br investirá R$ 5,6 bilhões até 2016

www.br.com.br Nº 47 Ano 8 setembro/outubro 2012 br investirá R$ 5,6 bilhões até 2016 Logística é o segmento que mais receberá recursos de investimentos, com 45% do total previsto no Plano de negócios 2012/2016 Lubrax Logic Companhia inicia venda de lubrificante a granel fracionado Campo fértil Agronegócio ganha força e deve bater recorde em 2012

PALAVRA br Planejando o futuro Roberto Rosa O mercado de combustíveis no Brasil vem crescendo a passos largos e acompanhar esse movimento é um desafio. Estamos realizando investimentos e buscando soluções para aumentar nossa eficiência. O Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, tema da matéria de capa desta edição, reflete muito bem esse cenário. Sabemos que o crescimento da Companhia só será possível ampliando a capacidade operacional. Nesse contexto, a logística ganhou atenção especial na BR. Estamos aumentando nossa capacidade de armazenamento e investindo na modernização de bases e terminais. Nos próximos cinco anos, a BR passará a contar com seis novas bases. A distribuição do diesel de baixo teor de enxofre é um desafio à parte. Nesta edição da revista, apresentamos um balanço da oferta nacional do diesel S-50, produto que atende a uma determinação legal e traz ganhos ambientais significativos. E já nos preparamos para ir além, com a distribuição do diesel S-10 a partir de janeiro de 2013. Abordamos ainda o crescimento do agronegócio, um segmento que conta com a Petrobras Distribuidora para o fornecimento de diversos insumos, como ureia fertilizante e óleos minerais para proteger os cultivos de doenças e pragas. O cenário é animador para os produtores rurais, uma vez que a produção deve bater recorde em 2012, impulsionada pela soja. A busca constante por soluções inovadoras para melhoria de qualidade e redução de custos também é tema da Soluções BR na matéria sobre comercialização do asfalto de alto módulo, mais rígido e resistente ao tráfego pesado e que poderá beneficiar as principais rodovias nacionais. O novo produto já passou pela fase experimental e o Laboratório Central de Pavimentação da BR (LCPBR) mais uma vez ajuda a posicionar a BR como pioneira em asfaltos. Boa leitura! José Lima de Andrade Neto, Presidente da Petrobras Distribuidora

sumário 3.... Entrevista Julio Cesar Abrahão Soluções energéticas: efi ciência com aplicação de novas tecnologias 6.... Lubrax Logic Fácil, rápido e prático 9.... Aviação Rota integrada 12.... Aviação Labace 2012 15.... Premiação Cliente nota 10 18.... Agronegócio Campo fértil 22... Combustíveis S-50 ganha o país 26... Asfalto Resistência na estrada 30... Energia Soluções energéticas em shopping centers 33... Relacionamento com cliente Melhor distribuidora do Brasil 34... Reportagem de Capa BR investirá R$ 5,6 bilhões até 2016 44... transporte CTF na usina 48... Asfalto Visita ao laboratório 51.... Liquigás Inovação sob medida 54... Pavimentação Mercado de asfaltos 56... Reconhecimento As Empresas Mais Admiradas no Brasil - Petrobras e BR são premiadas 58... gás natural Prêmio Samarco de Excelência 59... Responsabilidade social Pela equidade nas empresas 62... Patrocínio cultural Teatro para todos 64... opinião O progresso da pavimentação brasileira PUBLICAÇÃO DA PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. PRESIDENTE José Lima de Andrade Neto DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR Andurte de Barros Duarte Filho DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO Luiz Claudio Caseira Sanches DIRETOR FINANCEIRO Nestor Cuñat Cerveró DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA José Zonis CONSELHO EDITORIAL Antonio Carlos Alves Caldeira Carlos Eduardo Duff da Motta Pereira Edson Chil Flavia Lopes de Abreu Cavalcanti Francelino da Silva Paes Gilce de Oliveira Sant Anna Hévila Aparecida Arbex Leonardo Cesar de Barros Luis Marcelo Freitas Sandra Braga Nery Viviane Salathe GERENTE DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Sylvia Sampaio Lopo GERENTE DE PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO Luis Fernando Meinicke Farias GERENTE DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO INTERNA Carolina Rocha Campos Pires EDITORA Carla de Paula Santos (MTB 32599/RJ) PRODUTOR César Gonçalves de Almeida REPORTAGEM Carla de Paula Santos e Rodrigo Miguez REVISÃO Inah de Paula Comunicações DIAGRAMAÇÃO Inah de Paula Comunicações PRODUÇÃO GRÁFICA Inah de Paula Comunicações FOTO DE CAPA Geraldo Falcão / Banco de Imagens Petrobras PRODUZIDA POR Inah de Paula Comunicações TIRAGEM 9 mil exemplares 2

EntREVistA Reinaldo Hingel soluções EnERgÉtiCAs: eficiência com aplicação de novas tecnologias JuliO CeSAR ABRAhãO Gerente de marketing e Comercialização de Negócios de energia (GmNe) em ReSPOSTA ÀS demandas do mercado POR energia, A PeTROBRAS distribuidora OfeReCe SOluçÕeS energéticas PARA ClieNTeS em TOdO O BRASil, COm foco NA eficiência de SiSTemAS, AumeNTO da PROduTividAde e ReduçãO de CuSTOS. uma equipe TéCNiCA multidisciplinar desenvolve PROJeTOS PeRSONAliZAdOS, de ACORdO COm AS NeCeSSidAdeS de CAdA ClieNTe, APliCANdO NOvAS TeCNOlOGiAS PARA modernização de SiSTemAS existentes Ou PARA CONCePçãO de PROJeTOS. NeSTA edição, JuliO CeSAR ABRAhãO, GeReNTe de marketing e COmeRCiAliZAçãO de NeGóCiOS de energia (GmNe), fala SOBRe OS PRiNCiPAiS SeRviçOS de energia desenvolvidos PelA PeTROBRAS distribuidora PARA ATeNdeR diferentes SeGmeNTOS de mercado: industrial, COmeRCiAl e de SeRviçOS. 3

