ISTUDOS DO SISTEMA DE VÃCUO PARA UM ACELERADOR LINEAR DE ELÉTRONS. por



Documentos relacionados
Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Medição de Nível Parte 2. Adrielle C. Santana

CORTESIA Prof. Renato Brito Espaço

1 a QUESTÃO Valor 1,0

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

Uma gota de chuva cai verticalmente com velocidade constante igual a v. Um tubo

Ondas Sonoras. Velocidade do som

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito.

DEPRECIAÇÃO E OBSOLÊNCIA

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA

TIPO-A FÍSICA. x v média. t t. x x

Introdução à condução de calor estacionária

Universidade Paulista Unip

Mecânica dos Fluidos. Unidade 1- Propriedades Básicas dos Fluidos

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG Climatologia I. Pressão Atmosférica

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

Capítulo 8: Transferência de calor por condução

Ferramentas da Qualidade. Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT

Antenas, Cabos e Rádio-Enlace

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior).

Além do Modelo de Bohr

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura Exemplo de um grafo linear.

PROVA DO VESTIBULAR ESAMC RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA M A T E M Á T I C A

20/10/2015. Prof. Pedro @pcsilvanetto

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

Capítulo 20. Processos reversíveis Entropia O Motor de Carnot Frigoríficos Motores de reais (20-1)

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2010 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios IV CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

RAIOS E FRENTES DE ONDA

Medição de Nível. Profa. Michelle Mendes Santos

Acumuladores hidráulicos

Lista de Exercícios Física 2 - Prof. Mãozinha Tarefa 15 Eletromagnetismo. Resumo de fórmulas. Fórmulas para cargas elétricas

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Lista de Problemas

A C T A N. º I X /

n 1 L 1 n 2 L 2 Supondo que as ondas emergentes podem interferir, é correto afirmar que

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF UFPB 10 de Junho de 2013, às 14:26. Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica,

V = 0,30. 0,20. 0,50 (m 3 ) = 0,030m 3. b) A pressão exercida pelo bloco sobre a superfície da mesa é dada por: P p = = (N/m 2 ) A 0,20.

29/Abril/2015 Aula 17

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 16 GRÁFICOS DA CINEMÁTICA REVISÃO

Fichas de sistemas de partículas

Tecnologia de vácuo. PARTE IV: Cálculos, Exemplos e Aplicações.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Régua graduada. metro e trena

(a) a aceleração do sistema. (b) as tensões T 1 e T 2 nos fios ligados a m 1 e m 2. Dado: momento de inércia da polia I = MR / 2

Universidade Federal do Paraná

Evocar os conceitos do MRUV (movimento retilíneo uniformemente variado), do MRU (movimento retilíneo uniforme) e a decomposição de forças.

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

1- OBJETIVO 2 - INTRODUÇÃO

FÍSICA FENÔMENOS ONDULATÓRIOS E MAGNETISMO FÍSICA 1

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

Projeto Mecânico. Qual é a pressão atuante no duto? Primeiramente definir o Projeto Hidráulico do duto

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA CAPÍTULO 1. Prof. Carlos R. A. Lima INTRODUÇÃO AO CURSO E TEORIA DA RELATIVIDADE ESPECIAL

Nome 3ª série Nº Conceito

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

3B SCIENTIFIC PHYSICS

COMPRESSORES. Ruy Alexandre Generoso

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede

Modelagem de Sistemas Dinâmicos Aula 7

e a temperatura do gás, quando, no decorrer deste movimento,

RESOLUÇÃO Matemática APLICADA FGV Administração

Variação de velocidade

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Manual de Laboratório Física Experimental I- Hatsumi Mukai e Paulo R.G. Fernandes

Características de um fluido

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Vibrações Mecânicas. Vibração Livre Sistemas com 1 GL. Ramiro Brito Willmersdorf ramiro@willmersdorf.net

ESCOLHA DO TIPO CONSTRUTIVO

= + + = = + = = + 0 AB

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc.

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Um especialista em manutenção preditiva

Exercícios 3 Movimentos em 2 Dimensões, Movimento Circular e Aplicações

PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 01 UFMG

Características do processo

e R 2 , salta no ar, atingindo sua altura máxima no ponto médio entre A e B, antes de alcançar a rampa R 2

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento

COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO

Classificação dos Sistemas Fotovoltaicos

12-Função Horária da Posição do Movimento Uniforme

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais).

