Karen Luiza Batista da Costa (UFF/Macaé) Denise Cristina de Oliveira Nascimento (UFF/Macaé) Ailton da Silva Ferreira (UFF/Macaé)

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Transcrição:

WWWCONVIBRAORG Importação de embarcações marítimo às atividades de petróleo em uma empresa de Macaé Karen Luiza Batista da Costa (UFF/Macaé) Denise Cristina de Oliveira Nascimento (UFF/Macaé) Ailton da Silva Ferreira (UFF/Macaé) Resumo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar o procedimento de importação de uma embarcação de bandeira estrangeira de apoio marítimo para atender um contrato de afretamento em uma empresa norueguesa com base na cidade de Macaé atuante no mercado de petróleo e gás Desta forma pretende-se, primeiramente, abordar o tema logística e importação e suas definições e normas de acordo com a legislação vigente, modais de transporte, aprofundar em transporte marítimo, tipos de embarcação de apoio marítimo e tipos de contrato de afretamento para que o estudo de caso da empresa tenha base para sua análise crítica Em seguida, apresenta-se a empresa, seu histórico de fundação e atividades atuais, e o processo de importação de uma embarcação estrangeira passo-a-passo A metodologia utilizada neste estudo consistiu em uma pesquisa qualitativa, compreensiva e naturalística feita através de livros, artigos científicos, teses de mestrado e websites Foram abordados também dados secundários obtidos junto à empresa estudada Assim, ao analisar os aspectos teóricos e práticos, é percebida a importância de tal procedimento ser conhecido e dominado pelas empresas da área, visto que caso o mesmo não seja realizado com exatidão ou caso haja algum contratempo, a empresa fretadora poderá perder contratos, ter sua embarcação exportada e levar multas, o que acarretaria em perda financeira, muitas vezes irreparável

WWWCONVIBRAORG 1 Introdução As embarcações que apóiam as atividades de exploração e produção de petróleo apoio marítimo são recursos estratégicos e indispensáveis para que o Brasil consiga aumentar sua capacidade de produção no mar De acordo com o plano de negócios 2014-2018 da Petrobras a meta de aumento de produção é 66% até 2018 e 117% até 2020 com investimento de US$ 220,6 bilhões até 2020 em exploração e produção Essa projeção impacta significantemente a infraestrutura logística devido ao aumento de número de poços de petróleo, sondas e plataformas e, por isso, aumenta a demanda de embarcações para apoiar essas atividades (PETROBRAS 2014) O afretamento de embarcações de apoio marítimo no Brasil, conforme informa, representa 70% do afretamento de embarcações na modalidade por tempo e por isso, as empresas interessadas em fretar ou afretar embarcações, seja de bandeira nacional ou estrangeira, devem ficar atentas as normas e legislação nacional, pois para a navegação de apoio marítimo, os contratos de afretamento são baseados na lei brasileira, não utilizando formulários padrão, conforme são amplamente utilizados em outros tipos de navegação, como na navegação de longo curso ou cabotagem Estes formulários padrão são baseados no direito internacional e, teoricamente, oferecem mais segurança e equilíbrio jurídico para as partes envolvidas (SARACENI, 2006) Apesar das inúmeras barreiras administrativas impostas pelo Governo Federal para equilibrar a Balança Comercial e proteger o mercado interno, a nacionalização de embarcações de faz necessária para atender esse mesmo mercado Em contrapartida, o Governo dispõe alguns benefícios que proporcionam ao importador a suspensão ou isenção de impostos facilitando a entrada de bens para a modernização da indústria de petróleo e gás, como por exemplo, a Instrução Normativa da Receita Federal nº 1415/14 que dispõe sobre o REPETRO (regime especial de importação e exportação de bens destinados à pesquisa e lavra de petróleo e gás) (SILVA, 2007) A metodologia seguiu parâmetros de uma pesquisa que foi realizada, sua conceituação e justificativa à luz da investigação específica de analise do objeto do estudo, o processo de importação de embarcações de uma empresa em macaé Para a classificação da pesquisa, dois aspectos foram levados em conta, sendo eles: elaboração quanto aos fins e a elaboração quanto aos meios (VERGARA, 2009) Quanto aos fins, a pesquisa foi exploratória, explicativa, e descritiva Exploratória porque, apesar de se tratar de uma prática bastante praticada no mercado nacional há poucos trabalhos acadêmicos dissertando sobre o tema no Brasil No contexto do estudo de caso, a coleta de dados foi realizada com base em um processo específico o qual ocorreu entre os meses de novembro de 2013 à fevereiro de 2014 O instrumento de pesquisa escolhido consiste na compilação de todos os procedimentos realizados durante o processo de uma embarcação Estes dados obtidos foram ser analisados à luz das fontes bibliográficas estudadas nesse trabalho, e quando, necessário, será feito uma comparação entre a teoria e a prática a fim de se alcançar uma análise mais detalhada e conclusiva O objetivo deste trabalho é realizar uma análise dos principais aspectos relacionados à importação de embarcações de apoio marítimo para a exploração e produção de petróleo de uma empresa com base em Macaé Nos próximos topicos serão analisados a introdução da logistica,transporte maritimos,logistica internacional, importação, repetro, a empresa a ser analisada, bem como a analise do processo de importação de embarcações de bandeira estrangeira, assim como a metodologia e considerações finais