Entrevista ThinkStock Photo Julio Cesar: A questão energética é tratada de forma estratégica por todos os países. Não há crescimento sem energia. A Petrobras deixou de ser uma empresa de petróleo para ser uma empresa verticalizada, com negócios integrados, se adaptando ao novo contexto do mercado. Do poço ao poste e muito mais. Sempre em busca de inovação e em resposta às demandas do mercado, a Petrobras Distribuidora passa a oferecer serviços de soluções energéticas em todo o Brasil. Soluções BR: Como é realizada a identificação do potencial de redução do consumo de energia, de forma a oferecer projetos adequados às necessidades de cada cliente? Julio Cesar: Para realizar um completo diagnóstico energético, é preciso entender as necessidades atuais e futuras da empresa. Dispomos de uma equipe técnica multidisciplinar para identificar os sistemas com potencial para redução de energia. Com uma visão global do sistema energético, e através da adoção de novas tecnologias, é possível alcançar excelentes resultados. Soluções BR: Que benefícios o cliente pode obter ao adotar novas medidas e tecnologias em sua produção? Soluções BR: Quais são as soluções energéticas oferecidas pela BR a seus clientes? Julio Cesar: A BR oferece soluções em sistemas de iluminação, climatização, motores elétricos, automação/acionamento, geração de energia no horário de ponta e emergencial, geração de energia a partir de fontes renováveis, além de projetos personalizados. Tudo isso com a adoção de novas tecnologias, tanto para a modernização de sistemas existentes quanto para a concepção de novos projetos, em diversos segmentos, reduzindo custos com energia, operação e manutenção. Os projetos consideram a segurança energética dos sistemas, priorizando aspectos relacionados à sustentabilidade e redução do consumo de insumos. Soluções BR: Existe uma tendência mundial de grandes empresas de petróleo tornarem-se também empresas de energia. Que demanda, no país, motivou a ampliação do portfólio do Sistema Petrobras para esse fim? Julio Cesar: O grande benefício é a redução na conta de energia. Além disso, com sistemas mais modernos, a empresa também tem a possibilidade de aumentar a produtividade e a vida útil média de equipamentos, minimizando custos com operação e manutenção. Os projetos são desenvolvidos em conformidade com as normas técnicas, contribuindo para que os empreendimentos estejam alinhados com requisitos necessários para as novas certificações ambientais e de energia. Alguns estados vêm adotando medidas de incentivo à eficiência energética, propiciando, inclusive, redução de impostos. Soluções BR: Qual é o diferencial da BR no mercado? Julio Cesar: Atuamos nacionalmente, oferecendo serviços personalizados que podem integrar diferentes soluções para alcançar os melhores resultados. A BR pode viabilizar os investimentos e com a opção do pagamento ser feito com um percentual do valor economizado. O desembolso pelo cliente se inicia quando já estiver usufruindo da economia oferecida. Um grande valor percebido pelos clientes é a segurança de 4

poder contar com a qualidade e a credibilidade de uma empresa do Sistema Petrobras, reconhecida pela sua capacidade técnica, com profissionais experientes em projetos de grande porte. Soluções BR: Após a implantação das soluções em energia, como os clientes da BR acompanham os resultados? Julio Cesar: Os clientes percebem os benefícios logo após a implantação das soluções, com reduções na conta de energia. Há diversas formas de monitoramento, dependendo da solução aplicada e do nível de automação. O sistema permite acompanhamento de parâmetros que são essenciais para a área operacional da empresa. Para a solução de Geração na Ponta, por exemplo, oferecemos o sistema de monitoramento remoto no Portal da BR, com o qual o cliente pode acompanhar em tempo real a operação, o desempenho e o consumo de combustível da sua unidade de geração de energia no horário de ponta. Soluções BR: Fale um pouco mais sobre como funciona a solução de Geração na Ponta e Emergencial. Julio Cesar: No horário de ponta, nos dias úteis, normalmente durante três horas, no intervalo entre 17h e 22h, o preço da tarifa de energia elétrica é superior à do restante do dia. Para diminuir os custos do cliente, a Petrobras Distribuidora implanta unidades para geração de energia no horário de ponta e emergencial, com o objetivo de reduzir o consumo com a concessionária nesse período, aumentar a confiabilidade do sistema e prover segurança energética nos casos de emergência e racionamento de energia. A BR garante a economia projetada durante todo Os projetos consideram a segurança energética dos sistemas, priorizando aspectos relacionados à sustentabilidade e redução do consumo de insumos. o contrato, além de possuir a logística do biodiesel para atendimento às unidades. Soluções BR: Quais são os principais segmentos de atuação em que as soluções da BR podem ser aplicadas? Julio Cesar: Atualmente, temos clientes nos segmentos industrial, comercial e de serviços, nos diferentes estados do Brasil. Atuamos também em parceria com outras áreas da BR. Na Diretoria de Mercado Consumidor, estamos desenvolvendo esforço conjunto com a Gerência de Grandes Consumidores para realização de diagnósticos e soluções energéticas para seus clientes, com objetivo de fidelizar seu consumo de com- bustíveis e derivados. Também já desenvolvemos projetos internos em outras áreas da BR: terminais de distribuição de combustíveis, parques de abastecimento de aeronaves, fábricas de lubrificantes, asfaltos e prédios administrativos. Soluções BR: Fale um pouco mais sobre como podem ser as soluções de eficiência energética/ ecoeficiência. Julio Cesar: A eficiência energética pode ser alcançada através da adoção de novas tecnologias em sistemas de iluminação, climatização, motores elétricos, automação, entre outros. A gestão eficiente da energia melhora consideravelmente a produtividade e o desempenho dos sistemas, com redução no consumo de insumos e a demanda por energia elétrica. A ecoeficiência é alcançada quando, além disso, o projeto traz ganhos ao meio ambiente. A BR desenvolve a solução completa e entrega tudo pronto para o cliente, modelo turn key, e, de acordo com a característica do projeto, o pagamento pode ser feito com uma parcela do valor economizado com a conta de energia. Para mais informações sobre as Soluções Energéticas da BR, acesse www.br.com.br/ solucoesenergeticas. CONTATO BR: Julio Cesar Abrahão jabrahao@br.com.br / (21) 2354-2084 5