Técnicas adotas para seu estudo: soluções numéricas (CFD); experimentação (análise dimensional); teoria da camada-limite.

Questão 46. alternativa A

Caracterização de desempenho em programas paralelos

Propriedades Térmicas

Apresentar os conceitos relacionados à mistura simples e equilíbrios de fases e equilíbrio químico.

3 Transdutores de temperatura

Escolha sua melhor opção e estude para concursos sem gastar nada

Elementos de máquina. Curso de Tecnologia em Mecatrônica 6º fase. Diego Rafael Alba

Campos Vetoriais e Integrais de Linha

BEDIENUNGSANWEISUNG EMA mit Montageanweisungen

Transcrição:

ISTUDOS DO SISTEMA DE VÃCUO PARA UM ACELERADOR LINEAR DE ELÉTRONS por

* Publicado na Revista Brasileira Api.Vac,Vol.2,N9 1(1982). RELATOfrlO DE PESQUISA IE Ar/RP-09/85 * ESTUDOS DO SISTEMA DE VACUO PARA UM ACELERADOR LINEAR DE ELÉTRONS por O.L.Gonçalez R. Silva Ctntro Tt'cnieo Atrottpoelol Inttltuto dt Ettudot Avonçodot Rodovto dot Tomólo», Km 5,5 12.200-Sòo Jott* dot Compot - SP Brotll

tev.braall.apl.vac, Vol. 2, M9 1, 1982 SSTCDOS 00 SISTEMA OB VftCOO PARA UM ACELERADOR LINEAR OB ELÉTRONS O.L.Goncalez e R.Silva instituto de Atividades Espadais, EAV-CTA 12200 - São José dos **»m» - SP o estudo de parâmetros de sistema de vã cuo na estrutura de um acelerador linear de elétrons alimentado por radio freqüência,de ve-se levar em conta a liberação periódica, induzida pela rádio freqüência, dos gases adsorvidos nas paredes. Para máquinas de alta potência torna-se recomendável uma estrutura contida numa camisa de vácuo. Acelerador de Partículas, Oessorpção 1. INTRODUÇÃO Um acelerador linear de elétrons (LINAC) é um aparato que faz com que elétrons sejam acelerados pelo campo elétri co de uma onda eletromagnética que se desloca ao longo de um guia de onda retilineo, Para que haja uma interação uniforme entre o campo acelerador e os elétrons é preciso que estejam em repouso relativamente â onda, isto é, que a sua velocida de seja igual â velocidade de fase da onda (LOEM NEAL, 1970). A redução da velocidade de fase da onda é conseguida a través de uma estrutura do tipo mostrado na figura l,que cor responde a um tubo cilindrico dentro do qual são colocados discos com um orifício circular no centro. Essa estrutura é normalmente construída em cobre OFHC. Os elétrons produzidos e agrupados num lnjetor são in troduzldos na estrutura aceleradora en pulsos cuja duração pode variar entre nano e alero segundos. Esses pulsos são constituídos de pequenos subgrupos que devem ser injetados ea perfeita.sincronia de fase com a onda de rádio freqüência.

1 L- HUMO* O» CWW WCSISTW» I I I I I lili ntttm 1 I I 1 I I 1 1 I I I I I I I I 1 Fioura 1. Guia de anda corrugado cor resoondente à estrutura a celeradora de um LINAC de elétrons. Parâmetros típicos de urna máquina dimensionada para fei xe de alta potencia são mostrados na tabela I, onde se pode constatar a existencia de intensos campos elétricos na estru tura aceleradora (15 MV/m). TABELA I PARÁMETROS DE VH ACELERADOR USADO CONO PONTE DE NEUTRONS Energia Modo Armazenado: Largura do Pulso Corrente de Pico Taxa de Repetição Modo Estacionario: Largura do Pulso Corrente de Pico Taxa de Repetição Modo de Operação Potencia média R.F. Largura pulso R.P. Gradiente de Campo Comprimento Total 119 de secções aceleradoras com 69 cavidades cada urna N9 de Klystrons (23 MM pico) 180 Mev 10 10 1000 1 0,5 500 2rr/3 290 2 A A Hz vs A Hz 15 MV/m 12 m 5 5 KH PS