2 Introdução à logistica WWWCONVIBRAORG Devido aos avanços tecnológicos conquistados nas últimas décadas e com a abertura econômica do mercado mundial, a logística se tornou importante para a redução de custo e para a conquista da competitividade Existem diversas definições e conceitos para o termo logística De acordo com o Councilof Supply Chain Management Professionals (CSCMP, 2014), logística é o processo de planejar, implementar e controlar, de forma eficaz e eficiente, os processos de transporte e armazenagem de mercadorias, incluindo serviços e informações relacionados a esse, do ponto de origem até o ponto de consumo em conformidade aos requisitos do cliente (COSTA; DIAS; GODINHO,2010) De acordo com BALLOU (2006), a logística trata de todas as atividades de distribuição e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final A logística é vista no mundo offshore como uma ferramenta imprescindível e uma oportunidade de redução dos custos operacionais assim como na mitigação de punições contratuais devido à ausência ou demora no atendimento dos contratos (KEEDI, 2011) 3 Logística Internacional Como logística internacional pode-se definir todas as atividades básicas e de suporte à importação de matérias-primas ou equipamentos, bem como a exportação dos mesmos A atividade de exportação pode ser definida como a venda de bens para uma empresa em outro país, isto é, pode ser considera como o escoamento da parcela excedente da produção interna É considera a principal forma de entrada de divisas extremamente necessárias às importações das mercadorias, para suprir as necessidades do país Também se faz necessária para o pagamento de compromissos externos (FONSECA, 2009) A importação, por sua vez, visa permitir ao país a obtenção de mercadorias que ele não tem condições ou não tem interesse em produzir, a fim de suprir algumas falhas em sua estrutura econômica (KEEDI, 2011) De acordo com SILVA (2007) a logística internacional é uma ferramenta imprescindível para a expansão do comércio exterior mundial, uma vez que pode ser utilizada estrategicamente como um diferencial competitivo nas negociações internacionais, e não somente como um mero instrumento operacional 4 Transportes Marítimos Na cadeia do Petróleo, nas fases de exploração e produção, o transporte tem mais relevância em função da viabilidade operacional do negócio de que da sua representatividade no custo total da atividade Devido à característica dessa atividade no Brasil, onde aproximadamente 90% do petróleo é extraído do mar, o transporte aquaviário é o principal meio utilizado para viabilização das operações A seguir, uma conceituação dos tipos de transporte aquaviário, de acordo com a rota, segundo a lei 9432/97 (SOBENA, 2014): Navegação de Longo Curso: a realizada entre portos brasileiros e estrangeiros Navegação de Cabotagem: a realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores; Navegação Interior: a realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional;