LubRAX LogiC fácil, RáPiDo E PRátiCo Arquivo BR BR COmeçA A vender lubrificantes NA modalidade de GRANel fracionado Há anos comercializando lubrificantes na modalidade a granel, a BR começa a disponibilizar no mercado produtos de forma fracionada, utilizando a marca Lubrax Logic, com o objetivo de oferecer uma solução logística completa para o cliente de lubrificantes da Companhia. Hoje, a Petrobras Distribuidora é líder no mercado nacional de lubrificantes, com participação de mercado global acima de 22%. Inicialmente vinculados apenas a grandes clientes consumidores, que podiam receber o produto em caminhões-tanque, o projeto de fornecimento de lubrificantes na modalidade de granel fracionado foi criado e desenvolvido para atender a mudança das características do mercado ao longo dos anos. O novo sistema envolve uma estrutura logística especial: a armazenagem dos lubrifi cantes é feita próxima ao mercado alvo de atendimento; a entrega fracionada utiliza caminhões chamados bob tail, que possibilitam a medição exata do que foi entregue ao cliente no ponto de consumo, bem como de seus equipamentos de armazenagem, como tanques e kits de abastecimento. A lógica do projeto é o fornecimento de lubrifi cantes em menores volumes (de 500 litros a 5.000 litros), disponibilizados nas instalações dos clientes, com ressuprimento automático, o que possibilita a redução dos custos operacionais (logísticos, administrativos e ambientais), o incremento da competitividade do produto no mercado e a redução de embalagens movimentadas. Além disso, o novo sistema ajuda a promover a fi delização da marca Lubrax junto aos clientes. malha AmPliAdA Atualmente, a empresa oferece a venda a granel nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Bahia. De forma pioneira, o projeto do Lubrax Logic foi implementado em agosto de 2012 no estado do Paraná, atendendo os municípios de Curitiba, Cas- 6

Arquivo BR Um dos benefícios da venda fracionada é a medição exata do produto, seja no ponto de consumo ou em equipamentos de armazenagem do cliente cavel, Toledo e Maringá. A ampliação da malha logística para oferecimento de lubrifi cantes na modalidade de granel fracionado está sendo desenvolvida, tanto para os estados atualmente atendidos na venda a granel, quanto para os estados que possuem grande potencial de consumo de lubrifi cantes, como Rio Grande do Sul, Ceará e Pernambuco. O projeto Lubrax Logic é importante para que possamos consolidar cada vez mais a liderança no mercado consumidor, que exige fatores chaves de sucesso O projeto Lubrax Logic é importante para que possamos consolidar cada vez mais a liderança no mercado consumidor. como a qualidade, a disponibilidade e o atendimento, afi rma o gerente de Marketing de Lubrifi cantes a Consumidores, Luiz Claudio Mandarino. Para tal, contamos com a Gerência Industrial da BR (GEI), que gerencia a maior fábrica de lubrifi cantes da América Latina, localizada em Duque de Caxias 7

LubRAX LogiC - RJ. A gestão da qualidade e o processo de entrega foram os dois itens de foco para implantação do projeto, desenvolvendo procedimentos específi cos para esta modalidade, com acompanhamento através de profi ssionais altamente capacitados. O projeto da venda a granel fracionado foi desenvolvido com o pensamento de atender, principalmente, ao consumidor do segmento industrial. A Petrobras Distribuidora busca aumentar a oferta de serviços nessa área e quer gerar mais comodidade e facilidades para seus clientes. O mais importante é a garantia da qualidade do produto, através de procedimentos rígidos, de modo que tenhamos rastreabilidade de ponta a ponta, desde a fabricação até a tancagem no cliente, ressalta Mandarino. O sistema logístico é um caso à parte, sendo fundamental para o sucesso do fornecimento na modalidade de granel fracionado, pois exige um transportador exclusivo para a manutenção da qualidade, e caminhão especial dotado com medidor volumétrico para a segurança e exatidão da quantidade demandada. A BR está oferecendo, inicialmente, no modelo de venda a granel fracionada os produtos da linha de motores a diesel (Top Turbo, Extra Turbo) e óleos hidráulicos (Hydra 68, Hydra XP). Outros produtos da linha Lubrax também poderão ser contemplados nesta modalidade, ao longo da implantação do projeto. Um dos pilares estratégicos da área consumidora da Companhia é o desenvolvimento de novos modais e canais de venda. A expectativa da BR é alcançar, nos próximos cinco anos, mais de 15% das vendas nessa modalidade de granel fracionado com o conceito Lubrax Logic. CONTATO BR: Luiz Claudio Mandarino Freire mandarin@br.com.br / (21) 2354-2320 Arquivo BR ANTONIO CARLOS ALVES CALDEIRA é o titular da Gerência de Grandes Consumidores (GGC), que tem como objetivo ser líder na comercialização de combustíveis e lubrifi cantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade de produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfi l energético brasileiro e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. (caldeira@br.com.br) 8

AViAção RotA integrada demanda PelO TRANSPORTe AéReO em viagens interestaduais CReSCe e movimenta diversos SeTOReS da economia Nos últimos cinco anos, o número de passageiros que viajam de avião duplicou no Brasil. Nos trechos interestaduais, a utilização do transporte aéreo já é maior que a do ônibus. Em algumas regiões do país, as aeronaves são o único recurso de deslocamento entre as cidades, o que torna essencial a presença de empresas atuantes no circuito regional. Para solucionar o desequilíbrio entre oferta e demanda, o Governo Federal lançou um pacote para o desenvolvimento da aviação regional, que contempla construção, ampliação e reforma de diversos aeroportos fora dos grandes centros. O desenvolvimento de novos polos regionais, a ampliação das fronteiras agrícolas e o crescimento da classe C têm impulsionado o mercado de aviação regional. Com a expansão das novas ligações aéreas, algumas companhias estão concentrando suas operações em cidades menores, para abocanhar uma maior densidade de passageiros. A criação de hubs locais - aeroportos a partir dos quais os passageiros são redistribuídos para outros destinos -, é um negócio estratégico e promissor, que reduz os custos operacionais e racionaliza a utilização da malha aérea. O crescimento do tráfego aéreo no país torna cada vez mais iminente a necessidade de investimentos em infraestrutura aeroportuária. A meta é atingir a maior compatibilidade possível entre a disponibilização de serviços e o aumento da procura dos usuários pelo transporte aéreo. A aviação regional desempenha um importante papel de alimentador das principais linhas, efetuando a ligação dos centros locais a um maior onde atuam as grandes companhias. Por sua importância para o desenvolvimento do país, o segmento tem conquistado grande destaque no cenário econômico. IngImage 9

