Workshop Investimento Social: uma Abordagem Prática



Documentos relacionados
A INICIATIVA PORTUGAL INOVAÇÃO SOCIAL NO PORTUGAL 2020

Portugal Inovação Social

PORTUGAL INOVAÇÃO SOCIAL Apoio à Inovação e Empreendedorismo Social

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Portugal Inovação Social

O crescimento começa nas cidades

Portugal Inovação Social

Iniciativa Portugal Inovação Social Novos programas de financiamento da inovação social no Portugal2020

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

GRAIS GRUPO DE REFLEXÃO PARA A AVALIAÇÃO DO IMPACTO SOCIAL. 27 de janeiro 2015

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

i9social Social Innovation Management Sobre

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. ( ) ENED Plano de Acção

Plano de Actividades do CEA para 2006

driven by innovation first-global.com

Capacitação em Valorização de Tecnologias

COMO CAPACITAR AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS PARA SE TORNAREM APTAS PARA RECEBER INVESTIMENTO? Carlos Azevedo Diretor Académico IES- SBS

GRUPO DE TRABALHO PORTUGUÊS PARA O INVESTIMENTO SOCIAL

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

ESPECIAL PMEs. Volume III Fundos europeus 2ª parte. um Guia de O Portal de Negócios. Março / Abril de 2011

GRUPO DE TRABALHO PARA O INVESTIMENTO SOCIAL. Catalisar um mercado de investimento social em Portugal GRUPO DE TRABALHO PORTUGUÊS PARA O

Urbana. Urbana. Nuno Vitorino 19 Outubro Nov Nuno Vitorino

- Um caso de sucesso de empreendedorismo social -

LET-In Laboratório de Empresas Tecnológicas. José Carlos Caldeira. 28 Fev Director

in ter curso COMPRAS INTERNACIONAIS NEEDLES NEEDLES NEEDLES NEEDLES fast delivery good price

IERA um projeto gerador de oportunidades. 30 de junho de 2015 celso guedes de carvalho

Programa Operacional Regional do Algarve

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

Programa de Desenvolvimento Social

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL

Criar Valor com o Território

A ÁREA DE PRÁTICA DE COMERCIAL E SOCIETÁRIO

Eixo 1 - Organização e Trabalho em Rede

O desemprego como oportunidade Fundo Bem Comum

Fundos Comunitários. geridos pela Comissão Europeia. M. Patrão Neves

aumento da população mundial aumento da produtividade, sustentabilidade dos recursos e segurança alimentar Necessidades:

MODELO EUROPEU DE QUALIDADE NOS SERVIÇOS SOCIAIS EQUASS ASSURANCE. Qualidade nos Serviços Sociais

PROJETO de Documento síntese

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO

Perfil de Competências Transversais e de Formação do Empreendedor

PROGRAMA FINICIA IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI POTENCIAR TALENTOS. Objectivos da Área de Negócio Financiamento Empresarial.

Com a publicação dos novos Estatutos da Escola -Diário da República, 2ª série, nº 164, 25 de Agosto de 2009, por iniciativa do Conselho de Direcção,

Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas

D6. Documento de suporte à Implementação das Iniciativas Piloto REDE INTERMUNICIPAL DE PARCERIAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL

PALESTRA O DESENVOLVIMENTO DO ECOSSISTEMA DE FINANÇAS SOCIAIS NO MUNDO: DA CONCEITUAÇÃO À EXPERIÊNCIA PRÁTICA

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA

CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPE DIRECT DE SANTARÉM

Índice. 1. Nota Introdutória Actividades a desenvolver Notas Finais...5

PLANIFICAÇÕES ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS. Diálogo orientado;

FORMAÇÃO PARA EMPREENDEDORES

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

ECONOMIA SOCIAL PORTUGUESA: PAPEL NO PÓS-TROIKA GERIR UMA FUNDAÇÃO É UM COMPROMISSO PARA O FUTURO

a)conteúdos do site e redes sociais Do Something (notícias, artigos, dicas de acção, etc.)