WWWCONVIBRAORG Navegação de Apoio Portuário: a realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviários, para atendimento a embarcações e instalações portuárias; Navegação de Apoio Marítimo: a realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na zona econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos O foco desta pesquisa é a importação das embarcações de apoio marítimo e por este motivo, o tipo de navegação abordada daqui pra frente será a navegação de apoio marítimo Com a construção da primeira plataforma de exploração no país, em 19 de novembro de 1968, houve o esforço em desenvolver a primeira frota nacional de embarcações de apoio marítimo, utilizando rebocadores brasileiros Nesta primeira fase, as empresas de apoio marítimo estrangeiras tiveram papel fundamental para a geração de mão-de-obra e na transferência de tecnologia para o desenvolvimento do apoio marítimo nacional (ABEAM, 2014) A evolução da quantidade de embarcações ao longo dos anos pode ser verificada a na figura a seguir: Figura 01 - Evolução do Número de Embarcações FONTE: ABEAM, 2014 O panorama atual do apoio marítimo pode ser verificado abaixo, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Apoio Marítimo (ABEAM, 2014): 139 empresas brasileiras autorizadas pela ANTAQ (Agência Nacional de Transporte Aquaviário); Cerca de 50 empresas operando ativamente no apoio marítimo; 39 empresas (78%) associadas à ABEAM; Frota de 469 embarcações (224 de bandeira brasileira e 245 estrangeiras); Cerca de US$ 4,5 bilhões gastos com afretamentos em 2013 (ABEAM)

5 Importação WWWCONVIBRAORG No Guia de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior define-se importação como: O ingresso seguido de internalização de mercadoria estrangeira no território aduaneiro Em termos legais, a mercadoria só é considerada importada após sua internalização no país, por meio da etapa de desembaraço aduaneiro e do recolhimento dos tributos exigidos em lei O processo de importação pode ser dividido em três fases: administrativa, fiscal e cambial (MDIC, 2014) No processo de despacho aduaneiro, existem duas modalidades, que são o de importação e exportação Será tratado neste trabalho, apenas o despacho aduaneiro de importação O início do despacho aduaneiro de importação é determinado pelo registro da Declaração de importação (DI) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), conforme anexo único da IN nº 680 Portanto, no momento deste registro, o importador deve efetuar o pagamento de todos os tributos federais exigidos(receita FEDERAL BRASILEIRA, 2006) É importante registrar que o início do despacho aduaneiro de importação deve respeitar os prazos estabelecidos pelo Decreto nº 8266 de 2014, ou seja, 90 dias contados a partir do momento da chegada do bem no Brasil (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2014) Conforme menciona BIZELLI (1997), a importação em caráter definitivo ocorre quando a mercadoria estrangeira importada, nacionalizada, independente da existência de cobertura cambial, o que significa integrá-la à massa de riquezas do país com a transferência de propriedade do bem, para qualquer pessoa aqui estabelecida O Siscomex foi instituído pela edição do Decreto nº 660 de 1992 e implantado em 1993, para agilizar e desburocratizar as operações de exportação Somente em 1997 começou a funcionar também para as operações de importação (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2014)O Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) consiste em: Um software que interliga os importadores ou agentes credenciados, exportadores, despachantes, transportadores, agências bancárias, dentre outros, à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Banco Central e à Secretaria da Receita Federal que permite processar os registros dos documentos eletrônicos das operações de importação e exportação (VIEIRA, 2010, p 32) De acordo com a Portaria nº 23 de 2011 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o sistema administrativo das importações consiste em três modalidades: importações dispensadas de licenciamento, importações sujeitas a licenciamento automático e importações sujeitas a licenciamento não automático (MDIC, 2014) De acordo com a Lei 9432 de 1997, a navegação de apoio marítimo é exclusiva de Empresa Brasileira de Navegação (EBN), e apenas esta poderá afretar embarcações de bandeira brasileira e, exclusivamente, estrangeiras nas seguintes situações (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2014): Quando constatada a inexistência ou indisponibilidade de embarcações de bandeira brasileira, nas características necessárias às operações as serem desenvolvidas; Quando as embarcações de bandeira brasileira não atenderem aos prazos para afretamento; Quando as embarcações de bandeira brasileira, nas características requisitadas, estiverem em construção, sendo o afretamento limitado ao prazo de entrega da embarcação de bandeira brasileira pelo estaleiro Autorização de Afretamento De acordo com a Resolução nº 1498 de 2009 (ANTAQ, 2009), dependem de autorização de afretamento, todas as embarcações de bandeira estrangeira, operadas por EBN,