Aviação Potencial de estímulo De acordo com o Plano de Competitividade do Transporte Aéreo Regional, da Abetar (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional), o transporte aéreo é um serviço de demanda derivada, que constitui insumo direto ou indireto de todas as cadeias produtivas. Tal função atribui ao segmento um potencial de encadeamento e estímulo a outros setores, especialmente por envolver a participação de grandes empresas fornecedoras de produtos e serviços. Nesse contexto, o Governo Federal construirá sete pequenos aeroportos no estado do Amazonas, em uma área onde o acesso atualmente se dá, majoritariamente, por via fluvial. Cada aeroporto exigirá investimentos de até R$ 25 milhões. O pacote também contempla a reforma de 18 terminais de pequeno porte no estado. Abastecimento Devido ao fato de o atendimento da aviação regional ocorrer em aeroportos de menor porte, a logística e o suprimento são componentes fundamentais para o abastecimento das aeronaves. Para o segmento, a BR planeja suas atividades considerando os menores volumes de trânsito das aeronaves, fator que concede à distribuição geográfica das instalações uma função determinante. Nesses casos, o combustível é distribuído para os A criação de hubs locais - aeroportos a partir dos quais os passageiros são redistribuídos para outros destinos -, é um negócio estratégico e promissor. aeroportos locais em caminhõestanque (normalmente, com capacidade de 40 ou 45 m³), a partir dos grandes centros. Considerando o volume comercializado pela BR, no período de janeiro a setembro de 2011, e comparando com o mesmo período de 2012, os cinco aeroportos que mais cresceram no Brasil foram os de Criciúma (SC), Campos (RJ), Montes Claros (MG), Marília (SP) e Barra do Garças (MT). Conceito verde na Bahia O Ponto de Abastecimento de Aeronaves e o BR Aviation Center, que adotam ações ambientais em suas práticas cotidianas, foram inaugurados no aeroporto Terravista, na Bahia. As unidades promovem ações que buscam minimizar os impactos negativos ao meio ambiente, como, por exemplo, a reutilização da água e a geração de energia limpa. Além do conceito verde, as medidas também se mostram economicamente eficientes, já que o sistema utiliza a energia gerada a partir da captação da luz solar. O centro de serviços funciona com torneiras automáticas, sensores de presença em todas as instalações e um sistema para captação e reaproveitamento de água pluvial que proporciona a reutilização de 100% da água usada na lavagem de caminhões. Outra iniciativa é o uso de luminárias em led nos letreiros e nas áreas externas e internas da instalação, capazes de gerar uma economia de até 60% de energia. O empreendimento conta, ainda, com postes híbridos de energia renovável e telhados chamados verdes, que absorvem menos calor, reduzindo a temperatura do ambiente e, consequentemente, o consumo de energia. O conceito Aeroporto Verde levou a BR Aviation a receber o 5º Prêmio Top Socioambiental e de RH, promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-PE), na categoria Meio Ambiente. CONTATOS BR: Daniele Oliveira danieles@br.com.br / (21) 2354-4110 Giselle Bloch giselle@br.com.br / (21) 2354-3524 10

br Aviation Center: direcionado para atender a aviação executiva A mais recente unidade do BR Aviation Center foi instalada no Aeroporto de São José do Rio Preto, no próspero interior do Estado de São Paulo. Com a inauguração, a Petrobras Distribuidora totaliza 11 unidades de atendimento em todo o País. A cidade é um dos maiores polos industriais, culturais e de serviços do Noroeste do Estado, situado geografi - camente no limite da região Centro-Oeste do país. A escolha de São José do Rio Preto para receber a instalação advém do potencial de ligações da cidade com pequenos e grandes centros nacionais. Localizada em uma área estratégica, o município paulista concentra diversos serviços e conexões com importantes núcleos produtivos, para os quais a atividade de aviação é um recurso indispensável. Além de estar localizado próximo à região da cidade de Ribeirão Preto, a maior economia do interior paulista, São José do Rio Preto também está próxima à fronteira com os estados da região Centro-Oeste - a maior produtora de soja do país, tendo o estado de Mato Grosso como seu principal fornecedor. O estado vizinho, Goiás, possui uma das maiores áreas agropecuárias do mundo e é o maior produtor nacional de grãos. O Noroeste paulista é delimitado também pelo estado do Mato Grosso do Sul, um dos maiores produtores de ferro do país. O BR Aviation Center é direcionado à aviação geral, e visa a proporcionar um tratamento diferenciado e máxima comodidade entre os voos, oferecendo, em um único lugar, serviços para o executivo, a tripulação e a aeronave. No BR Aviation Center, o executivo dispõe de sala VIP (com TV a cabo); sala de reuniões; business center (com acesso à internet, para efetuação de planos de voo); e transporte na área interna do aeroporto. E, para a aeronave, hangaragem, limpeza interna e externa, polimento, lavagem, GPU e trator. Com duas diferentes modalidades de estrutura, VIP e Hangar, as unidades do BR Aviation Center estão presentes nos seguintes aeroportos: VIP - Jacarepaguá (RJ), Guarulhos (SP), Congonhas (SP), e Porto Seguro (BA); Hangar Cuiabá (MT), Sorocaba (SP), Uberlândia (MG), Bonito (MS), Maringá (PR), Terravista (BA) e, agora, São José do Rio Preto (SP). Visando a atender integralmente aos clientes da aviação geral, para os quais o fator tempo é tão importante quanto a disponibilidade e a qualidade dos produtos e serviços que utilizam nos aeroportos, a BR Aviation conta com diferentes projetos em seu portfólio: o BR Aviation Card, o BR Aviation Club, o BR Jet Plus, o Espaço BR Aviation e a linha Lubrax Aviation. BR Aviation Center oferece serviços exclusivos para clientes e aeronaves em todo o país Arquivo BR 11

