Cadernos de Extensão: Sustentabilidade e Meio Ambiente PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA FACULDADE DOS GUARARAPES

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Transcrição:

Cadernos de Extensão: Sustentabilidade e Meio Ambiente PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA FACULDADE DOS GUARARAPES 1

Responsáveis Institucionais Faculdade dos Guararapes Direção Acadêmica Regional Pierre Lucena Rabonni Direção da Acadêmica de Qualidade Vanessa Pereira Piasson Maziero Direção de Extensão Raniere Rodrigues dos Santos Direção de Pesquisa e Iniciação Científica José Vergolino Direção de Pós Graduação Maria Isabel Viana Ficha Editorial Coordenação de Extensão Elaboração Raniere Rodrigues dos Santos Waléria Guerreiro Lima Revisão Gabriela Ramos do Nascimento Bispo Editoração Arthur Felipe Dias da Silva 2

Apresentação É com muita satisfação que a Coordenação de Extensão da Faculdade dos Guararapes preparou a coletânea intitulada Cadernos de Extensão da qual faz parte um conjunto de informações acerca das atividades de extensão que são desenvolvidas e implementadas nos ambientes acadêmico e administrativo da instituição. Buscou-se incentivar e disseminar informações e conhecimentos relevantes para a sociedade em sua mais ampla integração, por meio de valores e práticas inerentes ao que se defende como necessário aos tempos atuais, assim, em 2015, a coletânea dos Cadernos de Extensão possui as seguintes temáticas: 1.Extensão e Sociedade Uma Contribuição da Faculdade dos Guararapes 2.Comportamento Ético e Responsabilidade Social 3.Sustentabilidade e Educação Ambiental 4.Diversidade e Relações Étnico-Raciais 5.Direitos Humanos e Cidadania 6.Cultura e Patrimônio Uma Apreciação ao Jaboatão dos Guararapes 3

Nossa maior preocupação é poder expandir os saberes para os mais diversos espaços existentes, que o estudante, o professor e o profissional que trabalha na instituição possam compartilhar cada vez mais um ambiente de instrução e aprendizado, onde a constância e propósitos valorativos sejam contínuos e atinjam a todos em seus mais diversos espaços. Neste caderno busca-se desenvolver uma ideia central pautada na Sustentabilidade e na preocupação com o meio ambiente, por meio de uma apresentação sucinta e educativa, fazendo referência aos mais importantes conceitos e valores voltados para uma cultura embasada no conteúdo que defende a preservação e o uso responsável dos recursos disponíveis em nossa natureza. 4

SUMÁRIO 1. Tonalidade Verde 2. Responsabilidade Ambiental 3. Concepções Dominantes do Meio Ambiente 4. A Compreensão sobre os 6R s 5. Ciclo de Vida do Produto 6. Carta de Belgrado e Agenda 21 7. Desenvolvimento Sustentável 5

Tonalidade Verde é um termo moderno usado para identificar a preocupação das organizações com o tratamento dado às riquezas naturais Um modelo usa a frase Tonalidade Verde para avaliar o compromisso de uma companhia com a responsabilidade ambiental. Com uma abordagem legal, a empresa faz só o que é estritamente necessário para satisfazer as exigências legais. Em geral, os gerentes e a companhia mostram pouca preocupação pelas questões ambientais Muitas empresas somente se conscientizam após serem punidas, por meio de multas altíssimas. A abordagem de mercado representa uma consciência crescente e uma sensibilidade para as preocupações ambientais, principalmente para satisfazer os clientes. Uma organização pode fazer produtos ambientalmente corretos porque os clientes querem, não necessariamente devido ao forte compromisso da administração com o meio ambiente. 6

As Tonalidades da Companhia Verde Abordagem do Ativista Sustentabilidade Conservar ativamente o ambiente Abordagem do Stakeholder Dirigidas às múltiplas preocupações do Stakeholder Abordagem do Mercado Responde aos Consumidores Abordagem Legal Satisfaz exigências legais em relação à conservação do ambiente 7

A Sustentabilidade refere-se ao desenvolvimento econômico que gera riqueza e satisfaz a necessidade da sociedade e economiza o ambiente para que as futuras gerações possam também satisfazer as suas necessidades. Combinação das preocupações sociais e ambientais em cada decisão estratégica, revisam políticas e procedimentos para apoiar esforços de sustentabilidade e medem seu progresso em direção as metas de sustentabilidade. 8

Responsabilidade Ambiental IMPACTO AMBIENTAL Desastres como: navios-tanques que encalham, lixo nuclear mal classificado, produtos químicos que vazam em rios ou nuvens de gases tóxicos nas cidades industriais são resultados de falhas operacionais, ou seja, procedimentos operacionais inadequados ou mesmo irresponsáveis. Consequências, que em longo prazo, geram impactos ambientais de produtos que não podem ser reciclados. EQUILÍBRIO AMBIENTAL Considerar a carga ambiental (CA) CA = P x A x T P = tamanho da população A = afluência da população (uma medida aproximada para o consumo) T = tecnologia (no sentido mais amplo a maneira com que produtos e serviços são feitos e entregues Atingir a sustentabilidade significa reduzir ou pelo menos estabilizar, a carga ambiental. 9