WWWCONVIBRAORG quando atendidas às exigências requeridas, limitadas ao prazo de disponibilidade da embarcação brasileira pelo estaleiro, ou pelo prazo máximo de 36 meses A autorização deverá ser renovada a cada 12 meses Para a obtenção do CAA (Certificado de Autorização de Afretamento), a EBN terá que seguir o fluxo (ANTAQ, 2009): Figura 2 Maplolfuxograma de obtenção do CAA Fonte: Adaptada pelo autor com base na Resolução nº 1498 de 2009 (ANTAQ,2009) Na etapa da circularização, a EBN interessada em afretar a embarcação de bandeira estrangeira, deverá realizar consulta à ANTAQ, via Sistema de Gerenciamento de Afretamento de Navegação Marítimo e de Apoio (SAMA) e na indisponibilidade deste, à todas as empresas de navegação de apoio marítimo disponível na lista da ANTAQ, de forma clara e objetiva, sendo passível de multa de até R$ 100000,00 em caso de não atendimento (ANTAQ, 2009) 6 A Repetro O Regime Aduaneiro Especial de Importação e Exportação de Bens destinados às Atividades de Pesquisa e Lavra das Jazidas de Petróleo e Gás Natural (REPETRO) foi instituído pelo Decreto nº 3161 de 1999, com previsão de vigência até 31/12/2020 Atualmente, ele se encontra previsto na IN nº 1415 de 2014 (RECEITA FEDERAL DO BRASIL, 2014) O REPETRO foi criado para reduzir os custos das atividades típicas do Setor de Petróleo e Gás brasileiro, de modo a atrair investimentos e fomentar o seu desenvolvimento, pois as importações sujeitas a esse regime tem suspensão total dos impostos devidos (BNDES, 2011) De acordo com o anexo 1 da IN nº1415 os bens que podem ser admitidos no REPETRO são (RECEITA FEDERAL DO BRASIL, 2014): Embarcações destinadas às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural e as destinadas ao apoio e estocagem nas referidas atividades; Máquinas, aparelhos, instrumentos, ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo e gás natural; Plataformas de perfuração e produção de petróleo ou gás natural, bem como as destinadas ao apoio nas referidas atividades;