Aviação LABACE 2012 Maior Conferência de aviação da América Latina reúne a elite do mercado executivo em São Paulo O promissor setor de aviação intensifica o seu papel no processo de desenvolvimento econômico e social do Brasil, atraindo cada vez mais os olhares do mercado internacional. A 9ª edição da Labace, segunda maior feira de aviação executiva do mundo, reuniu os maiores players da aviação executiva no Aeroporto de Congonhas, em busca de novas oportunidades de inserção no mercado. Ao longo dos três dias de exposição, 16.722 pessoas (entre fabricantes e compradores) visitaram as 70 aeronaves expostas. 190 expositores estiveram presentes. A Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (Labace) é realizada anualmente pela Associação Brasileira de Aviação Geral ABAG, com a proposta de tornar a visitação cada vez mais profissionalizada e voltada para a geração de negócios. O evento reuniu fabricantes, empresas nacionais e estrangeiras, operadores de táxi aéreo, entre outros. Não há dados oficiais sobre a quantia movimentada nas transações, mas os organizado- Até 2016 a Petrobras Distribuidora pretende ter 20 unidades do BR Aviation Center res estimam que o número seja tâncias sem fazer escalas avaliados em US$ 53 milhões. superior a R$ 700 milhões. Segundo a ABAG, a Labace A Labace é fruto de um trabalho que começou lá atrás. Só 2012 surpreendeu positivamente seus expositores. Estamos que o desafio do setor hoje é muito contentes com o resultado muito mais complexo. Tínhamos, da Labace este ano e animados no passado, um quê de informalidade. Hoje, temos que colocar com o crescimento do setor, disse Eduardo Marson, presidente na cabeça que somos uma entidade que representa uma indús- da ABAG. O evento trouxe para os visitantes o que há de mais tria e a comunidade espera que moderno no setor, desde os convencionais aviões monomotores controles necessários, a estrutu- a gente se expresse e tenha os negociados a partir de US$ 400 ra executiva precisa, declarou mil, até jatos modernos e luxuosos, que percorrem longas dis- à Revista Aero Marson, em entrevista concedida Magazine. Sirlei Cunha - Miray Produções 12

O presidente da entidade também destacou a importância dos investimentos nesse segmento de aviação, considerando o atual cenário econômico brasileiro. Embora as aeronaves de pequeno porte, como jatinhos, turbo-hélices e helicópteros, voem com um número menor de passageiros, trazem a bordo pessoas capazes de tomar decisões estratégicas, gerando investimentos, receitas e empregos para o país. Durante a Labace 2012, 6ª participação da Petrobras Distribuidora no evento, a Companhia montou um estande de exposições no qual realizou trocas de prêmios do programa de relacionamento BR Aviation Club e a emissão do BR Aviation Card aos seus clientes. A feira também favoreceu a captação de novos clientes e a divulgação de produtos e serviços de aviação, como o BR Aviation Center, o BR Aviation Care e o Combustível Social da BR Aviation, o BR Jet Plus. Cenário Geral O mercado de aviação brasileiro tem crescido cerca de 2 a 3 vezes mais que o PIB. Por ser um país de proporções continentais, a aviação exerce um importante papel na promoção da capilaridade e na integração dos mercados. A frota de aviação geral nacional cresceu 6,4% entre 2010 e 2011. O volume de pousos e decolagens atingiu 833 mil voos, Sirlei Cunha - Miray Produções Integrantes da equipe BR Aviation, na Labace com predominância do serviço privado aéreo, efetuado por aviões convencionais. O Brasil, atualmente, possui a maior frota de aviação executiva do mundo, e a segunda da aviação geral. Os números expressivos se justificam por diversos fatores. No caso específico da aviação executiva, a boa fase da economia, a descentralização dos processos produtivos, o câmbio favorável às importações e a crescente procura da classe empresarial por transportes mais rápidos e eficientes são apontados como os principais elementos propulsores do setor. Segundo o Anuário Brasileiro de Aviação Geral, organizado pela ABAG, a frota de aeronaves convencionais, turboélices, jatos e helicópteros totalizou 13.094 unidades em 2011. De acordo com Ricardo Nogueira, diretor-geral da ABAG, a proposta do Anuário é fornecer subsídio para a tomada de decisões com relação à aviação brasileira, ressaltando a importância do levantamento nesse momento de intensos debates sobre privatização de aeroportos, novos projetos e investimentos no setor. Os dados começam a nos dar um registro histórico do crescimento da aviação geral no País, e impressionam, declarou Nogueira. A frota de jatos foi a que apresentou o maior percentual de crescimento em 2011 (15%), passando de 540 a 623 aeronaves. A segunda que mais evoluiu foi a de helicópteros (10,64%). O levantamento também aponta que, entre as categorias de utilização da frota de Aviação Geral, 13

Aviação grande parte se concentra no serviço aéreo privado, seguido por táxi aéreo, instrução e uso agrícola. A tendência é de que os números sejam ainda mais significativos até o encerramento de 2012. O Anuário revela que 75% de toda a frota de aviação geral está representada por aviões convencionais (mono ou bimotor, a pistão). Desses, mais de 25% pertencem ao estado de São Paulo, seguido pelo Mato Grosso, com 9,8%. O Rio Grande do Sul ocupa a terceira posição, com 8,1% da frota. Ao todo, o país possui 9.800 aeronaves da categoria. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro concentram quase 60% dos helicópteros do país. Das 1.654 unidades em atividade no Brasil, 631 estão na capital paulista e 361 na capital fluminense. A cidade de São Paulo detém o maior número de helicópteros urbanos do mundo, à frente de Nova Iorque, a segunda maior, e é a única a contar com um controle de tráfego aéreo exclusivo para helicópteros. BR Aviation Diante do aumento do consumo de produtos de aviação no país, a Petrobras Distribuidora já traçou metas de investimentos para os próximos 4 anos. O Plano de Negócios 2012-2016 anunciou a ampliação e a modernização da infraestrutura montada em diversos aeroportos do país e a construção de instalações em cerca de 15 novos aeroportos. Até 2015, a projeção de expansão do consumo anual de QAV é de 6,5%. A Distribuidora também divulgou a aquisição de 300 Unidades Abastecedoras de Aeronaves (UAAs). No primeiro trimestre de 2012, a BR atingiu 61,6% de market share nesse mercado. O O Brasil, atualmente, possui a maior frota de aviação executiva do mundo, e a segunda da aviação geral. objetivo daqui por diante será enfrentar o crescimento das demandas dos aeroportos por serviços e produtos de abastecimento a preços competitivos, com qualidade, e contribuir para a integração e o desenvolvimento do país. Especificamente para o mercado de aviação geral, segmento responsável por interligar diversos aeroportos não atendidos pela aviação comercial, a estratégia da Petrobras Distribuidora consiste na capilarização da sua rede de abastecimento. A rede BR Aviation abrange mais de 100 aeroportos, sendo a maior rede de abastecimento de aeronaves do Brasil, presente, inclusive, em regiões de fronteira, onde a aviação é o único meio viável de locomoção. A Companhia atua em 22 aeroportos que atendem exclusivamente o segmento de Aviação Geral. Além disso, a BR investe em serviços que agreguem facilidades e conveniências aos clientes, como os hangares e receptivos, nas unidades BR Aviation Center. A Petrobras Distribuidora possui 11 unidades do centro de atendimento e planeja construir mais 9, totalizando 20 unidades até 2016. Os aeroportos localizados nas cidades que receberão os jogos da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas receberão ainda mais atenção da Companhia. As ações previstas incluem a ampliação da tancagem fixa de produtos e a aquisição de caminhões abastecedores (instalações móveis). Dessa forma, a BR se prepara para atender ao aumento do consumo de combustíveis no período, impedindo a ocorrência de gargalos na distribuição. CONTATOS BR: Adriana Guimarães adrianag@br-petrobras.com.br / (11) 3478-3160 Érica Saião erica@br.com.br / (21) 2354-4965 Francelino da silva Paes é o titular da Gerência de Produtos de Aviação (GPA), cuja missão é distribuir produtos de aviação Petrobras, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como objetivo garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social. (francel@br.com.br) 14

