Marcos Vinicius Oliveira da Cruz. Relatório da vivência VER-SUS Bacabal 2016.1



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Transcrição:

Marcos Vinicius Oliveira da Cruz Relatório da vivência VER-SUS Bacabal 2016.1 2016

DIA 4 DE JANEIRO DE 2016-1 dia Chegada dos viventes ao Hotel Royal Plaza Às 08:00 horas houve a recepção dos viventes, onde os mesmos foram direcionados aos quartos. Às 09:00 horas os viventes foram direcionados ao refeitório, em seguida houve a apresentação do Ver-SUS, apresentação dos regulamentos e contrato de vivência. Os viventes compartilharam entre si informações sobre sua vida acadêmica e pessoal, foi realizada a divisão dos Núcleos de Base (NB s). Os 40 viventes foram divididos entre 5 NB s, e foi explicado que cada Núcleo de Base ficaria responsável pela distribuição das refeições (almoço e jantar); Intervalo para acomodações e descanso Às 10:00 horas foi disponibilizado intervalo aos viventes. Almoço Às 12:30h os viventes foram direcionados ao refeitório, as refeições foram realizadas em locais a critério dos viventes. Dinâmica Às 14:00h, foi realizada a Dinâmica da Teia, incluindo a apresentação dos viventes. Às 15:00 horas, os viventes foram distribuídos em seus respectivos NB s. Cada Núcleo de base ficou responsável por confeccionar um cartaz com uma arte, e apresentar o mesmo acompanhado de formas artísticas. O objetivo principal era falar sobre humanização. Os nomes originados dos grupos de base são: Há LaSUS, LaSUS, IntegraSUS, SouSUS.

Jantar Às 19:00 horas os viventes foram direcionados ao refeitório para o jantar. Plenária Às 20:00 horas os viventes se reuniram para a plenária, o tema central foi relacionado a Rede de atenção e apoio a saúde. Depois do encerramento da plenária fomos liberados para ir para os quartos. 5 de janeiro de 2016 2 dia Café da manhã das 7:00 às 7:50 Às 8:00 saída para visitar a UBS do bairro COHAB, onde nos foi mostrado a estrutura física e o funcionamento da unidade, a ubs contém uma estrutura que favorece o trabalho, porém a sala de vacina e a farmácia não possuem refrigeração, que e necessária para o manuseio de vacinas e fármacos que é um absurdo, possuem uma sala sem função desnecessária, e equipamentos que não foram repostos e estão com problemas, outra dificuldade é a demanda que eles recebem que compreende três bairros. O funcionamento é padronizado com o procedimento de acolhimento até chegar no consultório, quando o caso mostra ser mais complexo a unidade encaminha para o órgão que e responsável pelas especialidades. Atendem também hipertensos, diabéticos, hansenianos e tuberculosos Possuem quatro equipes de PSF (Médico, enfermeiro e técnicos) e uma de NASF (1nutricionista, 1 assistente social e 2 fisioterapeutas). Depois da visita nos deslocamos para o hotel e fomos liberados para o almoço As 14:00 horas para outra visita agora ao CEO (Centro de especialidades odontológicas), ode os serviços prestados são de extração, restauração,

cirurgia e próteses(mas não são confeccionadas no centro), possuem estrutura bem conservada e organizada, trabalham cinco dentistas cada um com uma área especializada, o funcionamento é padronizado com consultas agendadas e demanda espontânea, não possuem atendimento de urgência e nem especialista em traumas faciais, as prótese oferecidas são somente totais. Fornece 10 vagas por dia para exame de radiografia (raio x) e 10 vagas agendadas para atendimento. Após a visita os viventes foram liberados para descansarem e depois jantarem. As 20:30 houve plenária tendo base o texto A Saúde e seus Determinantes Sociais dos autores, Paulo Marchiori Buss, Alberto Pellegrini Filho, onde foram discutidos a influência dos determinantes sociais no contexto amplo de saúde que o sujeito está inserido, conclui que os determinantes são fatores essenciais para a constante saúde do individuo. 6 de janeiro de 2016 3 dia Café da manhã das 7:00 as 7:40 hrs. Ás 8:00 saimos para visitar o quilombo Piratininga para conhecermos a realidade nos diversos aspectos. Conversamos com Dona Dinha, moradora do quilombo, que nos contou a história do local, nos mostrou a cultura e dificuldades em vários aspectos, as famílias se sustentam por benefícios governamentais e agricultura de subsistência. A cultura está perdendo traços gradativamente por não ter interesse por parte dos jovens, e que também acabam se mudando para outras localidades, além do aumento do consumo de drogas na comunidade. Assim ocorre a defasagem das raízes culturais do quilombo. Na questão de atenção à saúde, a dificuldade é maior ainda, porque não existe nenhum órgão da rede, comunidade quilombola, um descaso com a comunidade, o contexto de saúde é precário no Piratininga.