WWWCONVIBRAORG Veículos automóveis montados como máquinas, aparelhos, instrumentos, ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo e gás natural; Estruturas para suportar plataformas 7 A empresa A empresa surgiu com a aquisição de navios para atender o mercado pesqueiro norueguês Devido a crescente demanda por navios de apoio à exploração e produção de petróleo no Mar do Norte, houve a necessidade de expandir as atividades da empresa para o mercado offshore, por isso, em 1981 em Austevoll na Noruega, a empresa, aqui denominada Empresa Matriz, foi fundada Devido a sua eficiência e tecnologia de ponta, a Empresa Matriz se tornou um grupo internacional de empresas com uma moderna frota de navios de abastecimento e submarinos combinando com uma forte capacidade de engenharia com o objetivo de atender o mercado de energia offshore Após 19 anos operando em diversos países, em 2001 a Empresa Matriz chega ao Brasil sob o nome de Empresa N A empresa N se tornou uma das principais prestadoras de serviços complexos em alto mar para o setor de petróleo e gás Rapidamente expandiu-se a frota e tamanho e sofisticação dos navios e se consolidou com uma das mais conceituadas empresas no mercado de prestação de serviços para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás offshore no Brasil e, desde 2006, é a primeira colocada no Peotram, programa coordenado pela Petrobras com o objetivo de elevar o nível de segurança operacional no transporte Todas as empresas e pessoas do Grupo se esforçam para fazer melhorias contínuas nas operações, empregando medidas técnicas e organizacionais otimizadas para controlar e gerenciar riscos A visão e missão da empresa inclui integridade, respeito, trabalho em equipe, excelência no atendimento ao cliente e realização de um trabalho sustentável A empresa possui certificado global ISO 9001:2008 que demonstra os padrões rigorosos aplicados em seus sistemas O compromisso com o Meio Ambiente Externo Global é demonstrado através da certificação global ISO 14001:2004 e os Padrões de Segurança e Saúde Ocupacional são certificados através do OHSAS 18001:2007 Todos esses certificados são emitidos pela empresa de certificação DNV Os principais clientes do Grupo ND são as empresas Petrobras, Statoil, Chevron, Shell, Karoon e BG Group e seus principais parceiros são as empresas Vard, Technip e AkerSolutions Atualmente, o Grupo ND possui cerca de 500 colaboradores no Brasil, a sua grande maioria lotados em Macaé, e possui uma frota conforme abaixo: 8 navios do tipo ATHS; 6 navios do tipo RSV; 4 navios do tipo CSV; 4 navios do tipo PSV; 20 ROVs 8 O processo de importação de uma embarcação de bandeira estrangeira Durante o processo de circularização emitido pela Afretadora Petrobras, o Grupo ND apresentou sua proposta de afretamento da embarcação de bandeira estrangeira G, que no momento estava operando na Noruega Como não havia nenhuma embarcação de

Departamento de Importação Departamento Técnico Departamento Comercial WWWCONVIBRAORG bandeira brasileira disponível para atender a esse contrato não houve bloqueio e, devido às boas condições da oferta, a empresa ND ganhou a negociação O processo de importação da embarcação envolve alguns setores da empresa, conforme fluxograma visto na figura 3: Embarcação no país de origem Embarcação no Brasil Novo Contrato Providencia todas as informações técnicas Requisita inventário e demais informações técnicas para emissão da Licença de Importação Requisita ADE Providencia CAA Providencia DI junto ao despachante Embarcação desembaraçada Figura 3 Fluxograma de Afretamento da embarcação Fonte: Própria Com a assinatura do contrato de afretamento entre a afretadora e o fretador, foi dado início ao processo de importação da embarcação com emissão do AA (Autorização de Afretamento) pela ANTAQ, bem como teve que ser providenciado o CAA (Certificado de Autorização de Afretamento) e o Ato Declaratório (ADE), conforme pode ser analisado na fig acimao primeiro passo foi a solicitação do inventário da embarcação no qual devem constar todos os itens que compõem a embarcação inclusive a mesma e deve ser traduzido, classificado e valorado por um despachante aduaneiro capacitado, conforme pode ser visto na figura 4 NÚMERO DESCRICAO ITEM NCM ITEM DE SÉRIE PORTUGUES SERIAL NCM ITEM NUMBER PORTUGUESE DESCRIPTION OF ITEM UNIDADE COMERCIAL TABELA SISCOMEX COMMERCIAL UNIT SISCOMEX SCHEDULE QUANTIDADE COMERCIAL COMMERCIA L QUANTITY MOEDA ORIGEM TABELA SISCOMEX SOURCE CURRENCY SISCOMEX SCHEDULE VALOR UNITÁRIO ITEM NA MOEDA ITEM TOTAL AMOUNT IN CURRENCY LOCALIZAÇÃO ITEM NA EMBARCACAO ITEM LOCATION ON VESSEL FABRICANTE MARCA/ CODIGO DESCRICAO DO INTERNO DO MODELO ITEM INGLES ITEM MAKER MAKE/M ODEL COMPANY ITEM CODE ENGLISH DESCRIPTION OF ITEM Figura 4 Modelo de Inventário Fonte: Própria Por se tratar de uma embarcação usada, essa importação esteve sujeita ao licenciamento não automático Com inventário devidamente preenchido foi solicitada a LI (Licença de Importação) junto à Receita Federal e emitida a Proforma Invoice