O financiamento de projetos no sector da água nos países de operação do BERD

Capacitação, conhecimento e inovação aberta Virgílio Cruz Machado

Apresentação de 4 anos de actividade. DNA Cascais. Apoiamos Empreendedores

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Índice. Quem somos Comunicação Parcerias e eventos Contactos... 6

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

BIS - Banco de Inovação Social

Case study. II Encontro de Parceiros Sociais Microsoft CAMINHOS PARA A SUSTENTABILIDADE EMPRESA

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

Iniciativa PE2020. A Engenharia como fator de competitividade Projetos colaborativos. António Manzoni/Vilar Filipe

CONTRIBUTO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE IDI PARA O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES 7 de Outubro de 2013

Território e Coesão Social

Competências de Gestão para Dirigentes e Técnicos de Associações Empresariais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

LIDERANÇA PARA A MUDANÇA

Informação Pública: Valor e Limites para as Organizações Cívicas e Solidárias. Dra. Teresa Salis Gomes ( CIVITAS )

curso ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA DE RISCO DE NEGÓCIO inter RISCO

Projecto GTBC. leading excellence 1. Portugal: Espanha:

As ações de formação ação no âmbito do presente Aviso têm, obrigatoriamente, de ser desenvolvidas com a estrutura a seguir indicada.

Turnaround Social 26/07/2015. Instrumentos de Financiamento Portugal junho Portugal 2020

3.ª CONFERÊNCIA MOBILIDADE URBANA. Das Novas Tecnologias à Eficiência dos Sistemas. 18 de Setembro MUDE Museu do Design e da Moda, Lisboa PARCERIA

HORIZONTE 2020 Oportunidades de financiamento para as empresas. Cláudia Oliveira GPPQ/FCT Ponto de Contacto Nacional Horizonte 2020

NCE/10/00116 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

Negociação e Gestão de Carreira Ray Human Capital

Passaporte para o Empreendedorismo

!"#$% #!$%&'()(*!#'+,&'(-.%'(.*!/'0.',1!,)2-(34%5! 6,-'%0%7.(!,!#'%8(34%! &#'(%)*%+,-.%

MANUAL DE SUPORTE À IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA SOCIAL HUB FUNDAÇÃO EDP. Manual de suporte à implementação da metodologia

Linhas de Financiamento com Candidaturas abertas - Abril 2012 Regiões / Data países

Apresentação de Solução

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS

RELATO RIO DE EXECUÇA O/2014 PLANO DE AÇA O/2015

Inovação e Responsabilidade Social

A Relevância das Empresas Sociais e dos Negócios Sociais. Margarida Couto Lisboa, 26 de Maio de 2015

Case study. Gente com Ideias UMA EQUIPA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

o Maria Hermínia Cabral o Sérgio Guimarães o Pedro Krupenski

Projecto de Lei n.º 54/X

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

Transcrição:

Workshop Investimento Social: uma Abordagem Prática 11 Fevereiro 2015, Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest RESUMO EVENTO Realizou-se no passado dia 11 de Fevereiro, na Culturgest, o evento Workshop Investimento Social: uma Abordagem prática. O Workshop foi organizado em dois painéis: um informativo e outro prático. O primeiro painel, informativo, contou com 3 apresentações: Estado da Arte - Resultados da investigação no terreno: necessidades e estratégias : apresentação do trabalho realizado pelo consórcio ASII; Apresentação da Iniciativa Portugal Inovação Social, que inclui uma componente significativa em de investimento de impacto, por parte da assessora do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional Apresentação pelo parceiro internacional do projecto, Le Comptoir de l innovation, das aprendizagens de 10 anos de experiência em matéria de investimento social em França O segundo painel, prático, dividiu-se nos seguintes 4 grupos de trabalho: 1- Quais as barreiras e soluções à constituição de investimentos sociais? 2- Como articular a procura (instituições) e a oferta (investidores) na perspetiva do setor social? 3- Como tornar o investimento social mais atrativo para os investidores? 4- Retorno Social do Investimento O evento contou com a presença de 60 participantes entre investidores (14), entidades do sector social (27), especialistas (18) e Estado (1). Síntese 1º Painel: Financiamento do setor social em Portugal e o caso francês A abertura e boas vindas do evento estiveram a cargo da Diretora de sustentabilidade da CGD, Paula Viegas. Do seu discurso destaca-se o forte comprometimento com esta nova temática que conta com o apoio da CGD. No seu discurso foi destacada a necessidade de se caminhar de uma forma mais firme para o investimento social. De seguida foi feita uma apresentação dos painéis do evento por Helena Gata (Diretora nacional da ONGD Tese e consórcio ASII). Foi destacado o objectivo do evento em termos de importância do diálogo e confronto de ideias nesta nova área. Para isso foi referido que o evento contaria com