Depois da visita voltamos ao hotel, e liberaram para o almoço e descanso. Às 14:00, visitamos o Lixão de Bacabal, fomos levados vendados, para que não pudéssemos saber o lugar que iriamos e quando chegássemos sentir aquilo que os catadores sentem no local. Quando chegamos fomos conduzidos vendados até a entrada do lixão, depois tiramos a venda e nos deparamos com a triste realidade, em que vive as pessoas que trabalham ali, conversamos inicialmente com dois catadores, que nos falou da realidade do lixão, que o que levou eles para aquilo foram a falta de oportunidades, não possui fiscalização, nem acesso a saúde e políticas voltadas para os catadores, para resgata-los dali. Outro ponto são os constantes acidentes que eles sofrem e a exposição a doenças que estão suscetíveis no lixão, só procuram atendimento quando estão doentes ou sofrem algum acidente, e muitos ali trabalham a muito tempo e trabalham por que gostam, e já se acostumaram com aquela realidade. Á noite ás 20:00, assistimos o documentário Ilha das flores e discutimos sobre o documentário, que mostrava a desumanização, a perca de valores e o capitalismo como mecanismos de exclusão social, e comparando ao SUS, temos a ideia da interligação entre todas as camadas usam o mesmo sistema. 7 de janeiro de 2016 4 dia Depois do café da manhã, visitamos o CREAS (Centro de Referência especializada de assistência social), estrutura física bem estruturada, conversamos com a orientadora Cibelly e a assistente social Paola, eles trabalham com denúncias e com demanda espontânea, vai desde denuncia de infrações leve a infrações graves, de abandono a violência física e abusos sexuais, e as penalidades vão de acordo com o crime ela nos contou casos já solucionados, e que sofre constantes ameaças de algumas pessoas, afirmaram que é um trabalho perigoso, porém, elas disseram que gostam do trabalho que não trocariam por outro, o trabalho que elas exercem e excelente e bonito, foi gratificante ver um trabalho desse tipo sendo feito na minha cidade.

Na mesma manhã visitamos o CAPS II, conversamos com o enfermeiro Calebe do Valle, onde nos informou sobre procedimentos e serviços prestados pelo órgão, como aqui ainda não existe caps ad, ele atende essa demanda do AD e do caps II, os casos mais complexos são encaminhados para a capital, os casos mais comuns são retardo mental, depressão e esquizofrenia, as equipes são completas (Enfermeiros, Assistente Social, Farmacêutico, Psicólogo, Técnico em enfermagem, Médico, Psicopedagogo e Terapeuta Ocupacional), os médicos não trabalham todos os dias, somente três dias na semana, eles atendem à demanda inteira, a farmácia e bem estruturada, exercem atividades de reabilitação( Futebol, Dança, Atletismo e Artesanato), eles priorizam os princípios e diretrizes do SUS, no atendimento padronizado, e no funcionamento. A tarde as 14:00 visitamos o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), conversamos com a psicóloga Gracy Kelly, ela afirmou que o cras é a porta de entrada, para o atendimento psicossocial, elas acompanham e media 800 famílias e trabalham com serviço de fortalecimento de vínculos com separação para crianças, jovens e idosos, também se unem ao creas na campanha contra o trabalho infantil em prol da sua erradicação e contra o abuso sexual, promovem palestras como meio de educar em escolas e nos próprio prédio do cras, a maior dificuldade é a aceitação por parte da comunidade, quando vão fazer busca ativa. Às 20:30, assistimos ao filme, O estranho no ninho, depois foi realizada plenária para discutir o filme e a reforma psiquiátrica do modelo manicomial, e foi visto quer mesmo ocorrendo a reforma muitos aspectos ainda existe principalmente no CAPS III.

8 de Janeiro de 2016 5 dia Após o café da manha no horário rotineiro da vivencia, visitamos a secretaria de saúde e a vigilância epidemiológica e sanitária, conversamos com o Secretário Municipal de saúde, Enfermeiro- obstetra Kelcimar, mapeou a rede de atenção de bacabal em uma conversa, falou de convênios de estágios com universidades de medicina estrangeiras e com universidades e faculdades do município e nos apresentou as vigilâncias que também se localizavam no prédio da secretaria, a sanitária trabalha junto com o corpo de bombeiros visando fiscalizar e monitorar a salubridade dos estabelecimentos que funcionam na cidade afim de evitar irregularidades, a epidemiológica, trabalha no controle de doenças, um exemplo é a dengue, notou-se um controle eficaz por parte da vigilância, trabalha no controle de outras endemias visando redução de casos. A tarde as 13:50, saímos em direção ao aeroporto regional para a recepção da visita do Ministro da saúde a Bacabal, para observar as obras de que estão acontecendo por intermédio do governo federal aqui no município. A noite as 20:40, foi realizada a mística do destino (Sentimentos), onde nos tiravam as coisas importantes, pessoas importantes, e ensinaram a aceitar a perda e valoriza aquilo que nos restar quando algo nos for tirado. Dia 9 de janeiro de 2016 dia. Às 6:50h os viventes se direcionaram ao refeitório para a primeira refeição do Às 8:30h os viventes foram reunidos, onde assistiram um filme cujo o nome é intitulado Histórico das Políticas dos Movimentos de deficientes do Brasil. Às 11:00 horas os viventes foram reunidos para plenária, onde discutirão sobre o filme e as dificuldades que os deficientes sofrem no nosso pais desde o preconceito até a acessibilidade

