manual-02-arquivo- 01.pdf>. Acesso em: 23 de maio, 2014. BRASIL. Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Tipos de deficiências. Núcleo de Educação Inclusiva. Disponível em: <http://www.nei.ufob.br/dicas6.php>. Acesso em: 23 de maio, 2014. BRASIL, 2006. Portaria n.142 de novembro de 2006. Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR). Disponivel em: <http://www.galvaofilho.net/portaria142.htm>. Acesso em: 24 de maio, 2014. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2005. CAT, 2007a. Ata da Reunião III, de abril de 2007.Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República 10

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