WWWCONVIBRAORG Com o deferimento da LI, conforme figura 5, a embarcação pode começar a navegar para o Brasil Figura 5 Modelo de LI Fonte: Receita Federal do Brasil, 2014 Concomitante à solicitação de LI, o analista de importação entrou com processo de solicitação do Ato Declaratório (ADE), que é o documento oficial emitido pela Receita Federal do Brasil habilitando e empresa requerente à utilizar o REPETRO Esse documento é publicado no Diário Oficial da União Com o ADE publicado, foi solicitado o RAT Requerimento de Admissão Temporária, conforme pode ser visto na fig 6: Figura 06 Formulário de RAT Fonte: Receita Federal do Brasil, 2014

WWWCONVIBRAORG Com a chegada da embarcação no Brasil, foi solicitado o CAA (Certificado de Autorização de Afretamento) à ANTAQ e o AIT (Atestado de Inscrição Temporária) à Marinha do Brasil Devido ao alto valor e complexidade do processo, todas as DIs de embarcações caem em canal vermelho Após a parametrização, a embarcação foi vistoriada pela Receita Federal que emitiu o Comprovante de Importação (CI) e o Termo de Responsabilidade (TR), com o prazo que a embarcação poderia operar em águas brasileiras Abaixo segue a cronologia dos fatos: Data Fatos 07/11/2013 Solicitação de LI (Licença de Importação) 19/12/2013 Data de saída da embarcação da Noruega 03/01/2014 Emissão do AA (Autorização de Afretamento) 07/01/2014 Data de chegada da embarcação no Brasil 09/01/2014 Solicitação de CAA (Certificado de Autorização de Afretamento) 13/01/2014 Emissão do CAA 14/01/2014 Emissão do ADE (Ato Declaratório) Apresentação da documentação pertinente à Receita Federal e início do 15/01/2014 processo de desembaraço 16/01/2014 Emissão da LI (Licença de Importação) 24/01/2014 Emissão do AIT (Atestado de Inscrição Temporária) 31/01/2014 Desembaraço Aduaneiro 01/02/2014 Emissão do TR ( Requerimento de Admissão Temporária) 05/02/2014 Início do contrato Quadro 1 Cronologia do processo de importação da embarcação estrangeira Fonte: Própria Com a chegada da embarcação no Brasil, foi solicitado o CAA (Certificado de Autorização de Afretamento) à ANTAQ e o AIT (Atestado de Inscrição Temporária) à Marinha do Brasil 9 Considerações finais A perspectiva de evolução da economia brasileira é grande Prevê-se que o mercado de apoio marítimo cresça em até 70% Este crescimento atrairá novas empresas para oferecem embarcações estrangeiras ou construírem embarcações em estaleiros nacionais, aproveitando os incentivos oferecidos pelo Fundo da Marinha Mercante para alavancar a frota nacional Através de todos os conceitos aqui abordados e, principalmente, diante do estudo de caso, conclui-se é imprescindível para qualquer empresa do ramo o conhecimento dos procedimentos, leis e normas que envolvem a autorização de afretamento, a importação de embarcações e o desembaraço aduaneiro, pois se caso um dos passos não for seguido todo o projeto é comprometido, implicando em atraso na entrega da embarcação, penalizações, perda do próprio contrato e, ainda, perda da credibilidade no mercado Nesse estudo de caso, devido à exatidão todos os procedimentos e ao fato do prazo pré-estabelecido ter sido respeitado, a embarcação foi entregue ao cliente em tempo hábil de iniciar o contrato sendo importante salientar que não houve perda de receita Com isso a