Responsabilidade Ambiental DECISÕES OPERACIONAIS E RA Decisões operacionais durante o projeto de produtos e serviços afetam de maneira significativa a utilização de materiais em curto prazo, assim como reciclagem em longo prazo. O desenho do processo influencia a proporção de energia e mão de obra que são desperdiçadas e, também, a produção de refugo. O planejamento e controle podem afetar a sobra de materiais, mas também afetam o desperdício de energia e mão de obra. 10

Responsabilidade Ambiental RELATÓRIO VERDE Uma estimativa afirma que cerca de 35% das maiores corporações do mundo publicam relatórios das suas políticas e desempenho ecológicos. - Elaborar relatório ambiental motiva a empresa a ser mais analítica e disciplinada no entendimento da natureza dos seus processos. - O mesmos fatores motivadores incentivam as operações a identificar riscos ambientais potenciais. - Quando mão de obra talentosa está em falta, o relatório verde pode servir para diferenciar empresas ecologicamente responsáveis das outras. - Tornar empresas mais atraentes para investidores. 11

Responsabilidade Ambiental ISO 14000 Compromisso da alta gerência com a administração ambiental; Desenvolvimento e comunicação de uma política ambiental; Estabelecimento de requerimentos que sejam relevantes do ponto de vista legal e regulador; Estabelecimento de objetivos e metas ambientais; Estabelecimento e atualização de um programa ambiental especifico ou programas pensados parar atingir os objetivos e metas. Implementação de sistemas de apoio como treinamento, controle operacional e planejamento de emergência; Monitoramento e medida frequentes de todas as atividades operacionais; Procedimento para auditoria completa a fim de rever o funcionamento e a adequação do sistema. 12

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CONCEPÇÕES DOMINANTES DO MEIO AMBIENTE Natureza: atribui a origem dos atuais problemas socioambientais a uma lacuna fundamental entre o ser humano e a natureza e decorre, desse fato, a necessidade de reconstruir nos humanos o sentimento de pertencer a natureza. Recurso: enfatiza que não há vida sem os ciclos de recursos de matéria e energia, de modo que a Educação Ambiental se volta para a conservação dos recursos. Sistema: manifesta pela análise dos componentes e das relações do meio ambiente entendido como eco-sócio-sistema com vistas a alcançar uma compreensão de conjunto das realidades ambientais e, com isso, dispor de informações para uma tomada de decisão criteriosa. 14

CONCEPÇÕES DOMINANTES DO MEIO AMBIENTE Lugar em que se vive: essa concepção enfatiza a vida cotidiana na escola, em casa, no trabalho e em outros lugares, porém é preciso descobrir os lugares com um olhar renovado, apreciativo e crítico ao mesmo tempo. Biosfera: considera a interdependência das realidades socioambientais em nível global, baseada na ideia de um macro-organismo em reequilíbrio constante. Projeto Comunitário: pelo qual o meio ambiente é objeto compartilhado, essencialmente complexo e lugar de cooperação e parceria para realizar as mudanças sociais. O Indivíduo reconhece a necessidade de aprender a viver e trabalhar em comunidades, aprender a discutir, escutar, argumentar, enfim, comunicar-se de modo eficaz por meio de um diálogo entre saberes diversos. 15

A Compreensão sobre os 6R s 1.Repensar (rethinking) os produtos e suas funções para que possam ser usados de modo mais eficiente do ponto de vista ambiental; 2.Projetar os produtos para facilitar a sua manutenção e reparo (repair); 3.Projetar os produtos para facilitar o desmanche e reutilizar peças (reuse); 4.Reduzir (reduce) o consumo de energia, materiais e impactos socioambientais ao longo do ciclo de vida; 5.Coletar materiais para reciclar (recycle) e com isso reduzir a pressão sobre os estoques de recursos naturais; 6.Substituir (replace) substâncias perigosas e tóxicas por outras amigáveis ao meio ambiente físico, biológico e social. 16

Ciclo de vida do produto 17

O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações futuras Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (CNUMAH) Estocolmo 1972 18