2. O VACOO» B8TKUTUWA Para «vitar possíveis faiscaaentos, decorrente des s«intenso caapo elétrico, a pressão do gis residual (típica entes 60% de B, e 40% de CO)ea qualquer ponto da estrutura deve ser menor que 1x10"' torr (GONÇALBX ft SILVA, 1»81). Des se Bodo a velocidade local de boabeaaento deve ser suflclen te para reaover os gases provenientes de degaseificacão e va saaentos. Dois tipos de envelope de vácuo são usuais: a) TIPO I - a estrutura consiste no próprio envelope de vá cuo (figura 2). ENTMU 'I U I I. I I I I M III p \ l«2.40 in Figura 2. Vista de una estrutura aceleradora tipo I. b> Nesta'estrutura o ponto critico é a cavidade central on de a velocidade efetiva de bonbeamento é baixa. TIPO II - a estrutura é envolvida numa camisa de vácuo (figura 3) ti J L JUllilUll J L-I J t j m v(oj0 n<iura 2. Vista de una estrutura acoleradora aipoll, Ai, Mí^tf^

Para o tipo I a condutãncia oferecida aos gases pela caví dade central é calculada considerando-se que essa estrutura corresponde á associação em série das cavidades à esquerda e das cavidades á direita da n-êslma cavidade. A condutâucla pa ra a n-ésima cavidade é n-1 1-1 " -1 C com fl<n<m) (1) n E è. - c7 x i«n*l onde c, é a condutãncia de cada cavidade c m é o número total de cavidades em uma secção aceleradora. Assim, para a cavida de central:n«69, n-35 e c i >59 / B l/s (GONÇALEZ * SILVA, 1981) encontramos para C *3,5 t/s. Para o segundo tipo de estrutura (figura 3) pode-se en contrar una velocidade de bonbeaaento loe»-'* maior,una vez que, estando a estrutura aceleradora dentro de ura recipiente em vã cuo, as cavidades poderão ter orificios laterais. Esses orifí cios deverão porém ser convenientemente dimensionados e posi^ clonados de modo a não perturbar a onda de rádio freqüência. Para as dimensões de nossa cavidade podem ser usados oito orl ficios circulares de 0,5 cm de diâmetro, resultando uma condu táñela total por cavidade de 28,7 t/s. A escolha do tipo de estrutura a ser usada virá a ser de terminada, além de outras conveniências construtivas e de pro jeto, pelo nivel de vácuo que pode ser atingido..as fontes que introduzem gases no sistema consideradas sao: a) Degaiseficação natural das paredes b) Oegaiseficação induzida por choques de elétrons com as pa redes,- c) Permeabilidade e pressão de vapor das paredes d) Vazamentos de selos e válvulas. A degaselflcacáo natural das paredes, quando suficientemente polidas e limpas, após algumas horas de aquecimento (*100 C) em vácyo, pode ser estimada para fins de projeto na ordem de"'10" lt torr.i seg" l cm~. Isto certamente só é consegui do com um sistema de bombeamento limpo. A taxa de degalsefica çio natural por cavidade ê (GOHÇALtZ * SILVA, 1981) 0 1,75 x 10"* torr.f seg"* ' (2)

A presença de fortes campos elétricos nas cavidades pro vocaa emissão de elétrons de uma superfície os quais são ace lerados em direção a outra superficie aetâlica, onde se cho cas provocando degaseif icação por ESD (Dessorpcáo Estimulada por Elétrons). Para uaa corrente eletrônica avaliada an 32 nfc, uaa eficiência de ESD de 0,1 moléc/elétron e considerando-se que o elétron produz dessorpção tanto na sua salda quanto na sua chegada ã superficie, encontramos para a taxa de degaise ficação induzida por estes choques de elétrons (GONÇALEZ * SILVA): Q * 1,3 x 10"' torr,l/seg (3) Deve-se notar, porén, que este fluxo de gás emergente das paredes só ocorrerá durante a aplicação da rádio frequên cia na estrutura. As demais fontes de gás (c e d ) foram consideradas des prezlveis frente 0,6 02. 3. DEPENDENCIA TEMPORAL PA PRESSÃO A taxa de degaiseficação total 0(t) será a coma da taxa constante de degaiseficação natural das paredes Q l e da taxa periódica 0» (mesmo período da R.F.) e é mostrada na figura 4. Como Q(t) é uma função periódica pode ser expandida em sé rie de Fourier: (4) 0(t)«0,* Q sen n* (1-Fd) cos 2n«Ft ^ n-l onde Fea freqüência de pulsação da RF e d a largura de pul so. 0(i) Cn.d..AL L-. L 0 Isstttot*tf* Estuda Av««çs«tt 'ÜJ.J/ '. Mil Figura 4. Dependência temporal da taxa de degaselficação tj. tal da cavidade. A largura dos pulsos de RF é d i * 'a separação entre o» pulsos (inverso da freqüência) é D.