PREmiAção CLiEntE nota 10 Nem Queiroz GeRêNCiA de PROduTOS QuímiCOS ReAliZA A 9ª edição da PRemiAçãO Que PReSTiGiA SeuS melhores ClieNTeS Com o objetivo de homenagear alguns dos seus melhores clientes, a BR realizou, em outubro, no Rio de Janeiro, a cerimônia da 9ª edição do Prêmio Cliente Nota 10, concedido pela Gerência de Produtos Químicos (GPQ) aos clientes que mais se destacaram durante o ano de 2011, nas categorias Química Fina e Agronegócios, Químicos para Tintas, Adesivos e Borracha e Químicos para Indústria do Petróleo. Os clientes são avaliados sob os critérios comercial, financeiro e tempo de relacionamento com a Companhia. O Prêmio Cliente Nota 10 é uma importante ferramenta de valorização dos parceiros, que, ao longo dos anos de relacionamento com a BR, têm contribuído para a manutenção da liderança da Companhia nos segmentos em que atua. A GPQ reúne em sua carteira algumas das maiores referências do mercado mundial de químicos. A entrega dos troféus é realizada desde 2004, e funciona como um importante incentivo ao desenvolvimento do setor. A abertura do evento foi realizada pelo Gerente Executivo de Produtos Químicos, Luis Marcelo Freitas. Os gerentes de Química Fina e Agronegócios (GQUIF), Cassiano Vieira de Campos Filho; o gerente de Químicos para Tintas, Adesivos e Borracha (GQTAB), Paulo Ricardo Rachel de Avelar; e o gerente de Químicos para Indústria do Petróleo (GQPET), André Rotstein Schor, realizaram a entrega dos troféus aos clientes de suas respectivas áreas. PReSTíGiO Após nove edições, a Petrobras Distribuidora formaliza sua enorme deferência ao longo do valioso relacionamento de parceria mantido com os clientes. Muitas dessas empresas já tiveram a oportunidade de serem premiadas diversas vezes. Como exemplo, as empresas Syngenta, Akzo Nobel e Petrobras fazem parte do grupo de clientes que fortalecem a companhia no setor químico nacional. De acordo com o gerente de Compras da Syngenta, José Roberto Nucci, o Prêmio representa o resultado do alinhamento de um trabalho, que não é fácil no mercado agrícola, e do grande profi ssionalismo das duas empresas. É o reconhecimento de que estamos trabalhando dentro de um processo correto, dentro de uma linha estratégica correta. Por isso é tão importante. Nucci destaca, ainda, a grande contribuição da BR para os negócios da empresa. A Syngenta aplica critérios rígidos na seleção dos seus parceiros. Ser parte de um grupo seleto de fornecedores confi rma a importância da Petrobras Distribuidora para o nosso trabalho e para a manutenção dessa liderança. Paul Spier, responsável pela área de solventes para a América Latina, da Gerência de compras da Akzo Nobel, foi o representante do grupo na cerimônia. Em agradecimento, Spier reconheceu a representatividade do troféu recebi- 15

Premiação Gerente Luis Marcelo Freitas (GPQ) e os mestres de cerimônia do evento Hevila Arbex e Pedro Henrique Chrispim Equipe da Gerência de Química Fina e Agronegócios junto dos clientes premiados Equipe da Gerência de Químicos para Tintas, Adesivos e Borrachas junto dos clientes premiados Nem Queiroz Nem Queiroz Nem Queiroz do, especialmente por tratar-se de escolha atribuída por uma de suas principais fornecedoras. Essa premiação não seria tão importante se, ao longo desse tempo, não estivéssemos trabalhando tão fortemente na relação comercial entre a Akzo e a BR. Ano a ano, temos nos empenhado e buscado ferramentas e formas de trabalho entre as empresas, que estão solidificando dia a dia a nossa relação. O prêmio é a coroação do trabalho que vem sendo desenvolvido entre o Grupo Akzo e a Petrobras Distribuidora durante esses anos, declarou Paul Spier. O relacionamento entre a BR e o E&P da Petrobras para o fornecimento de produtos químicos e lubrificantes utilizados nas sondas de perfuração e nas plataformas de produção já tem mais de duas décadas, e engloba 15 estados brasileiros. A parceria considera as demandas para as atividades terrestres e marítimas do E&P, incluindo o pré-sal. Essa parceria é muito importante para a gente, pois a GPQ nos ajuda muito. Então, agradeço imensamente ao Andre Schor, Gustavo Timbó e ao Luis Marcelo. Essa parceria vai dar muitos frutos para os próximos anos. Nós estamos muito honrados com a homenagem, diz o gerente setorial de produtos químicos da US-AP/ Petrobras, Daniel Esperança. CONTATO BR: Hevila Arbex hevila@br.com.br / (21) 2354-4658 16