Após Estocolmo OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CARTA DE BELGRADO) 1.Conscientização: contribuir para que indivíduos e grupos adquiram consciência e sensibilidade em relação ao meio ambiente como um todo e quanto aos problemas relacionados com ele. 2.Conhecimento: propiciar uma compreensão básica sobre o meio ambiente, principalmente quanto ás influências do ser humano e suas atividades. 3.Atitudes: propiciar aquisição de valores e motivação para induzir uma participação ativa na proteção ao meio ambiente e na resolução dos problemas ambientais. 4.Habilidades: proporcionar condições para que os indivíduos e grupos sociais adquiram as habilidades necessárias a essa participação ativa. 5.Capacidade de Avaliação: estimular a avaliação das providências efetivamente tomadas em relação ao meio ambiente e aos programas de educação ambiental. 6.Participação: contribuir para que os indivíduos e grupos desenvolvam o senso de responsabilidade e de urgência com respeito as questões ambientais. 19

Após Estocolmo DIRETRIZES DA CARTA DE BELGRADO PARA ATINGIR OS OBJETIVOS 1.Considerar o meio ambiente na sua totalidade, isto é, o ambiente natural é o constituído pelo ser humano, envolvendo questões políticas, culturais, econômicas, tecnológicas, estéticas etc. 2.Considerar a educação ambiental como um processo contínuo, tanto dentro como fora da escola. 3.Conter uma abordagem interdisciplinar. 4.Enfatizar a participação ativa na preservação e solução de problemas ambientais. 5.Considerar as questões ambientais tanto do ponto de vista global como local. 6.Considerar as questões atuais e futuras. 7.Analisar os processos de desenvolvimento e crescimento do ponto de vista ambiental. 8.Promover a cooperação em diferentes níveis, internacional, nacional, regional e local. 20

Reorientar a educação para o desenvolvimento sustentável abrangendo uma visão de sociedade que não é apenas ecologicamente sustentável, mas também social, econômica e politicamente sustentável AGENDA 21 Rio 92 21

Desenvolvimento Sustentável (Agenda 21) HABILIDADES Pensar de modo crítico e criativo; Comunicar (oral, escrita e graficamente); Cooperar e colaborar; Administrar conflitos; Tomar decisões, planejar e solucionar problemas; Usar tecnologia apropriada, a mídia e as tecnologias de informação e comunicação; Participar e agir cívico; Avaliar e refletir. ATITUDES E VALORES Respeitar a Terra e a vida em toda a sua diversidade; Cuidar da comunidade de vida, humana e não humana, com conhecimento, compaixão e amor; Construir sociedades democráticas que sejam justas, sustentáveis, participativas e pacíficas; Garantir a abundância e a beleza da Terra para esta e para as futuras gerações. 22

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Desenvolvimento Sustentável (Agenda 21) CONHECIMENTOS E HABILIDADES PARA APLICAR OS SEGUINTES CONCEITOS Desenvolvimento sustentável: um processo pelo qual as necessidades das gerações presentes podem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas. Interdependência: o relacionamento de mútua dependência entre todos os elementos e formas de vida, inclusive a humana, em um sistema natural. Necessidades humanas básicas: as necessidades e os direitos de todas as pessoas e sociedades para acesso justo e equitativo do fluxo de energia e materiais para viver e satisfazer uma qualidade de vida que respeite os limites da Terra. Direitos Humanos: as liberdades fundamentais de consciência e religião, expressão, reunião e associação pacíficas, que assegurem o acesso à participação democrática e à obtenção das necessidades básicas. Democracia: direito de todas as pessoas de ter acesso aos canais para a tomada de decisão da comunidade. Vínculo global-local: o reconhecimento de que o consumo de um produto ou serviço em alguma parte do mundo depende do fluxo de material e energia de outras partes, e que isso cria oportunidades potenciais, bem como perdas econômicas, sociais e ambientais em todos os elos da cadeia local-global. 24

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Desenvolvimento Sustentável (Agenda 21) CONHECIMENTOS E HABILIDADES PARA APLICAR OS SEGUINTES CONCEITOS Biodiversidade: a composição diversificada e interdependente das formas de vida em um ecossistema e que é necessária para o fluxo de energia e materiais indefinidamente. Equidade interespécie: consideração da necessidade dos humanos de tratarem as demais espécies decentemente, protegendo-as de crueldade e defendendo-as. Pegada ecológica: a área de terra e necessidade de água para suportar o fluxo total de energia e materiais consumidos por uma comunidade ou população indefinidamente. Princípio da precaução: a necessidade de agir judiciosamente e consciente das consequências não intencionais por não ter conhecimento sobre todos os fatos referentes a uma situação e/ou quando as informações científicas sobre uma questão estão divididas. 26

Referências BARBIERI, José Carlos. Educação Ambiental na formação do administrador. São Paulo: Cengage Learning, 2011. DAFT, Richard L. Administração. Revisão técnica: Denis Forte; Trad. Harue Ohara Avritcher. São Paulo: Cengage Learning, 2010. SLACK, Nigel. CHAMBERS, Stuart. JOHNSTON, Robert. Administração da Produção; tradução Luiz Henrique Corrêa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e responsabilidade Social Corporativa: estratégias de negócios focada na realidade brasileira. 4 ed. revista ampliada. São Paulo: Atlas, 2007. 27