a presença dos principais segmentos do mercado nomeadamente: oferta, procura e intermediários (especialistas), para que todos pudessem trocar ideias e iniciar um diálogo produtivo para todas as partes. Posteriormente foi realizada a apresentação do Estado da Arte - Resultados da investigação no terreno: necessidades e estratégias, pelo membro do consórcio ASII, Pedro Silva Carvalho da FSI. Esta apresentação resultou da realização de um diagnóstico intitulado Social Investment strategic options for Portugal a focus on social enterprises, onde se procedeu à análise do mercado de investimento social em Portugal, comparativamente com a situação no Reino Unido e França. As conclusões deste diagnóstico foram posteriormente suportadas pelo trabalho de campo e contactos com dezenas de IPSS s/css s. O início da apresentação centrou-se no facto de não existir um conceito legal de empresa social em Portugal, o que torna muito difícil, se não impossível, que se fale de investimento em empresas sociais, ao contrário de países como França e Reino Unido. Assim, para a persecução do trabalho do ASII, foi necessário definir o conceito de empresa social, de acordo com aquilo que os investidores procuram encontrar neste tipo de organização, assim como a caracterização do seu mercado. Posteriormente foi feita a apresentação dos possíveis cenários de financiamento e as dificuldades que podem advir na criação de uma empresa com estas características em Portugal. Por fim foi feita referência à fase actual do projeto ASII, nomeadamente do trabalho que está a ser realizado com 4/5 projectos com potencial de poderem incorporar este novo modelo de financiamento no sector da Economia Social. A esta apresentação seguiu-se a exposição da Iniciativa Portugal Inovação Social pela Assessora do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carla Pedro. Esta, no início da exposição, referiu que participou nas negociações da iniciativa junto da Comissão Europeia, conhecendo bastante bem a iniciativa e as questões e desafios das negociações e implementação. A apresentação começou com as linhas gerais do novo quadro de financiamento da EU, tendo sido referida a importância que a área da inclusão social e o emprego têm neste novo quadro de financiamento, que pela primeira vez, apresenta estas temáticas num eixo separado de intervenção. Foi também referido que os principais princípios do quadro para Portugal (Programa Portugal 2020) são: orientação para resultados, accountability e sustentabilidade financeira dos investimentos. Feita a apresentação em termos gerais, a apresentação centrou-se na Iniciativa Portugal Inovação Social que têm um período de intervenção, de 2015 a 2020, estando alocados 150 milhões de euros à mesma (através Plano Operacional de Inclusão Social e Emprego, mas também Plano Operacional de Capital Humano e Plano Operacionais regionais). A iniciativa foi apresentada como uma iniciativa para o empreendedorismo e inovação social integrada no domínio da inclusão social e emprego. Será a base de suporte ao desenvolvimento de um novo mercado nacional de investimento social para o apoio a iniciativas de inovação e empreendedorismo social num formato integrado. Irá centrar-se no financiamento e capacitação do ecossistema de inovação e empreendedorismo social em Portugal, promovendo a mobilização e colaboração em rede dos seus diversos atores. Em termos de operacionalização foi referido que a iniciativa não irá intervir directamente no mercado mas através de intermediários, assentando numa lógica grossista. Em termos de instrumentos de financiamento irão haver 3 tipos de instrumentos tendo em conta a sua natureza: instrumentos financeiros Fundo para a Inovação Social, híbridos Títulos de Impacto Social e Parcerias para o Impacto e subvenções Parcerias para o Impacto e Programas de Capacitação para o Investimento Social. As modalidades destes instrumentos são diversas nomeadamente: empréstimos bonificados, garantias, equity, quasiequity, financiamento condicionado a resultados, financiamento proporcional aos recursos dos promotores e vouchers de capacitação. Por fim os beneficiários destes instrumentos serão:

entidades gestoras de fundos retalhistas de inovação social, entidades gestoras de títulos de impacto social, entidades promotoras e gestoras de instrumentos de financiamento social e entidades prestadoras de serviços de capacitação. No novo quadro de financiamento o gastar bem vai ter muita importância Carla Pedro Por fim, contamos com a presença de Jean-Michel Lécuyer, CEO do CDI Le Comptoir de l innovation (parceiro internacional do consórcio) que apresentou as aprendizagens de 10 anos de experiência em matéria de investimento social em França. Este começou por fazer um resumo cronológico dos principais passos dados neste sentido no país: i) 1985: criation of the first sharing fund; ii) 1991: criation of the first social investment company; iii) 1994: creation of the first social mutual fund; iv) 1990 to 2010: development of the France active network 40 territorial funds (80 project coordinators specialized in the financing of social enterprises); v) 2010 to 2015: some pioneer funds in impact investing are launched, including CDI Investment; vi) 2015: BPI France launches financial tools in social finance, including the impact cooperative fund. Relativamente a conceitos foi referido que em frança temos: impact investing is an investment that combines social return and financial return on investment impact involves establishing primary social objectives. Their impact can be measured by a continuos evaluation process The investments can be done in all type of organizations that have a sustainable economic model A exposição acabou com referência ao fundo Investissement e aos Ratings do próprio CDI. O fundo investissement é um fundo que tem como objectivo financing the scaling of the french social enterprises. It is a long term growth capital and a technnical and strategic support (during the whole investment cycle, from 5 to 7 years, it supports the enterprises in their scaling process). Os Ratings são indicadores definidos que pretendem monitorizar a performance social. A análise que estes indicadores fazem divide-se em: i) Financial analysis (strategy, market and positions operations, financial structure) e ii) Extra financial analysis (social mission and impact, governance, employment, environmental policy). Síntese 2º Painel: Grupos de trabalho Terminado o primeiro painel iniciaram-se os grupos de trabalho tendo os participantes sido encaminhados para as respectivas mesas de trabalho. A organização das mesas foi elaborada tendo por base os principais segmentos do mercado: oferta, procura e intermediários (especialistas). Assim pretendeu-se que as mesas fossem heterogéneas e equilibradas em termos de segmento mas também de experiência e área dos participantes, com objectivo de assegurar uma partilha de pontos de vista mais rica e que os vários pontos de vista de todas as partes seriam discutidos. Os temas e objectivos foram os seguintes:

Grupo de Trabalho 1: Quais as barreiras e soluções à constituição de investimentos sociais? Objetivos: 1. Discutir sobre desenvolvimento de novos produtos financeiros 2. Discutir a questão de acesso ao crédito 3. Discutir que regras diferentes de contratação com Estado podem ser criadas. Quais? 4. Analisar maior enfoque pelas IPSS/CSS em Investimento Grupo de Trabalho 2: Como articular a procura (instituições) e a oferta (investidores) na perspetiva do setor social? & Grupo de Trabalho 3: Como tornar o investimento social mais atrativo para os investidores? Objetivos: 1. Dar a conhecer as perspetivas da procura e da oferta em relação ao Investimento Social 2. Promover a reflexão por parte dos participantes sobre os aspetos a melhorar para o desenvolvimento do Investimento Social em Portugal Grupo de Trabalho 4: Retorno Social do Investimento Objetivos: 1. Debater sobre o tema: Retorno Social do Investimento: o que esperam os investidores como tradeoff por menor retorno financeiro/o que oferecem as entidades Os principais conclusões dos grupos de trabalho foram: Capacitação A capacitação é necessária tanto para organizações sociais como investidores Verifica-se a ausência de linguagem comum investidores não entendem linguagem social Os intermediários/consultores: têm que compreender o problema social (dinâmica). Têm de ser flexíveis e adaptar os modelos/ferramentas à realidade social - necessidade de criar um novo perfil de consultor As organizações Sociais têm ritmos diferentes para receberem capacitação necessidade de trabalho integrado InvesUdores precisam de coaching ou trabalho entre pares (como alternativa à capacitação simples) eficácia de trabalho entre pares Inovação Social Inovação social como forma de melhorar resultados, diminuir custos, etc e aquisições e fusões entre organizações sociais: como alavanca de capacitação de interesse dos investidores Sistema de avaliação aberto Depende da maturidade das diferentes organizações e do tipo de projetos, logo o sistema de avaliação deverá ser aberto

avaliação de impacto é indispensável para balanço da sua actividade e do efeito social que têm junto da comunidade onde actuam Estado Transferência: Necessária disponibilização de preços dos problemas sociais e partilha de informação As regras de contratação com o Estado necessitam de ser revistas, nomeadamente aplicando o conceito de pay-for-results e exigindo que seja criado um standard mínimo na prestação de serviços que o Estado aloca, de forma a garantir um nível de qualidade aceitável Financiamento IPSS Necessidade de maior abertura por parte das IPSS s/css s para variação de fontes de financiamento Haverá sempre dinheiro de investidores para bons projectos Os investidores vêem com bons olhos o apoio a bons projectos sociais como forma de filantropia Característica mais valorizada pelos investidores é qualidade e capacidade da equipa de gestão do projecto Forte necessidade de esclarecer as expectativas e regras do jogo do lado dos investidores AVALIAÇÃO: No final do evento (e posteriormente online) foi realizando um questionário de avaliação que pretendeu avaliar o evento através da alteração do nível de conhecimentos dos participantes. Assim foram colocadas 4 questões em que se pedia uma resposta tendo em consideração seguinte escala de classificação: 1 Não se alterou; 2 Aumentou pouco; 3 - Aumentou e 4 - Aumentou muito. A resposta média às primeiras 4 questões foi de 3. Do total de presenças de 60 participantes foi possível obter o feed-back de 46 participantes. As perguntas: 1. Considera que, depois desta sessão, o seu conhecimento sobre mecanismos/instrumentos de investimento social: Em termos médios a resposta foi 3, ou seja, em média os participantes consideram que o seu conhecimento sobre mecanismos/instrumentos de investimento social aumentou. 2. Considera que, depois desta sessão, o interesse em trabalhar com mecanismos/instrumentos de investimento social: Em termos médios a resposta foi 3,2, ou seja, em média os participantes consideram que o seu interesse em trabalhar com mecanismos/instrumentos de investimento social aumentou.

3. Considera que, depois desta sessão, a probabilidade de trabalhar com mecanismos/instrumentos de investimento social: Em termos médios a resposta foi 3, ou seja, em média os participantes consideram que a probabilidade de trabalhar com mecanismos/instrumentos de investimento social aumentou. 4. Considera que, depois desta sessão, o seu conhecimento sobre o mercado de investimento social português: Em termos médios a resposta foi 3, ou seja, em média os participantes consideram que o seu conhecimento sobre o mercado de investimento português aumentou. Relativamente à questão sobre a metodologia: Considera que a metodologia utilizada nos grupos de trabalho e a existência de participantes de áreas diferentes (entidades sociais, investidores, especialistas) contribuiu para um debate mais rico e maior compreensão/aprendizagem do tema? 98% dos participantes responderam que a metodologia usada e a existências de participantes de áreas diferentes contribuiu para um debate mais rico e maior compreensão/aprendizagem do tema.