Por outro lado o comportamento temporal da pressão numa cavidade de condutáñela C e volume V pode ser descrito por Q(t)» V f Cp 15) cuja solução para p(t), usando-se a equação (4) é: f ^ U sen (nn(l-fd)j? CO8 ' 2nnFt > sen(2nnpt) ) j Ke~ t (6) onde f «C/V. 0 valor de K é dado pela seguinte condição inicial: no tempo t = 0, isto é, início da operação ea alto vácuo, a pres sao anterior ao primeiro pulso de BF é dado por: p(t.o) - *üp - ^ (7) resultando: M 1,f. 1 f» 1 Sen [«"i 1 -^»] >* f ltf ' fl *» _ «* I * - i * i~l I /O\ Valores numéricos para K calculados para ambos os tipos de estruturas- e nos modos de operação estacionario e armazena rio são apresentados na tabela 2. i t - VALORES TABELA 2 DA CONSTANTE K(EQUAC*O 8)EM TORR CONDÜTANCIA DA CAVIDADE (*/s) 3,5 28,7 MODO ESTACIONARIO (F-500 Hz) -3,7x10" 7-4,5x10'* MODO ARMAZENADO (F-1000 Hz) -7,4xlO~ 7-9,0x10"*

OtuGittAI Instituto d» Estudes Av«nç»é«t fa t/u Com os valores numéricos de f e X o último termo daequa cão (6) cai rapidamente a valores desprezíveis. Dessa forma a função p(t) oscila em torno de um valor assintótico máximo. Na figura 5 é mostrado um period desta oscilação, on de pode-se ver que a sua amplitude é muito pequena.assim a pressão média tem significado relevante na região assintóti ca (tipicamente T > 1 segundo). Da equação 6 obtém-se o va lor da pressão média P: p(t)dt< (9) Valores da pressão média calculados em função da condu tância da cavidade, para as duas freqüências de pulsação da R.F., são mostrados na figura 6....,.,.,,,......, mi........ 1. T 1. f., r f., l cr» icr» W w* 5.a) TtMPO (SECUNOO) C«S,5 l/t ; -. C*Zt,T U icr» IO"* I V u * *... r. ri» 11 mu ul»" w «". icr* S.b) TEMPO (SC0UNOO) Figura 5. Comportamento da pressão durante o 500? período de pulsação da R.F.i a) modo estacionario; b) modo armazenado. KT» -» l 4. CONCLUSÃO Considerando-se que Q,Fd >> 0, e que a pressão média não pode ultrapassar um valor máximo (para evitar faiscamentos ) a condutãncia mínima necessária deve obedecer a seguinte re

' tufan) Q Fd Essa relação estabelece que a condutincia minima nece sária pára cada cavidade e consequentemente o tipo de estru tura, fica definida por dois fatores: a) A degaseificacio induzida pela RF (fator Q), que por sua vez é proporcional a intensidade do campo elétrico (poten cia de RF) e também à eficiencia de ESD (ligada a limpeza das paredes). b) Pelo ciclo útil da RF (fator Fd). ' De fato pode-se verificar que aceleradores de alto ciclo útil (SACLAY e MIT) e de alto campo elétrico (CKELAe GEIJNE) atualmente em operação» são construidos em estruturas de vácuo tipo XX. 5. REFERENCIAS 1 - LOEW,G.A.and NEAL,R.B.:In Lapostolle(Ed.):LINEAR ACCEL ERATORS, N.Holland Pub. Co., (1970). 2 - GONCALEZ,O.L.e SILVA,R. - LEA/NT-020/81,IAE/CTA, São José dos Campos, SP(1981) o-» K 5 0.00 p.40 o.«o 0.80 L00 CONOUTÍNCIA (L/9) /raes»* Figura 6.. Pressão média «a una cavidade (Eg. 9) versus conlutâncla.