WWWCONVIBRAORG empresa conseguiu manter sua credibilidade e eficiência e posicionando-se entre as melhores prestadoras de serviço do ranking do cliente Referências ABEAM A navegação de apoio marítimo no Brasil 1989 Disponível em http://wwwabeamorgbr/estudo2005port/historiadoapoiomaritimonobrasilpdf Acesso em 18 de outubro de 2014 ANTAQ Resolução nº 1498 de 22 de setembro de 2009 Disponível em http://wwwantaqgovbr/portal/pdfsistema/publicacao/0000001844pdf, acesso em 12 de dezembro de 2014 BALLOU, RONALD H Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial 5ª Ed Porto Alegre, Bookman, 2006 BIZELLI, JS; BARBOSA, R Noções básicas de importação 6ª edição, São PauloEditora: Aduaneiras, 1997 201p BNDES Panorama da tributação brasileira no setor de petróleo e gás Disponível em http://wwwbndesgovbr/sitebndes/export/sites/default/bndes_pt/galerias/arquivos/produt os/download/chamada_publica_fepprosp0111_produto5pdf, acesso em 01 de dezembro de 2014 COSTA, JP; DIAS, JM; GODINHO, P Logística Disponível em http://booksgooglecombr/books?id=w_yr53gc2jmc&printsec=frontcover&hl=pt- BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false Acesso em 01 de setembro de 2014 CSCMP disponível em http://cscmporg/sites/default/files/user_uploads/resources/downloads/glossary-2013pdf Acesso em 10/09/2014 FONSECA, Kênia de Nazaré Algumas definições em comérico internacional 2009 Disponível em http://wwwwebartigoscom/artigos/algumas-definicoes-em-comerciointernacional/23491/ Acesso em 25/10/2014 KEEDI, S Logística de Transporte Internacional Veículo prático de competitividade 4ª edição, São Paulo Aduaneiras, 2011 MDIC Definição de importação Disponível em http://wwwbrasilexportgovbr/definicao-deimportacao Acesso em 14 de outubro de 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Regulamento Aduaneiro/ Decreto nº 6759 de 5 de fevereiro de 2009 Disponível em http://wwwreceitafazendagovbr/legislacao/decretos/2009/dec6759htm Acesso em 25/10/2014

WWWCONVIBRAORG PETROBRAS Plano Plano Estratégico 2030 e o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 Disponível em http://wwwpetrobrascombr/pt/quem-somos/estrategia/plano-de-negocios-egestao/ Acesso em 18/10/2014 RECEITA FEDERAL BRASILEIRA Instrução Normativa nº 680 de 2 de outubro de 2006 Disponível em http://wwwreceitafazendagovbr/legislacao/ins/2006/in6802006htm RECEITA FEDERAL BRASILEIRA Instrução Normativa nº 1415de 4 de dezembro de 2013 Disponível em http://wwwreceitafazendagovbr/legislacao/ins/2013/in14152013htm, acesso em 12 de dezembro de 2014 SARACENI, PEDRO PAULO Transporte Marítimo de Petróleo e Derivados 1ª ed Interciência, Rio de Janeiro, 2006 SILVA, LAT Logística no comércio exterior 2ª edição São Paulo Aduaneiras, 2007 SILVA, TOM PIERRE F REPETRO Regime Aduaneiro Especial de Importação e Exportação de Bens destinados à Pesquisa e Lavra de Petróleo e Gás: Análise dos entraves e propostas de soluções Dissertação de Mestrado FGV 2007 SOBENA Tipos de embarcação de apoio marítimo offshore 2013 Disponível em http://wwwsobenaorgbr/downloads/diciona_naval/tipos%20de%20embarcacoespdf Acesso em 18 de outubro de 2014 VIEIRA, A Importação Práticas, rotinas e procedimentos Editora Aduaneiras, 4 edição, São Paulo, 2010 VERGARA, Sylvia Constant Metodologia Científica3 ed Rio de Janeiro, Atlas, 2009