Homenageados Os vencedores da 9ª edição do Prêmio Cliente Nota 10 foram as seguintes empresas, aqui dispostas segundo as gerências responsáveis: Gerência de Química Fina e Agronegócios (GQUIF): Categoria Crescimento de Vendas Produquímica O relacionamento com a BR Distribuidora começou com a introdução do Enxofre em seu portfólio. Recentemente, a Produquímica investiu numa grande unidade fabril, em Jacareí, para atender toda a agricultura brasileira, com o primeiro enxofre pastilhado solúvel para aplicação na agricultura. Categoria Esmagamento de Grãos Bunge Brasil - Possui relacionamento comercial com a BR através do fornecimento de hexano e atividades comerciais com diversas áreas da BR. COMIGO (Cooperativa) - Cliente BR com fornecimento de solvente. A partir de 2011, deu início ao relacionamento comercial com a área de insumos com o fornecimento de ureia fertilizante e ureia pecuária (Reforce N). Categoria Formulador Base Química - Possui relacionamento comercial com a BR através da compra de grandes volumes de enxofre, em torno de 20 mil/ton por ano. E, em destaque, compra grande volume na entre-safra com o intuito de diminuir o alto estoque nas refinarias. Categoria defensivos Agrícolas Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Nos últimos anos, vem se consolidando como um dos maiores clientes da BR no segmento de Defensivos Agrícolas, com parceria marcante no processo de logística integrada e controle de estoque em óleo mineral, matéria-prima básica para produção do Nimbus. Gerência de Químicos para Tintas, Adesivos e Borrachas (GQTAB): Categoria Tintas e Vernizes: Akzo Nobel Ltda O relacionamento com a BR iniciou-se há mais de 30 anos. Atualmente, mantém um acordo comercial para o fornecimento de aguarrás para as suas unidades industriais. Categoria Domissanitários: Química Amparo Ltda - O relacionamento comercial com a BR já vem ocorrendo há muitos anos, adquirindo 100% de suas necessidades de enxofre líquido para a unidade de Amparo e óleo diesel para a unidade de Simões Filho. Categoria Tintas e Adesivos Killing S.A Tintas e Adesivos - O relacionamento comercial com a BR existe há mais de duas décadas e dá-se através do fornecimento contínuo pela BR de diversos insumos utilizados nas fábricas da Killing. Categoria Plásticos e Borracha Borrachas Vipal S.A O relacionamento comercial com a BR iniciou desde a fundação, em 1973, com a assinatura do primeiro contrato de fornecimento de produtos pela BR, e que vem sendo renovado ininterruptamente, desde aquela época. Categoria Maior Crescimento de Vendas ECTX (Eucatex) - A BR se mantém como a principal fonte de suprimento de suas necessidades de solventes para a indústria de tintas e vernizes. Gerência de Químicos para Indústria e Petróleo (GQPET): Petrobras Petróleo Brasileiro S.A A holding do Sistema Petrobras é a principal cliente da indústria do petróleo. 17

AgRonEgóCio CAmPo fértil SAfRA AGRíCOlA Tem forte ReCuPeRAçãO e PROduçãO deve BATeR ReCORde em 2012 A produção nacional de grãos da safra 2012/13 deverá alcançar 182,27 milhões de toneladas, 10% a mais do que o verifi cado no período anterior de 2011/12, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Já em relação à área plantada, a projeção de crescimento varia entre 50,93 e 52,21 milhões de hectares, resultado que representa uma elevação de 0,2% a 2,7%, ou seja, de 80,1 mil a 1,36 milhão de hectares frente à área plantada na safra anterior. Com esta safra recorde, o valor bruto da produção (VBP) das 20 principais culturas agrícolas também deverá alcançar cifras recorde: R$ 232,5 bilhões este ano, montante 2% maior que o resultado atingido em 2011. Carro-chefe do agronegócio nacional, a produção de soja deve ser o grande impulsionador desse recorde, com uma expectativa de faturamento de R$67,2 bilhões em 2012, e com um acréscimo na produtividade entre 13,68 milhões e 16,43 milhões de toneladas. Cana de açúcar e milho, que tiveram uma elevação entre 653,2 mil e 2,01 milhões de toneladas, seguem a lista dos insumos mais produzidos pela agricultura brasileira. Os números divulgados confirmam o que já esperávamos: uma nova safra recorde, puxada pela soja. A área plantada da oleaginosa cresceu frente ao que foi plantado na safra anterior e isso era previsível em função dos preços praticados, salientou o diretor do Departamento de Comercialização e de Abastecimento Agrícola do Mapa, Edilson Guimarães. A soja foi o único grão que apresentou crescimento de área nesse estudo, que considerou também as culturas de algodão, arroz, feijão primeira safra e milho primeira safra. O motivo se deve Arquivo BR 18

aos altos preços da soja no mercado, pela quebra de safra dos principais países exportadores. NOvO motor AGRíCOlA Os bons números também se refletem na produção agrícola do Centro-Oeste. A região se tornou a principal do agronegócio brasileiro, com participação de 43% na produção, superando o Sul que agora tem 34,6%. O VBP do Centro-Oeste deve alcançar R$ 69,2 bilhões, ou seja, um crescimento de quase 31% em relação ao ano passado. Dentre os motivos que levaram a vasta região do país a alcançar esses números estão o clima favorável e o aumento da demanda no mercado internacional, devido à crise da safra agrícola nos Estados Unidos e na Argentina. O estado do Mato Grosso foi o grande responsável pelo bom desempenho do Centro-Sul, com uma produção de mais de 40 milhões de toneladas, tornando-se, assim, o maior estado produtor do país, com 25% da produção nacional. As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul somaram 990,41 milhões de litros na segunda metade de setembro, alta de 1,30% em relação à mesma quinzena de 2011. Deste total, 226,76 milhões de litros destinaram-se às exportações e 763,64 milhões de litros ao mercado doméstico. Já o volume processado pelas unidades produtoras na região totalizou 31,81 milhões de toneladas na última quinzena de setembro, queda de 24,20% em relação à primeira quinzena do mês e retração de 13,73% comparando à mesma quinzena de 2011. No acumulado desde o início da safra até o fi nal de setembro, a produção de açúcar alcançou 24 milhões de toneladas ante 26,05 milhões de toneladas da mesma data de 2011. Segundo o presidente interino da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Pádua Rodrigues, as unidades produtoras aproveitaram as paradas por causa das chuvas para fazer manutenção na indústria. Nesse momento, o caldo em processo foi utilizado para a produção de etanol, reduzindo, signifi cativamente, a produção de açúcar no período. Já a produção de etanol alcançou 1,44 bilhão de litros na última quinzena de setembro, sendo 633,91 milhões de litros de etanol anidro e 802,10 milhões de litros de etanol hidratado. No acumulado desde o início da safra até agora, a produção de etanol atingiu 15,13 bilhões de litros. Para Rodrigues, esse ritmo de produção é importante para garantir o atendimento da demanda doméstica e das exportações contratadas. fertilizantes Outros setores que pegaram carona no bom momento do agronegócio foi o de fertilizantes e de máquinas agrícolas. Em agosto, as entregas de fertilizantes, ao consumidor final, totalizaram 3,46 milhões de toneladas, ou seja, foram Juarez Cavalcanti / Banco de Imagens Petrobras A comercialização e a distribuição de fertilizantes no país acompanham o crescimento do setor agrícola em 2012 19