Às 12:30h os viventes foram direcionados ao refeitório, as refeições foram realizadas em locais a critério dos viventes. Privatização. Às 15:00 horas os viventes foram reunidos para assistir um filme sobre Às 16:50h houve plenária os viventes foram reunidos, onde realizaram a discussão do filme, e Às 18:30h os viventes foram direcionados ao refeitório para o jantar. Às 21:00 horas foi realizada a Mística do Balão (Sonhos), onde os viventes deveriam descrever dois sonhos em diferentes papéis e coloca-los dentro dos balões, nos mostrou que muita vezes precisamos sustentar sonhos dos outros e não somente os nossos. Confecção da bandeira do Ver-SUS Às 22:15h os viventes foram reunidos para confeccionar a bandeira do VER SUS, onde todos assinaram seus nomes com tinta na bandeira. Após a confecção fomos liberados para as acomodações e descanso. 10 de Janeiro de 2016 7 dia Às 6:50h os viventes se direcionaram ao refeitório para o café da manhã. Após o café fomos liberados para o dia todo termos descanso e fazer atividades culturais e voltaríamos com uma atividade a noite.

A noite voltamos as 20:00 horas, com uma mística do barquinho de papel, onde colocamos uma qualidade e u defeito nosso, os barcos foram misturados e cada um teria que trabalhar o defeito com a qualidade que tinha no barquinho, essa mística nos mostrou que temos que criar macetes para que quando formos profissionais sabermos trabalhar em todos os tipos de situação. 11 de janeiro de 2016 8 dia Café da manhã das 7:00 h as 7:40h Às 8:00 visitamos o hospital Materno Infantil, onde conhecemos a estrutura e o funcionamento do hospital, a chefe de enfermagem do hospital nos guiou por um tour no hospital, eles atendem gestantes e crianças, por demanda espontânea, realizam triagem obstétrica e tem urgência obstétrica, casos mais frequentes são de diarreias, vômito e febre, possuem 43 leitos ao todo, 8 leitos de UCI e 1 Centro Cirúrgico. A nutrição acontece por caso, coletiva e por indicação médica. Depois da visita, voltamos ao hotel e libraram nós para o almoço e para descanso nas acomodações. Às 15:00 horas voltamos, houve plenária sobre o filme SICK, sobre os modelos de saúde no mundo, comparamos os modelos e pontos pros e contras. A noite às 20:00, voltamos para a atividade, foi feita uma mística do BIS, onde cada um recebia um BIS, e desejar qualquer coisa que o indivíduo da sua esquerda repita, a moral da mística se baseia no ditado Não queira para os outros o que você não quer para você.

12 de Janeiro de 2016 9 dia Às 6:50h os viventes se direcionaram ao refeitório para a primeira refeição do dia. Às 9:30h, foi realizada a Mística da Tenda dos Contos, onde cada vivente apresentou um objeto que poderia lhe representar e descreveu a importância do mesmo. Relatório :cada NB elaborou um relatório acerca dos dias lhes solicitados da vivência. Após a elaboração dos relatórios os viventes foram liberados para o horário do jantar. Depois do jantar realizamos a visita ao terreiro de umbanda Tenda Santa Bárbara, que visava quebrar preconceitos e estigmas, em relação a religiosidade, por que devemos aceitar as pessoas com elas são independentemente de religião ou culto. 13 de janeiro de 2016 10 dia Café da Manhã das 7:00 as 7:50 Depois do café aconteceu uma plenária as 8:30, com o assunto voltado a visita a tenda Santa Barbara, visando quebra de preconceitos e estigmas, contra as diferentes religiões que sofrem com esse julgamento prévio. Após a plenária, libera para om almoço as 12:00

Às 15:00, houve plenária abordando, os temas feminismo e machismo, e as barreiras enfrentadas pelas mulheres na sociedade. Às 17:00, aconteceu um momento, onde discutimos sobre estigmas, preconceitos e barreiram que homossexuais sofrem, em vários aspectos, aconteceu que nos vendaram começaram a contar histórias e piadas maldosas sobre o assunto, quando tiraram as vendas alguns facilitadores estavam vestidos de mulheres, daí começou a plenária sobre o respectivo assunto. Às 19:00, uma equipe de emissora de televisão chegou para fazer uma matéria do VER-SUS, enquanto acontecia a revelação do anjo, um momento de confraternização e afetação dos viventes, foi o encerramento da vivência. Às 20:40, fomos liberados para jantar. Após o jantar, começaram a se alguns começaram a se arrumar, pois teriam que ir embora na mesma noite.