Agronegócio 32,56% superiores aos 2,61 milhões de toneladas registradas em julho. Já no período de janeiro a agosto de 2012, as entregas somaram 17 milhões de toneladas, superior em 4,83% do volume de igual período do ano passado, quando foram comercializados 16,97 milhões de toneladas. Segundo a Conab, esses números sinalizam para um provável recorde que pode chegar a 30,2 milhões de toneladas. O segmento de fertilizantes da Petrobras, com 42% dos investimentos da Área de Gás e Energia previstos no Plano de Negócios 2012-2016, tem dois importantes projetos em execução. A construção em Três Lagoas (MS) da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN III), com capacidade de produção de 1,2 milhão de toneladas por ano de ureia e 70 mil toneladas de amônia. Com previsão de início de operação para o segundo semestre de 2014, esta será a maior planta de fertilizantes nitrogenados da América Latina e permitirá, à Petrobras, dobrar a produção nacional de ureia, contribuindo significativamente para a redução das importações desse insumo essencial à produção agrícola. Atualmente, o Brasil importa 59% da ureia que consome. Outro projeto em implantação nesse segmento é a unidade de produção de sulfato de amônio, com capacidade para 303 mil toneladas/ano. Instalada na área da Arquivo BR Clima favorável e mercado internacional: Centro-Oeste se destaca na produção agrícola nacional Fábrica de Fertilizantes (Fafen) da Petrobras, no município de Laranjeiras, em Sergipe, essa unidade entrará em operação no primeiro semestre de 2013. Financiamento De acordo com o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, os recursos destinados a financiamento tiveram um aumento de 7,5% em relação à safra passada. Para o próximo período, o Governo vai destinar mais de R$ 115 bilhões para o crédito rural, sendo que R$ 86 bilhões serão para custeio e comercialização e os R$ 28 bilhões para investimento. Muitos desses recursos serão usados para a compra de máquinas agrícolas mais modernas para manter a atual curva de crescimento do agronegócio nacional. Em agosto, as vendas de equipamentos, como tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras, cultivadores motorizados e retroescavadeiras foram de 6,6 mil unidades, representando acréscimo de 6,4% em relação a julho, quando foram comercializadas 6,2 mil unidades. A expectativa do setor é de que este ano as vendas alcancem um total de 66 mil unidades vendidas. De acordo com especialistas do setor, o incremento nas vendas dos produtos agrícolas se deve aos bons preços pagos para a soja e o milho, que se mantêm em patamares elevados e continuam proporcionando boa remuneração aos produtores rurais. CONTATO BR: Ana Paula Ayres anapaulaayres@br.com.br / (21) 2354-3714 20

Juarez Cavalcanti / Banco de Imagens Petrobras br é destaque no agronegócio nacional Com 70% do volume de vendas no segmento de agronegócio, a Gerência de Química Fina e usinas, confinamentos e através de revendas esral baseado em ureia) para produtores rurais, Agronegócios (Gquif), da Petrobras Distribuidora, palhadas pelo Brasil. Em 2011, a BR conquistou tem um portfólio de produtos originados das refinarias e fábricas da Petrobras, tais quais: série OPPA Ureia Fertilizante em Big-Bags da Petrobras. a posição de maior distribuidor do Reforce N e (óleos minerais), Ureia Fertilizante (adubo nitrogenado), Reforce N (suplemento alimentar), enxofre, e pragas, a BR desenvolveu os óleos mine- Para proteger os cultivos contra doenças e os solventes hexano e xileno. rais OPPA e OPPA-BR-EC, produtos provenientes da destilação do petróleo para Hoje, a Companhia atua na maioria das regiões agrícolas brasileiras através de grandes indústrias uso como defensivos agrícolas. O OPPA de agroquímicos. Dentre os produtos disponíveis também é um dos principais produtos do nesse portfólio, a ureia é o principal fertilizante nitrogenado consumido no Brasil e é também um o controle da doença mal de sigatoka, nas mercado de óleos minerais acabados para componente importante da suplementação mineral de ruminantes, como o boi, a ovelha e a cabra. Além disso, ele é comercializado como ma- bananeiras, e como adjuvante de defensivos. A ureia é fabricada pela Petrobras nas plantas téria-prima na fabricação de vários adjuvantes usados no controle da ferrugem, uma das localizadas em Sergipe e na Bahia (FAFEN-SE e FAFEN-BA), através do gás natural gerado na principais doenças de soja no Brasil. extração de petróleo e o nitrogênio do ar. Com O enxofre, outra importante matéria-prima as novas fábricas em construção (UFNIII/Três Lagoas/MS e UFNIV/Linhares/ES), a Petrobras será clareamento de açúcar em usinas e na indús- para a indústria de fertilizantes, é usado no a maior fornecedora de ureia para o mercado nacional e a BR está se estruturando para ser um de maior produtora de enxofre no Brasil, e a BR é tria de papel e celulose. Hoje, a Petrobras é a seus maiores distribuidores. o distribuidor que atende o mercado através de Desde 2009, a Petrobras Distribuidora vem vendas diretas e revendedores. A Companhia comercializando, em embalagens de 25kg, Big- também é líder na distribuição do solvente hexano, que é usado nas indústrias esmagadoras Bags e granel, Ureia Fertilizante e Reforce N (marca registrada da Petrobras do suplemento mine- de soja para extração de óleos. LUIS MARCELO FREITAS é o titular da Gerência de Produtos Químicos (GPQ), cujo objetivo é distribuir e comercializar produtos químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência está apta a desenvolver, fabricar ou buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ tem como compromisso observar os melhores prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis adequados de rentabilidade. (lmarcelo@br.com.br) 21